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    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Henrique Pavan

    O setor de biodiesel passa por um momento chave no Brasil: anúncios de investimentos, avanços tecnológicos e regulamentações favoráveis devem transformar seu mercado nos próximos anos.

    No aspecto regulatório, a Lei 14.993, de 2024 (Combustível do Futuro), sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2024, regulamenta e incentiva combustíveis sustentáveis, como o biodiesel, diesel verde e biometano. Um de seus principais destaques é a nova política de mistura de biodiesel ao diesel fóssil, que aumentará gradualmente em um ponto percentual ao ano a partir de março de 2025, atingindo 20% até 2030, com variações possíveis entre 13% e 25%, definidas pelo CNPE. Desde março, o percentual está fixado em 14%, mas misturas voluntárias superiores serão permitidas para setores como transporte público e agricultura, desde que comunicadas à ANP. A medida se situa no âmbito das políticas de transição energética, que procuram enfrentar a descarbonização e fomentar a inovação em cadeias produtivas ambientalmente mais sustentáveis.

    Neste contexto, empresas vêm anunciando investimentos relevantes no setor. A Coamo Agroindustrial Cooperativa, por exemplo, planeja investir R$ 300 milhões em uma nova planta de biodiesel no Paraná, com capacidade para processar 750 mil litros por dia, utilizando matérias-primas como soja e gordura animal. Outro destaque é o Grupo Potencial, que está investindo R$ 10 milhões em frota de caminhões movidos a biodiesel. Esse movimento não apenas reduz emissões de carbono, mas também incentiva o consumo interno do biocombustível, fortalecendo a cadeia da soja.

    Outra atuação recente que vale menção é o anúncio da empresa Fazendão Agronegócio que tem investido R$ 500 milhões em uma nova planta de processamento de grãos em Tocantins, atendendo, em boa medida, a demanda futura de biodiesel. Ao todo, segundo reportagem do Globo Rural de agosto de 2024, o setor de biocombustíveis deverá executar um montante de R$ 42 bilhões de investimentos no ano corrente. Ainda que, neste quesito, se incluam combustíveis derivados de outros produtos (como cana, milho, trigo, gordura animal etc.), parte relevante se encontra na cadeia de soja.

    Em suma, neste quadro de incentivos regulatórios os investimentos privados vêm se avolumando, contribuindo também para a diversificação da matriz produtiva. Com isso o setor de biodiesel – e, com efeito, a cadeia de soja como um todo - está se posicionando para crescer sustentadamente, tornando-se um pilar importante da transição energética e da economia sustentável brasileiras.

    Especialista do Setor Henrique Pavan.