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    A indústria têxtil e de confecção do Brasil vem enfrentando um momento crítico, com desafios tanto internos quanto externos que comprometem sua competitividade e sustentabilidade. Nos últimos dez anos, o país experimentou uma queda na renda per capita, o que impactou diretamente o consumo interno, fundamental para o setor. Com o enfraquecimento do mercado doméstico, a indústria perdeu espaço para produtos importados, muitas vezes favorecidos por práticas comerciais desleais ou subsídios governamentais em seus países de origem. E esse cenário exige medidas rápidas e eficazes para evitar que o setor perca ainda mais relevância na economia nacional.

    De acordo com Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) ao Diário do Nordeste, somado aos desafios internos, as exportações do Brasil no setor têxtil mantiveram-se estáveis, mas foram prejudicadas pela crise em mercados-chave, como a Argentina, e pela instabilidade do comércio internacional, marcado por tensões geopolíticas e protecionismo. E o executivo destaca que embora o crescimento recente do PIB e do consumo interno tenha tornado o Brasil um destino atrativo para exportadores estrangeiros, isso também coloca a indústria local em uma posição vulnerável. Para enfrentar essas dificuldades, segundo a entidade setorial, é essencial que o Brasil amplie sua agenda de competitividade e busque, com urgência, diversificação de mercados e medidas de proteção contra práticas comerciais desleais.

    Pimentel ressalta, ainda, que apesar do governo brasileiro ter implementado ações positivas, como o plano “Mais Produção” e outras iniciativas da Nova Indústria Brasil (NIB), visando o fortalecimento do setor, os benefícios dessas políticas só serão plenamente sentidos a médio e longo prazo. Tais ações incluem de financiamento pelo BNDES, a programas de depreciação acelerada e incentivo à inovação tecnológica. Todavia, o impacto imediato da atual crise do setor têxtil e de confecções brasileiro demanda respostas mais urgentes que envolvam união entre o governo, o setor privado e a sociedade civil; tido pela Abit como fundamental para superar os obstáculos atuais e garantir a sustentabilidade do setor.

    Assim, para reverter esse quadro, o executivo atenta à importância de avançar em medidas estruturantes que melhorem a competitividade da indústria têxtil brasileira. Como por exemplo, aponta-se que o "Custo Brasil" deve ser reduzido, com a implementação de políticas de defesa comercial e incentivos à modernização industrial. Também, a aceleração de acordos comerciais, como os do Mercosul com a União Europeia, se imprimem como uma estratégia chave. Assim como, é essencial investir em inovação e qualificação profissional para aumentar a produtividade e a competitividade.

    Para Pimentel, a inação pode resultar em graves perdas, como o fechamento de empresas e o aumento da dependência externa, prejudicando um setor responsável por R$ 200 bilhões de faturamento e 1,3 milhão de empregos no país. Em suma, atenta-se que a ação coordenada é o caminho para garantir a competitividade e o futuro da indústria têxtil e de confecção brasileira.

    Analista Responsável Thais Virga