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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O ministro dos Portos e
Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que a secretaria vai leiloar 102
aeroportos regionais em 2025. Segundo ele, a consulta pública deverá se iniciar
nos próximos 30 dias e os aeroportos selecionados deverão se configurarem em
dois grandes blocos. O primeiro a ser concessionado até o meados do ano que
vem, sendo o segundo iniciado após a conclusão do bloco anterior.
O Governo espera que, além de
novas operadoras menores participem da concorrência, as concessionárias já
operantes dos maiores aeroportos anteriormente leiloados também tenham
interesse, uma vez que a negociação sobre os aeroportos regionais envolve extensão
de até cinco anos dos contratos de concessão. Na prática, devido a um acordo
firmado no âmbito do TCU (Tribunal de Contas da União), as concessionárias
vencedoras desses certames vão poder inserir aeroportos regionais em seus
contratos.
Esta é uma clara tentativa de
fomentar tal modalidade que perdeu importância nos últimos anos, quando que por
movimento natural, as companhias aéreas retiram rotas menos rentáveis por falta
de demanda e infraestrutura adequada para operar com algum lucro. Assim, com
novos investimentos e gestão privada, espera-se que diversas regiões que não
exatamente as capitais ou próximas aos maiores centros urbanos brasileiros,
possam reflorescer com reaquecimento do mercado aéreo.
Analista
Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Petrobras anunciou a redução
de 8,8% no preço médio do QAV (querosene de aviação) vendido para as
distribuidoras. O recuo será de cerca de R$ 0,36 por litro, válido a partir de
1º de setembro. Com este movimento a redução acumulada no ano é de 8,0%, em
comparação com o preço praticado em dezembro de 2023. Em relação aos valores de
dezembro de 2022, a queda acumulada é de 26,0%, equivalente a R$ 1,32 por
litro.
Esta queda acompanha a redução
do preço internacional da commodity pela Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep), muito em virtude do desaquecimento da demanda global,
principalmente pelo crescimento ainda abaixo do esperado da economia chinesa.
Esta notícia é comemorada
pelas companhias aéreas nacionais, cujos custos com combustível representam
cerca de 41% dos seus gastos operacionais.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor aeroportuário nacional
deverá investir ao menos R$ 20 bilhões nos próximos anos. Esta previsão é o
destaque do levantamento feito pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e
anunciado uma recente reunião entre Governo (Infraero) e as principais
concessionárias aeroportuárias do país nesta semana.
As ações visam o
fortalecimento da aviação comercial do país, como a ampliação de rotas
regionais e internacionais, os investimentos e melhorias nos terminais
concedidos à iniciativa privada.
Segundo o mapeamento da Lafis
de todos os investimentos divulgados pelos players (concessionárias privadas,
Infraero e administrações municipais e estaduais), somente em 2023 foram
anunciados cerca de R$ 16,2 bilhões em investimentos, dos quais R$ 12,8 bilhões
devem estar concluídos até em 2027.
Nestes anos, estima-se que tais
aeroportos sejam expandidos e modernizados para melhorar a qualidade dos serviços
prestados, de forma a elevar a produtividade do setor.
Analista Responsável
Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Anunciado em agosto deste ano,
o Novo PAC destinará cerca de R$ 10,2 bilhões para o setor aeroportuário com
ênfase na aviação regional.
Mesmo que o montante total
anunciado seja majoritariamente composto por investimentos privados (cerca de
R$ 9,2 bilhões), já anteriormente acordados entre as concessionárias e o poder
público, quando celebrados os respectivos contratos de concessão dos maiores
aeroportos nacionais, a novidade do Novo PAC se dá pelo foco na aviação regional.
Isso porque o Governo Federal irá
investir R$ 1 bilhão em 46 novas ações que envolvem a retomada de obras
paralisadas, além de estudos e projetos de reforma e construção de aeroportos
regionais em todo o país.
Assim, se antes o eixo das
ações de fomento da aviação nacional se concentrava quase que exclusivamente
nos grandes aeroportos localizados nas principais capitais do brasil, agora
tem-se a tentativa de redirecionar a atenção para dinamização de aeroportos
localizados em cidades de menor volume econômico e populacional, os quais estão
localizados em regiões mais interioranas do país e não mais somente na faixa
mais “litorânea”, digamos assim.
Pois então, nos próximos anos
deve-se observar uma diversificação da malha aérea que deverá conter mais rotas
e frequências em regiões que até então são pouco assistidas pelo modal aéreo.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2022
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Ano2021
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O cenário econômico conjuntural, marcado pela retração
econômica e desvalorização cambial, vem
alterando o perfil dos passageiros que utilizam o modal. A desaceleração dos
negócios, a necessidade de cortar custos e as incertezas com a economia estão
fazendo as empresas a reduzirem as viagens de trabalho. Além do mais, a
desvalorização cambial impactou no preço das passagens aéreas de forma a
deprimir a demanda aérea (uma vez que a maior parte dos custos do transporte
aéreo são dados em Dólar), sobretudo em viagens internacionais.
Tal redinamização da demanda também está alterando a
estratégia de atuação das principais companhias aéreas nacionais. Após a TAM
anunciar um corte das operações no mercado doméstico neste ano, a aposta é que
as demais concorrentes também façam
ajustes para se readequarem à nova relação entre a oferta e a demanda no setor;
além disso, na busca por maior rentabilidade, as companhias aéreas estão
apostando fortemente na ampliação da classe executiva e reduzindo o espaço mais
nobre das aeronaves em viagens internacionais.
Todo este cenário desenhado certamente irá repercutir na
receita de voo obtida pelas companhias aéreas. Para 2015 projeta-se que a
receita real (descontada a inflação do período) do setor venha a apresentar o
menor crescimento da década, sendo necessário dois ou três anos para a dinâmica
econômica nacional e regional se refortalecerem , e para que as medidas de
corte de custos se traduzam em melhores resultados financeiros das companhias
aéreas.
Analista do Setor: Felipe Sanches Souza
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Assim, a agência distribuiu 43 slots por dia, o que só foi possível devido à ampliação de 3 pousos e decolagens por hora (passando de 30 para 33 slots a depender do horário) para a aviação regular. Todos esses movimentos foram alocados exclusivamente para empresas com participação de até 12% dos voos em Congonhas .
Deste modo, as companhias Azul (com a operação de mais 26 horários) e Avianca (com 17 slots adicionais) foram as mais beneficiadas. O objetivo da Anac é incentivar a concorrência no aeroporto e, consequentemente, reduzir os preços das passagens, além de aumentar a eficiência das empresas, com a imposição do cumprimento de um índice mínimo de 90% de regularidade e de 80% de pontualidade para garantir a manutenção de seus horários.
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2013
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2013
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O novo terminal, que depois de pronto substituirá o atual, terá a capacidade para atender 14 milhões de passageiros por ano com 110 mil metros quadrados de área total, edifício-garagem com três pisos e 28 posições para o estacionamento de aeronaves com pontes de embarque e desembarque.
A criação do novo terminal está em linha com as exigências do Governo. Espera-se que as outras concessionárias detentoras do aval em administrar outros aeroportos anunciem investimentos nas próximas semanas. Se confirmada a expectativa, os gargalos enfrentados pelo setor de transporte aéreo nas regiões poderão, em grande parte, serem eliminados nos próximos anos.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Em outra ação, que também garantiu maior impulso as movimentações do setor, a companhia aérea Azul anunciou fusão com a Trip, que resultará na criação da Azul Trip S.A. Por enquanto, as empresas operarão suas atividades de forma independente com suas marcas e frotas separadas até o surgimento do comitê de integração. Segundo a Trip, até o fim do ano as duas empresas terão 120 aviões e operarão 840 voos diários em 234 rotas, interligando 96 cidades brasileiras, alcançando por volta de 15% de participação no mercado nacional.
O ano de 2012 vem sendo caracterizado pelo surgimento de mudanças estruturais do setor, com destaque para o crescimento de companhias aéreas de menor porte e o resurgimento de rotas regionais e nacionais. Deste modo, aeroportos de cidades com influencia regional, como o é o caso do Leite Lopes, representam novas oportunidades, principalmente para companhias que oferecem voos de curta e média distância, como a Azul Trip S.A.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Dessa forma, a Passaredo deve mais que dobrar o número de aeronaves até 2015 (a frota atual da empresa parceira da Gol é de 14 aviões) com a aquisição de 14 aeronaves modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 passageiros, e dois turboélices ATR 72-500, totalizando 16 aviões. As aeronaves serão entregues gradualmente até 2015. A empresa ainda tem 10 opções de compra para o ATR 72-600.
O aporte de recursos permitirá que a empresa aumente sua capacidade de assentos ofertados que, por sua vez, poderá elevar a sua participação de mercado. Atualmente, a Passaredo detem cerca de 0,85% de participação do setor. No entanto, o investimento é uma oportunidade para estimular outras empresas de pequeno porte que podem usufruir de um mercado (de viagens regionais), que até então é pouco explorado.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A construtora UTC destinará recursos de cerca de R$ 1 bilhão para a construção do segundo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Viracopos. O aeroporto foi arrematado, no último leilão promovido pelo Governo, por R$ 3,82 bilhões pelo Consórcio Aeroportos Brasil, que inclui a participação da UTC e será administrado por volta de 30 anos pelo grupo.
Essa é a primeira etapa de investimentos do Consórcio que deverá realizar obras no aeroporto até a Copa do Mundo de 2014. Será construído um novo terminal que terá capacidade para receber 13 milhões de usuários por ano, um crescimento de 90%. Além disso, serão feitas melhorias no atual terminal, que incluem reformas no estacionamento e alteração da identidade visual do aeroporto.
O aporte de recursos destinado para o aeroporto de Viracopos marca o início da rodada de investimentos em infraestutura aeroportuária que foi concedida na região sudeste do Brasil. Isso pode reduzir o gargalo que há no setor, principalmente a dificuldade dos aeroportos em comportarem maiores fluxos de voos o que emperra a expansão da oferta de voos das empresas aéreas.
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi encerrado nessa semana, por meio de leilão, o processo de concessão dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos, responsáveis por 57% da movimentação de carga aérea no Brasil, pelo valor de R$ 24,5 bilhões (347% superior aos R$ 5,48 bilhões de lance inicial).
O leilão, previsto para ocorrer em dezembro, mas postergado diante do atraso na publicação do edital, teve como objetivo incentivar a forte necessidade de investimentos em infraestrutura aeroportuária do país antecedendo a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas.
Com a conclusão do processo de licitação, o governo abre espaço para futuras concessões privadas - por exemplo os aeroportos de Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte. Desta maneira, as concessões podem acelerar a execução de obras necessárias ao atendimento da demanda atual e futura pelo modal, evitando agravar ainda mais este gargalo que o setor de transporte aéreo já enfrenta.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Após quase um ano e meio de estudos técnicos e análises concorrências iniciadas em 2010, quando fora anunciada a fusão entre as companhias aéreas TAM e a chilena LAN, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, sob unanimidade, a fusão que cria a Latam, maior companhia aérea da América Latina. O acordo já havia sido aprovado pelo Tribunal do Chile, bem como já havia recebido o sinal verde da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Porém, a aprovação só foi possível graças à adição de duas medidas idealizadas para evitar concentração de mercado. A primeira obriga a Latam a ceder a concorrentes dois horários diários de voos entre São Paulo (Aeroporto Internacional de Guarulhos) e Santiago, no Chile, evitando que tal rota seja monopolizada, uma vez que a nova empresa teria 80% dos voos nessa rota. Além disso, apenas TAM e LAN fazem hoje voos diretos entre as duas cidades. A outra medida, em consonância a restrição imposta pelo tribunal antitruste do Chile, força a Latam a abrir mão de uma das duas alianças internacionais que a TAN e LAN fazem parte: a TAM pertence à Star Alliance, e a LAN, à Oneworld. De acordo com o CADE, a manutenção da Latam nos dois acordos poderia dificultar a concorrência no setor aéreo.
O CADE apontou que o principal problema vivido pelo modal não é o risco de concentração de mercado pelas empresas aéreas, mas sim a falta de infraestrutura nos aeroportos que impede a entrada de novos competidores. Assim, a fusão entre TAM e LAN poderia trazer benefícios aos passageiros, assim como a aquisição da Gol pela norte americana Delta Airlines, que estimulam a concorrência no setor.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Por cerca de US$ 100 milhões, a Gol vendeu cerca de 3% de seus papéis que dão direito a participação no conselho de administração da companhia para a Delta Airlines para dar proseguimento a sua estratégia de aumento da participação do market share no setor aéreo.
Com isso, a Gol e a Delta poderão ampliar acordos de compartilhamento de voos, permitindo à Delta colocar seu código em mais trajetos da Gol no Brasil, Caribe e América do Sul, e à Gol, colocar seu código em serviços Delta entre Brasil e EUA e a partir deste para outros destinos.
Esta ação faz-se em um momento de grande modificações no setor aéreo nacional, sobre o qual há grandes expectativas com relação ao seu desempenho nos próximos anos, sobretudo em 2014 e 2016, em virtude da grande demanda esperada de turistas vindos para o Brasil para apreciar os jogos esportivos previstos, bem como a forte expansão da procura interna como prevê o direção da Gol: "O Brasil será em 2014 o quarto maior mercado aéreo do mundo, com 90 milhões de passageiros transportados"; além disto o movimento de internacionalização da companhia brasileira demosntra seu esforço para fazer frente a futura criação da Latan (fusão entre a Tam e a LAN), que severá ser a maior empresa aérea da América do Sul.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Segundo as companhias, o investimento, cujo valor não foi informado, para a criação no Brasil de um centro de pesquisas focado no desenvolvimento do combustível sustentável para a aviação está previsto para iniciar suas operações no fim de 2012. Vale salientar que o intuito da operação não é comercializar o produto final, e sim criar tecnologia de produção e distribuição de combustíveis de aviação bioderivado.
A operação reflete a tentativa de algumas empresas do setor aéreo de desenvolver um método de produção capaz de gerar um bem substituto próximo ao petróleo, o que poderá contribuir para reduzir a dependência do setor quanto ao insumo, além de atingir a meta de diminuição de 50% até 2050 das emissões de CO2 na atmosfera, determinada pelo Grupo de Ação para Transporte Aéreo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Azul Linhas Aéreas anunciou que triplicará sua frota até 2015, com a aquisição de mais 36 aeronaves. Atualmente a companhia dispõe de 41 aeronaves, sendo que até 2014 deverá receber mais 84 unidades, totalizando a compra de 120 aviões e investimentos de US$ 2,4 bilhões. Entre os modelos que serão adquiridos, estão envolvidos 13 jatos da Embraer e 30 turboélices franceses ATR 72-600.
A Azul é focada em aviação regional e possui 41 destinos e 65 rotas no país. A companhia já divulgou a expansão para mais destinos e trechos até janeiro de 2012, englobando os municípios de Caxias do Sul (RS), Paulo Afonso (BA), Vitória (ES) e o estado de Mato grosso.
A Cia Aérea é a terceira maior do país, estando 10% atrás da Gol e da Tam, que são as duas empresas que dominam mais da metade do mercado brasileiro de aviação. A adoção de Viracopos como HUB da Azul, porém, poderá proporcionar ganhos de escala uma vez que o aeroporto poderá se tornar o segundo maior do país, com a realização das reformas previstas para a Copa.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O projeto tem o objetivo de realizar o desmonte do que restou do Morro do Avião e a elaboração dos projetos da pista e da estação de passageiros, além dos estudos de impactos ambientais.
Com a construção do novo terminal de passageiros, o antigo passará a ser um terminal de cargas, o que poderá inserir o estado de Sergipe a dinâmica da economia brasileira, pois será uma alternativa para o escoamento das exportações nacionais para o mundo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Com o franco crescimento econômico de regiões de médio porte e localizadas em áreas interioranas do País, pode-se observar uma tendência de expansão das rotas regionais, com pequenas escalas de distância entre origem e destino. Até o fim do ano a frota da Trip terá 55 aviões, voando a 89 municípios. A Trip tem 71% do mercado de aviação regional e é a maior operadora brasileira de aviões com menos de 100 assentos.
É visando se consolidar como líder neste setor que a empresa envereda, cada vez mais, em projetos desta natureza com a finalidade de ampliar a frota e melhorar a eficiência operacional. Estratégia que prepara a companhia para enfrentar a expansão do mercado doméstico e consolidar a liderança no mercado de aviação regional na América do Sul.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Uma mobilização da União, governos estaduais e concessionárias do setor elétrico identificou a necessidade de investimentos no valor de R$ 4,7 bilhões (em torno de R$ 3,4 bilhões virão de distribuidoras e o restante através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)) em 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 para evitar blecautes durante a Copa, a ser sediada no Brasil. De acordo com normas de segurança, foram apontadas necessidades de obras principalmente em quatro capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba.
Além do diagnóstico crítico de obras e da possibilidade de interrupção no fornecimento de energia, recomenda-se a agilização dos processos de outorga de concessão das linhas de transmissão, a possibilidade de antecipação das revisões tarifárias de distribuidoras pela Aneel e a manutenção de estoques de combustível para uso emergencial na geração térmica durante o evento.
Os estádios e centros de imprensa serão atendidos também por geradores próprios e especiais; as companhias distribuidoras e transmissoras promoverão campanhas contra queimadas nas faixas de passagem dos linhões, especialmente no período da Copa do Mundo, há o intuito de troca de todos os equipamentos de distribuição que já estejam em uso há um longo período e a implantação de "eletroanéis" em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e São Paulo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Além deste valor de aquisição, o vencedor terá que investir um valor superior à R$ 650 milhões, referentes ao custo para a finalização da obra. O contrato também estipula que o aeroporto deverá ser concluído até Outubro de 2014.
O interesse das empresas pela concessão dos aeroportos surpreendeu o setor, depois que algumas operadoras internacionais declararam que o retorno do projeto era baixo. Deste modo, o resultado do leilão mostra para as empresas interessadas nas concessões de outros aeroportos que o modal pode garantir boas projeções de lucros, abrindo caminho para a privatização de outros aeroportos como os de Guarulhos, Campinas e Brasília.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A intensão é que as envolvidas explorem sinergias que resultarão em ganhos de eficiência e competitividade. Outra grande atratividade para a Gol é a incorporação dos slots (espaços para pousos e decolagens) - pertencentes a WebJet - em aeroportos já saturados e que não permitem qualquer tipo de expansão de escalas de vôos. Por fim, a possibilidade de utilizar a tripulação treinada da Webjet garantirá uma sinergia de custos - ação muito importante dada à carência de mão de obra especializada deste mercado.
Em relação à estrutura do mercado aéreo, a Gol, que no último balanço divulgado, sinalizou um total de caixa de R$ 1,84 bilhão e uma dívida com vencimento de curto prazo de R$ 313 milhões, conquistará a liderança de seis das dez principais rotas domésticas em termos de fluxo de passageiros transportados. Isto, somado às duas rotas nas quais a companhia já detinha a hegemonia, garantirá uma maior atuação nos aeroportos que hoje são fundamentais para o crescimento dentro do país. Em 2010, essas oito rotas transportaram quase 9,9 milhões de passageiros. A marca Webjet será mantida até a aprovação da compra pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para depois ser totalmente integrada aos serviços da Gol.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Guarulhos é o maior aeroporto do Brasil e o segundo maior da América Latina em vôos internacionais, atrás apenas do Aeroporto Internacional de San Juan, em Porto Rico. No transporte de carga, é o maior da América Latina, sendo um dos mais movimentados do mundo. Porém, apesar destes números, é o terceiro maior aeroporto do mundo em número de vôos atrasados, segundo pesquisa realizada pela revista Forbes em 2008. Uma das principais causas destes atrasos se dá pelo insuficiente espaço disponível destinado ao taxiamento dos aviões e pelos sobrecarregados hangares do aeroporto. Diariamente, até seis aviões ficam na área improvisada, em revezamento, o que provoca mais atrasos em vôos internacionais.
Com o intuito de eliminar tal gargalo, o controverso projeto do TPS 3, novo terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica, está pronto, prestes a ser aprovado pela Infraero. Com este projeto, o aeroporto poderá receber 39,5 milhões de passageiros por ano, praticamente dobrando sua capacidade atual. Serão gastos cerca de R$ 716,6 milhões. Mesmo que a licitação da construção só sairá no fim do ano, as obras de terraplanagem do pátio da pista, já se iniciaram.
Assim, o aeroporto ganharia um fluxo adicional de 10 milhões de passageiros antes da Copa-2014, sendo finalizada completamente a obra após o evento.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Avianca Brasil anunciou que investirá US$ 3 bilhões até 2016. Destes, 1,5 bilhão será destinado à construção de um centro de treinamento de funcionários, além de duas bases de operações em João Pessoa e Recife. O restante da verba será utilizado na compra de 15 aviões Airbus A 318, que serão entregues em lotes de 5 a cada ano, até 2015. Duas unidades do primeiro lote, com previsão de entrega para até agosto, já estão a disposição .
Com tal investimento, espera-se que a empresa acompanhe o crescimento do mercado nacional doméstico (que, segundo a Iata, foi o mercado que mais cresceu em abril; no Brasil, a demanda foi 23,8% maior, enquanto a média mundial foi de 4,7% na comparação com abril de 2010, sendo que tal mercado dobrou de tamanho nos últimos cinco anos), visando também a expansão de seu market share. A estimativa é de que a Avianca encerre o ano com um crescimento de 38% em sua demanda de passageiros.
Essa ação de expansão desenvolvida pela Avianca, não é isolada; a Infraero já havia divulgado que os 12 aeroportos localizados nas cidades-sede da Copa do Mundo receberão investimentos que somam R$ 5,6 bilhões até 2014, dos quais R$ 5,2 bilhões serão provenientes da estatal e os outros R$ 408 milhões serão investidos pela iniciativa privada.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A verba de financiamento provém da primeira fase do Plano de Investimentos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) de 2011 que foi aprovada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil e publicada em maio no Diário Oficial da União. Para o repasse dos valores disponíveis para cada obra será necessário um termo de convênio com o detalhamento de todos os compromissos dos Estados, inclusive a parcela da contrapartida financeira.
A preocupação de modernizar e reformar aeroportos desta natureza vai de encontro com a tendência de expansão de vôos com pequenas distancia entre origem e destino, bem como o aumento da importância companhias de menor porte.
Na lista de beneficiados estão citados Aeroportos regionais do Estado: Vacaria, Passo Fundo, Rio Grande e Santo Ângelo, os quais receberão a quantia de R$ 14 milhões. A portaria contemplará também obras nos terminais de Marechal Thaumaturgo (AC), Barreiras (BA), Vitória da Conquista (BA), Iguatu (CE), Linhares (ES), Anápolis (GO), Bacabal (MA), Campo Grande (MS), Dourados (MS), Breves (PA), Fernando de Noronha (PE), Cabo Frio (RJ) e Ji-Paraná (RO).
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Segundo a Infraero, a análise das habilitações técnicas e financeiras já foram iniciadas e deve ser concluída ainda esta semana. Logo que for concluída esta fase, a empresa vencedora da licitação terá cerca de 16 meses para entregar o novo projeto. A estimativa é que a obra custe cerca de R$ 237,8 milhões, prevendo o aumento da área do terminal de passageiros de 60,3 mil metros quadrados para 67,6 mil metros quadrados.
A reforma em Confins faz parte do conjunto de obras para Copa do Mundo de 2014, a maior desde sua inauguração, em 1982. Porém, estima-se que a movimentação de passageiros em Confins, que já ultrapassou os 7,2 milhões de pessoas em 2010, atinja a capacidade máxima prevista da reforma (8,5 milhões) ainda neste ano ou, no mais tardar, na metade de 2012. Ou seja, quando as obras estiverem concluídas, é possível que o aeroporto já esteja operando no seu limite.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A estratégia produtiva prevê que, de julho de 2014, ano de início da produção da fábrica goiana, até fins de 2018, cerca de 35% das peças e componentes que serão utilizados pelas primeiras 60 unidades (todas produzidas na Holanda), previamente endereçadas ao mercado asiático, serão fabricadas no Brasil. A partir de 2019, a Rekkof espera que os aviões passem a serem produzidos na fábrica brasileira, já com 75% de nacionalização de seus componentes.
As garantias institucionais políticas, econômicas e jurídicas oferecidas, bem como o acesso à mão-de-obra necessária e benefícios fiscais ofertados pelo Governo Estadual, foram os principais fatores que pesaram na decisão do locus produtivo.
O Fokker é um projeto de sucesso no mundo inteiro - mais de 600 aviões deste modelo continuam voando, com tal fábrica, a perspectiva é de que haja transferência de tecnologia e know how para o Brasil que auxiliarão o país a se inserir na vanguarda da produção de tecnologia no segmento aeronáutico.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Dos 12 projetos de construção, modernização e expansão dos aeroportos situados nas cidades sedes da Copa do Mundo, segundo o relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nove não deverão ser finalizadas antes do início do evento datado para julho de 2014.
A perspectiva leva em conta que, uma obra de infra-estrutura (onde se releva os prazos médios para elaboração de projetos, obtenção de licenças obrigatórias, realização de licitações públicas e início do serviço) em transporte leva em média 92 meses para ser concluída. O agravante se dá pelo fato de que muitos projetos desta natureza, como por exemplo as obras dos aeroportos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Campinas (SP) e Cuiabá (MT), ainda nem sequer superaram a fase de elaboração dos projetos, devendo ser concluídos apenas em 2017. Poucas são as obras que garantiram uma avaliação satisfatória, como é o caso do aeroporto de Curitiba (PR), Galeão (RJ) e de Recife (PE).
O fato é que, com tais atrasos em evidência, mesmo que concluídas as obras até o início do evento futebolístico, a imagem do país no que tange à organização, infraestrutura, consistência e institucionalidade dos órgãos governamentais e outros atributos tão necessários para garantir a reputação e o desenvolvimento do modal e de outros setores interrelacionados, como o hoteleiro e o de turismo, seja denegrida, prejudicando assim, o fluxo de turistas à passeio ou empresariais no país.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Mesmo com o anúncio de resultados não muito satisfatórios, a TAM encomendou 34 novos aviões para renovação de frota e adequação à demanda para as próximas duas décadas. Serão gastos (a preços de tabela) US$ 3,2 bilhões na aquisição de 32 aviões da família A320 da Airbus e 2 Boeings B777-300 ER. Destas, quatro aeronaves serão entregues em 2012 e duas em 2013, elevando assim para 174 sua frota prevista para aquele ano.
O anúncio veio ao mesmo tempo da divulgação do lucro líquido de R$ 637,4 milhões, queda de 48,9% em relação a 2009 (que havia sido amplamente favorecido pelos ganhos contábeis, sem efeito caixa, decorrentes da marcação a mercado das operações de hedge de combustível e da valorização do real frente ao dólar), expressando um resultado insatisfatório, apesar do crescimento do lucro líquido no quarto trimestre (R$ 150,6 milhões). A receita operacional bruta foi de R$ 11,8 bilhões e cresceu 16,4% na mesma comparação.
Com os novos investimentos, a companhia já começa a se preparar para os anos seguintes a 2015, pois a procura por vôos, tanto domésticos quanto internacionais, deverá continuar crescendo significativamente. A perspectiva é de que a demanda continuará aquecida nos próximos 20 anos, sendo impulsionada pelo movimentos turísticos tanto a negócios quanto a lazer.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O mercado de aviação civil tem apresentado, há quase uma década, taxas de expansão significativas no Brasil. Em 2010, cresceu 23,4%, depois de ter avançado 17,6% em 2009, ano de recessão. O aumento da renda média brasileira, o parcelamento de passagens - que às vezes são mais baratas do que as oferecidas pelo modal rodoviário - em até cinco anos levaram aos aviões às classes C e D, assim como a valorização do Real estimulou a demanda doméstica por viagens internacionais.
Porém, esse boom aéreo esbarra na, ainda insuficiente, infraestrutura aeroportuária, pois em um mercado dinâmico como o da aviação, a carência de infraestrutura é o fator que mais limita o avanço do setor. Sem a construção de aeroportos, terminais e pistas de pouso e decolagem, estes (os aeroportos) se vêm impossibilidatos de atender a crescente demanda das empresas do setor na qual procuram aumentar sua oferta de assentos, por meio da expansão de suas frotas de aeronaves; sendo assim, o único modo de ajuste do mercado se dá por meio do aumento de preços, ou seja, onde a estrutura dos aeroportos é deficiente ou onde o mercado está saturado, os preços tendem a se elevar, exemplos desta tendência são os casos dos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro: em 2009, o preço do quilômetro voado entre Congonhas e Santos Dumont foi 90% mais alto que a média de todo o país.
Neste sentido a notícia da elevação das tarifas aéreas não é uma surpresa: a partir de 14 de março a taxa de embarque nos aeroportos do Brasil vai ficar mais cara. De R$ 19,62 vai para R$ 20,65 em voos nacionais e de R$ 60 para R$ 66 nos internacionais.
Tal aumento tende a reduzir a demanda de passageiros, sobretudos aqueles que frequentemente trafegam por rotas regionais - onde a somatória deste acréscimo no final de um período se torna significativa -, que passarão a substituir os serviços do modal por meios alternativos, sobretudo pelo transporte rodoviário, impactando negativamente, principalmente, nas pequenas e médias companhias que operam neste segmento do mercado, justamente em um período onde se evidencia um avanço na participação destas, que já respondem por quase 18% do mercado e que está diretamente ligado a demanda por voos de menores distâncias.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) anunciou que até agosto deste ano será iniciado o conjunto de obras de expansão, restauração e modernização do aeroporto de Recife. Neste serão gastos cerca de R$ 40 milhões para construção de uma nova torre de controle, além da restauração da pavimentação das pistas de taxiamento e pouso/decolagem.
Atualmente, apesar de um certo atraso no cronograma divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU), responsável pelo acompanhamento das obras, os projetos básico e executivo se encontram em sua fase de conclusão, sendo que já foram gastos R$ 800 mil nestes. A futura torre de controle, que ainda está em processo de licitação e tem previsão de operação em 2013, segundo a Infraero, já era prevista pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014. Ela terá 31 metros de altura e 311 metros quadrados de área construída e está orçada em R$ 19 milhões. Outra obra de reforma prevista no aeroporto envolve a recuperação do pavimento das pistas de taxiamento e pouso/decolagem que está avaliado em cerca de R$ 20 milhões. Tal projeto já havia sido iniciado pela a Infraero que chegou a licitar as obras das pistas, mas devido a incapacidade técnica apresentada pela empresa contratada para gerir a construção, está buscando juridicamente a rescisão de contrato.
No conjunto de obras até 2014, está previsto ainda a ampliação do pátio do aeroporto. Com este total de reformas e ampliação, a direção do aeroporto estima que a demanda adicional de passageiros oriunda do evento esportivo seja totalmente suprida pelo aeroporto, sem que haja qualquer tipo de distorção no funcionamento normal deste. Hoje o aeroporto conta com uma área de 52.000 m², possuindo 64 balcões de check-in, 26 posições para aeronaves e 15 pontes de embarque (fingers). A capacidade anual do aeroporto é de 5 milhões de passageiros, além do mais, possui a maior pista de pouso e decolagem do Nordeste, com 3.305 metros.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Após um pedido de suspensão do processo de fusão, que envolve as companhias aéreas TAM e Lan, requisitado por uma associção local de defesa de direitos do consumidor junto ao Tribunal de Defesa da Livre Concorrência, este decidiu intervir barrando a continuidade do processo sob alegação de que seria necessário avaliar se a operação de criação da Latan viola as leis de proteção aos consumidores, uma vez que a nova companhia concentraria para si parte significativa das rotas aéreas chilenas.
A decisão do tribunal é inédita por ter sido tomada a partir de uma iniciativa dos consumidores. Até agora, esse tipo de solicitação só havia sido feita pela Procuradoria ou pelas empresas envolvidas na operação. A fusão, anunciada em agosto de 2010, também é analisada no Brasil pelo Cade e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Poucas horas após a homologação do processo, o tribunal recebeu outro documento firmado entre a Lan e a Procuradoria Nacional Econômica, onde era proposto um acordo extrajudicial entre elas: seriam realizadas medidas de minoração dos danos à concorrência em cidades onde Lan e TAM teriam concentração de rotas - Rio, São Paulo e Assunção -, o documento foi rechaçado pelo tribunal, não aderindo qualquer possibilidade de protocolarão por não reconhecer a natureza jurídica do documento.
A fusão da TAM com a LAN segue uma tendência mundial de concentração das companhias aéreas que, devido aos prejuízos financeiros ocorridos após a crise do subprime, além da queda da demanda mundial, procuram reduzir seus custos operacionais por meio da sinergia gerada pelas fusões- acumulação de know how, ganhos de escala, entre outros. A criação da Latan vai dar origem a um grupo de companhias aéreas que fornecerá serviços de transporte de passageiros e de carga a mais de 115 destinos em 23 países, por meio de uma frota de mais de 280 aeronaves e um quadro de pessoal mais de 40 mil empregados.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) adquiriu 30% da Odebrecht Transport Participações (OTPP). Esta última, por sua vez, é braço da Odebrecht no segmento de transporte e logística. A operação dá continuidade ao movimento iniciado pelo fundo ao ingressar nos negócios de saneamento, de terminais portuários e de energia. O valor dessa última transação não foi aberto ao mercado.
O FI-FGTS, segundo a Caixa Econômica Federal, tem como objetivo alcançar a valorização das cotas através da aplicação de recursos nos setores de infraestrutura tanto na parte de construção quanto de ampliação, reforma ou implantação.
Neste aporte de recursos por parte do FI-FGTS, deve-se destacar a oportunidade de rentabilidade vista pela Caixa. A OTPP possui como principais negócios o terminal Embraport, em Santos, a concessão da Rodovia D. Pedro I e a linha amarela do metrô de São Paulo. Visto as atuais perspectivas de crescimento da demanda por transportes e a necessidade de ampliação da infraestrutura logística no Brasil, a Caixa aposta num retorno positivo de capital ao ingressar de maneira mais ativa numa empresa atuante nesse segmento. Em linhas gerais, essa expectativa de rentabilidade do FI-FGTS abre o raciocínio da possibilidade de maior ingresso no setor por parte de outros fundos. Assim, isso pode indicar uma oportunidade de maior facilidade de captação de recursos para a efetivação de aportes futuros.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No dia 13/08, a empresa chilena Lan e a brasileira Tam anunciaram a criação de uma holding donas das companhias, a Latam. A Lan possui forte presença no mercado da Ásia, Oceania e costa Oeste dos EUA, além de atuar no segmento de carga - nicho de mercado no qual a Tam tem pouca atuação. A Tam, por sua vez, é uma das empresas dominantes no mercado nacional. Juntas, o valor de mercado poderá chegar a US$ 14,5 bilhões com faturamento de US$ 8,5 bilhões e ganhos de sinergia em US$ 3 bilhões.
Deve-se ressaltar que a negociação aguarda aprovação dos órgãos regulatórios dos respectivos países. Caso seja aprovado, Latam será a 11° maior empresa aérea do mundo com uma frota de 220 aviões, 115 rotas para 23 países e com capacidade de transportar mais de 45 milhões de passageiros por ano. Segundo as empresas, a Lan deterá 79,6% das ações ordinárias da holding e a Tam com 20,4%, a Lan ficará com maior parcela das ações, simplesmente, pelo fato de possuir mais capital em caixa.
A operação entre as duas empresas reforça a tendência mundial de concentração entre grandes companhias (no último mês de maio, por exemplo, as companhias americanas United Airlines e Continental anunciaram um acordo de fusão. Em 2008, a Delta Air Lines adquiriu a Northwest Airlines). O impacto dessa concentração de mercado para o setor pode representar aspectos positivos em termos de sinergia, poder de atuação no mercado internacional e maior poder de barganha financeira para operações de crédito e de investimento. Isso pode significar maior controle do mark-up e, conseqüentemente, passagens aéreas mais baratas visando, possivelmente, a inserção no nicho de mercado das classes C e D. Inserção essa que vai de acordo com a estratégia adotada por algumas empresas, tais como a Azul que anunciou acordo para a venda de passagens aéreas em supermercados e parcelamento do pagamento em até 60 parcelas. Destarte, o crescimento do setor aéreo nacional está se desenvolvendo na medida que a economia nacional cresce apresentando maior relevância internacional.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Tam anunciou, no dia 05, uma parceria com as Casas Bahia para estruturar uma rede de venda de passagens aéreas para o mercado de baixa renda. A Azul também analisa estratégias, como o parcelamento da passagem no cartão de débito e a venda por meio de supermercados, para atrair esse nicho mercadológico composto pelas classes C e D.
O decorrente crescimento das classes C e D atraiu a atenção de empresas aéreas como a Azul e a Tam. O mercado de baixa renda representa hoje um potencial de faturamento para o modal. Em outros setores da economia, como por exemplo, o de alimentos e bebidas, esse potencial já é uma realidade.
O aumento do poder de consumo em conjunto com os bons resultados da economia nacional são fatores fundamentais que explicam essa nova classe emergente. O mercado de baixa renda possui, proporcionalmente, uma elevada taxa de consumo sobre a renda. Essa taxa é explicada pela demanda reprimida por gastos prioritários, tais como saúde, educação e transportes. Atualmente, devido à maior disponibilidade de gastos secundários, os serviços antes considerados de luxo - como, por exemplo, o transporte aéreo - podem ser consumidos por uma parcela da população até então excluída desse mercado.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Dentre as empresas nacionais apenas a TAM sofrerá diretamente com a nova política da Anac, com 27% de sua receita total dependendo de vôos internacionais. O aumento da concorrência internacional neste segmento de vôo para a TAM poderá comprometer sua lucratividade, expectativa que imediatamente afetou a atratividade de seus papéis na Bovespa - durante a quarta semana de abril, até quinta-feira, as ações preferenciais da companhia recuaram 7,5%.
Apesar do barateamento do serviço ao consumidor, a medida da Anac poderá comprometer o desempenho do setor turístico brasileiro, que já sofreu com a concorrência de destinos internacionais durante o longo período de apreciação do Real e, agora, enfrentará o barateamento efetivo (US$) das viagens ao exterior. Assim, a nova medida exigirá não apenas a adequação da TAM ante o novo cenário, mas também toda a indústria turística deverá rever sua oferta, afim de manter a atratividade de seus pólos domésticos tradicionais ante o aumento da concorrência de outros destinos.
A medida anunciada esta semana, portanto, deverá reverter em benefícios ao consumidor, resta saber qual a capacidade de adequação dos mercados turístico e de aviação civil brasileiros, para, assim, avaliar se as consequências globais serão mesmo positivas.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A crise de liquidez da empresa fez com que não fossem cumpridos seus compromissos com fornecedores, quando sua receita foi afetada pela readequação da malha. A dívida a ser liquidada para que a empresa continuasse suas atividades (existiam passagens compradas para até fev/08) alcançou US$ 30 milhões. Durante os transtornos com seus passageiros, a BRA aceitou a parceria com a OceanAir para que tivesse condições para cumprir seus compromissos. A receita de voo seria repartida entre ambas e as despesas operacionais ficariam por conta da OceanAir. Este foi o passo inicial para a ampliação da representatividade da empresa em questão, encerrando 2007 com uma representatividade de 2,4% no total de passageiros transportados.
Com base em Cumbica, a BRA vai oferecer pacotes turísticos para Porto Seguro (BA), Maceió (AL), Recife (PE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Caldas Novas (GO) e Fortaleza (CE), entre outros. A oferta semanal será de 1.300 lugares para pacotes turísticos. O investimento para a retomada das operações foi de R$ 6 milhões, com a atividade turística doméstica como foco.
O contexto cambial de 2009 deve ser favorável para a estratégia adotada pela BRA em seu retorno, visto que o Real menos apreciado deverá favorecer destinos turísticos dentro do país, com destaque para aqueles oferecidos pela empresa.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A decisão fará com que a Azul mantenha sua estratégia de criação de nova demanda. Diferentemente de TAM e Gol, que operam a ponte aérea entre os dois Estados através de Congonhas e Santos Dumont, a empresa de David Neeleman cumprirá o trajeto também por Viracopos, Campinas.
A nova companhia, que deverá se consolidar como a terceira do setor brasileiro, leva vantagem por adaptar sua estratégia de mercado com os anseios do Governo Federal. Por defender a ampliação da malha atual, através de um modelo de baixo preço das passagens, a Azul alimentaria a estratégia de universalização do serviço aéreo, tornando-se uma característica a ser lembrada do governo. Paralelamente, a estratégia de ingresso da empresa, desde seu início, considerava a utilização de aparelhos produzidos pela Embraer, mais um ponto a favor que, no decorrer da crise mundial, favorece a utilização de fontes públicas de financiamento (BNDES) para o plano de aquisição.
O contra-ponto vem das empresas concorrentes e, especialmente, do Governo do Estado do Rio de Janeiro. O receio era de que a maior utilização do Santos Dumont subutilizaria o Aeroporto Tom Jobim, comprometendo os planos estaduais de privatização. Como retalização, especulou-se que o Estado do Rio aumentaria o ICMS nas atividades do Santos Dumont.
A disputa ainda em andamento nos tribunais provavelmente coroará a ambiciosa e altamente criativa estratégia da companhia Azul, que conseguiu aliar-se com o Governo Federal e seus ógãos representativos para superar as barreiras de entrada impostas pela aviação civil duopolística, além de um Governo Estadual com objetivos próprios.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi aberta pela a Anac discussões a respeito de uma nova postura sobre a posse dos slots (permissões de pouso e decolagem) em aeroportos que apresentam níveis de utilização elevados, como é o caso de Congonhas. O enfoque é principalmente sobre esse terminal, altamente rentável, com o intuito de minimizar o controle que as principais companhias aéreas do país possuem sobre ele atualmente.
A proposta de mudança na política de slots seria composta por duas etapas, com a primeira considerando uma relação entre as empresas atuantes em Congonhas e seus respectivos slots com as demais que gostariam de atuar no terminal. Seriam disponibilizados 20% das permissões das empresas atuantes para serem distribuídos entre as ingressantes que apresentam o melhor índice de atuação no mercado, composto pelos indicativos de atraso, segurança e cancelamentos nas rotas que atuam. Caso haja sobra na distribuição dos slots ocorreria o leilão entre todas as companhias, inclusive com aquelas que tiveram de disponibilizar inicialmente parte de suas permissões.
O segundo passo seria dois anos depois, quando todas as companhias seriam reavaliadas de acordo com o novo índice, e uma nova distribuição dos slots seria feita. O objetivo da Anac é ampliar a concorrência em terminais como o de Congonhas, pautada pelo comprometimento das companhias em se esforçarem para, continuamente, ampliar a qualidade do serviço prestado.
Caso seja aprovado, companhias como a Webjet e Trip poderiam ser beneficiadas com o processo, em detrimento da perda relativa da TAM, Gol e Oceanair. No caso da Azul, empresa que iniciará suas atividades em janeiro de 2009, não participaria da primeira rodada de distribuição, porque, para tanto, seria preciso completar uma carência mínima de seis meses no mercado.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi anunciado no último dia 9 o processo de falência da Vasp, pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. O objetivo foi abortar a recuperação da empresa, enquadrada no Lei de Falência, afim de que fosse quitada a dívida de, aproximadamente, R$ 3,5 bilhões através da venda de seus ativos, estimados em cerca de R$ 6 bilhões.
Com sua privatização no final da década de 1980, a Vasp, empresa aérea pertencente ao Estado de São Paulo, manteve suas atividades com aeronaves próprias na década seguinte. Após o aumento da concorrência nos primeiros anos de 2000, a lucratividade da empresa foi se extinguindo rapidamente, em função de pendências trabalhistas, envelhecimento da frota e o achatamento das margens do setor, devido o ingresso do conceito low-cost no país.
Como reflexo de sua pior crise financeira, a participação de mercado da Vasp na aviação doméstica caiu de 11% no início de 2004, para 0,75% em dezembro do mesmo ano. Em 2005, no mês janeiro, o DAC cassou as últimas oito rotas que a companhia vinha operando e com a decisão, a empresa ficou proibida de operar qualquer vôo regular de passageiros, já que foi constatado que o maior problema da companhia era a falta de fluxo de caixa para manter operações básicas, como a compra de combustíveis. A companhia cessou seus vôos em janeiro de 2005, gerando renda apenas pela manutenção de aeronaves e aluguel de cerca de 100 de seus imóveis.
Em fevereiro de 2005, a inclusão das companhias aéreas na nova Lei de Falências foi considerada como um avanço pelas empresas e pelos trabalhadores deste setor, pois para empresas com dificuldades financeiras como Varig e Vasp, a lei ajudaria a atrair potenciais investidores. Antes da nova lei, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) impedia as companhias aéreas de pedir concordata. A nova lei criou o formato da recuperação judicial e deu o direito das empresas do setor usarem o dispositivo.
No entanto, foi decretada a falência após a constatação de que a Vasp não cumprira as obrigações estipuladas na nova Lei de Falências, que determinava a retomada de vôos para a geração de caixa. As dívidas trabalhistas serão as primeiras a serem quitadas com os recursos oriundo da venda do patrimônio da empresa.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Durante a primeira semana de setembro voltou em discussão a proposta de aplicar à iniciativa privada o controle operacional de alguns aeroportos brasileiros. Os terminais internacionais de Viracopos e Galeão estão no centro das discussões, com o apoio do governador do Rio de Janeiro para o processo de privatização, sob o argumento de que, para a disputa da cidade como sede das Olimpíadas de 2016, o volume de investimentos disponibilizados pela iniciativa privada seriam de grande importância.
A proposta de privatização encontra tradicionalmente resistência por uma parcela da sociedade, que entende como não adequada disponibilizar ativos públicos sob o argumento de seu histórico de ingerência. No caso do aeroporto do Galeão, as obras de seu segundo terminal se arrasta à anos por falta de recursos do Estado; por isso ganha força a iniciativa de privatização ao invés do debate sobre a eficiência da gestão pública. Medidas para ganhos de eficiência administrativas por parte da gestão pública seria, teoricamente, colocada de lado, resumindo-se no aceito discurso de melhor capacidade gerencial da iniciativa privada.
No entanto, a história recente brasileira demonstra que a mudança do caráter do Estado, de gestor para fiscalizador, apresentou avanços significativos para, principalmente, a infra-estrutura do país, com exemplos como da telefonia, transporte ferroviário, portos e petróleo. Especialmente sobre este último, a proposta do Governo Federal para o transporte aéreo tende a seguir o modelo adotado para a Petrobras, com o Estado representando cerca de 43% do total das ações da empresa, que apresenta um modelo de eficiência operacional tipicamente privado.
Após a deflagração dos problemas no setor aéreo brasileiro com o acidente do vôo da Gol em 2006, o déficit de investimentos públicos tornou-se evidente, dando corpo à discussão sobre a abertura de capital do sistema. A consolidação das propostas sugerem o compromisso do governo em criar um sólido marco regulatório, ampliando a confiança institucional e, conseqüentemente, favorecendo o aumento dos recursos investidos.
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Companhias norte-americanas conseguiram autorização da ANAC para a criação de 21 novas rotas internacionais que, necessariamente, não utilizam os aeroportos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro como destino/origem. Esta restrição era conhecida desde o anúncio do acordo bilateral entre Brasil e EUA, assinado em julho.
Desta forma, companhias como American Airlines, Delta Airlines e Copa Airlines adquiriram 21 novas frequências distribuídas em cidades como Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza.
Independente das pontes-aéreas, a abertura de novas frequências internacionais deverão ampliar a capacidade de atendimento do segmento. Se, por uma lado, as rotas internacionais de longa distância enfrentaram importante retração de suas rentabilidades devido à elevação dos preços dos combustíveis, por outro, encontra-se no mercado brasileiro uma demanda reprimida importante. A incapacidade das companhias nacionais de cobrirem o espaço criado com o desmantelamento da Varig, atrelado à realidade cambial favorável às viagens internacionais, tornam o segmento altamente interessante para as companhias estrangeiras, com aporte suficiente para solidificarem sua atuação no mercado brasileiro.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Em 27 de junho foi concluído o acordo bilateral entre Brasil e EUA para a ampliação das rotas aéreas entre os países. Anteriormente, apenas quatro companhias eram aptas para operar, em número de vôos restritos, destinos entre as regiões. O conjunto de medidas, adotadas em um plano de ação repartido em quatro etapas e com prazo de implantação até outubro de 2010, pretendem ampliar dos atuais 105 vôos de passageiros para 154. O acordo permite também a ampliação das operações charter de cargas, das atuais 24 semanais para 42 até o término do prazo, fazendo com que as movimentações por ano saltem de 750 para 1.250.
Tais medidas demonstram a forte dicotomia entre os benefícios possíveis para os usuários do serviço aéreo e seus prestadores domésticos. O momento em que o acordo foi firmado é especialmente delicado às empresas nacionais, com sua capacidade de atuação internacional fragilizada em função das altas do petróleo, além de problemas enfrentados pelo segmento de transporte de cargas. O primeiro ponto isolou a TAM no atendimento de rotas internacionais longas, com as demais companhias focando destinos sul-americanos. No transporte de cargas, a VarigLog é responsável por grande parte da prestação do serviço e, por sua vez, encontra-se envolvida em disputas judiciais e problemas financeiros.
O cenário sugere que as restrições abandonadas, e consequente ampliação da oferta, serão absorvidas quase que exclusivamente pelas companhias norte-americanas que, apesar de também sofrerem com o ambiente internacional delicado, apresentam escala operacional suficiente para tanto.
O mercado aéreo doméstico convive ainda com problemas estruturais decorrente da transformação de um modelo basicamente monopolista, em especial para o serviço internacional, para o oligopolista. Com a queda das operações da Varig, as companhias nacionais aceleraram sua atuação internacional, a medida em que o marco regulatório do setor restringe players estrangeiros em movimentações com o Brasil, segmento reconhecidamente delicado, envolvendo grandes aportes e com rentabilidade fortemente atrelada aos preços internacionais dos insumos. A partir da escalada da cotação do petróleo, a internacionalização do serviço prestado pelas companhias nacionais tornou-se cada vez menos viável, exigindo mudanças de suas estratégias. Atualmente, adotou-se o modelo “voltado para dentro”, intensificando-se a exploração de rotas nacionais.
A tendência de desregulamentação do setor pode fechar oportunidades de ampliação do serviço internacional oferecidas pelas empresas nacionais, para além do curto prazo, tornando-as companhias pequenas aos moldes da concorrência mundial de forma permanente.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Durante a semana passada o setor aéreo foi questionado quanto à legalidade da compra de companhias, oriundas do processo de falência da antiga Varig. De acordo com a recente Lei de Falências, a Varig foi fracionada, com o intuito de manter ativa suas atividades rentáveis, com sua dívida (de cerca de R$ 6 bilhões) sob responsabilidade da “Velha Varig”, afim de criar caixa para sanar pendências judiciais. O desenrolar do caso envolve, segundo a mídia, tráfico de influência e desrespeito do marco regulatório do setor aéreo.
Desdobramentos políticos à parte, ganhou destaque a discussão sobre a participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais, que atualmente restringe-se à 20%. O aporte necessário para as empresas do setor é elevado, dentro de um ambiente globalizado, com restrições operacionais cada vez menores para companhias estrangeiras e crescente pressão sobre os custos vinda dos combustíveis.
A quebra dos preços mínimos para vôos internacionais partindo do Brasil – que em 1º de junho entrou em sua segunda fase, liberando descontos de até 80% para destinos sul-americanos – deverá gerar o choque entre a eficiência das companhias internacionais e brasileiras, que convivem com ineficiências decorrentes de problemas de infra-estrutura e gerenciais do órgãos reguladores. Tal cenário pode construir um ambiente concorrencial desleal para as empresas nacionais, que convivem também com o problema mundial da alta dos combustíveis. Desta forma, a possibilidade de aportes internacionais em maiores proporções poderia alavancar as empresas nacionais, em um momento de necessidade de nivelamento concorrencial.
Quanto aos problemas judiciais com a venda da VarigLog e Varig, estes deverão ser interpretados pelas regras vigentes, mas abre debate para futuras alterações estratégicas que poderiam contribuir para as companhias nacionais.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A solução para compensar o esperado aumento dos custos com a adoção de tal estratégia baseia-se na utilização de aeronaves de menor porte, que conseguem atingir o grau de rentabilidade com menos passageiros. Os aviões Embraer-190 foram anunciados como a opção adotada pela nova empresa. A estratégia de usar a fabricante nacional extrapola princípios operacionais, conquistando os bons olhos do Governo para a nova participante.
O setor aéreo brasileiro apresentou, ao longo dos últimos anos, importantes mudanças, destacando-se as transformações do marco regulatório do setor no fim da década de 1990, que contribuíram para a instauração efetiva do ambiente concorrencial. Os principais desdobramentos foram: barateamento das passagens aéreas, através da “guerra tarifária”; concentração do serviço em rotas mais rentáveis – o número de aeroportos com vôos regulares caiu 25% no período 1998-2007, devido à queda do compromisso das companhias em atender uma malha ampla –; e a concentração de mercado.
A nova companhia deverá considerar os desafios e as oportunidades que o novo cenário proporciona, estruturando sua estratégia na contínua ampliação da renda média dos brasileiros e no potencial das rotas deixadas em segundo plano por outros players, que aviões mais eficientes e de menor porte poderão atender com eficiência.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Sob o ponto de vista da demanda a medida é positiva, com a diminuição girando em torno de um quarto da despesa total com passagens, abrindo espaço para que seja ainda maior devido a concorrência entre as companhias. Com o aumento da procura por tais vôos, a infra-estrutura do sistema pode ser posta em cheque, mas, como existe relativa ociosidade em aeroportos internacionais estratégicos, como Viracopos e Galeão, o sistema poderá absorver o impacto sem grandes complicações.
Mas, no que se refere às empresas nacionais inseridas no mercado de vôos internacionais, a proposta pode comprometer seus rendimentos e competitividade ante as companhias internacionais, que já são adaptadas à menores margens, fruto da liberdade tarifária atuante em várias rotas internacionais. O período de adaptação proposto pela Anac imprimirá fortes revisões estratégicas das companhias nacionais, ao preço de perderem espaço à concorrência mais adaptada.
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