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  • trigo, empresas do setor trigo, empresas do segmento trigo, setor trigo, segmento trigo, economia, macroeconomia
    Dependente de importação do cereal, o Brasil vem iniciando um movimento de expansão da cultura rumo ao cerrado, o que pode tornar o país autossuficiente em um bem que faz parte da cesta básica. O governo planeja, por meio da Embrapa, a partir de 2021, ampliar em 50% os cerca de 200 mil hectares de trigo plantados no Cerrado. O objetivo é atingir 1 milhão, até 2025, em regiões de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, o que pode reduzir custos de derivados. A partir dessas variedades, a produção tem chegado até mesmo ao Ceará, região de clima radicalmente oposto às regiões onde o trigo é mais comum.

    Adicionalmente, a polêmica em torno da variedade transgênica (HB4 - confere tolerância à seca e tolerância ao herbicida glufosinato de amônio) do trigo aprovada pelo país recentemente, ameaça o abastecimento. De acordo com a Abitrigo, associação representante do setor, cerca de 85% dos moageiros se opõe à utilização e 90% se mostraram dispostos a interromper a importação vinda da Argentina. A associação setorial também ressaltou que pesquisas capitaneadas pela empresa estatal de pesquisa Embrapa e parceiros privados têm promovido avanços em qualidade e produtividade do trigo sem necessidade de tecnologia de modificação genética.

    A tecnologia é uma aliada importante, principalmente no campo, onde a produtividade crescente é resultante de investimentos nessa área. A indústria de produtos feitos com farinha de trigo registrou aumento de 4,9% no faturamento no primeiro quadrimestre, para 9,6 bilhões de reais, com impulso do setor de massas alimentícias na esteira de um maior consumo das famílias em tempos de isolamento pela Covid-19 e pela alta dos preços, informou nesta segunda-feira a Abimapi, associação setorial. 

    Assim, o momento é propício não apenas para novos investimentos no setor, mas para inovações que contribuam ainda mais para e melhora do desempenho, a despeito da forte desvalorização cambial que pressiona os custos.

    Especialista do Setor Marcos Henrique