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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Anatel manifestou forte
discordância com a decisão da Aneel de encerrar o processo sobre a resolução
conjunta de compartilhamento de postes, classificando-a como um
"retrocesso". Essa decisão foi tomada pela diretoria da Aneel na
manhã desta terça-feira, 23, e gerou uma reação imediata da agência reguladora
de telecomunicações.
O Conselho Diretor da Anatel
destacou que a decisão da Aneel representa um retrocesso significativo na
discussão do tema e terá impactos negativos na expansão da conectividade no
Brasil. Segundo a Anatel, o arquivamento perpetua um estado crítico de desordem
na utilização da infraestrutura dos postes, com graves consequências sociais,
retardando a resolução de um problema urgente.
A Anatel recordou que, em
outubro de 2023, aprovou por unanimidade sua proposta de Resolução Conjunta
após anos de interações com a Aneel. A proposta prevê a competência conjunta
das duas agências na definição da metodologia de precificação dos pontos de
fixação, orientada a custos, e está alinhada com a legislação vigente e
políticas nacionais. A Anatel expressou preocupação com a decisão da Aneel,
considerando suas consequências para milhões de brasileiros e o afastamento do
consenso previamente negociado entre as agências.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A
Anatel decidiu que a Sky não possui mais um Poder de Mercado Significativo como
operadora de telecomunicações. Com essa decisão, a empresa passa a usufruir dos
benefícios das assimetrias regulatórias concedidas às prestadoras de pequeno
porte (PPPs), o que implica em uma série de obrigações dispensadas.
Essa
reclassificação foi motivada pela ampliação do escopo considerado pela agência
no mercado de TV por assinatura. Agora, além do Serviço de Acesso Condicionado
(SeAC), no qual a Sky detém mais de 5% e, portanto, possuía um Poder de Mercado
Significativo, também são considerados os serviços OTT, que são vistos como
substitutos perfeitos.
A
mudança de classificação foi resultado da análise feita pelo conselheiro Artur
Coimbra, que avaliou o impacto do mercado de streaming. Esse mercado tem levado
à substituição de produtos e ofertas mais acessíveis e competitivas, uma vez
que não estão sujeitas às mesmas obrigações regulatórias da TV por assinatura
tradicional.
Esse
caso é emblemático por ser o primeiro em que uma operadora de telecomunicações
tem sua posição de dominância de mercado reavaliada devido à competição com
serviços de Internet.
A
Lafis não considera que tal medida freie a tendência de retração do número de
acessos de TV por assinatura no Brasil no curto prazo, mas sem dúvida é uma
medida positiva para esse segmento.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2022
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2022
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2021
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O número de instalações de telefones
fixos ao final de julho de 2019 somou 35,44 milhões de linhas, redução de 7,9%
em relação ao mesmo mês de 2018, mantendo a tendência de queda no segmento.
Cabe destacar que a maior queda das instalações de telefones fixos ocorreu no
segmento de concessionárias, enquanto no segmento de autorizadas a redução foi
menor, -9,7% e -5,6%, respectivamente.
Quanto à internet banda larga, esta
continua a crescer embora em um ritmo inferior ao verificado durante o ano de
2018, mas ainda assim com uma taxa de crescimento de 4,6%, comparando os
acessos de julho de 2019 com o mesmo mês de 2018, totalizando 32,1 milhões de
acessos.
No que diz respeito a TV por
assinatura, o segmento continua registrando queda desde outubro de 2015, encerrando
julho de 2019 com queda de -7,4% em relação ao mesmo mês de 2018.
A concorrência com outros serviços,
com destaque para o streaming (Netflix, Amazon Prime, HBO Go, etc.) ajuda a
explicar a retração dos acessos de TVA, enquanto a ascensão do WhatsApp e
telefonia móvel são alguns dos fatores que explicam o movimento de retração da
telefonia fixa. O baixo dinamismo econômico também afeta o desempenho de tais
segmentos, assim como restringe maiores taxas de crescimento da banda larga
fixa.
Especialista
do Setor: Marcel Tau
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2017
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Vivendi antecipou sua saída do Brasil. A companhia francesa de mídia e entretenimento tinha 4 anos para alienar as ações da Telefônica Brasil que recebeu como parte da venda da GVT. A Vivendi vendeu 4% da Telefônica Brasil numa só tacada. A operação, realizada pelo Bank of America (BofA) e Merrill Lynch, foi a maior venda de bloco de papéis de uma companhia brasileira já realizada na história: quase R$ 3 bilhões.
É necessário entender que essa ação da operadora de telecomunicações européia atendeu duas necessidades: foco no principal negócio da companhia e exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Quanto a esse último, o Cade havia concedido até o início de 2019 para que a Vivendi reduzisse, aos poucos, a participação na Telefônica Brasil fatia resultante da venda da GVT ao grupo Telefonica, por cerca de R$ 25 bilhões. No entanto, essa exigência foi conveniente com a necessidade da Vivendi, que concentra-se num modelo de negócios dedicado a fornecer contéudo no mercado europeu. A recente venda da GVT é um sinal claro dessa estratégia.
Logo, apesar das dificuldades do mercado de telecomunicações brasileiro com ameaças de aumento de tributos e queda da demanda, afirma-se que esse movimento não está vinculado à atual conjuntura.
Analista Responsável pelo Setor de Telecomunicações: Francisco Lira
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Ano2015
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A alienação dos ativos da PT pelo grupo Oi sepultou praticamente a fusão entre o grupo de telecomunicações brasileiro e português, e ainda constata-se que a Oi está numa posição bastante delicada: está com uma estrutura financeira bastante alavancada, e ainda por cima, não conseguiu fortalecer sua posição no mercado de telecomunicações (especialmente o brasileiro) ao se envolver com o conglomerado português.
Isto traz à tona as possibilidades da Oi se fundir com outras operadoras, como a TIM (que se mantém incomunicável sobre o assunto), o que revela uma enorme ironia, pois há 3 meses havia sido cogitada a hipótese da Oi adquirir as fatias dos negócios da TIM. Enfim, a vulnerabilidade financeira dessa empresa de comunicações traz uma maior instabilidade sobre o market share das telecomunicações brasileiras, já que abre a possibilidade do setor ter somente 3 players, ao invés de 4.
Analista Responsável pelo Setor: Francisco Lira
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O recente movimento da Telefônica/Vivo demonstra o processo de adaptação que as operadoras estão lidando diante do maior consumo de dados demandados pelas telecomunicações brasileiras. A Vivo, ao criar pacotes de serviços mais simples e claros, busca naturalmente elevar sua competitividade no segmento de planos pós-pago, cujo potencial de crescimento é o mais promissor para alavancar as receitas com serviços móveis, especialmente com o acesso à internet. Além disso, esse movimento também envolve o processo das operadoras compreenderem melhor a demanda e a prefixação dos serviços de internet móvel (e assim, auferir maiores receitas), pois há um mês atrás havia sido anunciado uma mudaça no modelo de cobrança de consumo de dados. Acredita-se que a simplificação dos planos corrobora tal processo.
Analista Responsável pelo Setor: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Essa nova forma de cobrança acompanha a tendência já delineada há muito tempo para as telecomunicações: a maior ênfase no consumo de dados (internet), especialmente nos serviços móveis (mobile). Na prática, as operadoras estão buscando maximizar as receitas na oferta desses serviços ao buscar uma precificação capaz de satisfazer o consumidor e compensar os custos no tráfego de informações.
Adverte-se que essa novidade não quebra a forma de funcionamento do consumo de dados para serviços móveis. Devido à disponibilidade de armazenamento de informações ser muita baixa para smartphones em relação a dispositivos que são usuários de serviços fixos (terminais, desktop e notebook) - um smartphone tem capacidade de memória de 8 GB frente ao um simples laptop, 400 GB - faz mais sentido cobrar pelo consumo de dados (quantidade de GB) do que pela velocidade. Por fim, a nova forma de cobrança busca compatibilizar melhor o preço diante da oferta e procura de dados.
Analista Setorial de Telecomunicações: Francisco Lira
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Algumas constatações podem ser feitas em relação ao leilão, aos seus sucessos e fracassos, que envolve o nível de concorrência e a arrecadação de recursos pelo Governo Federal. Primeiramente, atribui-se que foi um fracasso o leilão dado que não conseguiu incentivar maior concorrência às telecomunicações (o que é positivo para o setor, de certa forma, pois garante uma estabilidade na margem de lucro), porém, é preciso atentar-se para dois aspectos: o leilão foi desenhado por meio de audiências públicas para grandes operadoras, o que configuraria as big four do mercado brasileiro (Claro, Oi, TIM, Vivo), e a inserção de novas operadoras (Vodaphone, AT&T) no mercado brasileiro de telecomunicações através da compra de outorga de frequência, era uma aposta arriscada, já que implicaria na captura de clientes de outras operadoras, e assim, maiores investimentos seriam requeridos para aqueles previstos a instalação de serviços móveis.
O leilão conseguiu cumprir seu objetivo, sob o aspecto consolidação das telecomunicações móveis no Brasil, principalmente com o advento da tecologia 4G. No entanto, como potencial fonte de captação de recursos fiscais, não foi bem-sucedido, pois não conseguiu vender todos os lotes de frequência (já que a Oi desistiu de participar da licitação) e desfrutou de um ágio baixíssimo (na média, os preços ofertados não foram nem sequer 10% superiores ao preço mínimo). Nem tão cedo será ofertado os lotes de frequência restantes que não foram arrematados.
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Os aspectos interessantes dessas normas publicadas pela Anatel, as quais estão especificando a regulação prevista na Lei Geral de Telecomunicações, é a classificação das infrações em leves, médias e graves, cuja taxonomia estará sujeita a critérios descritos pelas normas em que relevarão o publico atendido e parcela prejudicada pela má conduta da operadoras de telecomunicações. A princípio, essa notícia seria ruim à operadoras, mas é preciso ver que as medidas elevam a segurança jurídica e torna mais previsível e clara as regras de infrações ao setor. Sem contar que reforça os direitos de propriedade para as operadoras, já que preserva as frequência de sinais (2,5 GHz, 700MHz, por exemplo) das concessionárias ao punir quem inteferir nessas frequências.
Analista do Setor de Telecomunicações: Francisco Lira
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No entanto, outro aspecto de grande importância são os estudos empreendidos pela Oi/PT que objetiva comprar uma parcela dos negócios da TIM, isto é, avalia-se através da BTG Pactual a possibilidade das atividades da TIM serem esfaceladas e vendidas para os demais players (e assim, contornar questões anti-trust). A Oi/PT, apesar de envolvida com problemas financeiros (calote do Banco Espírito Santo, o qual captou recursos da Portugal Telecom - PT) e atrasos no processo de fusão, o grupo de telefonia acredita que a venda de suas operações em Angola pode angariar os recursos necessários para a hipotética compra da TIM.
Por fim, a TIM que perdeu a negociação da compra da GVT, e ainda é ameaçada pela possibilidade de compra pela Oi/PT, concentra-se em aperfeiçoar e modernizar suas redes de conexão, e depara-se com uma oportunidade no leilão da frequência 4G. Porém, o leilão, marcado para setembro, enfrenta possui uma forte concorrência por parte do grupo mexicano America Móvil, dono da marca Claro, que provavelmente possui recursos em caixa para satisfazer as exigências de ágio (ganha quem oferecer maior valor em dinheiro) da licitação.
A situação está aparentemente complicada para a TIM, e o desenrolar dos eventos não são tão previsíveis por conta do resultado do leilão da 4G e dos pareceres do CADE, os quais podem mudar toda a dinâmica de concorrência no setor.
Analista do Setor de Telecomunicações: Francisco Lira
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Com a decisão, fica mantida a multa de R$ 15 milhões aplicada pelo órgão à Telefônica em dezembro do ano passado pelo descumprimento de Termo de Compromisso de Desempenho (TCD), de 2010. O documento previa que a Telefônica e a TIM não poderiam compartilhar informações estratégicas e ainda as obrigava a garantir as condições de concorrência.
Esta notícia sinaliza que possivelmente no médio prazo (próximo ano), o market share das companhias de telecomunicações no Brasil passem por importantes transformações, o que é corroborado ainda pela entrada da Virgin Mobile no mercado, o que foi notificado recentemente. Além disso, é enfatizado que o Cade, conjuntamente a ANATEL, está impondo uma regulação severa no setor a ponto de possivelmente afetar a geração de lucro das empresas com a imposição de multas.
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
As quatro licenças nacionais de 4G, alvo da principal disputa do leilão, foram compradas por R$ 2,56 bilhões. Esse valor representou um ágio de 31% e deverá garantir investimentos de R$ 3 bilhões por ano em redes modernas de 4G, ao longo dos 30 anos de contratos. Além disso, a compra de licenças nacionais, atreladas aos serviços da faixa de 450 megahertz (MHz), forçará as empresas a investir outros R$ 400 milhões na zona rural.
A maior disputa, entre as empresas Vivo e Oi, deu-se pelo lote 3 arrematado pela primeira por R$ 1,05 bilhão, para operar em diversos Estados das regiões Nordeste e Sudeste, incluindo diversas regiões do Estado de São Paulo (códigos de área 13 a 19). O segundo maior ágio foi pago pela Claro para levar, por R$ 844,52 milhões, o lote 2, conquistando também a autorização para 450 MHz em áreas rurais em Estados do Norte e Nordeste, além de regiões de São Paulo (códigos de área 11 e 12). Os lotes 2 e 3 eram considerados os principais por terem bandas com maior largura de frequência, de 20 MHz, o que permite mais capacidade para a rede das operadoras.
A implantação do serviço 4G permitirá que as empresas de telecomunicações aprimorem a qualidade dos serviços de voz e banda larga. Estima-se que a velocidade da internet em 4G supere em dez vezes a média da que é obtida atualmente com 3G. As regras do leilão estabelecem que as sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. As sedes e a subsedes da Copa terão o serviço até 31 de dezembro de 2013. Os municípios com mais de 100 mil habitantes terão cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016.
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Ao adquirir a Skype, serviço que conecta milhões de pessoas no mundo por meio da telefonia e vídeo baseada na internet, a Microsoft deve ampliar o espaço de seu já conhecido nome na internet, em um momento em que encontra forte concorrência do Google e Apple no mercado de comunicação. A empresa poderá combinar o alcance que a Skype tem junto aos consumidores com as tecnologias do seu vasto portfólio de produtos, como o videogame Xbox e o software Windows Phone.
Sediada em Luxemburgo, a Skype registra 145 milhões de usuários mensais e vem ganhando espaço entre pequenas empresas permitindo que os usuários façam chamadas telefônicas gratuitas. No ano passado, obteve receita de US$ 860 milhões e até 31 de dezembro de 2010, a companhia tinha uma dívida de longo prazo de US$ 686 milhões.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Nesse sentido a empresa portuguesa abriu mão de sua parcela da Vivo, passando o controle majoritário para a espanhola Telefônica em uma operação que passou, inclusive, pela intervenção do Governo Português por meio de suas ações especiais. Esse negócio no valor de € 7,5 bilhões forneceu recursos para a realização dos investimentos na Oi. Esse movimento foi celebrado, apesar do forte endividamento que a empresa brasileira possui, pois a previsão dos lucros auferidos via participação na Oi é superior à perspectiva anterior através da Vivo.
No tocante ao mercado brasileiro, o processo compras amplia a concentração e fornece maiores alternativas, em se tratando de recursos, para viabilizar a expansão do setor via uma maior gama de serviços prestados e diferenciação de preço. Outro ponto a ser ressaltado é que a parcela de 10% da Oi pertencente à Portugal Telecom dá à empresa brasileira participação no capital da empresa portuguesa, funcionando como uma via de mão dupla, algo que favorece as perspectivas de entrada em mercados internacionais.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Além de absorver a base de clientes da Intelig, a TIM pretende com o negócio ter a sua disposição a infraestrutura de uma empresa que possui rede de fibra óptica no Brasil inteiro, conseguindo com isso, além da redução de custos ao deixar de pagar tráfico na rede de terceiro, oferecer com maior eficiência serviços multiple play - telefonia móvel, fixa, banda larga e transmissão de TV.
Para formalização do negócio, a Intelig iniciou uma série de acordos com objetivo de encerrar pendências judiciais e quitar suas dívidas, pré-requisito para efetivação do acordo. Este ainda será submetido à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
Com 36,4 milhões de clientes e uma receita, em 2008, de R$ 13,1 bilhões ou R$ 29,90 por usuário, gerando ao final do período um lucro líquido de R$ 180 milhões, a TIM espera encerrar com este negócio a grande expectativa da empresa de ganhar produtividade em um mercado com concorrência cada vez mais acirrada.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Depois de 5 meses do início do processo, o serviço atinge todo o país, porém, ainda é pouco utilizado. Até agora, menos de 290 mil pessoas trocaram de operadora, ou 0,2% daqueles que poderiam fazê-la, dentre os 79,6% dos brasileiros que possuem telefone fixo ou móvel. As trocas de operadoras costumam ser mais utilizadas por pessoas que têm planos pós-pagos. Como os clientes pós-pagos gastam mais, costumam mudar de operadoras em busca de planos mais vantajosos, sendo que, no país, apenas 18,4% dos usuários utilizam este plano.
Para mudar de operadora é necessário que as empresas sejam do mesmo ramo - fixo para fixo ou móvel para móvel, e, também, no caso da telefonia fixa, que a mudança aconteça em uma mesma área local. Já na móvel, só pode ser feita em uma mesma área de registro (DDD).
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Vivo continuou na liderança do mercado, com 29,8% de participação. A Claro veio em seguida, com 25,7% e, em terceiro, a TIM, com 24,1%. A Oi deteve 16,2% de participação e a Brasil Telecom 3,8%.
Estes números são resultado do avanço tecnológico deste setor, que com aumento da competição - tende aumentar ainda mais com a portabilidade numérica - e os ganhos de escala - que fizeram os custos caírem fortemente - conseguiu levar os serviços de telefonia móvel a maioria da população, principalmente entre os consumidores de baixa renda.
Apesar do avanço nos números divulgados, ainda é baixa a taxa de penetração da telefonia móvel no país em relação a outros similares, como Argentina e Chile, que em 2007, já apresentavam uma taxa maior que a divulgada neste início de ano no país, com 102,2 e 83,66, respectivamente, segundo dados da International Telecommunication Union (ITU). Isto mostra o quão promissor é o setor, e que há muito a explorar pelas operadoras no mercado brasileiro. Por isso, a Lafis vislumbra boas perspectivas para os anos vindouros, com a taxa de penetração continuando seu crescimento, apesar do cenário de crise.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Com Boa Vista (RR) e Macapá (AP), agora são 22 as capitais beneficiadas; estão de fora ainda Rio de Janeiro, Belém, Recife e São Paulo. Até março, todo o usuário de telefonia móvel e fixa do Brasil poderá trocar de operadora sem mudar o número de telefone.
Segundo a ABR Telecom, 260.673 usuários de telefonia fixa e móvel solicitaram troca de operadora com manutenção do número de telefone. Desse total, 65% (169,6 mil) referem-se a solicitações de usuários de telefonia móvel e 35% (90,4 mil) de telefonia fixa. Neste ano, os usuários de Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os que mais solicitaram mudanças nos números de telefone, com 3.560 e 799 pedidos, respectivamente.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Os investimentos das operadoras móveis para 2009 deverão somar R$ 19 bilhões, 35,7% acima da quantia investida em 2008, da acordo com notícia divulgada dia 26/12. A cifra pode chegar a R$ 22 bilhões caso repitam a expansão de 2008, incorporando outros 30 milhões de novos clientes às suas bases.
Boa parte dos recursos irá para melhorias da rede atual e ampliação da cobertura da telefonia 3G (terceira geração), plataforma que permite o acesso à internet rápida pelo celular. Os números da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam um longo caminho pela frente. Os acessos saltaram de 1,26 milhão, em outubro, para 1,34 milhão, em novembro, um crescimento de 6,3%. Segundo as operadoras, 80% desse tráfego se refere ao uso da banda larga móvel.
Esse mercado ainda está em formação, mas as teles não estão preocupadas. Pesquisas indicam que as receitas dos serviços 3G chegarão a US$ 9 bilhões até 2013. Entre eles estão o acesso à internet móvel e a venda de pacotes de TV móvel, vídeos e games, por exemplo. Estima-se que, até lá, o Brasil terá 215 milhões de linhas celulares sendo 35% em 3G. Hoje elas são 1% de um total de 152 milhões.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na noite do dia 16/10/2008 a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as mudanças no Plano Geral de Outorgas (PGO).
A sessão foi bastante tumultuada. O conselho diretor da agência, concordou, por unanimidade, com as alterações que possibilitam a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi, ao permitir que a mesma concessionária de telefonia fixa atue em mais de uma área de concessão. No entanto, o conselho voltou a se dividir quando teve que decidir sobre a separação dos ativos de telefonia e de banda larga das operadoras. De qualquer forma, venceu a vontade do Ministro das Comunicações, Helio Costa/PMDB e das principais interessadas (BrT e Oi).
O próximo passo: essas alterações vão para análise do Ministério das Comunicações e do Palácio do Planalto, entrando em vigor só depois de decreto presidencial.
A preocupação: além do decreto presidencial, a anuência prévia à fusão precisa sair até 21 de dezembro - após esse prazo, o acordo expiraria e a Oi teria que pagar multa de R$ 490 milhões à BrT.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na última sexta-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fixou em R$ 4 o valor da taxa que permitirá que o usuário de telefone fixo ou celular troque de operadora conservando o número anterior (portabilidade numérica). A tarifa vinha sendo estimada em R$ 10, mas após análise, a Anatel concluiu que o custo final da operação ficaria em R$ 4,90.
Segundo o presidente da agência reguladora, dos R$ 4,90, R$ 4,00 serão pagos pelo consumidor, sendo que os R$ 0,90 restantes deverão ser ressarcidos pelas operadoras à ADR Telecom, que irá administrar e se responsabilizar pela Câmara de Compensação da Portabilidade.
A expectativa é que haja aumento de concorrência entre as operadoras, com conseqüente redução de preços dos serviços prestados, sem abrir mão da qualidade para os consumidores.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, deu sinais de necessidade de mais paciência a quem espera a concretização da compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. Segundo cálculos de seus representantes, o negócio deverá receber o parecer da instituição somente no fim de 2009. Ainda, de acordo com a legislação brasileira, a palavra final é dos integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), julgando a aquisição com base nos argumentos das empresas, dos concorrentes e analisando pareceres da Seae, da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e, no aspecto regulatório, decisão da Anatel. Então, será excesso de otimismo esperar para 2010?
Mas a Oi não está esperando sentada. Na semana que passou concluiu a segunda etapa de seu programa de financiamento para o processo da futura aquisição. Em operação realizada pelos bancos Itaú BBA S.A., Santander S.A., Bradesco BBI S.A. e ABN AMRO Real S.A., finalizou a emissão de R$ 3,6 bilhões em notas promissórias, o que representa mais de 70% dos recursos que pretende captar para a futura aquisição.
Na primeira fase houve emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCB), no valor de R$ 4,3 bilhões, pelo Banco do Brasil. A terceira etapa para o financiamento deverá, segundo a empresa, ser concluída até dezembro, com a captação de aproximadamente R$ 3 bilhões. Vale lembrar que estima R$ 13 bilhões para a compra.
No dia 19/08, o grupo Oi desembolsou R$ 130,413 milhões na aquisição de 93,9% das ações preferenciais de sua controlada Tele Norte Celular Participações (TNCP). Com esse movimento, passou a deter 3.955.638 ações preferenciais da TNCP, equivalentes a cerca de 94% do total, e 59% do capital social da controlada.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia, 05/08, após oito anos de gestação e investimentos de R$ 250 milhões, a Unicel, operadora de celular da Banda E na região metropolitana de São Paulo (Capital, Osasco, Guarulhos, Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), anunciou seu início de operação, adotando o nome de "AEIOU". Será a quarta operadora desta região e disputará mercado com Vivo, TIM e Claro. A partir de outubro, será acrescentada a Oi nesta lista. Tarefa nada fácil para a estreante (que tem em seu currículo dificuldades anteriores, tais como a busca de sócio e a autorização de prestação de serviço pela Anatel)
Porém, sem a intenção de bater de frente com as grandes operadoras, ela promete estratégia diferenciada (baseada em baixos custos) focada na venda de chips para o segmento pré-pago (sem aparelho), minutos de ligação mais baratos que a média e atendimento pela internet.
Se conseguir manter serviço bom e barato, pode ser favorecida pela relativa baixa densidade de telefones celulares na Grande São Paulo (83,36/100 habitantes, enquanto em Salvador é de 119,96/100 habitantes, segundo Teleco) e ganhar escala. O momento ainda é oportuno: no 1S08, houve aumento de 10% na base de aparelhos celulares no Brasil (no mundo, a consultoria Gartner projeta vendas de celulares 11% superiores a 2007).
Interessante é que, conforme divulgado no jornal Valor Econômico (08/08), no mês de julho, as associações das concessionárias de telefonia fixa e móvel enviaram cartas à Anatel expondo as dificuldades técnicas, principalmente em seus ambientes internos de informática, para a implantação da portabilidade numérica, prevista para o período de 29 de agosto de 2008 a 1 de março de 2009. Com ela, será eliminada a principal barreira para a troca de operadoras (o que deixará a escolha mais economicamente racional), Lembrando-se que na telefonia fixa, as empresas autorizadas estão ganhando mercado e não vêem a hora da implantação.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Em maio/08 (mês dos dias das mães e segunda data mais importante para o comércio varejista), quase 2,82 milhões de aparelhos celulares foram habilitados (+27,1%/maio07), o que fez subir a sua base para 130,56 milhões (+24,2%/mai07).
Quem melhor se apropriou desse crescimento foi a Vivo. Depois de uma série de perdas mensais de participação no mercado de telefonia móvel, a empresa ganhou 0,09 ponto percentual, sobretudo pelo recuo da TIM.
Mesmo com esse movimento, o ranking por quantidade de aparelho habilitado das empresas do setor permaneceu inalterado (vide gráfico). Para os próximos meses restam dúvidas acerca da continuidade desse comportamento da Vivo.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Todavia, para derrubar a restrição à atuação de uma mesma concessionária de telefonia em duas regiões diferentes do país, a agência dita condições. Dentre estas, o documento determina a separação contábil e fiscal das estruturas de telefonia fixa (local, longa distância nacional e internacional) e de banda larga, o que desagradou a Oi, já que a medida elevaria custos de vários tipos na eventual compra da BrT, incluindo os de ordem tributária.
Outra alteração importante estabelece que o mesmo grupo controlador só poderá ter concessões em, no máximo, duas das três áreas do país. No entanto, para evitar que esses grupos escolham exclusivamente as regiões mais rentáveis para operar, a Anatel irá obrigá-los a estar presentes em todo o território nacional, por meio de uma empresa autorizada nos lugares em que não tiverem presença como concessionária. Isto é, as operadoras só terão duas opções: ou atuam em apenas uma região ou atuam nacionalmente.
O novo texto do PGO será colocado em consulta pública no período de 17/06 a 17/07. Isto é, antes de ser transformada em decreto presidencial, a proposta da agência ainda poderá ser alterada. Enquanto isso, a incorporação da BrT pela Oi fica em stand-by.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Porém, apesar da “democratização” de seu uso e do crescimento dos indicadores de emprego e renda, uma proporção ainda maior de seus usuários (80,66% em dez07, ante 80,62% em dez06) preferiram a opção pré-pago, de menor rentabilidade para as operadoras. Porém, neste ano, favorecido pelo uso da freqüência 3G, a possibilidade da oferta de serviços de maior valor agregado e aumento da margem de lucro justificam os investimentos feitos pelas empresas de telefonia na cobertura territorial para essa freqüência.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
As novas regras são fruto de consultas públicas para adequar o serviço ao Código de Defesa do Consumidor. Porém, o sistema de portabilidade numérica não consta nessas novas regras. Esse processo está previsto para ser implantado a partir do final de agosto deste ano, até o início de março de 2009, de acordo com o código de área do consumidor.
Para a implementação dessas mudanças as operadoras têm realizado alterações em processos e sistemas de TI, automação e redes, além de aquisição e implantação de novos equipamentos e capacitação de pessoal para operá-los. Isto é, estão tendo aumento de custos. No entanto, as perspectivas positivas para a continuidade de crescimento do setor devem reduzir, no médio prazo, o impacto dos mesmos na lucratividade de suas empresas.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Porém, apesar da “democratização” de seu uso e do crescimento dos indicadores de emprego e renda, uma proporção ainda maior de seus usuários (80,66% em dez07, ante 80,62% em dez06) preferiram a opção pré-pago, de menor rentabilidade para as operadoras. Porém, neste ano, favorecido pelo uso da freqüência 3G, a possibilidade da oferta de serviços de maior valor agregado e aumento da margem de lucro justificam os investimentos feitos pelas empresas de telefonia na cobertura territorial para essa freqüência.
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Ano2007
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 18/12 a Agência Nacional de Telecomunicações deu início ao esperado leilão da terceira geração de telefonia móvel. O preço mínimo estabelecido para o leilão foi de R$ 2,8 bilhões pelas 36 freqüências, distribuídas em nove regiões. No entanto, a disputa foi bastante acirrada, para a alegria dos cofres do governo: rendeu R$ 5,34 bilhões, cerca de 86,67% acima do preço mínimo estabelecido.
A Claro, única operadora a arrematar lotes em todas as áreas do país, vai desembolsar R$ 1,426 bi pela licença nacional (ágio de 103,6% sobre o preço mínimo estipulado pelo governo para os lotes adquiridos pela empresa). A TIM foi a segunda empresa a levar mais lotes (oito) e vai desembolsar R$ 1,32 bi (ágio de 97,73%). A Vivo arrematou sete lotes por R$ 1,147 bi (ágio de 92,47%) e a Telemig (recentemente adquirida pela Vivo) arrematou lotes, pelos quais pagou R$ 53,53 milhões (ágio de 36,39%), o que fez com que a cobertura nacional somasse por R$ 1,20 bi (ágio de 89,01%). A Oi levou cinco lotes por R$ 867,02 milhões (ágio de 79,67%). Já a Brasil Telecom (dois lotes) desembolsou R$ 488,235 milhões (ágio de 41,29%). A CTBC arrematou três lotes por R$ 31,421 milhões (ágio de 101,03%). No dia 20/12, após arrematar os lotes de 3G, a Vivo anunciou também a venda, por R$ 120 milhões, da Amazônia Celular para a Oi (ex-Telemar).
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