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    Após grande variação observada no período acumulado dos anos de 2022 e 2023 (em razão do repasse aos fretes dos incrementos dos custos operacionais, sobretudo do preço do diesel), o frete rodoviário deverá variar negativamente (-12,6%).

    De fato, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, o preço médio do frete praticado pelas transportadores e autônomos brasileiros atingiu o valor de R$ 6,30, patamar 17,6% inferior ao frete médio praticado no mesmo período do ano anterior

    Tal movimento de deflação se deu por dois motivos: primeiramente, num movimento mais benéfico para os players do setor (transportadoras e autônomos), a queda do preço do diesel ocorrida no primeiro quadrimestre do ano se constituiu numa importante despressurização do principal componente do custo operacional do modal, fato este que pode ser repassado ao preço do frete cobrado de forma a reduzi-lo sem que se impactasse negativamente nas margens de lucro do setor.

    Além disso, um segundo fator (agora mais negativo ao setor) se deu pelos atrasos nas colheitas e maus resultados de algumas das principais safras agrícolas nacionais, que se traduziram em uma demanda menor por serviços de transporte rodoviário para escoá-las dos campos para o consumidor final e portos exportadores - choque de demanda.

    Cabe destacar que a tendência até o final do ano seja se certa recomposição do frete, uma vez que se espera um reaquecimento da demanda com a chegada do final do ano marcado por datas como a Black Friday, em novembro, e o Natal, em dezembro. Essa intensa movimentação reflete positivamente na demanda do transporte de cargas.

     

    Analista Responsável Felipe Souza