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  • siderurgia, empresas do setor siderurgia, empresas do segmento siderurgia, setor siderurgia, segmento siderurgia, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Na comparação do primeiro bimestre de 2022 com igual período de 2021 a produção tanto de aço bruto quanto de aço laminado apresentou retração, com o primeiro recuando 5,8% e o segundo 10,2%. O único segmento que avanço no primeiro bimestre em termos de produção foi de semiacabados, que apresentou expansão de 19,2%.
    O bom desempenho para o segmento de semiacabados pode ser explicado pelo avanço das exportações do setor, que após o fraco desempenho de 2021, com maior direcionamento da produção para atender o mercado interno, voltou a crescer no primeiro bimestre de 2022. Neste sentido, o segmento de semiacabados, que historicamente exporta mais de 90% da sua produção, avançou 33% nos dois primeiros meses de 2022. 
    Por sua vez, as exportações de laminados avançaram 190,5% no período, também como consequência da fraca base de comparação, com crescimento de 444,8% no segmento de laminados planos (usado na fabricação de máquinas, automóveis e diversos outros fins) e 44,7% no segmento de aços longos (construção civil, tubos e outros fins).
    Já as vendas internas de aço recuaram significativamente no primeiro bimestre de 2022 em relação aos mesmos meses de 2021 (-22,8%), com queda em todos os segmentos. A forte base de comparação, marcada pelo maior volume de compra por parte das distribuidoras, que buscaram recuperar os níveis de estoques (reduzidos pela pandemia e paralisações nas siderúrgicas) ajuda a compreender a retração das vendas neste início de 2022.
    De uma maneira geral, as perspectivas para o setor em 2022 apontam na mesma direção do observado nos dois primeiros meses, com menor volume de produção e vendas ao mercado interno, retomada das exportações e uma provável desaceleração das importações, considerando a normalização da produção das siderúrgicas brasileiras e a menor necessidade de recomposição de estoques por parte das distribuidoras de aço.

    Especialista do Setor Marcel Tau Carneiro