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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De
acordo com últimos dados da Anfavea e mediante um início de 2024 mais otimista,
a produção de caminhões no Brasil nos primeiros sete meses do ano totalizou
93.164 unidades, crescendo 42,5%
comparado ao mesmo período de 2023 (janeiro a julho). Além de base bastante fraca no comparativo
semestral anterior, a Anfavea justifica a o aumento da produção até agora em
2024 como um movimento de possível retomada de melhores números a esse segmento
no ano.
Já
destacando as categorias de caminhões produzidas no Brasil, os primeiros sete
meses de 2024 evidenciam que duas das cinco continuaram apresentando queda no
ano comparado ao mesmo período de 2023 – semileves e médio, ao passo que a
categoria de pesados mostrou crescimento mais expressivo; sendo essa,
particularmente, a categoria de caminhões mais procurada no mercado nacional –
aproximadamente 59,6% da produção total desses veículos no ano; assim como
também houve expansão produtiva nas categorias de caminhões leves e semipesados.
Assim,
na comparação de janeiro a julho de 2024 com o mesmo período de 2023, o
comportamento dos segmentos de caminhões foi o seguinte:
• Caminhões
semileves apresentaram queda expressiva de 36,8% em 2024 ante 2023 – ao
totalizar 493 unidades de janeiro a julho deste ano (comparado a 780 no ano
anterior);
• Caminhões
leves mostraram aumento de 21,5% ante 2023 – totalizando agora 9.790 unidades;
• Caminhões
médios mostraram recuo de 13,4% ante 2023 – totalizando 1.603 unidades;
• Caminhões
semipesados cresceram 27,50 % ante 2023 – chegando agora a 18.969 unidades;
• Por
fim, os caminhões pesados registraram forte expansão de 60,2% em 2024 ante 2023
– chegando a 45.445 unidades produzidas no acumulado do ano até em julho.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De
acordo com o recém divulgado Anuário 2024 da Associação Brasileira de
Administração de Consórcios, a ABAC, o Sistema de Consórcios (SC) passou pela
melhor fase de sua história em 2023; mesmo com o ano iniciado com incertezas
devido ao novo governo, e, levando em conta, as expectativas de importantes
setores e segmentos que utilizam essa modalidade para compras — como o de veículos em geral — em relação aos
ajustes políticos e econômicos que seriam realizados na atual gestão
presidencial. Segundo cálculos da assessoria econômica da ABAC, a participação
do Sistema de Consórcios na economia brasileira fechou o ano de 2023 em 5,3%.
Em
termos de volumes de recursos disponibilizados, o SC no mercado nacional
disponibilizou R$ 83,9 bilhões em
recursos para compra de bens móveis, imóveis e serviços; com tal volume tendo
registrado crescimento de 21,4% comparado
aos R$ 69,14 bilhões de créditos disponibilizados em 2022. No acumulado dos
doze meses do ano passado, 1,62 milhão de consorciados foram contemplados e
obtiveram a oportunidade de utilização de seus créditos; um aumento de 6,6%
ante 1,52 milhão no mesmo período de 2022. Observando o volume de créditos para
a compra de veículos, em 2023, o consórcio de todas as principais categorias de
automotores (englobando veículos leves e pesados, e, motocicletas) mostrou
expansão em cinco dos seis principais indicadores do SC. Dentre esses, o maior
avanço ocorreu nos créditos disponibilizados, ao fecharem o ano passado em R$
64,02 bilhões, 22% acima do registrado em 2022 (R$ 52,48 bilhões). Com tal
volume disponibilizado, o consórcio de veículos automotores, em geral,
respondeu por 76,3% dos mais de R$ 80 bilhões concedidos a todos os participantes
do Sistema.
Destacando-se
a utilização de créditos voltados, especificamente, à aquisição de veículos
pesados (para a ABAC, incluindo caminhões, tratores e implementos rodoviários e
agrícolas), no ano houve: 776.179 participantes ativos (7,5% do total de
setores consorciados – incluindo veículos leves, motocicletas,
eletroeletrônicos, imóveis e serviços); com R$ 12,6 bilhões em créditos
(participando de 15% nessa categoria). Quanto às cotas e créditos
comercializados relativos ao setor de veículos pesados, esses registraram,
respectivamente: 310.370 cotas (7,4% do total de setores consorciados); e,
aproximadamente R$ 46,76 bilhões em créditos comercializados.
Já
quanto às contemplações, os seja, quanto à chegada de recursos, em 2023, os
veículos pesados totalizaram 80.050 (4,9% desse total e 24,8% acima das
comtemplações de 2022 ao setor). Afim de comparação em 2023, ocorreram 636.017
contemplações de veículos leves (39,2% de participação), e, 696.916
contemplações de motocicletas; enquanto imóveis corresponderam a 6,4% do total,
sequido de eletroeletrônicos (3,6%) e serviços (2,9% de participação); o que
mostra que o consórcio de leves foi um dos principais responsáveis por esse
resultado quanto às contemplações. Ainda assim, e, com tíquete (valor) médio da cota no ano de 2023 chegando
a R$ 150,65 mil (9% superior ao de 2022), o volume de créditos disponibilizados
(recursos colocados à disposição dos contemplados) ao setor de veículos
pesados, ao totalizar R$ 12,6 bilhões, bateru novo recorde no ano passado, ao ultrapassar, em 15,4%, os R$ 10,92 bilhões
de 2021, até então, o maior valor anual já registrado pela ABAC.
Em
um cenário macroeconômico interno ainda marcado por taxa de juros Selic em dois
dígitos, ressalta-se que o consórcio de veículos pesados demonstra-se como uma
forma eficiente e com custos reduzidos para a aquisição de caminhões e máquinas
agrícolas. E isso, pois, como as taxas do consórcio são definidas pelo período
de parcelamento[1],
essas envolvem a utilização de juros simples; diferentemente dos financiamento,
que usam juros compostos, conforme avalia Luís Toscano, vice-presidente de
Negócios da Embracon, uma das maiores empresas de consórcios do Brasil.
Analista
Responsável Thais Virga
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2022
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Ano2022
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2020
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Ano2020
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2017
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2015
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Ano2015
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Ano2014
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa, que possui sede em Caxias do Sul (RS), é uma das maiores fabricantes nacionais de carroceria de ônibus e tem na unidade de negócios da Volare, a principal fabricante brasileira de ônibus de pequeno porte. O investimento faz parte do plano da empresa para alcançar uma receita consolidada líquida de R$ 6 bilhões em 2016, ante os R$ 3,6 bilhões projetados para este ano. Só o investimento na construção da planta fabril da unidade de negócios Volare em São Mateus deve gerar 300 empregos diretos, com produção a partir de agosto de 2013.
Os investimentos da Marcopolo representam o interesse da fabricante de ônibus em absorver as boas perspectivas para o período, influenciado pelos programas governamentais, como o Plano Brasil Maior e os eventos que ocorrerão no país, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que auxiliam a manter números positivos à indústria de pesados.
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Após duas semanas de impasse, Brasil e México chegaram a um acordo para os próximos três anos na comercialização de veículos. O acordo com o México foi realizado em 2003, ano que foi estabelecido uma série de condicionalidades para comerciliazação até alcançar o livre comércio em 2011. Porém, em março de 2012, o Brasil solicitou a revisão do acordo automotivo após as exportações do México terem crescido cerca de 70% em 2011, atigindo cerca de US$ 2,4 bilhões.
Grande parte da revisão do contrato deu-se por conta do aumento de IPI para veículos importados, medida que não atingiu os países membros do Mercosul que possuem tarifas reduzidas caso o veículo contenha 60% de peças da região. O México, embora não faça parte do Mercosul, também fazia parte do acordo internacional automotivo sul americano, porém sua comercialização com tarifa preferencial exigia apenas 30% de índice de peças no conteúdo do veículo da região do Mercosul.
A renegociação foi necessária para evitar que carros importados, com menos de 60% de peças vindas da região, cheguem com tarifas preferenciais ao Brasil. O novo acordo estabeleceu que haverá cotas podendo o México exportar US$ 1,45 bilhão em veículos ao Brasil no primeiro ano, US$ 1,56 bilhão no segundo ano e US$ 1,64 bilhão no terceiro ano. Além disso, os mexicanos concordaram em aumentar a proporção de peças da América Latina em seus carros em 40% em cinco anos.
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A fabricante de caminhões Scania construirá um centro de distribuição de seus veículos na cidade de Vinhedo, São Paulo. O objetivo é expandir sua capacidade de armazenagem em 60% no país e para isso investirá cerca de US$ 40 milhões no empreendimento. O centro de distribuição será responsável pela logística das peças da fábrica de São Bernardo do Campo e deverá ser concluída no início de 2013.
O segmento de veículos pesados no Brasil está crescendo em um bom ritmo, dada a prorrogação dos incentivos governamentais ao setor desde 2009. Entre eles estão a isenção do IPI e as facilidades de crédito com o BNDES através das linhas Pró Caminhoneiro e Finame. Além disso, a nova norma Euro 5 (que refere-se a fabricação de caminhões que se utilizam de um combustível menos poluente) entrou em vigor em 2012 e fez com que as compras dos veículos pesados fosse antecipada, uma vez que a adaptação dos motores o tornará cerca de 5% mais caro.
Neste cenário, o setor de veículos pesados, mais especificamente de caminhões, mostrou um bom crescimento em 2011, com a produção expandindo cerca de 13,9% no ano.
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
As duas maiores empresas produtoras de carroçarias do Brasil anunciaram parceria para a fabricação de peças e acessórios destinados à montagem das carrocerias. Grande parte da produção, vinda desta joint venture, será voltada para mercado interno, porém também haverá a produção de carroçarias especiais voltadas ao atendimento do mercado externo.
Somente no primeiro ano de operação, está previsto um aporte de R$ 10 milhões, sendo dividido de acordo com a participação de cada empresa no negócio. Em nota, a Marcopolo destacou que esta nova empresa, com possível sede em Joinville (SC), terá completa independência entre os envolvidos, inclusive na elaboração de produtos e design, que deverão possuir marca própria.
A Marcopolo possui atualmente 23,5% do mercado de carroçarias no Brasil e a Induscar- Caio detém 27,0%. Juntas as duas produzem cerca de 18 mil carroçarias no ano, somente no mercado brasileiro.
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com vistas a atender a maior demanda que emergira nesta década devido aos eventos esportivos, a Neobus anunciou investimento na construção da nova fábrica no município de Três Rios, Estado do Rio de Janeiro. O aporte será de R$ 90 milhões e por meio dele a fabricante de ônibus visa elevar a sua capacidade produtiva.
A companhia gaúcha, que recentemente anunciou uma joint venture com a norte-americana Navistar, estima que por meio do atual investimento se consiga atingir a marca dos 13 ônibus produzidos por dia. Desta forma, na nova planta serão fabricados ônibus urbanos e alguns modelos de micro-ônibus, com vistas a atender a demanda do estado do Rio de Janeiro, seu principal mercado. Segundo a empresa, a nova fábrica entrará em operação em meados de julho gerando 1,2 mil empregos.
Os investimentos da Neobus no Rio de Janeiro, representam o interesse da fabricante de ônibus em absorver as boas perspectivas do país para esta década, visto a necessidade de projetos de infraestrutura que promovam melhorias na locomoção. Segundo as perspectivas da Lafis as vendas internas de ônibus crescerão 8,60% e 11,20% em 2012 e 2013, respectivamente.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com foco na crescente demanda interna, a Viação Cometa anunciou que está investindo R$ 107,5 milhões na renovação de sua frota de onibus. A companhia faz uso ainda, dos incentivos fiscais concedidos pelo governo para obtenção de novos veículos.
A companhia que hoje conta com mil ônibus e que transporta em média, 1,2 milhão de passageiros por mês, informou que com o montante que possui para a expansão de seus negócios irá comprar 215 veículos novos, no biênio 2011/2012. Do total de veículos, 128 já foram adquiridos pela empresa, entre eles os GTV (Gran Turismo Veículo), que farão a linha São Paulo-Curitiba a partir de dezembro. Os outros 87, com carroceria Marcopolo (G7) chegarão até março do próximo ano.
A aquisição de veículos novos por parte da Viação Cometa ocorre em um período em que o governo brasileiro concede incentivo fiscais como como o Pronaf, PSI e o Finame, além do IPI reduzido que vigora até dezembro de 2011. Para a Lafis, estes incentivos para o segmento de pesados estão conseguindo fazer com que as empresas e caminhoneiros autônomos tenham a possibilidade de renovar a frota nacional, algo que até então não tinha sido possível por meio de outras políticas públicas.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Meritor, fornecedora de eixos para veículos pesados, anunciou investimento da ordem de US$ 30 milhões em suas unidades fabris no Brasil para os anos de 2012 e 2013. Isto se deu devido à boa expectativa de crescimento da demanda interna para os próximos anos. Além disso a companhia estima que a obrigatoriedade do uso de equipamentos Euro 5 fará com que a demanda interna se arrefeça em 2012, mas que seja compensada pelo crescimento da economia doméstica em 2013.
A companhia, que possui sede nos Estados Unidos, aplicará os recursos na expansão de sua fábrica em Resende (RJ) onde está erguendo uma nova fábrica de eixos, no consórcio modular da MAN, que deve entrar em operação no segundo trimestre do ano que vem. Já em Osasco, a fornecedora instalou uma nova unidade fabril à antiga, voltada a cardans, que pode produzir inicialmente até 100 mil peças por ano. Por sua vez, focada no mercado secundário, a empresa também pretende reforçar sua presença no chamado "aftermarket", com investimentos de US$ 2 milhões nos próximos três anos.
Os investimentos da Meritor no país precede um período em que os custos dos veículos irão aumentar, dada a exigência da utilização dos equipamentos de tecnologia Euro 5, que começa a vigorar em 2012. No entanto, segundo a previsão da companhia, a queda no faturamento em 2012 devido a elevação dos preços dos caminhões, será mais que compensada pelo crescimento que eles visam obter em 2013. Para a Lafis, o faturamento do setor de autopeças deve alcançar US$ 58.015 milhões em 2012, e US$ 64.265 milhões em 2013.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Volvo Caminhões anunciou seu ciclo de investimento no Brasil para os próximos três anos. O orçamento de R$ 500 milhões prevê a produção no país de componentes que outrora eram importados e, com isto, a companhia estima diminuir sua dependência do mercado externo.
A companhia que inaugurou recentemente seu maior complexo industrial na América Latina, em Curitiba (PR), que contou com investimento de R$ 25 milhões, agora almeja aumentar seu market-share no mercado interno. Para tanto, a Volvo está expandido seu portfólio nacional em um momento de boas perspectivas para o setor. Neste cenário, a fabricante iniciou a produção de componentes que antes eram importados da Suécia e França, como a caixa de câmbio eletrônico e de motores com capacidade de tração de 60 toneladas. Além do segmento de pesados, a companhia também almeja uma maior parcela do mercado de ônibus, o qual apresentou crescimento de 19,04% nas vendas, em 2010.
Os investimentos da Volvo no Brasil representam um interesse cada vez mais notório das companhias em absorver as perspectivas de demanda do país. Isto ocorre, segundo a Lafis, devido ao potencial de crescimento do mercado interno em decorrência da necessidade de projetos em infraestrutura, que devido ao grande porte das obras, geralmente demandam uma ampla quantidade de veículos pesados.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Ford Caminhões investirá cerca de R$ 455 milhões entre 2011 e 2015 em suas operações de veículos comerciais no País, além de desenvolver um novo modelo de caminhão inédito da marca, o extrapesado. O investimento também servirá para a adaptação e desenvolvimento de novas tecnologias voltadas a nova legislação ambiental, que entrará em vigor em janeiro de 2012, o Euro 5.
A MAN, aproveitando o momento crescente de licenciamentos de caminhões no país, investirá cerca de R$ 2 bilhões até 2016 para o desenvolvimento de novos produtos, ampliação de fábrica em Rezende (RJ) e a construção de nova planta, que poderá estar localizada no Estado do Rio de Janeiro.
Os recursos da construção da nova fábrica da MAN no Brasil foram facilmente autorizados pela matriz alemã, que relatou que o país é o maior mercado da montadora no mundo, respondendo por cerca de 45% das vendas mundiais e 30% de faturamento. Atualmente a MAN é o quarto maior fabricante de veículos pesados do mundo.
O setor de veículos pesados cresce de forma acelerada, ainda incentivado por diversos programas governamentais, como o IPI reduzido, o Finame e o Pró Caminhoneiro, este último já estendido até dezembro de 2012. O nível de crescimento das obras de infraestrutura, aliado ao crescente aumento de produção agropecuária, estimulam cada vez mais a abertura de novas fábricas no Brasil.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O governo e os fabricantes chegaram em um consenso esta semana, no dia 15 de setembro, em que as empresas nacionais não receberão mais o incentivo para investimento, mas terão vantagem sobre os produtos importados, que poderão ser taxados em até 30% a mais no valor do IPI, decisão válida tanto para importações de veículos leves, como para caminhões, até dezembro de 2012.
Para não ter elevação da alíquota de IPI, as montadoras devem preencher diversos requisitos, entre elas ter mais de 65% de sua fabricação feita no Brasil (ou Mercosul). A medida cobrará por parte das fabricantes as certificações necessárias para não obterem o aumento da alíquota, ação que deverá ocorrer no máximo em 30 dias.
Essa medida de aumento da alíquota para veículos importados estimula a produção nacional, embora não estimule de forma mais objetiva planos futuros de investimento e desenvolvimento em P&D. As montadoras que virão ao Brasil nos próximos anos também se sentiram desestimuladas com a medida, uma vez que, tendo o produto atendido as condições de nacionalização, poderiam utilizar a dedução do IPI para seu desenvolvimento no país.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa de viação Cometa anunciou investimento de R$ 17 milhões para a compra novos veículos, entre eles semi-reboques, furgões, caminhões leves, médios e pesados, além de nova frota de veículos leves para dar suporte às atividades logísticas. Essa ampliação e renovação da frota é 89% maior do que o anunciado no ano anterior.
A empresa pretende repor 73 veículos e ampliar a frota com mais 77, totalizando uma compra de 150 meios de transporte. A idade média da frota própria da Rapidão Cometa é de 5,5 anos e com a aquisição ela passará para 3,9 anos, somando-se 982 veículos. O investimento proporcionará, de acordo com os representantes da empresa, ganhos com custos em manutenção e a adaptação de seus veículos a nova norma ambiental Euro 5, que entrará em vigor em 2012.
A compra de veículos pesados no Brasil continua recebendo incentivos governamentais, como a redução do IPI, além de linhas especiais e facilitadas para financiamento com o BNDES. A fabricação de veículos pesados continua crescente no país, ao contrário do que se observa na produção de carrocerias, que permanece estável desde o início do ano.
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa de viação Cometa anunciou investimento de R$ 17 milhões para a compra novos veículos, entre eles semi-reboques, furgões, caminhões leves, médios e pesados, além de nova frota de veículos leves para dar suporte às atividades logísticas. Essa ampliação e renovação da frota é 89% maior do que o anunciado no ano anterior.
A empresa pretende repor 73 veículos e ampliar a frota com mais 77, totalizando uma compra de 150 meios de transporte. A idade média da frota própria da Rapidão Cometa é de 5,5 anos e com a aquisição ela passará para 3,9 anos, somando-se 982 veículos. O investimento proporcionará, de acordo com os representantes da empresa, ganhos com custos em manutenção e a adaptação de seus veículos a nova norma ambiental Euro 5, que entrará em vigor em 2012.
A compra de veículos pesados no Brasil continua recebendo incentivos governamentais, como a redução do IPI, além de linhas especiais e facilitadas para financiamento com o BNDES. A fabricação de veículos pesados continua crescente no país, ao contrário do que se observa na produção de carrocerias, que permanece estável desde o início do ano.
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Além disso, a Marcopolo já pensa na elevação da demanda que deverá ocorrer por conta dos eventos esportivos que virão ao Brasil em 2014 e 2016, aumentando, por conseqüência, seu faturamento no período. Para o curto prazo, as novas licitações públicas para produção e regulamentação de ônibus também poderão impactar positivamente nas suas produção de carrocerias.
Mesmo com a desvalorização do Dólar, que acabou prejudicando as exportações no setor, e o aumento do custo de produção, a empresa enxerga que esses déficits podem ser corrigidos por meio de investimentos em mão de obra e modernização das plantas de produção.
A Marcopolo produziu em junho deste ano 698 carrocerias, dentro de um total de 2774 para o segmento, o que representa 25,2% da produção total do setor. A Marcopolo é a segunda maior produtora nacional, perdendo apenas para a Induscar.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A representante de veículos Districar, responsável pelas marcas das montadoras Haima, Chana, SsangYong e JMC, investirá R$ 300 milhões em nova fábrica no país. As montadoras produzem veículos para os segmentos leves e pesados (leve) e trazem para o país carros para concorrer com utilitários (Pickups) e também carros populares, na categoria do Uno e do Gol.
O local da fábrica ainda não foi revelado, mas mostra a tendência da vinda das marcas chinesas no Brasil, como a Lifan/Effa e a Chery, que já anunciaram a construção de plantas no país no final de 2010 e início de 2011.
A princípio a fábrica terá capacidade para produzir 60 mil unidades por ano e virão acompanhadas por um plano de baixar os preços dos veículos locais. A marca Chana também terá o seu nome modificado para Changan, fazendo parte do plano de posicionamento da marca, que pretende atingir uma produção de 20 mil veículos em 2012.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A construção está sendo liderada pelo braço Hyundai Heavy Industries e auxiliará a crescente demanda da construção civil em toda América Latina, com produção anual próxima a cinco mil máquinas.
A Hyundai quer trazer ao país, junto com sua fábrica, partes de seus fornecedores. Mas mesmo que essa decisão não se concretize, o Brasil tem capacidade de suprir cerca de 60% de sua produção, o que deixa de ser um impedimento para a construção da fábrica em qualquer instância. Desta forma, a unidade também deverá esquentar o mercado de auto-peças, que podem diversificar sua produção e ter mais independência das montadoras de veículos leves.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa pretende com esse investimento desafogar a demanda por componentes de sua matriz na Coreia do Sul, reduzir os custos com transportes e ainda aproveitar, com o ix35, parte do mercado de utilitários esportivos que aponta grande potencial de crescimento para os próximos anos no país, acompanhando a ascenção das classes B e C, e com o HD 78, a possíbilidade de suprir parcialmente a demanda por veículos pesados, dado que há possibilidade de falta de caminhôes no mercado nacional ao longo de 2011 e 2012.
Para o segmento de veículos leves, o investimento do grupo Caoa colocará mais pressão na guerra de preços que ocorre no setor. O movimento de retração nos preços (que tem como fundamento a busca por ganhos de market share entre os diversas concorrentes), segue desde o corte do IPI em 2009 e não se encerrou com o fim de tal incentivo em março de 2010. Tal movimento não parece ter arrefecido mesmo diante das medidas do governo no fim de 2010 que visam a desaceleração das vendas do setor via contenção de crédito.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foi anunciado, no dia 16 de junho, pelos ministros da Fazenda e do Desenvolvimento, Guido Mantega e Miguel Jorge, a prorrogação, até dezembro de 2010, da desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A alíquota será zero para bens de capital, tratores e caminhões e 4% para veículos comerciais leves. Com essa medida, o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 775 milhões nos seis próximos meses.
Tal medida, além de incentivar a recuperação do setor de bens de capital, que apresentou lenta recuperação desde a crise financeira mundial, aliviará possível pressão inflacionária sobre o preço desses produtos, que aumentariam com o fim da isenção do imposto.
Quando programado para terminar em junho, o programa de incentivo do governo através da redução do IPI aqueceu o mercado de veículos pesados. Por exemplo, o número de lincenciamentos de caminhões, segundo dados da Anfavea, no acumulado até maio de 2010, foi de 57,8 mil unidades, resultado 54,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Em conjunto com as linhas de crédito subsidiadas do BNDES para a aquisição de caminhões e para os chamados implementos rodoviários (carretas), a prorrogação da isenção do IPI poderá incentivar investimentos para a renovação da frota de veículos, tendo em vista o mercado aquecido de veículos pesados.
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AutorLafis
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
As montadoras, porém, estão livres para implementar programas de demissão voluntária e demitir trabalhadores temporários ao final de seus contratos.
Os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) continuam com taxa zero (a original é de 7%), os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%. O IPI para caminhões também permanecerá zerado. O IPI de reboques e semirreboques cai de 5% para zero e o de caminhonetes permanecerá em 1%. Após a redução do IPI, em dezembro, as vendas de veículos se recuperaram da forte queda vista no fim do ano passado e fecharam o primeiro trimestre com recorde histórico de vendas.
No caso de motos, o governo anunciou que a alíquota de Cofins incidente sobre o setor cairá de 3% para zero. A medida também terá a contrapartida da manutenção dos empregos na Zona Franca de Manaus, que concentra a maior parte da produção de motocicletas no país. A alíquota de PIS/Pasep incidente sobre motos será mantida em 0,65%, uma vez que esse recurso é destinado ao seguro-desemprego. Espera-se assim, que o setor seja estimulado após a queda significativa de 43% na comparação do primeiro bimestre com o mesmo período de 2008.
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A nova companhia nasce liderando o mercado brasileiro de caminhões, segundo a MAN. A Volkswagen Caminhões e Ônibus produz na fábrica de Resende (RJ) desde 1996 veículos para o mercado interno, América Latina e África.
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) os números fechados de 2008 do setor automotivo.
De acordo com os números, o país alcançou produção total recorde de 3,21 milhões de unidades, resultado 8,0% superior ao recorde anterior, que pertencia ao ano de 2007. Com relação ao total de licenciamento (nacionais + importados), estes alcançaram 2,82 milhões de unidades, desempenho 14,5% maior ao obtido em 2007. O resultado de 2008 também foi o maior da história, sendo o de 2007 o segundo maior.
As exportações, porém, obtiveram redução dos embarques em 7,9%, perfazendo um total de cerca de 730 mil unidades, principalmente por conta do nível cambial médio apreciado durante o ano.
Apesar dos resultados positivos com relação à produção e aos licenciamentos de 2008, o último trimestre do ano foi impactado fortemente pela crise econômica mundial, afetando a confiança dos consumidores e restringindo o crédito. A produção de dezembro chegou a cair mais da metade com relação ao mesmo mês de 2007, o que representa um sinal de alerta para o setor automotivo durante o ano de 2009.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Após reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis, o governo resolveu estender o benefício aos caminhões. A medida foi assinada dia 19/12 e tem validade até março/09, isentando os caminhões do pagamento do imposto, ou seja, o IPI passou de 5% para zero.
Com esta medida o governo tenta reaquecer as vendas do setor, que caíram a partir de outubro. No caso dos carros o efeito foi positivo, já que o fim semana após a medida, foi de concessionárias lotadas. Porém, como o financiamento de caminhões normalmente é feito pelo Finame (que é mais demorado e tem mais exigências), e os valores maiores, e por isso a aprovação é mais criteriosa, a recuperação de vendas deverá ser mais demorada.
No entanto, como até setembro havia filas de espera para compra de caminhões, é possível que o comprador decida em fazer a compra, aproveitando a queda de preço.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Mesmo com as medidas anunciadas pelos Governos Federal e Estadual no sentido de evitar a falta de crédito ao setor automobilístico, os números de novembro divulgados pela Anfavea refletiram as consequências da crise financeira, que impactaram não só no crédito como um todo (tornando-o mais caro e escasso), como também na confiança e expectativa do consumidor.
As vendas internas de veículos nacionais, totalizaram cerca de 151 mil unidades no mês, ou queda de 33,5% na comparação com novembro de 2007, embora confrontando os onze primeiros meses de 2008, com o mesmo período de 2007, o número apresente expansão de 15,3%, reflexo do aquecimento no mercado até o mês de setembro (por conta do crédito e suas facilidades, como prazos longos de quitação).
A produção total de veículos no mês de novembro contabilizou cerca de 195 mil unidades e representou um decréscimo de 28,6% em relação ao mesmo mês de 2007, o segundo consecutivo nesse tipo de comparação.
O setor, que vinha até setembro batendo recordes mês a mês, presencia desde outubro uma inversão em suas vendas e expectativas futuras de crescimento da demanda. Por isso, algumas montadoras já tomavam medidas para evitar demissões, tais como: férias coletivas, corte de horas-extras, licença-remunerada, folgas, banco de horas e Programa de Demissão Voluntária (PDV). Tudo isso para amenizar os efeitos da crise sobre um dos setores mais relevantes da economia.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O governo de São Paulo anunciou dia 11/11 a liberação de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões aos bancos das montadoras, com o objetivo de manter o aquecimento do setor diante da crise financeira mundial. O empréstimo será feito pela Nossa Caixa e é fruto de um convênio entre o banco paulista, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras e Montadoras).
Embora os recursos tenham sido disponibilizados pelo governo de São Paulo, o montante poderá ser aplicado em todo o país pelas financeiras das fabricantes. O prazo para o saldo da dívida é de 18 meses. Na semana anterior, o Governo Federal também liberou outros R$ 4 bilhões para as montadoras por meio do Banco do Brasil. A intenção é reverter o panorama de queda nas vendas em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2007, devido à restrição de crédito ao consumidor, uma vez que os financiamentos representam cerca de 70% das vendas de automóveis no país.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Dia 06/10, o governo anunciou oficialmente que os bancos das montadoras iriam receber R$ 4 bilhões para incentivar a venda de veículos ao consumidor. O dinheiro virá dos compulsórios que estavam sendo liberados pelo Banco Central desde o mês de outubro para promover a liquidez ao mercado. No total, os bancos das montadoras respondem por cerca de 40% do financiamento nacional de veículos.
O anúncio acontece em um momento em que as principais montadoras do país anunciam férias coletivas e as revendas registram queda em suas vendas, como reflexo da crise financeira internacional, que impacta não só na diminuição de pedidos concomitantemente à restrição ao crédito, como na expectativa e confiança do consumidor.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foram divulgados os mais recentes números do setor automotivo pela Anfavea semana passada. Segundo a entidade, o país obteve em julho o melhor mês da história em termos de produção e vendas. Refletindo as boas condições da economia, com aumento do emprego e da renda, e o acesso a crédito e amplos prazos de financiamento, as vendas internas do setor avançaram 12,6% na comparação mensal e 32,6% na anual, para 288,1 mil unidades. No ano, as vendas subiram 30,4%, para 1,7 milhão de unidades, incluindo veículos leves e pesados.
A produção total em julho subiu 3,5% em relação a junho e 19,8% ante julho de 2007, totalizando 320,1 mil unidades. No acumulado do ano, houve avanço de 21,8%, para 2,01 milhões de veículos, marca histórica. As exportações, por outro lado, continuaram sendo o ponto fraco do setor, em razão do Dólar fraco e mais recentemente da crise norte-americana, caindo 22,5% na comparação anual. No ano, as vendas externas apresentam queda de 3,3%, a 445,6 mil unidades.
Apenas considerando os dados do primeiro semestre de 2008, em termos de produção, o Brasil passou da sétima posição em 2007 para a sexta, ultrapassando a França. Os primeiros colocados foram Japão, China e Estados Unidos. Este último foi ultrapassado pela China.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Ao longo do ano, mês a mês, o acumulado do setor vem apresentando sucessivos recordes tanto de vendas como de produção. O desempenho da indústria automotiva está sendo impulsionado pelo ambiente de crescimento econômico do país aliado a um quadro de baixas taxas de juros e especialmente financiamentos de longo prazo aos consumidores.
Na comparação até junho, a produção do país, incluindo veículos leves e pesados, apresentou expansão de 21,3%, perfazendo um total de 1,68 milhão de unidades. É praticamente a mesma quantidade do que foi produzida ao longo de todo o ano 2000 (1,69 milhão de unidades).
No primeiro semestre também verificou-se aumento das vendas ao exterior (+8,9%), em valor, totalizando US$ 5,4 bilhões, apesar da queda na quantidade exportada, de 2,8% (por conta do câmbio desfavorável). Esse aumento em valor só foi possível devido aos reajustes efetuados no produto, que permitem ao setor continuar obtendo ganhos em suas vendas internacionais.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A indústria automotiva brasileira obteve em abril seu melhor desempenho histórico, com vendas de 261,2 mil veículos novos no mercado interno, de acordo com dados divulgados pela Anfavea. Antes do recorde de abril, o melhor nível de produção mensal alcançado pelo setor no Brasil havia sido de 244,5 mil unidades, registrado em outubro do ano passado. O desempenho do setor vem sendo impulsionado por um ambiente de crescimento econômico do país aliado a um quadro de baixas taxas de juros e financiamentos de longo prazo aos consumidores.
Na comparação com março, as vendas de abril apresentaram alta de 12,5% e ante o mesmo mês do ano passado houve expansão de 45,7%. A produção de abril registrou alta de 6,2% sobre março e avanço de 34,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado de janeiro a abril, a indústria vendeu ao exterior US$ 4,53 bilhões, crescimento de 16,3% sobre 2007. Nos primeiros quatro meses do ano, o setor acumula vendas de 909,2 mil unidades, crescimento de 35,2% sobre igual período de 2007. A produção no período somada é de 1,09 milhão de veículos, 23,5% acima do fabricado entre janeiro a abril do ano passado. A marca de 1 milhão de veículos fabricados só havia sido ultrapassada em 2007 no mês de maio.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Só em 2013, no fim desse prazo, é que haveria livre trânsito de veículos e peças entre os dois países. A Argentina nunca concordou com a liberação do comércio, que vem sendo adiado desde dezembro de 2005 quando venceu o primeiro acordo assinado em 2002. Até agora a renovação estava sendo anual. O país alega que o Brasil estaria em vantagem no momento, por conta do parque produtivo mais atualizado, e que precisaria de um tempo para melhor adequação.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A concessão de crédito em alta e os juros e a inadimplência em queda continuaram a estimular e a ser o principal motivo para o desempenho da indústria automotiva, que caminha para um novo recorde histórico em 2008.
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Ano2007
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com isso, a utilização da capacidade produtiva das montadoras está ultrapassando o limite aceitável, fazendo com que muitas fabricantes sejam obrigadas a ampliar suas plantas, anunciando investimentos bilionários para os próximos anos, já que há indícios de sustentabilidade da demanda.
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