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    O setor de telecomunicações no Brasil enfrenta desafios para monetizar plenamente as redes 5G, apesar do avanço na implementação e no cumprimento das obrigações de cobertura. As operadoras vêm buscando soluções, especialmente no mercado B2B, com destaque para redes privativas (RCPs), network slicing e Fixed Wireless Access (FWA). No entanto, há entraves na adoção dessas tecnologias, como a falta de dispositivos conectáveis e de um agente de orquestração.

    As redes privativas (RCPs) são redes exclusivas, geralmente implementadas dentro de grandes empresas ou indústrias, que oferecem mais segurança e controle sobre os dados transmitidos. Essas redes permitem que organizações criem ambientes digitais dedicados para aplicações específicas, como automação industrial ou vídeo analytics, sem depender da rede pública. Embora tenham grande potencial, ainda exigem um trabalho robusto de integração e coordenação para serem bem-sucedidas.

    Já o network slicing permite que várias redes virtuais operem de forma independente sobre uma única infraestrutura física de rede pública. Isso significa que é possível alocar recursos dedicados, como qualidade de serviço, para diferentes tipos de uso, como transmissões de vídeo ao vivo ou demandas de empresas específicas. Contudo, o modelo de negócios para essa solução ainda está em fase de desenvolvimento.

    O Fixed Wireless Access (FWA), por sua vez, utiliza a rede 5G para fornecer conexão de internet em áreas onde a infraestrutura de fibra óptica não está presente. É uma alternativa rápida e eficiente para levar conectividade a locais de difícil acesso ou para atuar como solução de contingência em empresas. Embora tenha começado a ser implantado recentemente no Brasil, o FWA é visto como uma fonte promissora de receita.

    No agronegócio, por exemplo, o uso de tecnologias 5G para conectividade é essencial, mas a monetização depende da criação de casos de uso que realmente agreguem valor. A implementação de soluções como video analytics pode impulsionar o 5G, mas os custos e a necessidade real desses serviços ainda são questionados pelos consumidores.

    Em resumo, o setor precisa revisar seu modelo de negócios para obter o retorno financeiro esperado. A abordagem das operadoras deve se expandir para além da conectividade, atuando como empresas de tecnologia que colaboram com startups e outros agentes para impulsionar novas soluções.

    Especialista do Setor Marcel Tau.