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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Departamento de Agricultura do Estados
Unidos (USDA), estima uma produção global na ordem de 790,7 milhões de
toneladas de trigo para a safra 2023/24, incremento de 0,5% em relação à
temporada anterior. Quanto ao consumo, deverá ocorrer uma redução de 0,6%,
atingindo 792,3 milhões de toneladas, resultando em estoques relativamente
apertados. Problemas climáticos, como a escassez de chuvas na Rússia e na
Ucrânia, têm prejudicado a produção nesses países, uma situação que é apenas
parcialmente compensada pela vitalidade da produção na América do Norte,
especialmente nos Estados Unidos e no Canadá.
No caso brasileiro, o cenário de dólar alto
tem aumentado os custos dos insumos, especialmente das sementes. Além disso, a
pressão sobre as cotações do trigo, causada pelos baixos estoques, está
reduzindo as margens da indústria de moagem. No Rio Grande do Sul, a redução e
o atraso na produção de trigo pressionam a indústria de moagem a importar o
cereal, o que ocorre em um contexto de preços elevados.
Já na Argentina, a concentração de chuvas nos
meses de março e abril ajudou na recuperação dos solos. Além disso, a queda nos
preços dos fertilizantes e a atratividade das cotações sugerem uma maior área
plantada e uma produção mais robusta no próximo ciclo. Assim sendo, a produção
do país vizinho deverá, por um lado, exercer pressão competitiva ao setor
nacional; e, por outro, amenizar a alta de preços para a indústria de
derivados. A recuperação das exportações argentinas representa, portanto, um
obstáculo – ainda que não completamente impeditivo – à perspectiva de
autossuficiência brasileira.
Ainda assim, conforme já observado, o
movimento geral é de alta nos preços. Assim sendo, o setor está cauteloso
quanto a seus repasses devido à competição do trigo com outras culturas de
inverno, que também impulsionam uma alta nas cotações.
Em relação à indústria farinácea, o atual
projeto de reforma tributária prevê alíquota zero de impostos para esse
produto, considerado essencial na cesta básica brasileira. Esse fator, aliado à
perspectiva de redução da pobreza e ao crescimento constante, ainda que
moderado, da renda domiciliar nos próximos anos, deve manter a demanda pelos
derivados de trigo aquecida, compensando, pelo menos parcialmente, eventuais
perdas decorrentes da pressão de custos.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Apesar da retomada dos preços no mercado
interno – com altas verificadas nos estados do Paraná, São Paulo e Rio Grande
do Sul para o mês de maio em comparação a abril – as receitas dos produtores
mal têm coberto os custos operacionais, segundo o CEPEA/ESALQ.
Concomitantemente, as importações seguem em ritmo positivo, com a Conab
estimando um volume de seis milhões de toneladas para a safra 2024/2025. Já as
exportações, entre agosto/24 e julho/25, estão previstas em dois milhões de
toneladas, o que evidencia o déficit comercial estrutural do setor, devendo ser
agravado por tendências de preços mais elevados no cenário externo.
A este respeito, cabe mencionar, que, em
maio, o USDA projeta aumento da produção mundial na ordem de 1,3% atingindo
798,18 milhões de toneladas na safra 2024/2025. Para o Brasil, estima-se
produção de 9,5 milhões de toneladas, incremento de 17% em relação à safra
anterior, que registrou 8,1 milhões de toneladas.
Todavia, em se tratando do consumo mundial, o
mesmo USDA projeta um montante de 802,36 milhões toneladas, 0,3% acima da
estimativa divulgada para 2023/24 ( que era de 800,1 milhões). Com isso,
haveria redução de estoques na ordem de 1,8% em relação à safra passada. Tal
movimentação entre oferta e demanda deve pressionar para cima os preços
internacionais – algo reforçado por problemas de produção na Rússia devido a
questões climáticas -, o que deve reforçar, como já mencionado, no déficit
comercial do setor aqui no Brasil.
Tal cenário desagua em um contexto de redução
da área cultivada prevista para a atual temporada. Segundo a Conab, prevê-se
uma diminuição espacial na ordem de 11,1% o que, por outro lado, deve
significar incremento na produtividade. Ainda não há estimativas concretas a
respeito das calamidades ocorridas no Rio Grande do Sul, estado com a maior
produção trigueira no contexto brasileiro. Certamente, as enchentes devem
afetar negativamente os prognósticos para a próxima safra. No médio e longo
prazo espera-se que as pesquisas a respeito do trigo no Cerrado e outras
medidas de estímulo à produção possam mitigar a tendência deficitária do Brasil
no setor triticultor.
Especialista do Setor Henrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Um considerável esforço de investigação
científica aplicada vem sendo implementado desde a década de 1980 no setor de
trigo. Capitaneado pela Embrapa, em parceria, com empresas e outras
instituições de pesquisa, o cultivo do trigo em ambiente tropical é hoje uma
realidade palpável e com tendências promissoras.
A área propícia ao cultivo de trigo tropical
é estimada em 4 milhões de hectares potenciais, sendo 1,5 milhão disponível
para o cultivo irrigado e 2,5 milhões para o cultivo de sequeiro, de acordo com
a Embrapa. Atualmente, apenas 12,5% dessa área são cultivadas com o cereal,
abrangendo os estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, São Paulo e Bahia.
A qualidade reconhecida do trigo tropical é
resultado do clima favorável à cultura durante a safra, o que garante liquidez
e valorização dos grãos. As ameaças à expansão do trigo tropical são o brusone
(doença causada por fungo) e a falta de água durante os períodos de seca,
desafios que a pesquisa já vem combatendo com o melhoramento genético e o
manejo.
A geração de tecnologias e a transferência de
conhecimentos garantiram o crescimento de 110% na área e de 131,5% na produção
de trigo tropical entre 2018 e 2023, segundo dados da CONAB. Conforme
mencionado anteriormente, as perspectivas de crescimento contínuo são
plausíveis para os próximos anos.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Com
a semeadura quase em fase final em todos os estados, o levantamento da Conab
apresenta aumento na área cultivada, em especial, na Região Centro-Sul do
Brasil. De encontro a esse aumento na área, há a redução da produtividade
nacional, especialmente em Goiás. Com isso, a produção do cereal será de 9,6
milhões de toneladas.
Ainda
de acordo com relatório da Conab, apenas os estados da Região Sul estão com
lavouras no campo, nos outros estados, a colheita está concluída. Em relação à
safra passada, há uma redução na produção na ordem de 8,7% impulsionada,
especialmente, pela queda na produtividade do maior produtor nacional, o Rio
Grande do Sul.
No
que se refere aos preços do cereal, a Cepea destaca que “o clima adverso em
outubro durante a colheita de trigo deixou produtores atentos ao campo e
preocupados com a qualidade das lavouras. Nos dois mais importantes estados
produtores, Paraná e Rio Grande do Sul, alguns agentes consultados pelo Cepea
já relataram perdas no campo. Diante desse cenário e da demanda mais ativa por
parte de moinhos, os preços do cereal reagiram em outubro nas regiões
acompanhadas pelo Cepea – vale lembrar que os valores vinham registrando
movimento de queda há praticamente um ano.”
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2019
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) apresentou uma proposta de Política Nacional do Trigo. Trata-se de um conjunto de medidas a serem sugeridas ao novo governo para incentivar a produção, o consumo e o comércio exterior do cereal. Tendo em vista políticas bem estruturadas para outros setores e seus impactos positivos, os produtores de trigo esperam ser levados em consideração nessa disputa, sobretudo diante da expectativa de entrada de trigo dos EUA sem tarifas, o que é incomum para países de fora do Mercosul.
O saldo da visita de Bolsonaro ao presidente Donald Trump em março deste ano, tem se mostrado mais positivo para os EUA, tendo em vista a perspectiva de entrada do Brasil na OCDE, o que o obrigaria a abandonar o status de país em desenvolvimento junto à OMC, resultando em vantagens comerciais para o Brasil. A ausência de contrapartidas na mesma intensidade das vantagens oferecidas aos EUA reforça a ideia de maior desequilíbrio de relações já desequilibradas.
Do ponto de vista da produção interna do grão, cuja disponibilidade interna é reduzida, tornando o país dependente de importações, a Conab revisou o quantitativo de área plantada devido à retração de intenção de plantio, perfazendo um total de 1,97 milhão de hectares de trigo no Brasil. Essa diminuição se deve ao receio dos produtores quanto a problemas enfrentados na safra passada, em relação à produtividade do trigo. Foram realizados ajustes no Quadro de Oferta e Demanda do Trigo em relação à produção, que deverá ser 5,47 milhões de toneladas, ou seja, 0,7% superior à da safra passada, dado o aumento de 4,2% de produtividade.
Especialista do Setor: Marcos Henrique
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Ano2019
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2018
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2018
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2016
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Ano2015
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2014
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2013
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Santa Lúcia trabalhava com marcas próprias, como a "Predilleto" e a "Bonsabor", além de produzir para marcas de terceiros, que deverão ser mantidas. Do valor acordado, R$ 45 milhões foram pagos à vista, R$ 27 milhões parcelados em cinco anos e o restante deverá ser pago ao final de seis anos. A aquisição está nos planos da empresa de expandir os negócios organicamente e participar ativamente da consolidação do setor.
A M. Dias continua em seu propósito de expandir sua participação nos mercados do Norte e Nordeste. No ano passado, a acompanhia já havia anunciado a aquisição de dois outros grupos com presença relevantes nessas regiões. O consumo de biscoitos e massas brasileiro ainda é bastante pequeno quando comparado a grandes consumidores internacionais, como Itália e Estados Unidos, o que mostra um grande potencial para o fortalecimento do mercado interno.
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Impulsionada pela alta de 33% nas vendas de macarrão instantâneo no Brasil entre os anos de 2007 e 2011, a fabricante japonesa Nissin Ajinomoto anunciou investimento de R$ 46 milhões para a construção de sua nova fábrica em Glória do Goitá (PE). A fábrica terá capacidade para produzir 1,2 mil pacotes por minuto.
A empresa, detentora das marcas Cup Noodles, Nissin Lámen e Nosso Sabor, representa 60% das vendas do produto no Brasil. Entretanto, no Nordeste esse número cai para 45% e justifica a escolha do local da construção da nova fábrica. Além disso, a companhia visa o potencial mercado existente no Norte e Nordeste, onde os hábitos estão mudando e as pessoas estão mais receptivas a alimentos industrializados.
O mercado de massas instantâneas apresentou crescimento de 5,9% em 2011, acima do total do setor de massas alimentícias que obteve expansão de 3,5%. O Brasil é o décimo no mercado consumidor do segmento e apresenta bastante espaço para expansão. O país vem apresentando crescente hábito na escolha por comidas rápidas e fáceis de preparar, mas ainda muito abaixo dos patamares observados nos Estados Unidos e países asiáticos.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Bauducco anunciou para o início de abril, a construção da sua nova unidade fabril no estado de Alagoas. O investimento está estimado em R$ 97 milhões e contemplará as obras de construção da unidade, bem como a aquisição de equipamentos. A expectativa é que sejam gerados 250 empregos diretos no início das operações.
A previsão é de que, no primeiro trimestre de 2013, as duas primeiras linhas de produção entrem em funcionamento, sendo capazes de produzir 3 mil toneladas em produtos por ano, com destaque para a produção de 900 kg/hora de wafers, 1200 kg/hora de mini bolos e 3200 kg/hora de biscoitos recheados e amanteigados. Neste primeiro momento, esta produção deverá atender a região Norte e Nordeste do país.
O contínuo crescimento, principalmente da região Nordeste do Brasil, vem atraindo empresas de todos os setores. A demanda por biscoitos possui forte correlação com aumentos no nível de renda e a região tem apresentado boas taxas de expansão neste indicador, seja pelo próprio crescimento, seja pelos programas federais de transferência de renda. A estratégia da Bauducco visa atender essa demanda que por muito tempo esteve reprimida.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O grupo adquirido tem produção de 87,6 mil toneladas de biscoito, 51,6 mil toneladas de massas e 7 mil toneladas de snacks e bolos. Com as aquisições, a M. Dias Branco poderá alcançar aproximadamente 25,3% do mercado nacional de biscoitos e 25,2% do mercado de massas, elevando em quase 1,2% e 0,7%, respectivamente, seu market-share, ampliando ainda mais seu domínio nestes mercados.
A nova aquisição da M. Dias Branco visa o crescimento das vendas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, bem como a incorporação de novos produtos (snacks e bolos) ao portifólio da empresa. A tendência é que estas compras permitam aumentos nas receitas da empresa, além de ganhos de sinergia do grupo, o que tende a fortalecer ainda mais a marca em todo território nacional.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A PepsiCo, grupo norte americano que atua no setor de alimentos e bebidas, confirmou a aquisição das fábricas de biscoitos do grupo goiano Mabel e mais 25 centros de distribuição. O valor não foi divulgado pelas empresa, mas fontes próximas estipulam valor entre R$ 800 e R$ 900 milhões. O segmento adquirido deverá mudar de nome, uma vez que o grupo Mabel continuará atuando nos outros ramos em que ela tem negócios.
O segmento de biscoitos era extremamente relevante para o grupo Mabel - representava 60% das vendas total. Com cinco fábricas no Brasil (Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe) e um mix de aproximadamente 150 produtos (desde rosquinhas e biscoitos até wafers e torradas), o grupo possui forte penetração no Centro Oeste, Norte e Nordeste além de exportar para mais de 35 países.
A investida da PepsiCo no segmento de biscoitos faz parte de uma estratégia do grupo em diversificar seus ramos de atuação. A empresa possui 7% do mercado e com os aportes da compradora, pretende-se ampliar essa fatia. Ademais, o grupo internacional aproveitará a distribuição geográfica das fábricas de biscoito para ampliar suas vendas nas regiões Norte/Nordeste e Centro Oeste uma vez que sua marca já é consolidada no Sudeste e Sul do Brasil.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A M. Dias Branco vai utilizar uma antiga fábrica da Pilar Alimentos, da qual é proprietária, para construir o maior moinho do grupo. Orçado em R$ 380 milhões, esta nova unidade industrial deve consumir R$ 141 milhões em investimentos e deverá entrar em operação em 2013. Ainda dentro deste projeto, dois novos moinhos devem ser construídos com um entrando em operação em 2015 e outro em 2018 e devem, juntos, custar outros R$ 240 milhões.
O primeiro moinho em operação deverá ter capacidade de processar até 600 toneladas por dia. Ao final do projeto (sete anos), a capacidade total do complexo industrial deverá atingir 485 mil toneladas por ano, o que poderá representar um faturamento de R$ 630 milhões ao grupo. A produção das unidades deve ter destino o mercado interno, principalmente o Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.
O maior grupo de moagem de trigo do Brasil, com 10% da participação, espera com esse novo projeto aumentar 3 pontos percentuais em sua participação. O setor de moagem de trigo no Brasil é bastante concorrencial com a presença de diversos pequenos moinhos espalhados pelo Brasil. Estes pequenos estabelecimentos podem tornar-se alvos de possíveis investidas de grandes grupos como a M. Dias Branco.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A aquisição faz parte da estratégia da M. Dias Branco de buscar ganhos de sinergia por meio de processos de verticalização. A fábrica da Pilar está instalada na região central de Recife, ao lado do porto da cidade e esta localização foi um dos grandes atrativos para a M. Dias que já planejava lançar mão de operações de moagem de trigo em regiões próximas ao porto. A ideia por trás disto é que o fornecimento de matéria prima seja feito diretamente para a indústria.
Este movimento da empresa líder no mercado sinaliza a consolidação do setor de massas e biscoitos brasileiro. Além disto a empresa, que busca ampliar sua posição competitiva no cenário nacional aproveitando-se da força da marca adquirida, acabará por expandir sua atuação na região Nordeste do país.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Terceira maior fabricante de pães industrializados do país, a Wickbold estará investindo R$ 15 milhões com o objetivo de aumentar suas receitas. A estratégia da empresa é direcionar este aporte para campanhas de marketing e para ações promocionais nos pontos de venda dos seus produtos. Aliado a isto, a empresa pretende aumentar os preços de suas linhas de produto, na média de 7%.
A tática da companhia vem em um momento onde os custos do setor estão em franca expansão. Os preços dos grãos atingiram patamares extremamente elevados mas não só eles; o açúcar e o trigo estão com cotações recordes e o nafta, derivado do petróleo, influenciado pelas tensões no Oriente Médio e norte da África, também apresenta movimento de alta em virtude dos aumentos nos preços desta commodity. O nafta é o principal insumo para a produção de embalagens utilizadas pelo setor.
Este movimento da Wickbold talvez não seja suficiente para ela desbancar a segunda posição no mercado de pães industrializados ocupado pela Panco. No médio prazo a empresa vislumbra ampliar seus pontos de comercialização nas regiões Norte e Nordeste uma vez que, atualmente seus produtos estão disponíveis em poucos estados do país e suas indústrias se localizam apenas em São Paulo (3) e Rio de Janeiro (1). Talvez até pelos problemas de logística encontrados no Brasil, seja interessante para a expansão da empresa, novos centros de produção e distribuição em outras localidades do Norte e Nordeste do país.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O objetivo explícito da multinacional é crescer o dobro da expansão do PIB brasileiro no ano. Para cumprir esse objetivo, a empresa planeja investir no aumento da sua capacidade produtiva, aplicando recursos em ampliação e construção de novas fábricas, tecnologia, inovações, e, até mesmo, possíveis aquisições, a fim de atender ao crescente mercado interno. Além disso, os investimentos em diversificação de produtos e na sua divulgação poderão apresentar relevância crescente nos planos de investimentos da multinacional.
O Brasil é o segundo maior mercado da Nestlé no mundo e atualmente onde a corporação mais cresce, segundo Ivan Zurita, presidente da empresa no país. Assim, a ampliação dos investimentos direcionados ao Brasil reflete a percepção otimista das grandes empresas acerca do mercado brasileiro para os próximos anos. De fato, a dinâmica do mercado de trabalho, com níveis de desemprego consideravelmente abaixo dos patamares históricos, a maior distribuição da renda, com o conseqüente crescimento da classe média e a relativa estabilidade inflacionária, tem indicado tendência favorável ao mercado de bens de consumo.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Hoje foi anunciado um importante avanço para a triticultura brasileira. Após décadas de pesquisas, a cultivar de trigo desenvolvida pela Embrapa apresentou boa adaptação produtiva em climas menos favoráveis a esta cultura de inverno, concentrando força de glúten de 349 graus joules, acima do índice de "trigo melhorador", o que indica a alta qualidade desse trigo especial para a fabricação de farinha.
A relevância desse resultado se exprime através de um dos grandes pontos fracos dessa cadeia produtiva: a necessidade histórica de importação de trigo pelo Brasil, o que aumenta os riscos da inerente alta volatilidade dos preços internacionais e de desabastecimento do grão, especialmente em situações de quebra de safra dos principais países exportadores, especialmente a Argentina e os Estados Unidos, que respondem por, respectivamente, cerca de 70% e 15% das importações brasileiras de trigo.
Por ser uma cultura de inverno, o seu cultivo fica restrito a regiões com clima mais ameno, como a Região Sul, que concentra mais de 90% da produção nacional. Além da quantidade produzida internamente ser insuficiente para o abastecimento dos moinhos nacionais, o trigo brasileiro é considerado de baixa qualidade e comumente é destinado para a produção de ração, o que agrava a necessidade de importação do grão para a produção de farinha. Diante disso, a possibilidade de aumento das áreas cultiváveis, sob bons níveis de produtividade e qualidade, é um fator de extrema relevância para o setor.
Diante da perspectiva de melhoria das condições de fornecimento de trigo, com redução da dependência externa, no médio e longo prazos, logo se tornará mais evidente a necessidade de uma maior integração entre triticultores e indústria, que deverão trabalhar conjuntamente no desenvolvimento de novas técnicas de produção, visando garantir quantitativa e qualitativamente o suprimento da matéria-prima. Além disso, por ser considerado um item importante na alimentação da população, cabe ao Governo a tarefa de incentivar a expansão dessa produção, através de políticas de incentivo e de crédito direcionado.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Tondo, fabricante gaúcha de misturas para bolo, farinha e massas da marca Orquídea, anunciou investimento de R$ 20 milhões na construção de um novo moinho em Caxias do Sul (RS), estendendo em 40% a sua capacidade de moagem. Nos últimos 12 meses, a empresa investiu cerca de R$ 40 milhões em infraestrutura e tecnologia. Esse pacote de investimentos compreendeu a construção de uma nova fábrica de biscoitos, outra de misturas para bolo e panificação além da automação de alguns processos internos e ampliação da sua capacidade de armazenamento. Tais investimentos visam claramente uma maior eficiência produtiva da empresa no segmento de massas e biscoitos, no âmbito de uma conjuntura favorável quanto à demanda por bens de consumo.
Em virtude da característica fragmentada do segmento de moinhos de trigo, com grande número de pequenos processadores que não possuem influência sobre os preços do seu produto, uma forma estratégica de redução de riscos e custos por parte da indústria de massas e biscoitos está intimamente relacionada à tendência de verticalização da cadeia produtiva de derivados de trigo na direção da farinha, seu principal insumo. Os benefícios dessa integração já estão sendo percebidos pela indústria em questão, tanto que, atualmente, as grandes fabricantes de massas e biscoitos já possuem ou estão adquirindo moinhos próprios.
A fabricação da própria farinha de trigo a ser utilizada tende a reduzir os custos de aquisição do insumo e amenizar os riscos quanto a choques de oferta (em função da maior capacidade de estocagem) e às oscilações de preços, uma vez que a indústria passaria a negociar diretamente com os triticultores e/ou importadores, de acordo com parâmetros próprios de qualidade.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, anunciou que o projeto de expansão da capacidade de armazenagem, engavetado durante um ano, finalmente será retomado e terá um aporte de R$ 80 milhões. O moinho de trigo localizado em Santos, com ponto de atracação no porto, possui capacidade de processamento de cerca de 2,5 mil toneladas diárias de trigo, sendo considerado a maior unidade moageira da América Latina.
Apesar da intenção de iniciar um plano de verticalização na cadeia produtiva, com instalação de uma indústria produtora de massas alimentícias, biscoitos e pães, o projeto de expansão da capacidade de estocagem da organização foi privilegiado mediante a atual conjuntura do setor.
Como cerca de 70% dos custos do setor moageiro referem-se à aquisição de trigo, a expansão da capacidade de armazenagem implica na possibilidade de realização de grandes compras na época da safra, quando o cereal é de maior qualidade e mais barato. No entanto, foi a instabilidade na oferta de trigo por parte da Argentina, principal mercado de origem da matéria-prima, que tornou prioritário tal investimento.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Após adquirir três empresas gaúchas do setor alimentício, quais sejam, Mu-Mu, Wallerius e Neugebauer, a Vonpar, franqueada da Coca-Cola e distribuidora do portfólio Femsa no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, criou sua Divisão de Alimentos, marcando o início da diversificação dos segmentos de atuação da organização.
O novo braço da organização já nasce internacionalizado, pois tanto a Wallerius e a Neugebauer têm presença em mais de 30 países. As três unidades produtivas empregarão mais de 1.000 funcionários e totalizarão um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões.
Tal estratégia de diversificação mostrou-se bem sucedida no caso da PepsiCo., que ingressou no segmento de salgadinhos (Elma Chips e Lucky), achocolatados (Toddy e Toddynho), bebidas esportivas (Gatorade e Propel), pescados (Coqueiro) e água de coco (Trop Coco e Kero Coco). Por usufruírem redes de distribuição similares e por poderem compartilhar alguns insumos, é possível a ocorrência de ganhos de sinergia, com significativa redução de custos.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
No dia 29 de janeiro, os integrantes da Camex (Câmara de Comércio Exterior) optaram manter em 10% a Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o trigo em grãos importado de outros países fora do Mercosul. O novo acordo reflete a dificuldade de abastecer o mercado nacional devido a suspensão da exportação da Argentina nos últimos meses do ano de 2007 e nos primeiros dias do ano de 2008. Nesse mesmo dia, a Argentina anunciou a liberação de exportação de mais de 2 milhões de toneladas, sem alterar o valor da tarifa, entretanto, insuficiente para atender toda a demanda nacional.
Diante dessa dificuldade de suprir toda a demanda interna, no dia 06 de fevereiro, foi publicada pela CAMEX a nova lista de exceções do Mercosul, com redução de 10% para zero, a alíquota de importação sobre o trigo de países que não integram o Mercosul, com uma cota de 1 milhão de toneladas até a próxima avaliação da lista, prevista no dia 30 de junho de 2008.
No ano de 2007, o Brasil comprou da Argentina aproximadamente, em volume, 5,6 milhões de toneladas, representando 84,8% do total de importação de trigo ( 6,6 milhões de toneladas). O valor de dispêndio com as compras externas de grãos foram de R$ 1,1 bilhão, participando 83,8% do total (US$ 1,3 bilhão). O Canadá exporta ao Brasil, em menor quantidade e receita , com participação de 5,1% e 5,2%, respectivamente. Portanto, há a perspectiva da elevação do volume de importação vindo do Canadá, assim como dos Estados Unidos e Uruguai nos próximos meses.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Diante dessa dificuldade de suprir toda a demanda interna, no dia 06 de fevereiro, foi publicada pela CAMEX a nova lista de exceções do Mercosul, com redução de 10% para zero, a alíquota de importação sobre o trigo de países que não integram o Mercosul, com uma cota de 1 milhão de toneladas até a próxima avaliação da lista, prevista no dia 30 de junho de 2008.
No ano de 2007, o Brasil comprou da Argentina aproximadamente, em volume, 5,6 milhões de toneladas, representando 84,8% do total de importação de trigo (6,6 milhões de toneladas). O valor de dispêndio com as compras externas de grãos foram de R$ 1,1 bilhão, participando 83,8% do total (US$ 1,3 bilhão). O Canadá exporta ao Brasil, em menor quantidade e receita, com participação de 5,1% e 5,2%, respectivamente. Portanto, há a perspectiva da elevação do volume de importação vindo do Canadá, assim como dos Estados Unidos e Uruguai nos próximos meses
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