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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Após grande variação observada no período acumulado dos anos de 2022 e
2023 (em razão do repasse aos fretes dos incrementos dos custos operacionais,
sobretudo do preço do diesel), o frete rodoviário deverá variar negativamente
(-12,6%).
De fato, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, o preço médio
do frete praticado pelas transportadores e autônomos brasileiros atingiu o
valor de R$ 6,30, patamar 17,6% inferior ao frete médio praticado no mesmo
período do ano anterior
Tal movimento de deflação se deu por dois motivos: primeiramente, num
movimento mais benéfico para os players do setor (transportadoras e autônomos),
a queda do preço do diesel ocorrida no primeiro quadrimestre do ano se
constituiu numa importante despressurização do principal componente do custo
operacional do modal, fato este que pode ser repassado ao preço do frete
cobrado de forma a reduzi-lo sem que se impactasse negativamente nas margens de
lucro do setor.
Além disso, um segundo fator (agora mais negativo ao setor) se deu
pelos atrasos nas colheitas e maus resultados de algumas das principais safras
agrícolas nacionais, que se traduziram em uma demanda menor por serviços de
transporte rodoviário para escoá-las dos campos para o consumidor final e
portos exportadores - choque de demanda.
Cabe destacar que a tendência até o final do ano seja se certa
recomposição do frete, uma vez que se espera um reaquecimento da demanda com a
chegada do final do ano marcado por datas como a Black Friday, em novembro, e o
Natal, em dezembro. Essa intensa movimentação reflete positivamente na demanda
do transporte de cargas.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No final de abril, o Ministro
Cristiano Zanin suspendeu, por meio de uma decisão cautelar, a extensão do
calendário da Desoneração da Folha de Pagamentos, que estava prevista para
durar até 2027. Com essa decisão, os empregadores terão que voltar a recolher
os 20% da cota patronal sobre a folha de pagamentos.
A decisão foi tomada após a
Câmara e o Senado optarem por manter a desoneração da folha de pagamento de
diversos setores. Posteriormente, a lei foi vetada pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, mas o veto foi derrubado novamente pelo Congresso.
No padrão normal, ou seja, com
a reoneração, haverá um escalonamento das alíquotas pagas sobre a folha de
salários entre os anos de 2024 e 2027, com percentuais que variam de 10% a
17,5%.
Assim, se mantida a liminar do
Ministro, a reoneração certamente repercutirá em elevação dos custos
tributários das empresas de transporte rodoviário que deverão ser repassados ao
frete, assim como alega Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística,
associação que representa as 160 mil companhias do setor, “as empresas vão
procurar repassar para o mercado, para a cadeia produtiva, para os seus
contratantes, o aumento de custo. O primeiro impacto é aumentar o preço do
frete e não tem como ser diferente”.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A partir desta edição do
Relatório, a Lafis passará a monitorar e projetar o preço médio do frete por
quilômetro rodado cobrado pelas transportadoras e autônomos. Assim, passa-se a
ter um índice referência de preço/valor praticado pelos players do setor.
O preço médio do frete por
quilômetro rodado nos onze primeiros meses de 2023 (R$ 7,38 por quilômetro
rodado) aumentou 3,32% ao se comparar com o preços médio do frete observado no
consolidado de 2022, a qual havia fechado o ano com uma média de R$ 7,14. Os
dados compõem o levantamento do Índice de Frete Repom (IFR).
Segundo o diretor da Repom,
Vinicios Fernandes, o cenário atual é de ligeira elevação no preço médio do
frete (inclusive abaixo da inflação oficial – o IPCA), em virtude de fatores
internacionais e internos, como a prorrogação da isenção de impostos federais
sobre o diesel por mais um ano e novas reduções na tabela do piso mínimo do
frete da ANTT. "Ainda assim, o valor médio deve permanecer mais elevado em
relação aos anos anteriores", projetou Fernandes, em nota.
Analista Responsável
Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2023
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Ano2022
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2021
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2020
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2019
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Ano2018
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Ano2016
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
As empresas transportadoras e os transportadores autônomos do modal
rodoviário estão em meio de um dilema: ao mesmo tempo que os custos produtivos
estão em franca elevação e a demanda entrando numa trajetória de queda, a
melhor decisão seria elevar o preço do frete?
Uma pesquisa recente elaborada pela (NTC & Logística) mostra que a
diferença entre os custos efetivos da atividade e os fretes praticados
ultrapassa os 10%. Tal diferença é explicada pela alta no preço do diesel,
elevação das contas de luz (que encarece os custos das transportadores com
sede), dissídios salariais com ganho de 9%, entrada em vigor da Lei dos
Caminhoneiros, bem como as dificuldades de planejamento de boa parte do setor
de transporte com relação aos custos.
Este cenário, que deverá perdurar até meados do ano que vem, continuará
a deprimir as margens do setor, uma vez que o repasse de preços na cadeia
logística permancecerá inviável, impactando na redução da velocidade de
renovação da frota de veículos que percorrem as rodovias (responsáveis por dois
terços do transporte de mercadorias no país) e, no limite a falência de um percentual
não desprezível de transportadores autônomos menos produtivos.
Analista Responsável pelo Setor: Felipe Souza
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2014
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Ano2013
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Ano2013
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Com tal ação a FedEx incorporará em sua agenda cerca de 17 mil clientes distribuídos em todos os estados do País, além de somar à empresa cerca de 770 veículos e 9.000 funcionários vinculados a Rapidão Cometa, podendo expandir assim, uma ampla gama de serviços ligados ao transporte de bens, cadeia de suprimentos e soluções logísticas.
A tendência de expansão do rendimento médio, a redução do nível de desemprego, a elevação do PIB colaboram para a expansão da demanda agregada, o que impacta em um maior fluxo transacional de mercadorias, fazendo com que o Brasil seja um mercado com grande potencial de crescimento do setor de logística. Além do mais, a aquisição está em linha com a estratégia da FedEx de expandir sua atuação na América Latina.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Concessionária Auto Raposo Tavares irá investir cerca de R$ 2,58 bilhões no prazo de 30 anos, no projeto de modernização e duplicação do Corredor Raposo Tavares (CRT). O CRT possui atualmente 444 Kms de extensão sendo formado pelas rodovias João Baptista Cabral Rennó (SP 225), Orlando Quagliato (SP 327) e Raposo Tavares (SP 270).
A primeira obra deste conjunto será a duplicação da Rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225) e foi dividida em duas etapas. A ser iniciada em fins de fevereiro, alguns dias após a obtenção da licença da Cetesb, e com previsão de entrega em 2013, nesta primeira etapa serão dispendidos R$ 33 milhões na construção de uma nova pista, com duas faixas de rolamento, acostamento e sistema de drenagem ao lado da faixa já existente do trecho entre o km 235+040 e km 242+670. Na segunda etapa será duplicado o restante da SP-225. A previsão é começar a segunda etapa em 2013 e terminá-la em 2016.
Com tais ações, espera-se que causará impacto significativo aos usuários do corredor, aumentando a segurança e facilitando o fluxo do tráfego. O Corredor Raposo Tavares dá acesso ao início da rodovia Castelo Branco, por isso, é de importância vital para o transporte de cargas entre os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O Grupo brasileiro Bertin, de concessão de rodovias e a italiana Atlantia, operadora de rodovias, anunciaram a assinatura de um contrato para a criação de uma joint venture, cujo valor do aporte para a execução do projeto está avaliado em cerca de R$ 3,3 bilhões. Com tal ação, ambas projetam um aumento de faturamento que pode atingir R$ 810 milhões já em 2012.
Dessa forma, as duas empresas vão unir as operações que já possuem em concessões de rodovias no Brasil criando um pólo de 1.538 km de estradas no país, com a opção de compra de 95% da SPMar (concessão que administra os trechos Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas) e adicionar mais 105 quilômetros do Rodoanel.
O Brasil tem recebido um grande volume de recursos com essa finalidade (investimentos em infraestrutura, especialmente em concessão de rodovias), pois oferece um grande potencial e oportunidade para futuros investimentos. Aportes estes que, se executados, podem resolver um dos principais gargalos que o país possui.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Nos próximos três anos, as Rodovias Raposo Tavares e Castello Branco e Imigrantes receberão intervenções de suas respectivas concessionárias administradoras, com o objetivo de desafogar o trânsito em alguns pontos. Os investimentos totais somarão R$ 170,3 milhões.
Na rodovia Raposo Tavares estão previstas, a partir de 2013, obras de duplicação do trecho que liga das cidades Mairinque e São Roque. Segundo previsão da Viaoeste, a duplicação demorará um ano para ser efetivada, a um custo de R$ 16,7 milhões. Logo após concluída esta primeira fase (prevista para 2014), serão iniciadas as obras de prolongamento do contorno de São Roque, cujos investimentos totais somam R$ 68 milhões; com isto, a melhoria deve ser entregue em 2015.
Na Castello Branco haverá implantação de faixas adicionais, em ambos os sentidos, entre no trecho entre Porto Feliz e Boituva. A concessionária Colinas deve iniciar o processo de implantação de faixas adicionais já em 2013, com custo de R$ 25,6 milhões.
Já a Rodovia dos Imigrantes ganhará faixa adicional a partir de 2012. Construída entre o fim do trecho de serra (Km 40) e a saída para o Rodoanel (Km 26), esta, que deverá ter início em janeiro, tem previsão que as obras durem 17 meses e custem R$ 60 milhões segundo a estimativa da Ecovias.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A JSL, empresa especializada na prestação de serviços e soluções logísticas, anunciou a aquisição total da Rodoviário Schio, especializada no transporte rodoviário de cargas com temperatura controlada (principalmente de alimentos), A intenção é de expandir sua participação no modal, passando a atuar em diversos países da América do Sul, além de operar no segmentos de alimentos de temperatura controlada.
O valor da operação foi de R$ 405 milhões, sendo que R$ 22 milhões serão pagos em forma de 1,2% das ações da JSL.
Esta ação vai de encontro ao movimento de diversificação dos serviços oferecidos pelos players do modal, todos com o objetivo de auferir os potenciais ganhos advindos do bom cenário econômico nacional e das boas perspectivas de faturamento que o setor vislumbra para os próximos anos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O trecho norte deverá ter 44 Km, na qual interligará o aeroporto internacional de Guarulhos à Rodovia Fernão Dias, em conjunto com mais três trechos formará uma rota alternativa para o trafego advindo das rodovias Bandeirantes, Anhanguera, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Anchieta, Imigrantes, Ayrton Senna, Fernão Dias e Dutra.
Finalizada a obra, a previsão é de que, com a possibilidade de se trafegar em uma rodovia cujo fluxo não esteja sujeito ao congestionamento (comum ao se trafegar pela atual rota interna, na cidade de São Paulo), diminuam os custos de operação logística, impactando de forma positiva no faturamento das empresas do modal.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor de transporte rodoviário poderá contar com R$ 12,3 bilhões garantidos pelo Ministério do Planejamento, a serem destinados para manutenção das estradas, (recuperação, restauração, conservação e sinalização). Mais da metade dos recursos (R$ 6,8 bilhões) serão empregados nas obras de adequação e construção de trechos rodoviários, como a duplicação da BR-101 nas Regiões Nordeste e Sul; construção do trecho norte do Rodoanel em São Paulo e serviços no trecho goiano da BR-060, na BR-163 (Mato Grosso e Pará), na BR-319 (Amazonas) e nas BR-392 e BR-448, no Rio Grande do Sul.
A elevação do fluxo de transporte - tanto de carga, quanto de passageiros - em conjunto com as perspectivas de manutenção desse crescimento, devido à boa conjuntura econômica, criam um horizonte positivo para a expansão do fluxo de veículos nas rodovias brasileiras.
Além disto, tais investimentos previstos para os próximos anos tendem a modernizar e expandir as atuais estradas; para as concessionárias, isso pode impactar em melhores resultados de receita provindos de reajustes nas taxas de pedágios, já que as melhorias realizadas na malha sob concessão validam os repasses. Ao mesmo tempo, para as empresas transportadoras, tais melhorias nas estradas impactam em menores custos de manutenção e consertos dos veículos que, por sua vez reduzem os custos e aumentam os resultados de faturamentos das empresas do setor.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor de transporte rodoviário poderá contar com R$ 12,3 bilhões garantidos pelo Ministério do Planejamento, a serem destinados para manutenção das estradas, (recuperação, restauração, conservação e sinalização). Mais da metade dos recursos (R$ 6,8 bilhões) serão empregados nas obras de adequação e construção de trechos rodoviários, como a duplicação da BR-101 nas Regiões Nordeste e Sul; construção do trecho norte do Rodoanel em São Paulo e serviços no trecho goiano da BR-060, na BR-163 (Mato Grosso e Pará), na BR-319 (Amazonas) e nas BR-392 e BR-448, no Rio Grande do Sul.
A elevação do fluxo de transporte - tanto de carga, quanto de passageiros - em conjunto com as perspectivas de manutenção desse crescimento, devido à boa conjuntura econômica, criam um horizonte positivo para a expansão do fluxo de veículos nas rodovias brasileiras.
Além disto, tais investimentos previstos para os próximos anos tendem a modernizar e expandir as atuais estradas; para as concessionárias, isso pode impactar em melhores resultados de receita provindos de reajustes nas taxas de pedágios, já que as melhorias realizadas na malha sob concessão validam os repasses. Ao mesmo tempo, para as empresas transportadoras, tais melhorias nas estradas impactam em menores custos de manutenção e consertos dos veículos que, por sua vez reduzem os custos e aumentam os resultados de faturamentos das empresas do setor.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Do total a ser investido, cerca de R$ 47 bilhões serão realizados pelo setor público para a conservação e manutenção de trechos existentes, elaboração de projetos, além da verba destinada para subsídios e financiamento das concessões rodoviárias em curso ou que ainda serão licitadas. Pelo lado das concessionárias privadas, também estão previstas grandes inversões nos três próximos anos. Os efeitos estimuladores também devem contemplar a indústria de implementos rodoviários que projeta um significativo crescimento para suprir a demanda em expansão.
Tais ações visam encampar a demanda crescente advinda do bom desempenho do PIB, alcançado em 2010, as boas perspectivas de crescimento econômico, rendimento médio e consumo das famílias, bem como a demanda provinda dos eventos esportivos internacionais. Porém, deve-se ressaltar que uma possível demora das liberações dos aportes planejados pelo governo na área de infraestrutura rodoviária, bem como complicações de ordem jurídica (como licenças ambientais e administrativas) podem prejudicar o setor que, ainda hoje apresentam graves deficiências infraestruturais.
Hoje, o país possui 1,7 milhão de quilômetros de estradas, mas apenas 12% delas são pavimentadas. O custo do transporte de carga por rodovias, no Brasil, é, em média, 28% mais caro do que seria caso as estradas apresentassem condições ideais de pavimentação, além disto, as condições inadequadas de boa parte dos trechos rodoviários são um dos elementos que contribuem para a alta taxa de acidentes.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A OHL Brasil SA, uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil, com 3.226 Km administrados e em operação, recebeu o apoio do BNDES para iniciar as obras de restauração e modernização da rodovia Fernão Dias (BR-381), no trecho entre São Paulo e Belo Horizonte, atualmente controlada pela subsidiária do grupo, Autopista Fernão Dias.
A verba liberada de R$ 702,8 milhões será utilizada para o emprego em obras de pavimentação, canteiro central, faixa de domínio, obras de arte especiais, dispositivos de proteção e segurança, sinalização, drenagem, iluminação, recuperação do meio ambiente, construção de prédios e postos de pesagem.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Assim, com a aquisição, cujos valores não foram divulgados, a AGV passa a ser a empresa de maior presença e atuação no segmento de armazenagem e transporte rodoviário nacional, atuando agora em 20 Estados. Desde 2008 a AGV já adquiriu oito concorrentes pelo valor global de R$ 240 milhões, sempre com o objetivo de incorporar empresas concorrentes que tragam expertise regional, ou que possibilitem a oferta de serviços novos.
A AGV planeja encerrar este exercício com faturamento acima de R$ 1,1 bilhão, ou seja crescimento de 67,4% ante os R$ 657 milhões de auferidos em 2010. Nos últimos três anos a AGV cresceu 6,5 vezes, sendo 60% de fusões e aquisições de empresas e 40% orgânico.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Ainda contestada a obra no que tange à esfera ambiental (o traçado atual passa próximo à Serra da Cantareira, o que pode causar danos ambientais), o trecho norte terá 44 quilômetros de extensão e constituirá a ligação da Rodovia Presidente Dutra à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, passando pelo Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos.
Existe a possibilidade de ser lançado um pacote de compensações ambientais para acelerar a liberação da licença ambiental para à continuidade do empreendimento, assim, a previsão é de que até o final de maio seja concedida a licença ambiental prévia. Se cabível, o traçado da via ainda poderá ser alterado para reduzir o número de desapropriações necessárias no projeto original.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Em apoio à este projeto, o Banco do Brasil e o Banco Votorantim (controlado pelo BB e grupo Votorantim) irão financiar cerca de 65% (R$ 2,5 bilhões) do total dos R$ 4 bilhões dos investimentos que o grupo necessitará realizar nos trechos Sul e Leste do Rodoanel. O financiamento dos dois bancos será feito em modelo de "project finance" e parte das garantias dadas envolve as receitas a serem auferidas pelo trecho Sul que já esta operando. A Bertin teve que recorrer à linhas convencionais, não subsidiadas de financiamento justamente por estar inadimplente ao BNDES devido à renegociação, que o grupo JBS (do qual o Bertin é juridicamente sócio) está acordando, em relação a debêntures detidos pelo BNDES e que estavam vinculados a uma emissão de ações por parte do frigorífico. Esta emissão não foi realizada a tempo e agora o JBS tenta renegociar essa condição.
A construção do Rodoanel propõe uma alternativa para aliviar o intenso tráfego de caminhões oriundos do norte e sul do Brasil e que hoje cruzam as duas vias urbanas marginais da cidade (Pinheiros e Tietê), cujo reflexo no tráfego vem provocando uma grave situação de congestionamentos. Com este, as autoridades paulistas e a Bertin esperam que, em 35 anos, cerca de R$ 26,8 bilhões sejam arrecadados pelos pedágios que serão instalados nas vias - cerca de R$ 2 milhões por dia.
O Bertin anunciou ontem que fez o depósito de R$ 389 milhões referentes à outorga da concessão de dois trechos da rodovia, que circunda a cidade de São Paulo. Desde que vendeu sua divisão de carnes para a JBS em setembro do ano passado, e decidiu concentrar os recursos da operação nas áreas de energia e transportes.
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O mercado relacionado à movimentação de contêineres pode ganhar uma nova alternativa de transporte até o porto de santos. A MRS logística e a Contrail anunciaram acordo comercial cuja meta é transportar por meio de ferrovias 45% dos contêineres que vão para o porto. O transporte hoje é realizado em grande parte pelo modal rodoviário.
O planejamento engloba investimentos de R$ 600 milhões durante o período de cinco anos. Os aportes visam desde a estruturação de novos terminais quanto novos equipamentos.
A Contrail é controlada pela EDLP e seu foco de mercado é a logística ferroviária. A MRS logística opera, monitora e controla a malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. As principais cargas transportadas são produtos agrícolas, siderúrgicos, cimento, bauxita e minério. A MRS com essa parceria reforça o movimento de expansão na matriz de transporte de cargas. Em outubro, por exemplo, a MRS anunciou investimento de R$ 230 milhões para triplicar o transporte de cargas na região de grande de São Paulo até o porto de Santos.
Os contêineres representam um nicho de mercado importante para o transporte de cargas no mundo, o Brasil por sua vez, ainda possui pouca participação quando comparado com países como China e Holanda. Os contêineres representaram uma evolução na logística mundial e na transposição das cargas nos portos. Além de maior praticidade, os contêineres podem se destinar também para cargas refrigeradas e de maior valor agregado. Dessa forma, perante as perspectivas de maior robustez da economia nacional correlacionado ao maior aperfeiçoamento do comércio brasileiro, o mercado demanda melhores serviços logísticos que tendem a oferecer rentabilidade interessante às empresas atuantes no setor.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) adquiriu 30% da Odebrecht Transport Participações (OTPP). Esta última, por sua vez, é braço da Odebrecht no segmento de transporte e logística. A operação dá continuidade ao movimento iniciado pelo fundo ao ingressar nos negócios de saneamento, de terminais portuários e de energia. O valor dessa última transação não foi aberto ao mercado.
O FI-FGTS, segundo a Caixa Econômica Federal, tem como objetivo alcançar a valorização das cotas através da aplicação de recursos nos setores de infraestrutura tanto na parte de construção quanto de ampliação, reforma ou implantação.
Neste aporte de recursos por parte do FI-FGTS, deve-se destacar a oportunidade de rentabilidade vista pela Caixa. A OTPP possui como principais negócios o terminal Embraport, em Santos, a concessão da Rodovia D. Pedro I e a linha amarela do metrô de São Paulo. Visto as atuais perspectivas de crescimento da demanda por transportes e a necessidade de ampliação da infraestrutura logística no Brasil, a Caixa aposta num retorno positivo de capital ao ingressar de maneira mais ativa numa empresa atuante nesse segmento. Em linhas gerais, essa expectativa de rentabilidade do FI-FGTS abre o raciocínio da possibilidade de maior ingresso no setor por parte de outros fundos. Assim, isso pode indicar uma oportunidade de maior facilidade de captação de recursos para a efetivação de aportes futuros.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pesquisa realizada pela CNT, entre 2009 e 2010, constatou a piora na conservação e na manutenção das estradas federais em relação às estradas sob administração de concessionárias privadas. Diante desse fato, o governo divulgou novos investimentos nas estradas sobre controle da União.
Dentre esses R$ 17 bilhões, cerca de R$ 7 bilhões serão destinados a construção de trechos e R$ 5 bilhões para a manutenção das rodovias.
Se considerarmos que o modal corresponde por cerca de 60% da matriz de transportes e o governo possui cerca de 76 mil quilômetros de rodovias, alguns dados vêm reforçar a importância do modal na economia, tais como o aumento da malha de utilitários e de veículos pesados. Dessa forma, se num primeiro momento R$ 17 bilhões aparentava ser um número estrondoso, no segundo momento, nota-se que, na verdade, está de acordo com a relevância do setor para a economia nacional.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A construção da Transnordestina receberá investimento de R$ 1,3 bilhão da CSN. De acordo com a empresa, já foram investidos R$ 535 milhões nesse primeiro semestre. A previsão é que a obra seja concluída em 2012.
A Nova Transnordestina tem participação das empresas CSN, Taquari, Finor (Fundo de investimento do Nordeste) e do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste), esses dois fundos participam com capital que se transformaram em participações acionárias. A capacidade de transportar da ferrovia está estimada em 30 milhões de toneladas por ano em 1.728 quilômetros de extensão que passarão por Pernambuco, Piauí e Ceará, incluindo os portos de Suape e Pecém.
A CSN com esse investimento está fortalecendo a verticalização do processo produtivo, justamente, com o intuito de minimizar os custos relacionados ao transporte, pois a insuficiência logística no Brasil acarreta em uma tendência de grandes empresas, dependentes de transporte, atuarem cada vez mais no setor.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No último dia 03, a CCR comprou 73,45% da concessionária Integradas do Oeste (SPVias) por R$ 947,2 milhões. A compra foi realizada por meio da controladora Companhia de Participações em Concessões (CPC) que adquiriu 100% das empresas: Holding G4 Participações SPE Ltda, Vialco Concessões Rodoviárias SPE Ltda e Latinoamerica de Rodovias Participações e Empreendimentos AS. Essas empresas em conjunto possuem 54,89% das Rodovias integradas do Oeste.
Fundada em 2000, a SPVias administra e opera cerca de 516 quilômetros. As principais rodovias são: Rodovia Castelo Branco (SP-280), entre as cidades de Tatuí e Espírito Santo do Turvo; Rodovia Raposo Tavares (SP-270), entre Araçoiaba da Serra e Itapetininga; Rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127); Rodovia Francisco da Silva Pontes (SP-127); Rodovia Francisco Alves Negrão (SP-258).
A CCR é responsável por 1.922 quilômetros de rodovias nos estados de SP, RJ e PR. Além de possuir 38,25% do capital social da STP, empresa que opera os meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e Via Fácil.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi revogado o resultado da concessão do corredor Senna/Carvalho Pinto, com extensão de 142 quilômetros, arrematado inicialmente por 30 anos pela TPI (Triunfo Participações e Investimentos S/A) em outubro de 2008. Em nota, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) anunciou que o grupo não havia depositado os 20% da outorga (R$ 118,8 milhões) até o dia 23/04 estipulado no contrato, assim como não apresentou garantias para a efetivação dos investimentos nele previstos.
A medida levou a agência a considerar a proposta da empresa segunda colocada no leilão, a Primav EcoRodovias S/A, já responsável pela administração do complexo Anchieta/Imigrantes. O receio por parte da Artesp é que a Triunfo entre com medidas judiciais para impedir sua desqualificação, o que comprometeria o cronograma de concessões estaduais.
A situação deverá comprometer o resultado alcançado pelo leilão de outubro, que conseguiu alcançar um deságio de 54,9% para o trecho, fazendo com que o valor a ser cobrado pelo usuário se eleve. Outro ponto seria que, apesar dos bons resultados alcançados pelos leilões federais e estaduais em 2008, a implementação das novas administrações podem indicar as dificuldades enfrentadas pelas concessionárias, decorrente da crise de crédito deflagrada pela crise mundial. A possibilidade de novas desqualificações no curto prazo são significativas, podendo desalinhar os investimentos no setor rodoviário com o calendário político brasileiro.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi anunciado pela ANTT no dia 15/01 que o trecho de 680 km da BR-101, que liga os Estados do Espírito Santo e Bahia, será leiloado em outubro próximo. O teto do pedágio cobrado no trecho será de R$ 2,80 e a taxa de retorno apresentada no edital é de 8,5%, 0,45 p.p. abaixo do anunciado anteriormente.
A discussão sobre o processo licitatório reflete a insegurança por parte dos grupos possivelmente interessados. Os problemas permeiam a necessidade de investimento no trecho, de R$ 1,9 bilhão, devido ao alto nível de comprometimento financeiro dos grupos ante às concessões ocorridas recentemente. Outro ponto delicado é a pouca clareza quanto a viabilidade financeira do trecho, visto o estado de degradação da via e a expectativa de fluxo de veículos, comprometido pela menor atividade econômica.
Apesar da expectativa de deságio inferior para o leilão, muito da visão pessimista anunciada pelos participantes deste mercado já ocorreu em outras ocasiões, sendo uma ferramenta de pressão sobre o Governo Federal para melhorar as condições contratuais, além de adiar o processo para que as empresas destacadas neste mercado se preparem para melhorarem suas condições na licitação.
Apesar da liquidez do mercado em baixa, fruto da crise econômica mundial, podem existir empresas que se interessem em ingressar no ramo de concessões rodoviárias, como o caso da espanhola Isolux, que no Brasil atua no segmento de linhas de transmissão.
Assim, a aceleração do processo de concessões pode não alcançar a situação ótima esperada, devido à conjuntura desfavorável, mas ainda apresenta a capacidade de garantir um volume de investimento significativo nas regiões, além de ampliar a qualidade do modal rodoviário.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Na terceira semana de dezembro iniciou-se a cobrança de pedágio nas alças de acesso do trecho oeste do Rodoanel. A tarifa é de R$ 1,20 por eixo em todas as 12 praças e causou certo transtorno para os motoristas desavisados, que viajavam sem dinheiro.
A idéia da tarifação no trecho oeste foi questionada anteriormente, pelo receio de êxodo de fluxo para outras vias, no entanto, a discussão atual gira em torno das filas criadas nas praças.
Independente das complicações quanto à tarifação, o processo de construção de todo o complexo do Rodoanel considera as concessões com valores de outorga para o financiamento de outros trechos do projeto. A CCR deve pagar ao Estado de São Paulo R$ 2 bilhões, destinado à construção do trecho Sul, que ligará rodovias como Anchieta e Imigrantes, desviando os fluxo de veículos que passam pela cidade de São Paulo com destino à Baixada Santista.
A política de outorga poderá blindar o andamento das obras das dificuldades de financiamento oriundas da crise de crédito mundial, por atrelar os recursos originados da concessão diretamente à execução de novas obras do projeto.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Durante última semana de outubro ocorreu o leilão de um novo lote de rodovias no Estado de São Paulo. Segundo o edital, foi estipulado o teto de R$ 0,10791 por quilômetro para as rodovias de pista dupla e R$ 0,077078 para pista simples. Houve deságio para todos os trechos concedidos, totalizando 1.715 quilômetros, porém, oscilando à medida da atratividade econômica do trajeto.
O consórcio formado por empresas do grupo Odebrecht ganhou a concessão da rodovia Dom Pedro I, com uma proposta de R$ 0,101414 por quilômetro, o que significa um deságio de 6,01% sobre a tarifa registrada no edital do leilão. O consórcio Brasinfa ganhou a concorrência pelo corredor da rodovia Marechal Rondon, oferecendo uma tarifa de R$ 0,093774 por quilômetro, o que representa um deságio de 13,09% sobre o valor proposto no edital.
Já o consórcio Triunfo Participações e Investimentos-TPI levou o corredor rodoviário Ayrton Senna/Carvalho Pinto, oferecendo uma tarifa de R$ 0,048560 por quilômetro, o que significa um deságio de 54,9%. A concessão do trecho leste da rodovia Marechal Rondon foi ganha pelo consórcio BR Vias SP, que ofereceu uma tarifa de R$ 0,093774 por quilômetro, um deságio de 40,59%. E o consórcio Invepar OAS ganhou a concessão para o corredor da rodovia Raposo Tavares propondo um valor de R$ 0,090525 por quilômetro, o que representa um deságio de 16,11% sobre a tarifa proposta no edital de Concessões Rodoviárias do governo.
A necessidade de pagamento de outorga para o total concedido é de US$ 1,81 bilhão, levantando dúvidas a respeito da capacidade de financiamento dos grupos interessados, em meio à crise de crédito mundial. O resultado obtido no leilão demonstrou arrefecimento da capacidade de barganha das empresas – comparado ao deságio de aproximadamente 60% e outorga de R$ 2 bilhões obtidos pelo trecho oeste do Rodoanel -, no entanto, não comprometeu os retornos sociais alcançados pelo modelo misto deságio/outorga. O barateamento do pedágio ao usuário foi ainda a peça-chave para a conquista da concessão.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Durante a última semana de julho foi autorizado pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) o reajuste nos pedágios dos trechos de rodovias concedidas durante a década de 1990. Segundo o contrato, o índice utilizado foi o IGP-M (Índice Geral de Preços no Mercado) acumulado de jun/2007 a mai/08, que atingiu a variação de 11,5%. O reajuste será significativamente acima da variação oficial da inflação no mesmo período, medido pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumido Ampliado), que apresentou alta de 5,3%. A disparidade entre os índices justifica-se pela distinção de seus perfis, com o IGP-M mais determinado pelas oscilações dos preços no atacado que, na conjuntura atual, acompanham de perto a valorização das commodities alimentícias e energéticas.
O modelo de privatização das rodovias paulistas daquele período convivia com um cenário de menor concorrência potencial nos leilões, elevado o déficit de investimentos nos trechos, além da necessidade de repasse de recursos ao Estado – conhecidos como direitos de outorga, que seriam utilizados na manutenção de estradas pouco atraentes para a iniciativa privada. Desta forma o valor do pedágio foi considerado elevado, porém necessário.
No entanto, houve uma nova rodada de privatizações, de rodovias federais com trechos localizados em São Paulo e, principalmente, do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas. Apesar da divergência quanto ao direito de outorga – as licitações federais não exigem tal repasse, diferentemente do contrato do Rodoanel, que determina o pagamento de R$ 2 bilhões para que o Estado financie a construção do Trecho Sul do complexo – as novas licitações indicam como vencedor, o grupo que apresentar o menor pedágio, com reajustes acompanhando variações do IPCA.
A distinção entre contratos antigos e recentes apresentou à opinião pública a possibilidade de barateamento do valor do pedágio, onde o contexto passado é pouco levado em conta. Destarte, o peso político decorrente destas divergências gerou a necessidade do Governo Estadual iniciar estudos para a revisão de contratos antigos, procurando substituir o índice utilizado para o reajuste, com a difícil tarefa de não cair em uma simples quebra de contrato.
Portanto, com o pano de fundo político envolvendo PT e PSDB, o processo de privatização das rodovias estaduais deverão passar, no curto prazo, por um realinhamento contratual, onde as possibilidades decorrentes do cenário favorável atual serão debatidas. Podemos presenciar negociações menos desequilibradas entre as necessidades dos prestadores de serviço e usuários.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No caso do Rodoanel, o vencedor da concessão foi o grupo que apresentasse o menor valor do pedágio, considerando um valor fixo da outorga, estipulado em R$ 2 bilhões, a serem pagos em dois anos. Manteve-se o princípio da outorga que, por definição, deve tornar-se a origem de recursos destinados à obras rodoviárias públicas. No caso do Rodoanel, a quantia será canalizada para a construção do trecho sul do complexo viário.
Interesses políticos à parte, a adoção do modelo pretende aproveitar todas as oportunidades de desenvolvimento do sistema rodoviário, através das exigências contratuais de investimento por parte do setor privado e, por sua vez, o maior comprometimento do Governo Estadual para a continuidade das obras públicas sem transferência de posse à iniciativa privada.
O contexto macroeconômico atual, unido à diminuição do déficit de infra-estrutura rodoviário no Estado de São Paulo são, em tese, o principal motivo para a migração do modelo adotado na década de 90 e o atual. No passado, os níveis de investimentos necessários para a adequação do complexo Anhangüera-Bandeirantes era superior, devido ao déficit histórico construído, diferente do exigido no trecho Oeste do Rodoanel. Por outro lado, a consolidação da economia durante o período ampliou a concorrência no leilão, garantindo o deságio alcançado. Tende-se a crer que tal modelo potencializará os investimentos em infra-estrutura rodoviária do Estado de São Paulo.
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