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  • siderurgia, empresas do setor siderurgia, empresas do segmento siderurgia, setor siderurgia, segmento siderurgia, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Durante a semana, a divulgação da Sondagem Industrial, da balança comercial do setor de máquinas e do pacote de desoneração fiscal para empresas de São Paulo serviram como base para ilustrar o cenário dos setores de Siderurgia, Fundição e Bens de Capital.

    A CNI, no último dia 25, divulgou a Sondagem Industrial referente ao mês de Setembro. O relatório destacou a estratégia do setor industrial em reduzir a produção para estabilizar os estoques. Outro ponto levantado foi a satisfação dos industriais perante a margem de lucro e a situação financeira dos negócios. Segundo a CNI, as perspectivas para os próximos meses seis meses são de aumento na contratação de mão de obra e de matérias primas. A valorização do Real, a ausência de mão de obra qualificada, a carga tributária e a competição acirrada foram os principais problemas citados pelos empresários do setor industrial.

    Em concordância com o cenário traçado pela CNI, o resultado da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos - divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) - mostram no acumulado de jan-set/2010 um déficit comercial de US$ 11,72 bilhões, ou seja, acréscimo de 43,4% no saldo em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do setor apresentar alta nas exportações de 27,4% ao ano, as importações cresceram 64,2% ao ano.

    A última notícia relevante para os setores foi o anúncio do Governo de São Paulo de incentivos e desonerações para empresas do estado. As principais medidas referem se a desoneração do ICMS na aquisição de bens de capital para mais de 50 setores e a isenção no ICMS do transporte de mercadorias destinadas à exportação.

    A Lafis acredita que essas medidas poderão beneficiar as indústrias de siderurgia, de fundição e de bens de capital, pois a desoneração do ICMS reduzirá os custos dessas indústrias e pode impactar de maneira positiva na elevação do mark up (diferença entre o preço do produto e o custo dele), no aumento do nível de competitividade e na elevação da reserva de capital para novos aportes. A siderurgia do estado de São Paulo poderá oferecer preços melhores frente aos concorrentes e elevar a sua demanda. A Fundição poderá consumir o aço produzido em SP e oferecer peças mais baratas a indústria de bens de capital e, essa, por sua vez, pode elevar a sua produção perante o possível aumento da demanda ocasionada pela redução de preços das máquinas e equipamentos. Ou seja, os setores em questão poderão se beneficiar tanto da ponta de custos tributários como da ponta da matéria prima. O aumento das importações, da desvalorização do câmbio e a competição internacional são os fatores de risco que essas medidas anunciadas visam balizar frente às deficiências da indústria paulista ao mercado mundial. Visto a Sondagem industrial e a balança da Abimaq, a Lafis defende que os efeitos dessa medida sobre a economia podem se multiplicar e trazer benefícios aos setores, dadas perspectivas de crescimento do PIB, do poder de consumo e dos investimentos públicos e privados.