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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em
agosto de 2024, as vendas de carros elétricos no Brasil cresceram 57% em
relação ao ano anterior, totalizando 14.667 unidades emplacadas, comparado a
9.351 desses veículos em agosto de 2023. Esse crescimento engloba veículos
eletrificados leves, como híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos
convencionais (HEV e MHEV), e 100% elétricos (BEV). No acumulado de janeiro
a agosto de 2024, foram emplacados 109.283 veículos eletrificados leves,
marcando um aumento expressivo de 123% em relação ao mesmo período de 2023.
Também
no último mês (agosto), os BEV representaram 35% do total de vendas de
eletrificados, com 5.115 unidades comercializadas, um crescimento de 8,8% em
relação a julho e um impressionante aumento de 338% em comparação com agosto de
2023. Por outro lado, os PHEV totalizaram 5.781 unidades, com uma participação
de 39% nas vendas totais, mas apresentaram uma queda de 13% em relação a julho,
embora tenham crescido 56% frente ao mesmo mês do ano passado. Os HEV
convencionais, que não são plug-in, corresponderam a 9% das vendas de agosto,
enquanto os HEV Flex e MHEV representaram, respectivamente, 11% e 6%.
Destaca-se,
ademais, que a expansão no mercado de veículos eletrificados também
impulsionou a infraestrutura de recarga, com 10.622 pontos de recarga
públicos e semipúblicos disponíveis até agosto, sendo 89% do tipo AC (carga
lenta) e 11% do tipo DC (carga rápida).
Desde
o início da série histórica da ABVE, o Brasil já conta com 329.714
eletrificados leves em circulação, dos quais 181.477 são plug-in. A
participação dos eletrificados no total de veículos leves vendidos em agosto
foi de 6,6%, refletindo a manutenção da média de 7% ao longo do ano. A maior
oferta de modelos e a crescente infraestrutura de recarga são fatores chave
para o contínuo crescimento do setor, com os SUVs dominando 61% do mercado de
eletrificados leves.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Nos
últimos meses, diversas montadoras tanto de veículos leves, quanto de pesados,
começaram a anunciar planos de investimentos vultosos no Brasil a partir de
2024, e, em especial na década atual. Segundo recente fala de Márcio de Lima
Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores) em meados de abril/2024, os investimentos das montadoras já chegam
a R$ 125 bilhões — montante que inclui, além de carros, também investimentos de
fabricantes de caminhões e tratores.
Em
também recente participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na
cerimônia de inauguração da nova sede da entidade da indústria automotiva (que,
após 59 anos, deixou o atual endereço, na avenida Indianópolis em
São Paulo (SP), para o bairro Itaim Bibi, também na capital paulista), o
executivo da Anfavea ressaltou a importância dos investimentos anunciados à
geração de empregos e à “uma contribuição enorme ao meio ambiente”.
Destacando
em seu discurso de inauguração da nova sede, Lima ressaltou que tal movimento
de robustos investimentos anunciados e ligados ao setor automobilístico no País
configura-se “o compromisso da indústria automobilística com o Brasil", ainda atentando que: "Esses
investimentos vão proporcionar crescimento e descarbonização ao País em um
gesto de ousadia". Em outro ponto apresentado em seu discurso, Lima chamou
a atenção ao afirmar que, na esteira de incentivos recebidos pelo setor — fruto
de políticas do Governo Federal voltadas ao setor, como mais recentemente, o
Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação, o Mover —, as montadoras
voltarão a vender 3,8 milhões de veículos, maior marca já registrada em um ano.
E
aqui é relevante sublinhar que os Investimentos bilionários recém anunciados
por importantes montadoras devem aquecer, sobremaneira, também outros setores e
mercados relacionados; por exemplo,
quantos aos setores de autopeças, pneus, varejo automotivo e outros; além de
poder impactar diretamente em uma mobilidade mais sustentável em cidades de
todo o Brasil. Abaixo, a Lafis exemplifica em tópicos, alguns desses
investimentos:
·
Stellantis — R$ 30 bilhões, no período entre 2025 e 2030, com os
investimentos direcionados, em especial, à produção de carros híbridos movidos
a etanol.
·
Toyota — R$ 11 bilhões,
entre 2024 e 2030, destinados à reestruturação industrial (a qual prevê-se o
fechamento da fábrica de Indaiatuba/SP) e ampliação da capacidade em
Sorocaba/SP, além do desenvolvimento de novos veículos híbridos flex.
·
Volkswagen — R$ 16 bilhões, incluídos aporte de R$ 7 bi. anteriormente
anunciados em 2021 e que se esgotam em 2026, mais R$ 9 bi. até 2029, destinados
ao desenvolvimento de nova plataforma
totalmente para a produção de veículos híbridos a etanol, destacando-se um novo
motor híbrido a ser produzido em sua
fábrica de motores em São Carlos/SP.
·
General Motors — R$ 17 bilhões, incluídos
aporte de R$ 7 bi. até 2028 , mais R$ 10 bi. que foram anunciados no início da
década e que se esgotam neste ano, 2024.
·
Hyundai — R$ 5,45 bilhões, entre 2024 e 2032, voltados ao
desenvolvimento de novas tecnologias para carros híbridos, elétricos e movidos
a hidrogênio verde. Desde 2012 a montadora tem uma fábrica em Piracicaba/SP.
·
Renault — R$ 5,1 bilhões, de 2021 a 2027, sendo que
apenas R$ 2 bi. fazem parte de recente anúncio de continuar desenvolvendo novas
tecnologias de 2024 à 2027.
·
Nissan — R$ 2,8 bilhões, incluindo adicional de R$ 1,5 bilhão ao
plano definido em 2023 e o total até 2025, voltado à produção de dois novos
utilitários esportivos na fábrica de Resende/RJ.
·
CAOA — R$ 4,5 bilhões,
entre 2023 e 2028, destinados à expansão de produção da marca chinesa Chery e
da coreana Hyundai, além de planos de eletrificação e produção de modelos híbridos.
·
BYD — R$ 3 bilhões, entre 2024 e 2030, voltados à primeira parte
de sua nova fábrica em Camaçari/BA, para produção de veículos híbridos e 100%
elétricos.
·
Great Wall Motor (GWM)
— R$
10 bilhões, entre 2023 e 2032, destinados à expansão e modernização, com foco
na produção de modelos híbridos em sua fábrica em Iracemápolis/SP.
·
Mahindra — R$ 55 milhões, entre 2024 e 2025, voltado à implementação
de nova unidade em Araricá/RS, com foco na produção de máquinas agrícolas, em
especial tratores (a empresa indiana já possui uma fábrica instalada no município
de Dois Irmãos/RS).
·
Honda — R$ 4,2 bilhões, entre 2024 e 2030, direcionados ao desenvolvimento e produção no Brasil de veículos
híbridos flex, aproveitando o potencial do etanol brasileiro.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em
recente artigo divulgado pela Flat Out, foram destacadas as falas de Akio
Toyoda - presidente da Toyota durante o Salão de Tóquio, explicando sobre o
porquê não desistiu da combustão interna no alcance da neutralidade de carbono
na indústria automobilística. O destaque à Toyota no artigo como uma exceção
nessa indústria, partiu de uma reflexão sobre o fato de que: “ninguém mais
briga pelo automóvel em si, pelo seu futuro e continuidade. Fazem só o que são
mandados via legislação, e o nebuloso gosto da turba.”
Com o
executivo apontando que não apenas os veículos elétricos a bateria representam a
única forma no objetivo de carbono zero nessa indústria, foi ressaltado o
refinamento de tecnologias da Toyota voltadas ao uso de motores de combustão
interna avançados – e particularmente, movidos à hidrogênio[1] - como foco principal da
marca ao longo de 2024. Toyoda ainda pergunta aos presentes na coletiva de
imprensa do evento : “Não deveríamos todos ter entusiasmo pelos carros ao
assumirmos o desafio? Você pode pensar: ‘Motores à combustão interna nos dias
de hoje?’ Pode parecer que estamos correndo contra o tempo, mas isso não é
verdade. Este é um passo necessário em direção ao futuro.”
Além de
trabalhar com motores movidos a combustíveis de hidrogênio, a Toyota também vem
focando em diversas melhorias conjuntas, destacando-se altas taxas de
compressão e lean burn - referente à queima de combustível com excesso
de ar em um motor de combustão interna. Observa-se, ademais, que também a Bosch
anunciou destaque ao hidrogênio, podendo esse ter desempenho fundamental nas
necessidades energéticas em todo o mundo; além de em sua fábrica na Alemanha
apresentar foco em investimentos na “pilha a combustível móvel”, recém inserida
em sua linha de produção em série, com potencial de transforma-se em um
importante sistema de propulsão à veículos leves e pesados.
Assim,
como dois exemplos que evidenciam a busca de duas grandes empresas por novas
alternativas de neutralidade do carbono, e, cujas estratégias parecem
contrastar com a tendência atual dominante dos veículos elétricos a bateria, é
importante sublinhar alguns desafios de relevo que os motores à combustão
interna precisam enfrentar para ganhar escala e competitividade no setor
automobilístico: as questões sobre a infraestrutura, o custo e a sustentabilidade
em todo o processo produtivo e de uso dos veículos num futuro próximo.
Analista Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Há quase
duas semanas, encerrava-se o mais recente pleito eleitoral presidencial na
vizinha Argentina com vitória de Javier Milei, a ser empossado no próximo 10 de
dezembro. E qual à relação dessa eleição para a indústria e comércio automotivo
do Brasil e entre esse a República Argentina? Bem, convém lembrar o período
anterior das eleições marcado por propagandas de Milei, em que o mesmo chegou a
destacar durante sua campanha a saída argentina do Mercosul. E, para isso, ameaçando
romper com o acordo bilateral de comércio de veículos, reduzindo ou acabando
com o imposto de importação de 35% para carros importados de fora do bloco
econômico.
O quê,
se efetivado a partir de sua posse ou no próximo ano, poderá, sem dúvidas,
acarretar em perdas para ambos os países em termos de exportações de veículos
leves. Acontecendo isso, qual país deverá ser mais prejudicado? Segundo os mais
recentes dados da balança comercial entre os dois países, a própria Argentina! Em
resumo, se de um lado, a Argentina caracteriza-se como o país que mais exporta
carros ao Brasil, de outro lado, esse último já vem, nos últimos anos, vendendo
mais automóveis e comerciais leves ao México do que à Argentina.
A saber,
em dados e nessa ordem: de janeiro a outubro de 2023, as fábricas argentinas exportaram
ao Brasil 175 mil automóveis e comerciais leves; tal volume equivalendo-se a
64% das exportações e cerca 34% de tudo que foi produzido no país vizinho. Isso
significa uma ameaça setorial de relevo à economia argentina, uma vez que mais
de 1/3 da produção de 11 fabricantes de veículos nesse país entraria em risco. Já
na outra ponta, apesar de impactos negativos e importantes a montadoras no
Brasil, no caso de ler levada a cabo tal ameaça eleitoral, na prática, uma
ruptura no acordo de comércio bilateral de veículos com a Argentina afetará
menos o Brasil, já que as exportações de veículos brasileiros ao mercado
argentino já vêm caindo nos últimos anos.\
Nessa
segunda perspectiva, destaca-se que: se até 2019 a Argentina responsabilizou-se
por mais da metade das exportações de veículos do Brasil, em 2021 tal
percentual recuou para 35% e em 2022 chegou a 29%. E o país que passou a
Argentina como primeiro comprador de carros do Brasil foi o México: apenas nos
últimos dez meses, os mexicanos importaram do Brasil 116,3 mil automóveis e
comerciais leves, ou 33% das exportações do setor. A fim de comparação, de
janeiro a outubro a Argentina ficou em segundo lugar quanto a importadores
de automóveis e comerciais leves de
fábricas brasileiras, respondendo por 27% dos embarques brasileiros ou o equivalente
a 97,3 mil unidades.
Analista
Responsável
Thais Virga
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Fechado
desde 2021 pela montadora norte-americana Ford no Brasil e de explicitado
interesse da também montadora e a maior do mundo na eletrificação veicular - a
chinesa BYD - visando instalar sua primeira fábrica nas Américas, o complexo
fabril de veículos localizado no Polo Industrial de Camaçari no Estado da Bahia
avançou mais um capítulo da novela arrastada até então.
Em acordo
firmado no último dia 11 de agosto, a Ford anunciou a venda de seu complexo
industrial ao Governo da Bahia, em um acordo de reversão da propriedade da
fábrica de Camaçari para o estado. A princípio, o valor da "recompra"
do governo estadual não foi divulgado, sabendo-se apenas que, em decisão
acertada com a direção da Ford, tal processo seguirá legislação vigente, o
qual, posteriormente, prevê indenização para a empresa automobilística em
valores compatíveis com o mercado
Mais recentemente, e como informado em matéria do Auto Indústria de 17 de agosto, em evento promovido pela BYD nesse mesmo dia na capital paulista, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues) explicou um pouco mais como se dará tal negociação com a Ford. No evento, foi dito que a Caixa Econômica Estadual Federal será a responsável pela análise do valor de indenização devido à Ford por conta dos seus investimentos no local, em especial, em equipamentos e maquinário.
E é essa
movimentação que, enfim, deverá facilitar as negociações com a BYD, tendo em
vista que a chinesa negociava a compra das instalações da Ford na Bahia há mais
de um ano, sem acordos devido a entraves técnicos e burocráticos entre as duas
partes, impedindo, portanto, o direto fechamento do negócio. Fato esse que já
responde, inicialmente, o porquê da Ford ter preferido vender a fábrica ao
Governo do Estado e não diretamente à BYD, conforme corroborado por nota da
empresa norte-americana: "O acordo tem a finalidade de simplificar e
agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para
geração de valor ao estado e à comunidade baiana".
Uma
segunda razão articulada à primeira diz respeito à alta complexidade de uma
aquisição de grande porte, uma vez que ambas as montadoras são gigantes no
setor automotivo global, e com suas próprias e distintas regras, um acordo
direto entre elas poderia demorar anos devido a questões corporativas, como
apontado em reportagem do Uol mediante fontes internas.
Outra
justificativa de cunho mais político legal e de governança ente os setores
privado e público, diz respeito a uma tentativa de prorrogação de benefícios
fiscais até 2032 por empresas, governos e parlamentares. E isso, através de um
adendo no texto da Reforma Tributária, o qual fora retirado na última votação
do Congresso por um voto de diferença e que, agora, deverá voltar a ser
incluído, na votação direcionada ao Senado (e atendendo a pedido do próprio
presidente Lula). Destaca-se que além de benefícios à montadoras também na
região Nordeste, esse adendo também inclui a extensão do regime especial à
região Centro-Oeste, onde localizam-se fábricas da Caoa/Chery e da
HPE/Mitsubishi. Fato esse que, por outro lado, já vem incomodando montadoras
tradicionais no país.
Por fim e atentando à BYD, essa poderá concluir a aquisição do complexo em Camaçari junto ao poder público e, assim, acelerar a implementação de três fábricas previstas para o Estado, em meio a investimentos idem recém anunciados de R$ 3 bilhões. Sendo essas fábricas: uma voltada à produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos; outra com foco na produção de automóveis híbridos e elétricos (e estimativas de 150 mil a 300 mil unidades de capacidade produtiva ao ano); e, a terceira direcionada ao processamento de lítio e ferro fosfato (com o objetivo da BYD em atender ao mercado externo, através da estrutura portuária existente na Bahia). No montante anunciado de investimentos, estima-se que já estejam inseridos os custos com a compra do complexo fabril em Camaçari, o qual, inclusive, deverá gerar mais de 5 mil empregos diretos e indiretos, podendo entrar em funcionamento no segundo semestre de 2024.
Analista Responsável Thais Virga
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A renúncia fiscal será de aproximadamente R$ 2,72 bilhões, por três meses (até dia 31 de agosto). A medida é acompanhada pelos bancos, que estão estimulando o crédito para financiamento de veículos, com taxas abaixo de 1% ao mês. Para estas instituições conseguirem obter taxas atrativas, o Banco Central liberou uma parte dos depósitos compulsórios direcionados para a linha específica de crédito automotivo.
Para justificar as críticas vindas pela proteção ao setor, o Ministro Guido Mantega alegou que esta indústria representa cerca de 20% do PIB Industrial, além de movimentar uma vasta cadeia produtiva (desde insumos, como metais e plástico, até autopeças e pneus). O setor de veículos leves vinha apresentando uma queda na produção de 8,5% de janeiro a abril de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior e, com as medidas, espera-se uma redução média de 10% no preço final dos veículos, conseguindo desovar os estoques e manter o pessoal empregado.
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Após duas semanas de impasse, Brasil e México chegaram a um acordo para os próximos três anos na comercialização de veículos. O acordo com o México foi realizado em 2003, ano que foi estabelecido uma série de condicionalidades para comerciliazação até alcançar o livre comércio em 2011. Porém, em março de 2012, o Brasil solicitou a revisão do acordo automotivo após as exportações do México terem crescido cerca de 70% em 2011, atigindo cerca de US$ 2,4 bilhões.
Grande parte da revisão do contrato deu-se por conta do aumento de IPI para veículos importados, medida que não atingiu os países membros do Mercosul que possuem tarifas reduzidas caso o veículo contenha 60% de peças da região. O México, embora não faça parte do Mercosul, também fazia parte do acordo internacional automotivo sul americano, porém sua comercialização com tarifa preferencial exigia apenas 30% de índice de peças no conteúdo do veículo da região do Mercosul.
A renegociação foi necessária para evitar que carros importados, com menos de 60% de peças vindas da região, cheguem com tarifas preferenciais ao Brasil. O novo acordo estabeleceu que haverá cotas podendo o México exportar US$ 1,45 bilhão em veículos ao Brasil no primeiro ano, US$ 1,56 bilhão no segundo ano e US$ 1,64 bilhão no terceiro ano. Além disso, os mexicanos concordaram em aumentar a proporção de peças da América Latina em seus carros em 40% em cinco anos.
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com foco no desenvolvimento de novos produtos, a General Motors anunciou uma aliança estratégica mundial com o grupo francês PSA Peugeot Citroën. Por meio da injeção de US$ 1 bilhão, a americana adquiriu 7% de participação do grupo francês. Esta aliança, provavelmente trará redução nos custos de produção das companhias, o que poderá repercutir nos preços dos veículos nos mercados da América do Sul, principalmente.
Este acordo mundial, além de beneficiar o processo de desenvolvimento de novos veículos, permitirá uma maior sinergia na área de compras. As compras mundiais das companhias somam US$ 125 bilhões, dos quais US$ 95 bilhões são consumidos apenas pela GM. Segundo os novos parceiros, a expectativa é alcançar uma economia de US$ 2 bilhões com a aliança nos próximos cinco anos. Outro fator importante, devido à pressão mundial por automóveis mais econômicos, menos poluentes e mais seguros o que obriga a indústria a acelerar o processo de criação. No Brasil, o grupo PSA poderá se beneficiar de um avançado centro de criação que a General Motors tem em São Caetano do Sul (SP). Além disso, a similaridade dos automóveis vendidos na América do Sul com os da Europa faz com que o papel do continente ganhe importância no processo de sinergia entre a americana e o grupo francês.
A aliança entre a GM e o grupo PSA, surgiu como uma solução para a queda de vendas na Europa, que ambos enfrentam, e também como forma estratégica de longo prazo, principalmente da líder mundial GM, a qual se preocupa com os planos ambiciosos da Volks para ocupar o primeiro lugar em 2018. A estratégia da montadora alemã, vice-líder mundial, se sustenta basicamente no aumento de capacidade de produção, principalmente na China e no Brasil, onde pode ser anunciada a construção de uma nova fábrica em breve.
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A GM anunciou investimentos de R$ 710 milhões para a construção de uma nova fábrica em Joinville (SC). A instalação será destinada para a fabricação de transmissores, com capacidade instalada para a produção de 150 mil componentes de seis marchas. A previsão é que a unidade fique pronta em 2014, gerando cerca de 350 empregos diretos, com faturamento anual de R$ 200 milhões.
Este investimento é destinado a aumentar a capacidade produtiva da montadora que anunciou há pouco tempo incremento na sua produção de motores, no mesmo parque industrial. Além disso, os investimentos no setor automobilístico se mostram agressivos no país, com diversas montadoras apostando na capacidade de expansão do setor, dado o baixo número de veículos per capita no Brasil.
Mesmo com a alta expectativa das montadoras no país, a produção de veículos leves em 2011 fechou em queda de 0,3% em relação a 2010. As fabricantes nacionais alegam que esse fato deveu-se principalmente ao aumento das vendas de importados, que cresceu cerca de 29,9% no mesmo período.
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em meados de fevereiro, o BNDES aprovou um financiamento para a montadora de carros sul coreana Hyundai. Os aportes somam R$ 307,4 milhões e serão destinados à construção de sua fábrica em Piracicaba.
A montadora terá capacidade de produzir cerca de 150 mil carros por ano, com a introdução de 3 novos modelos de veículos leves. A fabricação deverá iniciar em torno de novembro deste ano, embora as instalações, testes de equipamentos e obra civil fiquem prontas até o meio do ano.
A Hyundai já estava presente no Brasil por meio de uma parceria com o grupo CAOA, que possui fábrica na região de Goiás. Porém, a produção não atendia as exigências necessárias para obter a isenção do aumento do IPI, que vigora desde dezembro de 2011 para veículos que contenham um índice de nacionalização do carro maior que 65%. A estratégia adotada pelo grupo, por mais que a fábrica atenda as normas de comercialização com o mercosul, é de se fortalecer no Brasil para depois pensar no mercado exportador.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Após ter anunciado o seu plano de investimento na região do ABC em São Paulo, a Ford planeja mais um aporte de R$ 400 milhões, desta vez para ser alocado em uma nova fábrica de motores na região de Camaçari (BA). Este montante faz parte do plano de R$ 4,5 bilhões que foi programado pelo grupo para ser realizado até 2015 no Brasil.
A Ford ainda não divulgou que tipo de motor será produzido na região, porém, de acordo com o anúncio de ampliação da Fábrica no ABC, há indícios que os motores fabricados serão para o novo modelo compacto da Ford que será lançado em 2012.
A fabricante continua com a intenção de deixar cada vez mais o seu carro global, construindo plantas capazes de produzir e montar veículos com partes de diversas outras plantas da Ford no mundo. Além disso, a construção da fábrica da Ford também mira atender as novas exigências do governo brasileiro em relação ao índice de nacionalização do carro em no mínimo 60%.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com vistas a maximizar as oportunidades que o mercado brasileiro vem oferecendo, a Ford anunciou um investimento de R$ 800 milhões destinados para o desenvolvimento de um novo automóvel e na modernização da fábrica do ABC paulista. Com isto, a companhia planeja que até 2015, todos os veículos produzidos no país serão globais.
O aporte anunciado pela empresa na cidade de São Bernado do Campo, região metropolitana de São Paulo, faz parte dos R$ 4,5 bilhões que a Ford pretende investir no Brasil no período entre 2011 e 2015. Desta forma, a unidade será responsável por produzir um novo modelo global, que ainda é mantido em sigilo, proporcionando a ampliação do portfólio de veículos da companhia.
Além da fábrica de São Bernardo, a Ford prevê ao longo dos próximos anos a modernização das fábricas de Camaçari (BA) e em Taubaté (SP). Os investimentos da Ford no Brasil ocorrem em sobreposição ao crescimento da demanda interna por automóveis. Em 2010 as vendas de veículos cresceram 10,6%, segundo a LAFIS entre os fatores que impulsionam este crescimento pode ser destacado a evolução do mercado de trabalho e o crédito abundante para a aquisição de veículos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Peugeot-Citroën investirá R$ 2,3 bilhões entre 2012 a 2015 para o dobrar a sua produção atual de 150 mil veículos ao ano, além de direcionar recursos para o aumento da fabricação de motores, passando de 280 mil unidades para 400 mil unidades ano. A expansão será realizada em sua fábrica atual em Porto Real (RJ) e se soma aos R$ 1,4 bilhão que foi anunciado no ano anterior. A expansão vai gerar mais 1,7 mil novos postos de trabalho na unidade.
Já a Volkswagen anunciou investimentos na ordem de US$ 2 bilhões para serem destinados à instalação de nova fábrica, com capacidade instalada de 200 mil unidades de veículos/ano, em Cabo de Santo Agostinho (PE). Os recursos, a princípio, se originariam do BNDES ou de outras linhas específicas na Região Nordeste, com objetivo de destinar a produção a modelos populares.
As montadoras estão aproveitando o momento positivo do Brasil para investirem no aumento da capacidade produtiva. O país tem grande potencial de expansão e, de fato, vem apresentando altos índices de crescimento de licenciamento, dado ao seu baixo índice de carro per capita na comparação global.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Além da Jac Motors, Lifan e Hyundai, outras duas montadoras anunciaram investimentos no Brasil, a Renault e a Nissan. As duas empresas querem ampliar suas vendas no crescente mercado brasileiro de automóveis, principalmente considerando-se o mesmo movimento sendo adotado por outras grandes montadoras estrangeiras.
A Renault investirá cerca de R$ 1,5 bilhão na ampliação da atual planta “Complexo Ayrton Senna”, em São José dos Pinhais – Região Metropolitana de Curitiba. Além da expansão, a montadora pretende instalar um centro de engenharia para desenvolver novos modelos de veículos.
A previsão é que a fábrica gere mais dois mil novos empregos e que dobre sua atual capacidade instalada, que é de 160 mil unidades. A intenção é atingir, até 2016, a produção de 400 mil veículos novos, aumentando sua participação no market share nacional no mercado de automóveis de passeio.
Na atual unidade da Renault são fabricados os carros da Nissan, que também anunciou planos de investimento no país. Ainda não foi divulgado o lugar de instalação da nova fábrica, no entanto a previsão de aportes gira em torno de US$ 1,5 bilhão, com capacidade instalada prevista para 220 mil carros por ano.
A expansão e a vinda de novas montadoras ao país pode estar relacionada com a nova medida do governo de aumento do IPI para veículos importados. Tal medida pode estimular a produção nacional de veículos, embora gere no curto prazo uma insegurança no setor, principalmente relacionada às importadoras do segmento.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O governo e os fabricantes chegaram em um consenso esta semana, no dia 15 de setembro, em que as empresas nacionais não receberão mais o incentivo para investimento, mas terão vantagem sobre os produtos importados, que poderão ser taxados em até 30% a mais no valor do IPI, decisão válida tanto para importações de veículos leves, como para caminhões, até dezembro de 2012.
Para não ter elevação da alíquota de IPI, as montadoras devem preencher diversos requisitos, entre elas ter mais de 65% de sua fabricação feita no Brasil (ou Mercosul). A medida cobrará por parte das fabricantes as certificações necessárias para não obterem o aumento da alíquota, ação que deverá ocorrer no máximo em 30 dias.
Essa medida de aumento da alíquota para veículos importados estimula a produção nacional, embora não estimule de forma mais objetiva planos futuros de investimento e desenvolvimento em P&D. As montadoras que virão ao Brasil nos próximos anos também se sentiram desestimuladas com a medida, uma vez que, tendo o produto atendido as condições de nacionalização, poderiam utilizar a dedução do IPI para seu desenvolvimento no país.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O investimento passou de R$ 3 bilhões para R$ 4 bilhões, com estimativa de início da construção da nova planta em setembro de 2011. A notícia veio de encontro com a expansão do setor de autopeças, que já demonstrava interesses em novas instalações, vindas pelos segmentos de blocos de motores, dispositivos eletrônicos, pistões e bronzinas. O estado já conta com 40 fornecedores de autopeças, mas com o investimento outros 50 mil empregos poderão ser gerados.
A fábrica deverá ficar pronta em março de 2014, apresentando um volume de produção anual entre 100 mil e 200 mil veículos, podendo futuramente atingir 250 mil carros. Mesmo com um cenário externo ainda instável, o fabricante tem projeções otimistas que confirmam a necessidade de instalação da fábrica.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A montadora de carros chinesa JAC Motors investirá cerca de R$ 900 milhões em fábrica no Brasil, sendo a primeira iniciativa do grupo de expansão fora da China. A construção da planta de produção tem previsão para inauguração em 2014, mas ainda não está definida a cidade e nem o estado que receberá este investimento - embora se apresentem negociações com os Estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco.
A vinda da JAC Motors ao Brasil será realizada de forma conjunta com o grupo SHC, que já apresenta a importação da montadora no país, sendo que o montante dos recursos para a construção da nova fábrica poderão contar com o aporte do BNDES.
A capacidade instalada do investimento será cerca de 100 mil carros por ano, gerando aproximadamente 3,5 mil empregos diretos. Os modelos a serem fabricados ainda estão em estudo, mas o objetivo é que os carros atinjam uma classe média emergente, com valores de venda de seus veículos abaixo de R$ 40 mil.
Por receber aporte financeiro do BNDES e também pelo interesse de exportação dentro da tarifa beneficiada ao Mercosul, as peças dos veículos terão cerca de 60% de suas peças nacionalizadas.
Resta saber se a montadora conseguirá produzir automóvel em um preço competitivo como na China, onde a desvalorização cambial é uma forte ferramenta para as suas exportações. A pretensão da montadora é atingir, em 2014, 5% do mercado que hoje é dominado pelas 4 grandes e tradicionais fábricas instaladas no Brasil.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A representante de veículos Districar, responsável pelas marcas das montadoras Haima, Chana, SsangYong e JMC, investirá R$ 300 milhões em nova fábrica no país. As montadoras produzem veículos para os segmentos leves e pesados (leve) e trazem para o país carros para concorrer com utilitários (Pickups) e também carros populares, na categoria do Uno e do Gol.
O local da fábrica ainda não foi revelado, mas mostra a tendência da vinda das marcas chinesas no Brasil, como a Lifan/Effa e a Chery, que já anunciaram a construção de plantas no país no final de 2010 e início de 2011.
A princípio a fábrica terá capacidade para produzir 60 mil unidades por ano e virão acompanhadas por um plano de baixar os preços dos veículos locais. A marca Chana também terá o seu nome modificado para Changan, fazendo parte do plano de posicionamento da marca, que pretende atingir uma produção de 20 mil veículos em 2012.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Estimulados pela crescente venda dos automóveis no país, os veículos chineses hoje já representam 25% das importações no segmento, um crescimento relevante em cerca de 6 meses efetivos de comercialização no país.
A princípio serão produzidos quatro modelos de carros compactos que conterão 30% de peças nacionais, algo que se pretende expandir para 50% até 2015, ano em que a fábrica pretende trabalhar com capacidade instalada para a produção de 150 mil veículos por ano. Esses percentuais de composição do carro, porém, deixarão a Chery fora da participação do Bloco do Mercosul, que permite a isenção de tarifas de comercialização apenas para carros com 60% das peças automotivas produzidas no Brasil.
De qualquer forma, os investimentos, além de movimentarem a região, também refletirão na cadeia produtiva, envolvendo o segmento de autopeças e pneus, e ofertando cerca de 3.000 empregos diretos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Na segunda semana de julho, duas grandes montadoras mundiais anunciam sua vinda para o Brasil, sendo elas as orientais Nissan e Lifan.
A Nissan, com objetivo de aumentar suas vendas no país e também suprir a demanda mundial de seus automóveis anunciou a construção de sua quinta fábrica, sendo ela aqui no Brasil. O objetivo da montadora é aumentar sua margem de lucro em 8%, instalando a fábrica com capacidade instalada para até 200.000 carros por ano.
Já a chinesa Lifan investirá junto com a Effa US$ 100 milhões em uma nova fábrica, que terá capacidade anual de 10.000 carros por ano. As vendas do grupo se concentram em dois modelos, sendo um deles o "320", um produto com design similar ao do mini Cooper. O grupo Effa foi o segundo grupo chinês a anunciar a construção de fábrica no país, o primeiro foi o Chery com a construção da fábrica em Sumaré.
O local de instalação das duas fábricas - Nissan e Effa- não foi anunciado, porém a Lifan já instalou um pólo de pesquisa de carros elétricos na região de Campinas. As vendas dos chineses no país têm aumentado com certa aceleração, já representando cerca de 25% das vendas de carros importados no país.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A medida atinge principalmente setores relacionados a importação de veículos acabados, autopeças e pneus, que já foram notificados antes mesmo da formalização da decisão. O Governo já havia enviado a Casa Rosada três avisos sobre a retenção dos produtos brasileiros nas alfândegas do país, porém ninguém se manifestou.
Segundo a OMC, o Brasil tem até 60 dias para liberar a entrada de produtos no País. O prazo poderá ser cumprido até o final ou até ser ultrapassado, dependendo da postura do Governo argentino.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A inauguração será no final do ano que vem e deverá produzir 7 mil unidades por ano do utilitário Jimny, voltado para o segmento off-road, que tem seu preço estimado em R$ 54 mil. Para este empreendimento a Suzuki investirá inicialmente R$ 100 milhões.
Acompanhando o aumento da produção, a montadora prevê o crescimento do número de concessionárias no país em 23%, o que representará em números absoltos 63 lojas, número superior ao do concorrente direto da categoria Land Rover.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa pretende com esse investimento desafogar a demanda por componentes de sua matriz na Coreia do Sul, reduzir os custos com transportes e ainda aproveitar, com o ix35, parte do mercado de utilitários esportivos que aponta grande potencial de crescimento para os próximos anos no país, acompanhando a ascenção das classes B e C, e com o HD 78, a possíbilidade de suprir parcialmente a demanda por veículos pesados, dado que há possibilidade de falta de caminhôes no mercado nacional ao longo de 2011 e 2012.
Para o segmento de veículos leves, o investimento do grupo Caoa colocará mais pressão na guerra de preços que ocorre no setor. O movimento de retração nos preços (que tem como fundamento a busca por ganhos de market share entre os diversas concorrentes), segue desde o corte do IPI em 2009 e não se encerrou com o fim de tal incentivo em março de 2010. Tal movimento não parece ter arrefecido mesmo diante das medidas do governo no fim de 2010 que visam a desaceleração das vendas do setor via contenção de crédito.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Os investimentos fazem parte de um pacote de R$6,2 bilhões direcionados ao Brasil até 2014, hoje a unidade de Taubaté emprega cerca de 4 mil funcionários, mas com a nova linha de pintura existe a possibilidade de aumento neste número. A tecnologia da linha conta com 70 robôs que irão aumentar a eficiência fabril, tanto na qualidade quanto nos custos já que o processo é totalmente automatizado e conta com uma camada a menos de tinta.
A fábrica de Taubaté produz o modelo Gol, líder de vendas do segmento de veículos leve, mas mesmo com essa vantagem a Volkswagen não conseguiu assumir a liderança do mercado nacional do qual possui uma fatia de cerca de 21%, frente a sua concorrente a Fiat que possui 23%. Somado a isso observa-se que os esforços da Wolksvagen seguem a linha geral de outras grandes montadoras que enxergam oportunidades de crescimento das vendas no mercado nacional. A conjuntura para o setor se mostra amplamente favorável, mesmo com as restrições de crédito implementadas no fim de 2010, tal fato reflete-se no expressivo aumento da demanda por veículos, com um crescimento médio das vendas de aproximadamente 15,4%, nos últimos seis anos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O projeto contempla um programa de investimentos no Brasil, no valor de R$10 bilhões entre 2011 e 2014, seguindo uma meta de produção anual de 1 milhão de carros até 2014, sem recorrer às suas outras fábricas na América Latina, como a de Córdoba na Argentina e em especial a fábrica de Betim (MG), que hoje conta com uma produção de 750 mil veículos ao ano e encontra-se quase em sua plena capacidade. O novo investimento poderá gerar ao menos 3 mil novos empregos diretos e capacidade de produção em torno de 200 mil veículos ao ano. Tal estratégia permitirá para que a Fiat mantenha a liderança, principalmente no segmento de veículos leves, nos próximos anos.
Este investimento no nordeste foi motivado por medidas governamentais, tais como a promulgação da lei do regime automotivo especial, incentivando a construção de novas plantas no norte, centro-oeste e nordeste do país, via benefícios fiscais. Além disso, o complexo portuário de Suape vem se mostrando um grande atrator de investimentos para o Estado de Pernambuco por meio de suas facilidades logísticas e infraestrutura privilegiada. Outro atrativo apontado é o menor poder de barganha dos operários da região, diminuindo sensivelmente os custos com mão de obra. Aliado a todos esses fatores, a conjuntura para o setor se mostra amplamente favorável, tal fato reflete-se no expressivo aumento da demanda por veículos, com um crescimento médio das vendas de aproximadamente 15,4%, nos últimos seis anos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foram anunciados grandes investimentos na indústria automobilística do país, que serão realizados até o ano de 2015. A Fiat anunciou investimentos no montante de R$ 10 bilhões no Brasil até 2015. Desse total, R$ 7 bilhões serão destinados para a produção de automóveis (na planta localizada em Minas Gerais, que já possui produção de 800 mil unidades por ano) e os outros R$ 3 bilhões serão invertidos em novas tecnologias e processos de produção. A empresa pretende lançar mais 30 modelos para o próximo ano. A Volkswagen, de acordo com seu plano de investimento de R$ 6,2 bilhões já anunciado até 2014, irá lançar um novo automóvel de caráter mais popular mais barato que o Gol (custará entre R$ 20 mil e R$ 23 mil). A Mitsubishi, por sua vez, anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão em sua capacidade produtiva, que será ampliada para 100 mil unidades ao ano.
Além desses investimentos, por parte das grandes montadoras, as chinesas Dongfeng e Chery também visam o mercado brasileiro. A Dongfeng vem tentando, ainda sem sucesso, encontrar um parceiro para iniciar suas atividades que provavelmente se darão em São Paulo. A Chery pretende construir uma fábrica em Jacareí, que entrará em funcionamento até o final de 2013, com produção estimada de 50 mil veículos por ano e investimentos no total de US$ 400 milhões. Esses investimentos indicam o interesse das grandes montadoras no mercado brasileiro, aquecido pelo aumento do poder de renda da população brasileira e pela queda do desemprego, o que tende a aumentar as vendas de veículos, principalmente pelo consumo oriundo de classes de renda menor, como a classe C.
O setor possui boas perspectivas de crescimento nos próximos anos. Com um mercado interno aquecido pelo aumento da massa salarial, as montadoras vêem o país como uma grande oportunidade de aumentarem seu faturamento. As montadoras chinesas, até então não presentes no mercado brasileiro, têm boas perspectivas de vendas de seus produtos no país. Além disso, o aumento do crédito para o consumidor é outro elemento positivo para a ampliação do setor no Brasil. No acumulado até setembro de 2010, a produção de veículos leves registrou o número de 2,5 milhões de unidades, crescimento de 15,1% ante o mesmo período do ano anterior. O número de licenciamentos de veículos leves nacionais foi de 1,9 milhão de veículos, nesse mesmo período, um crescimento de 2,2% ante o mesmo período em 2009, segundo dados da Anfavea.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Entrou em operação a linha de produção da FPT (Fiat Powertrain Technologies) em Campo Largo no Paraná. Com investimento de R$ 250 milhões em adaptações na planta, a empresa deve aumentar sua capacidade de produção de motores e câmbios em até 20%. A fábrica, que fica próximo a Curitiba, produzirá apenas a família de novos motores E.torQ da Fiat, que serão utilizados no Punto 2011. A fábrica possui capacidade de produzir até 330 mil motores por ano. O local era ocupado pela Tritec Motors (parceria entre Chrysler e BMW) até 2007, na produção de motores para veículos como o Chrysler PT Cruiser e o BMW Mini Cooper.
Como a unidade já estava em operação e foi adaptada para atender as necessidades da FPT, a empresa optou pela manutenção dos funcionários da antiga Tritec Motors, que ficaram em fase de treinamento com a nova estrutura operacional da fábrica, para tanto foram investidos cerca de R$ 5 milhões em atualização e treinamento dos técnicos. De acordo com a FPT a unidade deverá produzir até o fim deste ano cerca de 120 mil peças.
A estratégia da Fiat está em linha com a das outras grandes automobilísticas instaladas no país, que vêm apresentando grandes planos de investimento nos últimos meses. Este movimentando vem ocorrendo, pois desde 2003 as vendas das montadoras vêm apresentando um forte incremento, entre 2003 até 2009 a média anual de crescimento tem sido de algo em torno de 8,8% a.a.. Com este aumento bastante consistente, é possível observar que um novo ciclo de investimentos das montadoras já esta em andamento. Este novo ciclo vai elevar a capacidade produtiva do Brasil em 1 milhão de veículos, o equivalente à produção da Itália em 2008. Até 2015, as fábricas brasileiras estarão aptas a produzir 5 milhões de veículos ao ano, ante 4 milhões atualmente, uma elevação de cerca de 25% em um período de 5 anos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Ford anunciou investimento em suas fábricas no Brasil em torno de R$ 500 milhões até o ano de 2015. Os investimentos totais anunciados até agora chegam à soma de R$ 4,5 bilhões, previstos para o período de 2011 - 2015. Esses investimentos, segundo o presidente mundial da Ford, irão gerar cerca de mil postos de trabalho na fábrica de Camaçari (BA) - onde é produzido o modelo EcoSport - e a capacidade da fábrica sairá de 250 mil para 300 mil veículos por ano. O mesmo número de empregos também será gerado na fábrica de motores em Taubaté (SP), que também receberá parte do aporte.
O plano de investimentos da Ford tem por objetivo transformar o seu modelo utilitário-esportivo, o EcoSport, em um produto mundial. O carro será produzido localmente para o mercado brasileiro e para exportação, principalmente para os países da América Latina.
A estratégia da Ford está em linha com a de suas concorrentes, que vêm apresentando grandes planos de investimento nos últimos meses. Este movimentando vem ocorrendo, pois desde 2003 as vendas das montadoras vêm apresentando um forte incremento. Entre 2003 até 2009 a média anual de crescimento tem sido de algo em torno de 8,8% a.a.. Com este aumento bastante consistente, é possível observar que um novo ciclo de investimentos das montadoras já esta em andamento. Este novo ciclo vai elevar a capacidade produtiva do Brasil em mais de 1 milhão de veículos, o equivalente à produção da Itália em 2008. Até 2015, as fábricas brasileiras estarão aptas a produzir 5 milhões de veículos ao ano, ante 4 milhões atualmente, uma elevação de cerca de 25% em um período de 5 anos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Mitsubishi Motors do Brasil, primeira montadora do país com capital 100% nacional, vai investir R$ 800 milhões nos próximos cinco anos. O grupo liderado pelo empresário brasileiro Eduardo de Souza Ramos pretende dobrar a capacidade da linha de montagem e produzir localmente outros modelos como o Pajero Dakar e o Lancer. O planejamento de produtos de longo prazo da montadora inclui a ampliação da fábrica em mais 32 mil metros quadrados para receber as novas linhas, incluindo uma nova linha de pintura. O valor do investimento é quase o mesmo gasto nos últimos 12 anos, que somou R$ 800 milhões, sempre com recursos próprios.
Implantada em 1997, com área inicial construída de 14 mil metros quadrados, a Mitsubishi cresceu sem alarde. A produção, que era de 1,2 mil veículos por ano atingiu a marca de 50 mil unidades no ano passado. Agora, com o novo investimento, o objetivo da montadora é dobrar a capacidade produtiva, passando de 50 mil unidades para 100 mil unidades ao ano.
A estratégia da Mitsubishi está em linha com a das grandes automobilísticas instaladas no país, que vêm apresentando robustos planos de investimento nos últimos meses. Este movimento vem ocorrendo, pois, desde 2003, as vendas das montadoras vêm apresentando um forte incremento, com crescimento anual em torno de 8,8% a.a. até 2009. Com este aumento bastante consistente, é possível observar que um novo ciclo de investimentos das montadoras já esta em andamento. Este novo ciclo vai elevar a capacidade produtiva do Brasil em 1 milhão de veículos, o equivalente à produção da Itália em 2008. As fábricas brasileiras, até 2015, estarão aptas a produzir 5 milhões de veículos ao ano, ante 4 milhões atualmente, uma elevação de cerca de 25% em um período de 5 anos.
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AutorLafis
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
As montadoras, porém, estão livres para implementar programas de demissão voluntária e demitir trabalhadores temporários ao final de seus contratos.
Os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) continuam com taxa zero (a original é de 7%), os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%. O IPI para caminhões também permanecerá zerado. O IPI de reboques e semirreboques cai de 5% para zero e o de caminhonetes permanecerá em 1%. Após a redução do IPI, em dezembro, as vendas de veículos se recuperaram da forte queda vista no fim do ano passado e fecharam o primeiro trimestre com recorde histórico de vendas.
No caso de motos, o governo anunciou que a alíquota de Cofins incidente sobre o setor cairá de 3% para zero. A medida também terá a contrapartida da manutenção dos empregos na Zona Franca de Manaus, que concentra a maior parte da produção de motocicletas no país. A alíquota de PIS/Pasep incidente sobre motos será mantida em 0,65%, uma vez que esse recurso é destinado ao seguro-desemprego. Espera-se assim, que o setor seja estimulado após a queda significativa de 43% na comparação do primeiro bimestre com o mesmo período de 2008.
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AutorLafis
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo nota da empresa, o objetivo do programa é ajustar o número de trabalhadores aos níveis de produção atuais, que foram afetados por uma redução significativa nos volumes de exportação, causada pela desaceleração da economia mundial.
Outras montadoras também foram impactadas pela dmiminuição das vendas externas no começo do ano. Na comparação do acumulado do primeiro bimestre com o mesmo período de 2008, as exportações de veículos leves (automóveis e comerciais leves) sofreram um recuo de 57%.
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AutorLafis
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo o jornal, o objetivo da montadora é aumentar gradativamente a sua produção no Brasil até atingir 50 mil veículos por ano. Para isso, utilizará chassis, motores e peças importadas do Japão.
Para viabilizar a transferência de parte da produção - que começaria em abril, no início do ano contábil - a Mitsubishi utilizará a responsável pela produção brasileira, a MMC Automotores, que tem uma fábrica na cidade goiana de Catalão e já fabrica os modelos L200 Sport, o L200 Triton, o Pajero TR4 e o Pajero Sport.
A Mitsubishi ainda não havia decidido que veículos passaria a ser produzidos no Brasil, mas entre as apostas aparece o utilitário Pajero Full, que tem bons níveis de venda na América Latina.
O fato beneficiaria o país a se consolidar como um dos maiores mercados produtores de automóveis do mundo, mesmo diante de um contexto de crise e a desvalorização do Real tornaria as exportações mais rentáveis.
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AutorLafis
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) os números fechados de 2008 do setor automotivo.
De acordo com os números, o país alcançou produção total recorde de 3,21 milhões de unidades, resultado 8,0% superior ao recorde anterior, que pertencia ao ano de 2007. Com relação ao total de licenciamento (nacionais + importados), estes alcançaram 2,82 milhões de unidades, desempenho 14,5% maior ao obtido em 2007. O resultado de 2008 também foi o maior da história, sendo o de 2007 o segundo maior.
As exportações, porém, obtiveram redução dos embarques em 7,9%, perfazendo um total de cerca de 730 mil unidades, principalmente por conta do nível cambial médio apreciado durante o ano.
Apesar dos resultados positivos com relação à produção e aos licenciamentos de 2008, o último trimestre do ano foi impactado fortemente pela crise econômica mundial, afetando a confiança dos consumidores e restringindo o crédito. A produção de dezembro chegou a cair mais da metade com relação ao mesmo mês de 2007, o que representa um sinal de alerta para o setor automotivo durante o ano de 2009.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Mesmo com as medidas anunciadas pelos Governos Federal e Estadual no sentido de evitar a falta de crédito ao setor automobilístico, os números de novembro divulgados pela Anfavea refletiram as consequências da crise financeira, que impactaram não só no crédito como um todo (tornando-o mais caro e escasso), como também na confiança e expectativa do consumidor.
As vendas internas de veículos nacionais, totalizaram cerca de 151 mil unidades no mês, ou queda de 33,5% na comparação com novembro de 2007, embora confrontando os onze primeiros meses de 2008, com o mesmo período de 2007, o número apresente expansão de 15,3%, reflexo do aquecimento no mercado até o mês de setembro (por conta do crédito e suas facilidades, como prazos longos de quitação).
A produção total de veículos no mês de novembro contabilizou cerca de 195 mil unidades e representou um decréscimo de 28,6% em relação ao mesmo mês de 2007, o segundo consecutivo nesse tipo de comparação.
O setor, que vinha até setembro batendo recordes mês a mês, presencia desde outubro uma inversão em suas vendas e expectativas futuras de crescimento da demanda. Por isso, algumas montadoras já tomavam medidas para evitar demissões, tais como: férias coletivas, corte de horas-extras, licença-remunerada, folgas, banco de horas e Programa de Demissão Voluntária (PDV). Tudo isso para amenizar os efeitos da crise sobre um dos setores mais relevantes da economia.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O governo de São Paulo anunciou dia 11/11 a liberação de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões aos bancos das montadoras, com o objetivo de manter o aquecimento do setor diante da crise financeira mundial. O empréstimo será feito pela Nossa Caixa e é fruto de um convênio entre o banco paulista, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras e Montadoras).
Embora os recursos tenham sido disponibilizados pelo governo de São Paulo, o montante poderá ser aplicado em todo o país pelas financeiras das fabricantes. O prazo para o saldo da dívida é de 18 meses. Na semana anterior, o Governo Federal também liberou outros R$ 4 bilhões para as montadoras por meio do Banco do Brasil. A intenção é reverter o panorama de queda nas vendas em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2007, devido à restrição de crédito ao consumidor, uma vez que os financiamentos representam cerca de 70% das vendas de automóveis no país.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Dia 06/10, o governo anunciou oficialmente que os bancos das montadoras iriam receber R$ 4 bilhões para incentivar a venda de veículos ao consumidor. O dinheiro virá dos compulsórios que estavam sendo liberados pelo Banco Central desde o mês de outubro para promover a liquidez ao mercado. No total, os bancos das montadoras respondem por cerca de 40% do financiamento nacional de veículos.
O anúncio acontece em um momento em que as principais montadoras do país anunciam férias coletivas e as revendas registram queda em suas vendas, como reflexo da crise financeira internacional, que impacta não só na diminuição de pedidos concomitantemente à restrição ao crédito, como na expectativa e confiança do consumidor.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O governo do Estado de São Paulo confirmou semana passada que o município de Piracicaba vai abrigar a nova fábrica de veículos da Hyundai Motors. A montadora sul-coreana ainda não havia anunciado oficialmente os modelos que irá produzir e nem a capacidade da fábrica.
No âmbito de um programa específico para o setor, o governo paulista irá liberar a empresa do recolhimento do ICMS incidente sobre "a importação de mercadorias, equipamentos, partes e peças, sem similar nacional, destinados à integração no ativo permanente". Também serão apoiadas pelo governo as negociações da Hyundai para obtenção de financiamento com o BNDES e com a Nossa Caixa. Por sua vez, a montadora se comprometeu a priorizar o mercado paulista na aquisição de autopeças e dos bens de capital necessários à implantação da unidade industrial.
Em abril de 2007, a Hyundai inaugurou uma fábrica em Anápolis (GO). O investimento, porém, foi feito pelo empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa. Ele bancou o projeto com recursos próprios e adquire tecnologia e as peças para a montagem da Hyundai.
Com a nova unidade sul-coreana, chega a nove o número de montadoras de automóveis instaladas no Estado de São Paulo. Recentemente, a japonesa Toyota anunciou que irá construir uma fábrica em Sorocaba (SP), aproveitando o boom da venda de automóveis no Brasil.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foram divulgados os mais recentes números do setor automotivo pela Anfavea semana passada. Segundo a entidade, o país obteve em julho o melhor mês da história em termos de produção e vendas. Refletindo as boas condições da economia, com aumento do emprego e da renda, e o acesso a crédito e amplos prazos de financiamento, as vendas internas do setor avançaram 12,6% na comparação mensal e 32,6% na anual, para 288,1 mil unidades. No ano, as vendas subiram 30,4%, para 1,7 milhão de unidades, incluindo veículos leves e pesados.
A produção total em julho subiu 3,5% em relação a junho e 19,8% ante julho de 2007, totalizando 320,1 mil unidades. No acumulado do ano, houve avanço de 21,8%, para 2,01 milhões de veículos, marca histórica. As exportações, por outro lado, continuaram sendo o ponto fraco do setor, em razão do Dólar fraco e mais recentemente da crise norte-americana, caindo 22,5% na comparação anual. No ano, as vendas externas apresentam queda de 3,3%, a 445,6 mil unidades.
Apenas considerando os dados do primeiro semestre de 2008, em termos de produção, o Brasil passou da sétima posição em 2007 para a sexta, ultrapassando a França. Os primeiros colocados foram Japão, China e Estados Unidos. Este último foi ultrapassado pela China.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Ao longo do ano, mês a mês, o acumulado do setor vem apresentando sucessivos recordes tanto de vendas como de produção. O desempenho da indústria automotiva está sendo impulsionado pelo ambiente de crescimento econômico do país aliado a um quadro de baixas taxas de juros e especialmente financiamentos de longo prazo aos consumidores.
Na comparação até junho, a produção do país, incluindo veículos leves e pesados, apresentou expansão de 21,3%, perfazendo um total de 1,68 milhão de unidades. É praticamente a mesma quantidade do que foi produzida ao longo de todo o ano 2000 (1,69 milhão de unidades).
No primeiro semestre também verificou-se aumento das vendas ao exterior (+8,9%), em valor, totalizando US$ 5,4 bilhões, apesar da queda na quantidade exportada, de 2,8% (por conta do câmbio desfavorável). Esse aumento em valor só foi possível devido aos reajustes efetuados no produto, que permitem ao setor continuar obtendo ganhos em suas vendas internacionais.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Toyota divulgou semana passada que investirá US$ 1 bilhão no Brasil para instalar no Estado de São Paulo uma nova fábrica de carros compactos e outra de motores, que deverá iniciar a produção em 2010.
De acordo com a empresa, a nova fábrica terá capacidade para produzir 200 mil automóveis por ano, volume equivalente à produção de outros modelos populares de outras marcas (Gol, Palio e Celta). A Toyota não participa do segmento de populares por não possuir nenhum modelo de entrada no mercado brasileiro, focando-se até agora em modelos de maior valor.
O anúncio acontece num momento em que a indústria automobilística no Brasil se encontra em plena expansão. O setor espera investimentos de US$ 4,9 bilhões neste ano, somente das montadoras, e US$ 20 bilhões até 2010 em toda a cadeia produtiva, de acordo com a Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A indústria automotiva brasileira obteve em abril seu melhor desempenho histórico, com vendas de 261,2 mil veículos novos no mercado interno, de acordo com dados divulgados pela Anfavea. Antes do recorde de abril, o melhor nível de produção mensal alcançado pelo setor no Brasil havia sido de 244,5 mil unidades, registrado em outubro do ano passado. O desempenho do setor vem sendo impulsionado por um ambiente de crescimento econômico do país aliado a um quadro de baixas taxas de juros e financiamentos de longo prazo aos consumidores.
Na comparação com março, as vendas de abril apresentaram alta de 12,5% e ante o mesmo mês do ano passado houve expansão de 45,7%. A produção de abril registrou alta de 6,2% sobre março e avanço de 34,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado de janeiro a abril, a indústria vendeu ao exterior US$ 4,53 bilhões, crescimento de 16,3% sobre 2007. Nos primeiros quatro meses do ano, o setor acumula vendas de 909,2 mil unidades, crescimento de 35,2% sobre igual período de 2007. A produção no período somada é de 1,09 milhão de veículos, 23,5% acima do fabricado entre janeiro a abril do ano passado. A marca de 1 milhão de veículos fabricados só havia sido ultrapassada em 2007 no mês de maio.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Só em 2013, no fim desse prazo, é que haveria livre trânsito de veículos e peças entre os dois países. A Argentina nunca concordou com a liberação do comércio, que vem sendo adiado desde dezembro de 2005 quando venceu o primeiro acordo assinado em 2002. Até agora a renovação estava sendo anual. O país alega que o Brasil estaria em vantagem no momento, por conta do parque produtivo mais atualizado, e que precisaria de um tempo para melhor adequação.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A concessão de crédito em alta e os juros e a inadimplência em queda continuaram a estimular e a ser o principal motivo para o desempenho da indústria automotiva, que caminha para um novo recorde histórico em 2008.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Entre os carros anunciados está uma versão barata do Polo, chamada de Polo IM, que será fabricado na Índia. A empresa planeja também um modelo econômico do UP!, o automóvel compacto apresentado na Feira do Automóvel de Frankfurt no ano passado. O Polo IM deverá custar cerca de US$ 10 mil (cerca de R$ 17 mil). O preço do UP! vai ficar na faixa dos US$ 5 mil a 6 mil (de R$ 9 mil a R$ 10 mil).
A tendência é que, para conquistar mercados, principalmente de países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil, as montadoras cada vez mais investiram em veículos mais acessíveis, já que a renda média nesses lugares está longe de se equiparar à de países desenvolvidos, que detém mercados já saturados para automóveis.
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AutorLafis
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Ano2007
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Com isso, a utilização da capacidade produtiva das montadoras está ultrapassando o limite aceitável, fazendo com que muitas fabricantes sejam obrigadas a ampliar suas plantas, anunciando investimentos bilionários para os próximos anos, já que há indícios de sustentabilidade da demanda.
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