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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A indústria têxtil e de confecção do
Brasil vem enfrentando um momento crítico, com desafios tanto internos quanto
externos que comprometem sua competitividade e sustentabilidade. Nos últimos
dez anos, o país experimentou uma queda na renda per capita, o que impactou
diretamente o consumo interno, fundamental para o setor. Com o enfraquecimento
do mercado doméstico, a indústria perdeu espaço para produtos importados,
muitas vezes favorecidos por práticas comerciais desleais ou subsídios
governamentais em seus países de origem. E esse cenário exige medidas rápidas e
eficazes para evitar que o setor perca ainda mais relevância na economia
nacional.
De acordo com Fernando Valente
Pimentel, diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) ao Diário do Nordeste, somado aos
desafios internos, as exportações do Brasil no setor têxtil mantiveram-se
estáveis, mas foram prejudicadas pela crise em mercados-chave, como a
Argentina, e pela instabilidade do comércio internacional, marcado por tensões
geopolíticas e protecionismo. E o executivo destaca que embora o crescimento
recente do PIB e do consumo interno tenha tornado o Brasil um destino atrativo
para exportadores estrangeiros, isso também coloca a indústria local em uma
posição vulnerável. Para enfrentar essas dificuldades, segundo a entidade
setorial, é essencial que o Brasil amplie sua agenda de competitividade e
busque, com urgência, diversificação de mercados e medidas de proteção contra
práticas comerciais desleais.
Pimentel ressalta, ainda, que apesar do
governo brasileiro ter implementado ações positivas, como o plano “Mais
Produção” e outras iniciativas da Nova Indústria Brasil (NIB), visando o
fortalecimento do setor, os benefícios dessas políticas só serão plenamente
sentidos a médio e longo prazo. Tais ações incluem de financiamento pelo BNDES,
a programas de depreciação acelerada e incentivo à inovação tecnológica.
Todavia, o impacto imediato da atual crise do setor têxtil e de confecções
brasileiro demanda respostas mais urgentes que envolvam união entre o governo, o
setor privado e a sociedade civil; tido pela Abit como fundamental para superar
os obstáculos atuais e garantir a sustentabilidade do setor.
Assim, para reverter esse quadro, o
executivo atenta à importância de avançar em medidas estruturantes que melhorem
a competitividade da indústria têxtil brasileira. Como por exemplo, aponta-se
que o "Custo Brasil" deve ser reduzido, com a implementação de
políticas de defesa comercial e incentivos à modernização industrial. Também, a
aceleração de acordos comerciais, como os do Mercosul com a União Europeia, se
imprimem como uma estratégia chave. Assim como, é essencial investir em
inovação e qualificação profissional para aumentar a produtividade e a
competitividade.
Para Pimentel, a inação pode resultar
em graves perdas, como o fechamento de empresas e o aumento da dependência
externa, prejudicando um setor responsável por R$ 200 bilhões de faturamento e
1,3 milhão de empregos no país. Em suma, atenta-se que a ação coordenada é o
caminho para garantir a competitividade e o futuro da indústria têxtil e de
confecção brasileira.
Analista
Responsável Thais Virga
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo
recente pesquisa da Fundação Ellen MacArthur, destacam-se os alarmantes níveis
de descarte na indústria têxtil em todo o mundo, evidenciando o impacto
ambiental da poluição gerada por esse setor. Em geral, a indústria opera em um
ciclo linear de exploração de matéria-prima, produção, consumo e descarte,
resultando em uma grande quantidade de resíduos. Enquanto na escala global, a
referida Fundação mostra que cerca de 80% dos têxteis em escala gobal
descartados são enviados para queima ou aterros sanitários; e; tratando-se de
Brasil, aponta-se que apenas 20% das roupas no País são recicladas.
De
acordo com a pesquisa, essa dinâmica acabam favorecendo diretamente as
empresas, as quais não assumem a responsabilidade pelo manejo dos resíduos.
Como solução para mitigar esse problema, o relatório sugere a implementação da
Responsabilidade Estendida do Produtor (REP), que atribui aos fabricantes a
obrigação de coletar, classificar e recircular produtos após seu descarte pelo
consumidor.
Esse modelo se alinha ao conceito de economia circular, que visa prolongar a vida útil dos recursos naturais e promover a durabilidade dos produtos. A REP não se limita apenas ao setor da moda, podendo ser aplicada a diversas áreas da produção têxtil. A proposta de um desenvolvimento circular, embora já discutida teoricamente, é considerada benéfica tanto para o mercado quanto para o meio ambiente. A adoção desse modelo tem o apoio de ambientalistas e é vista como uma forma eficaz de transformar a abordagem da indústria têxtil em relação ao descarte, promovendo uma economia mais sustentável e responsável.
Analista Responsável Thais Virga
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo recente levantamento realizado pelo Banco BTG Pactual, as plataformas asiáticas digitais de e-commerce varejista Shein e Shopee faturaram no ano de 2023 mais de R$ 35 bilhões juntas no Brasil; o que evidencia que tais empresas estrangeiras “vieram para ficar” no país.
Apenas
a Shein, empresa que gera grandes preocupações à indústrias e empresas de
varejo ligadas ao setor de têxteis e vestuário no País, faturou o equivalente a
R$ 15 bilhões no Brasil em 2023; acima dos R$ 7 bilhões estimados pelo BTG
quanto ao ano de 2022. E sendo o montante de R$ 15 bilhões também acima do calculado
anteriormente pelo banco para 2023; o qual previa ganhos próximos a R$ 10
bilhões. Assim, o aumento de R$ 5 bilhões na projeção surpreendeu o mercado.
Como
exemplo, o último resultado da Shein supera a receita operacional líquida da
Renner, que somou vendas de R$ 13,6 bilhões em 2023. Também, e segundo matéria
da Folha de São Paulo, “somente o faturamento da Shein no país é mais que o
dobro da soma do GMV de grandes companhias brasileiras de moda, como C&A
(R$ 1,4 bilhão), Renner (R$ 2,2 bilhões), Arezzo (R$ 1,4 bilhão) e Hering (R$
300 milhões).
De
acordo com analistas do BTG, embora o Brasil costume ser um lugar bastante desafiador
a players estrangeiros realizarem negócios, eles reforçam e atentam, em
relatório, que tanto a Shein, como a
Shopee, ao adotarem o “gosto local”, investiram e atuaram, sobretudo: testando
lojas pop-up (estabelecimentos físicos abertos temporariamente por uma marca);
investindo em estratégias de marketing locais; e, atraindo vendedores locais.
E é
por essas razões e diante dos robustos resultados de faturamento, que o ímpeto
dessas empresas deve se manter sobre o Brasil neste e nos próximos anos.
Analista
Responsável Thais Virga
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Na
última semana, uma importante operação de fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma - dono de marcas como Hering, Animale e Farm
foi anunciada, com as empresas chegando a um acordo que cria, além de uma gigante
da moda, mas uma varejista de cerca de R$ 13 bilhões, conforme dados de valor
de mercado de ambas no fechamento fo último dois de fevereiro de 2024.
A nova
companhia a ser criada após o anúncio dessa fusão partirá de cerca de R$ 12
bilhões em receitas, e abrande um portfólio total de 34 marcas. Dessas,
destacam-se, por exemplo, como aponta O Globo, “um mix de grifes que vai do
básico da Hering ao animal print da Animale, das sapatilhas da Anacapri aos
tênis Vans (em licenciamento), passando pelo colorido da Farm ao estilo dos
sapatos da Arezzo e o look masculino da Reserva”, dentre muitas outras marcas.
A nova
empresa, que ainda terá o nome definido nos próximos meses, contará com 34
grifes, partindo de mais de 2 mil lojas e e cerca de 22 mil funcionários, fora
as franquias; além de já evidenciar perspectivas de ampliação da
internacionalização no setor. Segundo Flavio Conde - analista de investimento em
entrevista à Isto é Dinheiro, a fusão anunciada surpreendeu a muitos no mercado
e será positiva a ambas empresas, como explica: “Estou vendo essa fusão com
muito otimismo, já que as duas empresas são complementares e não competem em
nenhum mercado. Estou vendo possibilidade de cross selling muito importante.
Por exemplo: a Hering poderá vender calçados, bolsas e acessórios feitos pela
fábrica da Arezzo”.
Por fim,
é importante observar que a citada fusão acontece em um cenário de forte
aumento da concorrência no Brasil, puxada pelo aumento de desafios devido à
recente ampliação de oferta de novas marcas, categorias, canais e players – destacando-se
aqui a chinesa Shein no país, por exemplo. Assim, o cenário interno de maior
competição no setor de moda e vestuário evidencia certa indução à integração de
empresas e organizações respectivas para também se tornarem competitivas em termos de: expansão
de competências complementares; e, de maior racionalização de custos e
estruturas.
Analista
Responsável Thais
Virga
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em recente artigo de Mírian Lavocat, a advogada
tributarista atenta à questão tributária e seus negativos impactos à indústria
têxtil brasileira. A importância do setor é evidente: mais de 200 anos de
história, com a indústria contendo mais de 200 mil empresas – sendo 97%
pequenas ou médias, e, gerando cerca de 1,7 milhão de empregos.
Todavia, toda essa cadeia vem sendo
negativamente afetada por uma medida governamental, a qual privilegiou, nos
últimos anos, a indústria têxtil estrangeira em detrimento da nacional.
Trata-se de isenção instituída para remessas internacionais de até US$ 50,00
entre pessoas físicas, com forte crescimento de produtos têxteis e confecções de
plataformas asiáticas como Aliexpress, Shein e Shopee. Segundo Lavocat, essas
atuavam indicando pessoas físicas como "vendedores", a despeito da
compra ter sido negociada ante uma pessoa jurídica internacional, conhecidas,
também, como empresas "cross borders".
Impactando produtores de têxteis, roupas
e calçados nacionais – portanto, empregos, vendas e faturamento de indústrias a
comércio, a isenção abrangia milhões de
encomendas. Não à toa, em meados de 2023,
a Receita Federal lançou o programa “Remessa Conforme”, através da portaria MF
612/2023, objetivando uma maior fiscalização das operações realizadas por tais
empresas "cross borders", e, visando equiparar cargas tributárias para
tornar o cenário interno mais competitivo. Como exemplificado pelo secretário da Receita, a sonegação
fiscal era evidente, uma vez que uma única "pessoa” chegou a enviar ao
país 16 milhões de pacotes.
Todavia, apesar da portaria ter obrigado
tais plataformas estrangeiras a pagar o Imposto de Importação (II), além de recolher o
tributo estadual incidente sobre a importação, o Remessa manteve a isenção (ou
seja, com a alíquota do II a 0%) das remessas postais ou encomendas de até US$
50,00 (cerca de R$ 250 milhões), autorizando-as, agora, para operações tanto entre
pessoas jurídicas, quanto pessoas físicas. E isso, com uma única contrapartida:
a cobrança de 17% de ICMS sobre as vendas dos cross borders.
Ou seja, em especial para o setor de
têxteis e confecções, e, principalmente no comércio nacional, o que era para
ser um “alívio” acabou tornando-se um “pesadelo”. Quanto ao ICMS, além da medida
ainda estar em lenta implantação por Estados, ela infere alíquota inferior à
cobrada do varejo nacional: 17% a
estrangeiras, enquanto cerca de 39,04% de ICMS incidente sobre a nota fiscal
dos comerciantes nacionais do mesmo segmento. Com isso, as ameaças a empresas e
aos empregos no setor ainda se mantém, assim como a urgência de uma maior isonomia
tributária no país.
Analista
Responsável
Thais Virga
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O
setor têxtil e vestuário brasileiro vem sendo castigado desde a eclosão da
crise sanitária do novo coronavírus. Foram dois anos (2020 e 2021) de
resultados aquém das capacidades setoriais, muito em função das restrições à
movimentação de pessoas – menor demanda por roupas – além da inflação e
desemprego que foram responsáveis pela perda de poder de compra da população.
O
ano de 2022 prometia ser um ano de recuperação para o setor. Prometia. O
conflito bélico no Leste europeu ainda em fevereiro, desorganizou as cadeias de
suprimento energético, lançando novamente pressões de custo para o setor;
soma-se a isso, a elevação nos preços de transporte e de insumos para a
produção industrial.
O
que esperar para 2023?
Crescimento
módico. O ano de 2023 poderá se caracterizar por um crescimento bastante
comedido do setor em virtude de alguns fatores como a inflação global
(reduzindo assim nossas exportações) e as elevadas taxas de juros nacional que
pode arrefecer as compras domésticas. Além disto, as incertezas políticas ainda
continuam turvando o horizonte temporal de curto prazo.
Se o
ano de 2022 pode ter sido um ano de expansão abaixo do potencial do setor, o
ano de 2023 tende a seguir a mesma trajetória – e isto poderá significar que o
ano não seja tão feliz para a indústria têxtil brasileira.
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Ano2022
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Ano2022
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Ano2019
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A mudança de hábitos dos consumidores tem provocado as empresas a reinventar os seus negócios para sobreviver, de tal forma que, não basta apenas adotar novas tecnologias, e sim compreender as novas demandas do consumidor no mundo atual.
Em relação a indústria da moda, dados de um estudo divulgado pelo site ThredUP mostram que a quantidade de itens de vestuário no armário dos americanos vem caindo, uma vez que, eles passaram a alugar mais roupas, e até mesmo vender alguns itens do guarda roupa antes de comprar peças novas, e muitas vezes acabam comprando peças usadas. O consumo de peças usadas tem aumentado.
Grandes marcas americanas, como Urban Outfitters, Banana Republic e até a tradicional Bloomingdale’s já incorporaram essa mudança de hábitos do consumidor, e já se lançaram no negócio de venda de assinatura de roupas, que permite que as clientes levem emprestada determinada quantidade de peças, e devolvam após usar.
No Brasil, após um longo período de
crise, com aumento do desemprego, perda do poder de compra das famílias, os
consumidores seguem cada vez mais cautelosos, alterando seus hábitos de
consumo, de tal forma que, o minimalismo se coloca como uma tendência que veio
pra ficar. O minimalismo muitas vezes relacionado à moda, ao design é um estilo
que de vida que se contrapõe a ostentação das redes sociais e ao consumo
desenfreado, sob o slogan de que “menos é mais”.
Nos primeiros sete meses de 2019, a produção industrial do segmento de Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (IBGE) apresentou uma variação de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas e a produção do setor têxtil seguem estagnada no País, mas vale ressaltar que ainda existem oportunidades para que as empresas sobrevivam a esse longo período de estagnação da economia brasileira.
Analista do Setor:
Laís Soares
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Ano2019
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Ano2016
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2015
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2014
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Como a prioridade das companhias de abastecimento de água estabelecida em lei é atender à população, algumas empresas, de forma a garantir o insumo e reduzir custos, começaram a captar água direto dos rios ou furar seus próprios poços. Mas mesmo com essas alternativas, são afetadas pelo problema.
São Paulo representa um dos principais pólos brasileiros de confecção, localizado na cidade de Americana, uma das localidades mais afetadas pela seca. Na cidade, a Tinturaria têxtil, Saltorelli, foi obrigada a suspender o turno de fim de semana e demitir 30 pessoas. A Saltorelli está situada na região onde foram identificados os casos mais graves.
O problema da falta de água vem somar a outras dificuldades já enfrentados pelo setor têxtil, como a concorrência desleal com os produtos asiáticos, que tem feito o segmento brasileiro perder cada vez mais espaço no comércio internacional, além de perder competitividade com estes mesmos produtos no mercado nacional.
Analista do Setor Têxtil e Confecções: Amanda de Brito Andriotta
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Ano2014
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De modo geral, o setor tem grande importância econômica e social no País, e o Brasil ocupa a quinta posição dentre os maiores produtores têxteis e o quarto maior do segmento de vestuário do mundo, entretanto, o índice de volume de produção da indústria têxtil (IBGE) no acumulado até julho de 2014 apresentou forte retração de 6,7% ante o mesmo período de 2013, na série com ajuste sazonal. O volume de produção da indústria de vestuário, na mesma base de comparação, também apresentou retração, sendo essa de 2,3%, no mesmo período.
Analista do Setor Têxtil e de Confecções: Amanda de Brito Andriotta
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Ano2014
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Tal modelo tem como alvo, principalmente, as cidades de menor porte e bairros afastados nas regiões metropolitanas. Neste ano até julho, a Hope abriu 98 unidades sob esse conceito, chegando a 300 unidades. A expectativa da companhia é fechar o ano com 400 lojas dentro de lojas.
A expansão desse novo formato de comercialização mostra a busca das empresas do setor em aumentar o alcance de suas marcas e, conseqüentemente, acrescer o volume de suas vendas. Principalmente em um momento em que a indústria têxtil não tem apresentado bons resultados. Até junho de 2014 a produção de produtos têxteis apresentou queda de 7,2% (IBGE), em comparação ao mesmo período do ano anterior, crescimento de 2,2% das importações e perda de 8,2% das exportações.
Analista do Setor Têxtil e de Confecções: Amanda de Brito Andriotta
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Restoque, dona das grifes de moda Le Lis Blanc, Bo. Bô, John John e Noir-Le Lis voltadas para a classe A, anunciou seu maior investimento no total de R$ 200 milhões. No ano de 2011, a Restoque fechou com lucro líquido de R$ 65 milhões.
Com o investimento, a rede pretende dobrar o número de lojas para 207 unidades e ampliar o centro de distribuição. Além disso, o grupo tem como estratégia a diversificação entrando no ramo de moda masculina, jeans e cosméticos.
Apesar das marcas serem voltadas para a classe A, com um tíquete médio de R$ 458,00, o grupo vê na diversificação um forte potencial para crescer. Apostando no crescimento econômico que resultará na migração de novos consumidores para a classe A e no forte crescimento do setor de cosméticos e moda masculina.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Vogelsanger têxtil de Santa Catarina anuncia investimento de R$ 15 milhões em Macaíba, no Rio Grande do Norte para a construção de uma nova fábrica, com capacidade produtiva de 1,7 milhão de quilos de malhas por ano e estimativa de faturamento anual de R$ 30 milhões. A empresa irá gerar cerca de 300 empregos diretos e 450 indiretos no Estado.
Dias atrás a Vicunha Têxtil também anunciou investimento no Rio Grande do Norte no valor de R$ 142 milhões para expandir a produção em 25%. Ambos os investimentos foram anunciados após o governo do Rio Grande do Norte (4º colocado na produção de peças no Brasil) divulgar a renovação de incentivos fiscais ao setor. Além do incentivo, o Estado estuda a possibilidade de desenvolver um cluster têxtil. Com o cluster, a cadeia produtiva será integrada, aumentando a produtividade e reduzindo os custos.
O mercado no Nordeste está aquecido, com o aumento do poder de compra da população e a demanda reprimida por bens de consumo. O avanço de fabricantes têxtil para a região ocorre devido à economia de custos com logística e aos incentivos fiscais, e demonstra a tendência de descentralização da produção do setor têxtil, tradicionalmente localizado nas regiões sul e sudeste. A onda de investimentos no Nordeste ocorre, apesar, de a indústria têxtil ser uma das que mais vem sofrendo com a valorização do Real frente ao Dólar e com as importações da Ásia, principalmente da China, sob competição em muitos casos desleal.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O investimento foi anunciado após o Governo do Rio Grande do Norte (4º maior produtor de peças no Brasil) divulgar a renovação de incentivos fiscais à ampliação do parque têxtil. Além do incentivo, o Estado estuda a possibilidade de desenvolver um cluster têxtil. Com o cluster, a cadeia produtiva será integrada, aumentando a produtividade e reduzindo os custos.
A indústria têxtil é uma das que mais vem sofrendo com a valorização do Real frente ao Dólar e com as importações da Ásia, principalmente da China, sob competição em muitos casos desleal. O Estado do Rio Grande do Norte quer aumentar a participação nas exportações, pois a indústria têxtil ocupa apenas a 50º posição. Este é um grande desafio do setor, aumentar exportações neste cenário adverso.
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Neste primeiro semestre a empresa apresentou um aumento de 2% na receita, alcançando R$ 165,5 milhões, apesar disso apresentou prejuízo de R$ 24 milhões devido principalmente à dificuldade de repassar o aumento do preço do algodão ao consumidor (insumo que corresponde à 30% do custo da empresa). Além disso, o câmbio valorizado resultou no aumento das importações e na queda das exportações de produtos têxtil. Devido à este cenário, em junho a empresa concedeu férias coletivas na sua principal fábrica, a de Blumenau. Para piorar a situação, neste mês de setembro, as chuvas em Blumenau (SC) aumentaram o nível do rio Itajaí-Açu em mais de 12,5 metros, assim por motivo de segurança a fábrica liberou os funcionários, paralisando desta forma a produção.
Apesar de todos estes fatores adversos, a empresa decidiu aumentar a produção, pois espera um crescimento na demanda nos próximos anos e aumento da competitividade. Fora isso, o investimento será estratégico para a empresa ganhar competitividade e se beneficiar do Plano Brasil Maior, política industrial lançada no mês de agosto que isentou os impostos sobre a folha de pagamento e passou a tributar 1,5% sobre o faturamento. Para se beneficiar de tal plano, o investimento será no processo de verticalização da produção de lençóis, internalizando desta forma o acabamento do produto que é terceirizado. Com a verticalização, a empresa espera dobrar o faturamento em produtos de cama até 2014, atualmente este produto representa 15% do faturamento. Além disso, o aumento da produção de lençóis ocorrerá também para atender a demanda da primeira loja da fábrica, que será inaugurada no inicio de 2012 em São Paulo. Com isso, a Karsten entrará no setor de varejo de cama, mesa e banho para a classe A, comercializando seus produtos por meio da marca Trussardi.
A maior concorrência no mercado interno com produtos importados, mais acentuadamente da China, estimula ainda mais essa busca por melhores condições de competitividade. A produção do setor têxtil é muito terceirizada, com a implantação do Plano Brasil Maior a tendência é que o setor integre parte da cadeia produtiva, para assim se beneficiar da isenção de imposto sobre a folha de pagamento e ganhar competitividade, tanto em âmbito interno quanto no internacional, deixando de depender tanto da taxa de câmbio.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A abertura dessas 75 novas lojas tem como foco estratégico atingir o público feminino, principalmente o jovem. Estas lojas serão mais compactas com cerca de mil metros quadrados, (conforme uma tendência geral observada no varejo) facilitando assim a instalação em diversas regiões e estados como o Acre (abertura prevista para novembro) e Macapá (abertura da loja prevista para outubro de 2012).
Apesar das medidas de contenção do crédito adotadas pelo Banco Central, espera-se que o consumo nas redes varejistas se mantenha aquecido, principalmente com relação à moda feminina, devido à maior participação das mulheres no mercado de trabalho, à melhores condições de vida e o aumento da renda nas classes C e D.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De acordo com a imprensa, a Vicunha Têxtil irá instalar sua fábrica na cidade de Cuiabá (MT), conforme parceria firmada entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá, que consolidou a instalação da fábrica na cidade. Em um prazo de três anos, a Vicunha trará investimento de cerca de R$ 350 milhões. O início da produção está previsto para 2013.
O investimento da empresa no Mato Grosso é estratégico, devido a localização do estado, que possui logística para o transporte pelo trajeto Sul/Sudeste e Nordeste, além de proporcionar o encurtamento das distâncias entre estados do Centro-Oeste e Norte. A região ainda possui preços de frete menores, o que diminui os custos com a distribuição dos produtos da empresa. Podemos citar, também, a facilidade para se encontrar mão de obra disponível na região.
A indústria têxtil passa por um momento de dificuldade. Forte concorrência com produtos importados (principalmente asiáticos), câmbio desfavorável e alto preço do algodão no mercado internacional, são elementos preocupantes para o setor, que se refletem no enorme déficit da balança comercial têxil e no grande aumento de custos de produção. As perspectivas de crescimento para os próximos anos ainda são tímidas. A escolha do estado do Mato Grosso para a instalação da fábrica da Vicunha é uma maneira que a empresa escolheu de enfrentar o alto preço do algodão (principal matéria prima do setor) no mercado internacional, levando em consideração que o estado em questão é uma das áreas mais importantes de expansão da cultura do algodão no país.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Foi anunciado, na segunda-feira, dia 15 de março, a construção da primeira fábrica da coreana Hyosung nas Américas. A planta se localizará na cidade de Araquari, no estado de Santa Catarina. Com um investimento no montante de US$ 100 milhões, a fábrica produzirá, inicialmente, 10 mil toneladas de fio de elastano por ano, e terá, em um segundo momento, sua capacidade produtiva dobrada.
Com a implantação dessa fábrica no Brasil, a Hyosung tornar-se-á a maior produtora de fios de elastano na América Latina, consolidando sua liderança nesse seguimento do setor têxtil. A empresa, recentemente, investiu na Turquia, Vietnã e China, o que demonstra forte interesse na presença dentro do mercado têxtil de diferentes países, enxergando o Brasil como principal player latino-americano do setor.
As perspectivas de bons resultados da demanda interna brasileira, tem atraído investimentos do setor, que tem por objetivo a redução dos custos logísticos de modo a fazer frente à entrada do produto estrangeiro no mercado nacional. Nesse ponto, a inserção da empresa coreana no Brasil, possibilita a maior eficiência no atendimento, sobretudo considerando os significativos ganhos do cluster têxtil catarinense.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A MMartan, cuja receita líquida foi de R$ 200 milhões no ano passado, foi criada em 1985 e conta com 80 lojas; ademais, seu processo de expansão vem se consolidando desde 2003 quando passou a franquear suas operações e, apesar de fabricar boa parte da mercadoria comercializada, pode obter boa sinergia com essa associação, já que seus produtos se destinam ao consumidores mais abastados enquanto que o foco da Coteminas é o varejo geral. Nesse quesito, a eficiência produtiva pode encontrar um ponto de fuga da comoditização dos artigos têxteis, agregando diferenciais de produto, mais precisamente, consolidando marca e design exclusivos. Com os R$ 55 milhões auferidos pela MMartan com a venda de 65% de suas operações, existem perspectivas que o mercado internacional seja o próximo passo da empresa.
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