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AutorLafis
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Ano2025
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil
vive um momento de forte expansão em 2025, consolidando-se como um dos motores
da transformação digital do país. O mercado brasileiro segue em ritmo de
crescimento acelerado, impulsionado pela busca de produtividade, digitalização
corporativa, automação e pela adoção de inteligência artificial (IA) e
ambientes híbridos de nuvem. O segmento de software, serviços e hardware também
apresenta expansão significativa, resultado direto da maturidade digital das
empresas e do aumento da confiança no ambiente digital.
Entre as principais tendências para 2025,
destacam-se a consolidação dos ambientes híbridos — que combinam infraestrutura
local e nuvem pública —, o avanço da IA generativa, a automação de processos e
o crescimento dos investimentos em segurança cibernética. O uso de IA, em
especial, está transformando setores como saúde, varejo, educação e
entretenimento, enquanto os investimentos em data centers e infraestrutura de
servidores seguem em alta para sustentar a demanda crescente por processamento
e armazenamento de dados. A sustentabilidade e a eficiência energética também
ganham espaço, com empresas buscando soluções tecnológicas mais verdes e
práticas operacionais otimizadas.
Apesar do cenário otimista, o setor enfrenta
desafios estruturais importantes. O déficit de profissionais qualificados ainda
é expressivo, com uma lacuna significativa de talentos. Embora cursos técnicos
e de curta duração tenham ajudado a reduzir essa falta de mão de obra, a evasão
em cursos superiores e a informalidade (“pejotização”) persistem como
obstáculos, além de desigualdades de gênero e raça no acesso às oportunidades.
A alta carga tributária, insegurança jurídica e o custo elevado do crédito também
são entraves para a competitividade, especialmente para pequenas e médias
empresas de software.
As perspectivas para o restante de 2025 são de continuidade
no ritmo acelerado de crescimento, com o Brasil se consolidando como polo
tecnológico regional e atraindo investimentos internos e externos. O
amadurecimento da infraestrutura tecnológica, a ampliação do 5G e o
fortalecimento do ecossistema de inovação devem manter o setor aquecido, desde
que haja avanços em políticas de formação de talentos e melhorias no ambiente
regulatório e fiscal. O equilíbrio entre inovação, responsabilidade e inclusão
será fundamental para sustentar o protagonismo brasileiro no cenário global de
TI.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2025
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Os avanços recentes em IA generativa têm sido
marcados por inovações significativas, somente neste mês houve três lançamentos
de muita relevância para a indústria, com novos modelos como Grok 3, Claude 3.7
Sonnet e GPT-4.5. Abaixo, elaboramos um resumo desses lançamentos:
Grok 3 (xAI)
Lançado pela xAI, de Elon Musk, o Grok 3 trouxe
avanços notáveis em poder computacional e capacidade de raciocínio. Com uma
infraestrutura baseada em cerca de 200.000 GPUs, ele oferece respostas mais
rápidas e precisas, além de modos inovadores como o "Think Mode"
(raciocínio em tempo real) e o "Big Brain Mode" (para tarefas
complexas). Seu foco em transparência e integração com dados em tempo real
o posiciona como um modelo competitivo no mercado.
Claude 3.7 Sonnet (Anthropic)
O Claude 3.7 Sonnet introduziu capacidades
híbridas de raciocínio, permitindo tanto respostas rápidas quanto análises
profundas. Ele suporta até 128.000 tokens, tornando-o ideal para tarefas
complexas como codificação e planejamento estratégico. Além disso, oferece
controle sobre o tempo de processamento para equilibrar custo e qualidade.
Essa abordagem prática visa atender às necessidades reais das empresas.
GPT-4.5 (OpenAI)
Lançado como uma prévia de pesquisa, o GPT-4.5 é
descrito como uma IA com maior capacidade de reconhecer padrões, gerar insights
criativos e alinhar-se melhor às intenções dos usuários. Suas melhorias incluem
menos alucinações, maior naturalidade nas interações e suporte a
multimodalidade (texto, imagens e arquivos). Ele também está mais integrado
a tarefas práticas como programação e resolução de problemas cotidiano.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O setor de Tecnologia da Informação no Brasil está em expansão, com projeções
de avanço para 2024. O crescimento é impulsionado por diversos fatores,
incluindo o aumento dos investimentos em tecnologias digitais, a transformação
digital acelerada em vários setores e a crescente demanda por soluções
inovadoras.
No entanto, apesar do bom desempenho do setor é importante destacar que
houve uma desaceleração tanto das receitas como do volume de serviços
prestados. Enquanto no acumulado de 12 meses até agosto de 2024, as receitas e
volumes avançaram, respectivamente, 6,2% e 4,1%, no acumulado de 12 meses até
agosto de 2023 essas variações foram de 11,8% e 10,8%, respectivamente.
O dinamismo do setor, que engloba uma série de segmentos é
particularmente notável em áreas como inteligência artificial, computação em
nuvem, cibersegurança e Internet das Coisas (IoT).
O mercado de trabalho no setor de TI (Informação e Comunicação) também
apresenta um desempenho favorável, com um saldo de 42,7 mil novos empregos
gerados nos últimos 12 meses. Considerando somente atividades dos serviços de
tecnologia da informação, o estoque de empregos no setor em setembro de 2024
era de 634.803 empregados.
Apesar do cenário promissor, o setor de TIC no Brasil enfrenta alguns
desafios, como o déficit na balança comercial, necessidade crescente de
investimentos em pesquisa e desenvolvimento e falta de mão de obra qualificada.
Neste contexto, apesar do crescimento ininterrupto do setor ao longo dos
últimos anos, as perspectivas apontam para um crescimento mais moderado e
desafiador daqui em diante.
Especialista do Setor Marcel Tau.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O setor de data centers no Brasil está em
franca expansão, impulsionado pela crescente demanda por serviços de
armazenamento e processamento de dados, especialmente devido ao aumento do uso
de tecnologias como computação em nuvem e inteligência artificial. Grandes
empresas estão investindo pesadamente no país, aproveitando a infraestrutura
energética disponível e a proximidade com grandes centros urbanos. São Paulo,
em particular, tem se destacado como o principal hub de data centers na América
Latina, atraindo bilhões de reais em investimentos e consolidando sua posição
como um polo estratégico para empresas de tecnologia.
Recentemente, a Takoda Data Centers anunciou
um investimento de R$ 2 bilhões para construir e operar um complexo de data
centers em Hortolândia, interior de São Paulo. A primeira fase do projeto, com
um investimento inicial de R$ 700 milhões, terá início em 2024 e deve gerar 800
empregos diretos. Esse projeto destaca o papel crescente de cidades fora da
capital na atração de grandes investimentos em infraestrutura digital,
reforçando o impacto econômico positivo desses projetos na região.
Em Barueri, a Scala Data Centers inaugurou a
segunda etapa de seu complexo de data centers no Campus Tamboré, com um
investimento de R$ 6,5 bilhões. Este é parte de um compromisso maior de R$ 32
bilhões para expandir suas operações no estado. A empresa já está operando dois
prédios dessa fase, e outros quatro devem ser concluídos em breve. Com a
conclusão de todas as etapas, o Campus Tamboré será o maior complexo de data
centers da América Latina, atendendo tanto o mercado local quanto global, com
foco em grandes players de tecnologia.
Paralelamente, a Elea Digital Data Centers
anunciou um plano de expansão de R$ 5 bilhões para aumentar sua capacidade em
120MW, por meio da aquisição de dois data centers na Grande São Paulo, em São
Bernardo do Campo e Barueri. Essa expansão estratégica visa atender à crescente
demanda de TI no país, especialmente em áreas estratégicas conectadas a cabos
submarinos. A Elea reforça seu compromisso com a sustentabilidade, operando
suas instalações com energia 100% renovável e posicionando-se como um dos principais
provedores de colocation no Brasil.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Considerando que o setor de TI é muito abrangente, a
Lafis apresenta alguns segmentos que apresentaram bom desempenho nos últimos
anos e que assim deverão permanecer em 2024.
Inteligência Artificial e Machine Learning: A
inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) continuarão a ser áreas
de grande investimento e crescimento em 2024. As empresas buscarão soluções de
IA para automatizar tarefas, otimizar processos e tomar decisões mais
inteligentes. O uso de ML para analisar dados e identificar padrões será
essencial para gerar insights valiosos e impulsionar a inovação.
Nuvem e Edge Computing: A computação em nuvem se
tornará cada vez mais prevalente em 2024, com as empresas migrando suas cargas
de trabalho para plataformas em nuvem para obter maior flexibilidade,
escalabilidade e eficiência de custos. O edge computing também ganhará força,
com as empresas buscando soluções para processar dados em tempo real na borda
da rede.
Cibersegurança e Proteção de Dados: A cibersegurança
continuará a ser uma das principais preocupações das empresas em 2024, com o
aumento dos ataques cibernéticos e da necessidade de proteger dados
confidenciais. As empresas investirão em soluções de segurança mais robustas e
em medidas para conscientizar seus colaboradores sobre os riscos cibernéticos.
Experiência do Cliente e Personalização: As empresas buscarão oferecer uma experiência do cliente cada vez mais personalizada e omnichannel em 2024. O uso de dados e IA será fundamental para entender as necessidades dos clientes e oferecer produtos e serviços sob medida. A personalização será um fator chave para se destacar da concorrência e fidelizar os clientes.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na comparação de janeiro a
setembro de 2023 em relação ao ano anterior, a receita nominal de serviços de
tecnologia da informação avançou 8,6%, enquanto o volume de serviços apresentou
expansão de 6,8%.
É importante destacar que o
setor vem observando uma desaceleração significativa tanto em volume quanto em
receitas, devido a base muito elevada de comparação e ao baixo dinamismo
econômico do Brasil (sobretudo quando excetuamos o setor agropecuário e a indústria
extrativa, grandes responsáveis pelo crescimento observado da economia
brasileira em 2023 até o momento).
A pandemia do coronavírus
acelerou o processo de digitalização e refletiu em um desempenho extraordinário
do setor de TI nos últimos anos. Ao compararmos janeiro a setembro de 2023
com igual período de 2019 (último ano antes da pandemia), o setor de tecnologia
apresentou expansão de 81,3% em sua receita nominal e 66,5% no volume de
serviços. Para termos uma referência, nessa mesma base de comparação, as
receitas totais do setor de serviços apresentaram crescimento de 30,8%,
enquanto o volume avançou 14,0%.
Desta maneira, como apontamos
nos últimos relatórios, a desaceleração do setor de TI era esperada em
decorrência do ótimo desempenho recente, mas, ainda assim, o movimento de
desaceleração acentuada merece atenção, pois este foi o setor que apresentou maior
dinamismo nos últimos anos e resultados mais fracos devem pressionar ainda mais
para baixo a atividade econômica de maneira geral.
Analista Responsável Marcel
Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 45/19, que lida com a reforma tributária. Atualmente em
processo de tramitação no Senado, o texto não abarca esses segmentos nos
regimes especiais em comparação com as regras gerais, as quais contemplam,
entre outros pontos, isenção total de impostos ou redução de 60% das taxas.
Caso essa seção não seja alterada, as empresas desse segmento enfrentarão um
aumento nos encargos fiscais, o que eventualmente seria repassado aos
consumidores dos serviços digitais, de TI e de internet.
A proposta de reforma
tributária tem como objetivo a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI,
PIS e Cofins) por dois impostos de valor agregado, o Imposto sobre Bens e
Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), além de um Imposto
Seletivo. Para certos setores, como serviços educacionais, de saúde, produtos
medicinais, dispositivos médicos e recursos de acessibilidade para pessoas com
deficiência, e transporte público, o texto sugere a aplicação de uma redução de
60% nas alíquotas e isenção do Imposto Seletivo
Durante audiência pública na
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) do Senado nesta
quarta-feira (16), o vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de
Informática (Fenainfo), Marcio Gonçalves, disse que o texto atual enquadra as
empresas de TI na alíquota padrão do IBS e CBS, estimada pelo Ministério da
Fazenda em 25,45%, o que, segundo ele, gera uma carga tributária muita alta
para as empresas. Gonçalves alertou ainda que o setor é intensivo em mão de
obra, empregando cerca de dois milhões de trabalhadores, e que a manutenção da
alíquota pode levar as empresas a reduzirem postos de trabalho.
É importante destacar que o
setor de tecnologia da informação foi o grande destaque de crescimento nos
últimos anos, ganhando um impulso adicional diante da pandemia, considerando
que em decorrência dos efeitos causados por ela, o Governo, as empresas e as
pessoas de maneira geral elevaram direta ou indiretamente suas demandas por
soluções de tecnologia da informação.
Durante a pandemia de
coronavírus, o setor de tecnologia experimentou uma série de transformações
positivas em vários segmentos. O aumento do trabalho remoto e das atividades em
casa impulsionou a demanda por tecnologias de videoconferência, colaboração
online e entretenimento digital. O fechamento de lojas físicas levou a um
crescimento significativo do comércio eletrônico, enquanto a necessidade de
soluções de saúde e educação à distância impulsionou a adoção de tecnologias
relacionadas. Além disso, a logística de entrega de alimentos, as fintechs e os
serviços de streaming também viram um crescimento acentuado durante esse
período. Em resumo, a pandemia acelerou a adoção e a valorização das soluções
tecnológicas em diversas áreas da vida cotidiana.
Nesse cenário, em que o setor
de tecnologia ganhou mais relevância nos últimos anos, uma maior alíquota de
imposto tende a afetar de maneira mais relevante a economia do que afetaria no
passado, sobretudo quando consideramos que os serviços de tecnologia da
informação estão amplamente presentes na vida cotidiana das empresas, Governo e
das pessoas de maneira geral.
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AutorLafis
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Ano2023
-
Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2022
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2022
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2021
-
Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2021
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
-
Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2019
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O volume de serviços de tecnologia de informação
avançou significativamente ao longo do primeiro semestre de 2019 em relação ao
mesmo período do ano anterior: + 13,1%. No acumulado em 12 meses, o setor apresentou expansão
de 11%.
A Lafis considera o setor de tecnologia da informação como um dos mais dinâmicos dentre os setores acompanhados, considerando que, enquanto grande parte dos setores apresentaram queda entre 2015 e 2016, seguida de recuperação gradual, o setor de serviços de TI apresentou crescimento moderado durante todo o período de crise e aceleração do crescimento a partir de meados de 2018 em um movimento que permanece ao longo de 2019.
O avanço de distintas tecnologias que tem em comum a busca das empresas por maior produtividade e a maior digitalização da economia são fatores que colaboram para a tendência observada.
Especialista do Setor: Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2019
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2018
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
-
Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
-
AutorLafis
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Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Com veto, foi rejeitado o dispositivo que tornava
permanente a concessão ao setor de semicondutores dos incentivos fiscais
previstos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (PADIS). A presidente Dilma Rousseff sancionou, com muitos
vetos, a lei nº 13.159/2015 que modifica as regras de benefícios tributários voltados
para equipamentos da TV digital e para componentes eletrônicos semicondutores,
preconizadas pela lei nº 11.484/2007.
O aspecto mais negativo dessa alteração na legislação foi
a retirada dos benefícios fiscais aos memory
cards e dispositivos de armazenamento, já que foi excluído o dispositivo
que descrevia a abrangência dos incentivos. Além disso, a isenção de Imposto de
Importação a aquisição de insumos e softwares
necessários para a produção de semicondutores somente ocorrerá diante do ato do
Governo Federal; antes, não havia essa descrição.
As demais alterações são marginais e talvez melhorem a
buracracia em torno do programa porque foi exluída a especificação tecnológica
dos displays, ou seja, os benefícios
envolverão àqueles que produzem displays,
independente se forem de LED, OLED ou LCD. Um projeto de PPB (Processo
Produtivo Básico) necessário para a inclusão da empresa no PADIS, tinha prazo
de 4 anos para ser aprovado pelas autoridades, agora não tem. Talvez tenha
efeito negativo já que os burocratas não terão pressão necessária par agilizar
o processo de avaliação do PPB. Por fim, os investimentos em P&D essenciais
para garantir a isenção devem ser feitos até o dia 31 de março de cada ano,
para serem contabilizados no ano calendário; não houve alterações na legislação
no que se refere aos incentivos para telequipamentos relacionados à tecnologia
de TV digital.
Analista do Setor: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Essa notícia corrobora as oportunidades de crescimento que a indústria de semicondutores pode usufruir no Brasil com a instalação de unidades fabris capazes de fornecer componentes para os equipamentos de informática (e telequipamentos, como smartphones) produzidos nacionalmente. Existem diversos incentivos por parte do Governo Federal que incentiva esse tipo de atividade (o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, as aprovações de empréstimos do BNDES estão condicionados às compras de equipamentos de fornecedores nacionais), no entanto, destaca-se que o mercado possui uma concorrência acirrada, que é parcialmente explicada pela quase inexistentes tarifas de importação de semicondutores. Isso reflete-se na observação da Multilaser sobre o fato de não conseguirem competir em termos de melhor preço, mas buscam oferecer a melhor qualidade. É uma estratégia dentro do cenário contemplado pela economia brasileira, onde a tributação complexa e problemas de infraestrutura comprometem uma melhor competitividade em termos de preço.
Analista Responsável pelo Setor: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Já está em curso a formação de uma indústria brasileira de semicondutores, porém, deve-se compreender que o Brasil estará limitado à montagem do produto, sendo que o processo de criação e desenvolvimento do produto (o desenho) ainda será feito no exterior. Mesmo assim, é interessante a indústria brasileira se envolver com essas atividades, a fim de adquirir o know-how necessário para desenvolver e consolidar a fabricação dessa manufatura, já que ela encadeia várias atividades, especialmente nos serviços de TI (Tecnologia da Informação).
Para auxiliar o setor, o Governo Federal está basicamente realizando mudanças tópicas na lei 11.484/2007 que criou o Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores), ao incluir mais produtos passíveis de serem contemplados com benefícios fiscais, o que é essencial ao ter em vista o grande dinamismo e gama de produtos que envolve a fabricação de semicondutores.
Analista Setorial de Equipamentos de Informática: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O fato da HP estar dividindo a corporação em duas empresas, uma focada em hardware, e a outra em software, corrobora uma tendência que vem desenhando-se há muito tempo para o setor: a valorização dos serviços de TI (Tecnologia da Informação). Por exemplo, a IBM, tradicional empresa de equipamentos de informática (fabricante de mainframes), está mais empenhada em consultoria de TI e soluções de cloud, do que desenvolver novos equipamentos (chips). A mesma idéia está sendo aventada pela Intel.
Há uma grande gama de nichos e possibilidades de novas receitas ao explorar os serviços de informática, enquanto a fabricação e desenvolvimento de hardware possui um escopo muito limitado (uma vez fabricado e vendido, a empresa não tem mais ganhos) e sofre concorrência forte, especialmente de empresas do Leste Asiático (Cingapura, Taiwan, China).
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
-
Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Intel Corp. anuncia a compra da McAfee por US$ 7,68 bilhões. O negócio faz parte do esforço da fabricante de processadores (a companhia produz 80% de todos os microprocessadores do mundo) de tornar os negócios de segurança da informação um foco estratégico.
A empresa fabricante de chips fez uma série de aquisições de empresas de software nos últimos anos, incluindo a compra em junho de 2009 da Wind River, companhia que desenvolve aplicativos para aparelhos móveis. Ao adquirir a McAfee, uma das líderes do mercado de antivírus junto com Symantec e Trend Micro, a empresa sinaliza a intenção de descentralizar os negócios de hardware investindo também em software e serviços.
A McAfee, que foi fundada em 1987 e teve receita de US$ 2 bilhões no ano passado (a América Latina respondeu por 3,6% dos negócios movimentando US$ 69 milhões), vinha trabalhando com a Intel em uma série de projetos nos últimos 18 meses. A transação ainda será apreciada pelos acionistas da McAfee e também depende do aval de órgãos reguladores, mas já foi aprovada pelos conselhos de diretores das duas empresas.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O negócio começou a se desenhar depois que as negociações entre a Sun e a IBM fracassaram. A Oracle pagará 9,50 dólares por ação da Sun, o que fixará o valor do negócio em US$ 7,06 bilhões. Com a aquisição, a Oracle chega à casa dos US$ 36,3 bilhões de faturamento - o faturamento da empresa em 2008 foi de US$ 22,4 bilhões e o da Sun de US$ 13,9 bilhões no mesmo período.
Após o fechamento do negócio as ações da Sun subiram 35,7%, para 9,08 dólares, no pregão da Nasdaq. As ações da Oracle caíram 3,7%, para 18,36 dólares, enquanto as ações da IBM caíram 1,8%, para 99,49 dólares.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O movimento de fusões e aquisições que acometeram a área de tecnologia da informação (TI) neste dois últimos anos, após a abertura de capital de várias empresas do ramo no Novo Mercado da Bovespa, foi complementado esta semana com o anúncio da fusão de duas das maiores empresas de software do país. A Totvs, em comunicado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), declarou que irá incorporar 100% do capital de sua maior concorrente, a Datasul.
A transação está sendo avaliada em R$ 700 milhões, que serão pagos em dinheiro e ações. O acordo dependerá da aprovação do Conselho de Administração a ser votado em assembléias gerais dos acionistas – este será um momento novo no mercado de capitais brasileiro, pois nenhuma das empresas detém um controlador com mais de 50% de capital votante, sendo o destino da operação resguardada nas mãos dos acionistas.
Com esta fusão, a Totvs se tornará a maior empresa de software do país, com participação de mercado de 40%, se mantendo bem à frente de sua concorrente, a alemã SAP, que em 2007 deteve uma participação de 23%. Embora as empresas atuem no mesmo mercado, ambas tem formas diferentes de operações comerciais.
Enquanto a Totvs trabalha com formato tradicional de revendas para a distribuição de seus sistemas, a Datasul possui um modelo baseado em franquias. Isso será um desafio, pois a Totvs deverá decidir em qual modelo seguir de agora em diante: o seu atual modelo ou da nova empresa incorporada, ou até mesmo um regime de complementaridade entre as operações.
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