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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A temporada de balanços do
segundo trimestre tem evidenciado que, além do alto volume de importações de
aço que continuaram entrando no país entre junho e julho, a desvalorização da
moeda trouxe uma nova preocupação para as siderúrgicas nacionais. Os produtores
que dependem mais de matérias-primas cotadas em dólar, como minério de ferro,
coque, petróleo e placas, enfrentaram um aumento significativo nos custos
durante o período. Além disso, a fraqueza do mercado global tem sido uma fonte
de preocupação, inclusive para grandes nomes da siderurgia mundial, como
ArcelorMittal e Nippon Steel.
Há uma semana, a Usiminas
divulgou seus resultados, refletindo bem o ambiente complexo de negócios no
setor, tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo o presidente da empresa,
Marcelo Chara, o cenário para a indústria siderúrgica permanece desafiador, com
a entrada de aço importado em volumes muito acima da média histórica e a
pressão da desvalorização do real em relação ao dólar sobre os custos. Os
resultados do segundo trimestre, que ficaram abaixo das expectativas, e a
perspectiva de que esse cenário possa continuar no trimestre atual levaram a
uma queda acentuada das ações na B3, que encerraram o dia com uma baixa de 23%.
De acordo com Chara, é
necessário "estar cada vez mais preparado" para enfrentar esse
cenário. "A pressão nos custos das matérias-primas expostas ao dólar, como
carvão, coque e minério, tem um impacto transitório, e isso afetou principalmente
a unidade de Cubatão", afirmou, referindo-se ao aumento do custo dos
produtos vendidos (CPV) no trimestre.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Gerdau
A
Gerdau apresentou um sólido desempenho no 1T24, com um EBITDA ajustado de R$
2,8 bilhões, um aumento de 38% em relação ao trimestre anterior. A divisão da
América do Norte destacou-se com maior volume de vendas e menores custos
unitários, resultando em maior rentabilidade. No Brasil, a empresa superou
expectativas com aumento nas receitas unitárias e volumes de vendas.
A
alavancagem da Gerdau diminuiu ligeiramente, e a dívida líquida atingiu R$ 5,1
bilhões. A empresa anunciou dividendos de R$ 0,28 por ação. Mesmo com
resultados mais fracos na América do Sul, a Gerdau mantém uma previsão otimista
de EBITDA entre R$ 10-11 bilhões para 2024.
CSN
A
CSN teve resultados em linha com as expectativas para o 1T24, com EBITDA
ajustado de R$ 1,966 bilhões, uma queda de 46% em relação ao trimestre
anterior. O desempenho foi sustentado pela divisão de logística e operações de
mineração. No entanto, a divisão de aços teve um desempenho fraco devido à
pressão sobre os preços.
A
alavancagem aumentou para 3,1x a dívida líquida/EBITDA, e a dívida líquida
atingiu R$ 33,4 bilhões. A empresa anunciou dividendos de R$ 0,72 por ação. A
CSN permanece cautelosa devido à pressão de preços no setor siderúrgico e à
concorrência com produtos importados.
Usiminas
A
Usiminas registrou um lucro líquido de R$ 35,65 milhões no 1T24, uma queda de
93% anual, afetada pela volatilidade dos preços do minério de ferro. A receita
líquida foi de R$ 6,22 bilhões, uma queda de 14%, apesar de um aumento de 1%
nas vendas de aço. O EBITDA ajustado foi de R$ 416 milhões, uma redução de 47%.
A
dívida líquida da Usiminas subiu para R$ 310 milhões, com alavancagem de 0,22x
EBITDA. A empresa espera estabilidade nas vendas de aço no segundo trimestre,
com desempenho positivo em alguns mercados, mas enfrenta pressão das
importações e desaceleração em outros segmentos.
Conjuntura
e Perspectivas
O
setor siderúrgico brasileiro enfrenta um cenário desafiador em 2024, marcado
pela volatilidade nos preços do minério de ferro e uma competição crescente com
produtos importados. Apesar de algumas empresas, como a Gerdau, apresentarem
resultados positivos impulsionados por operações no exterior, o ambiente
doméstico permanece sob pressão. A demanda por aço está estável em certos
segmentos, como veículos pesados e linha branca, mas enfrenta dificuldades em
outros, como máquinas agrícolas.
A
alavancagem financeira é uma preocupação para empresas como a CSN, enquanto a
Usiminas tenta recuperar sua eficiência operacional após a retomada de
importantes unidades de produção. O setor continua a lidar com oscilações nos
custos e preços de venda, exigindo ajustes estratégicos para manter a
rentabilidade e competitividade. A perspectiva de curto prazo é de cautela, com
atenção às tendências globais de preços e demanda por aço.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Um conflito vem ganhando cada vez mais destaque
envolvendo o setor siderúrgico brasileiro. De um lado, as siderúrgicas reivindicam
um aumento nas tarifas de importação de aço, buscando proteção contra a
concorrência internacional. Do outro lado, os consumidores de aço, como a
indústria automobilística e de construção civil, se veem diante da perspectiva
de um aumento significativo nos seus custos de produção, o que pode prejudicar
a competitividade de seus produtos.
As siderúrgicas argumentam que a medida é necessária
para proteger os milhares de empregos diretos e indiretos do setor, além de
garantir a segurança nacional. Afirmam que o aço importado, muitas vezes
subsidiado por governos estrangeiros (especialmente o chinês), é vendido a
preços artificialmente baixos, o que coloca em risco a viabilidade das empresas
nacionais.
Os consumidores de aço, por outro lado, alertam que
o aumento das tarifas terá um efeito dominó na economia, encarecendo produtos,
como carros, eletrodomésticos e imóveis. Isso pode levar à perda de
competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, com reflexos
negativos na geração de empregos e no crescimento do país.
Encontrar um ponto de equilíbrio entre a proteção do
setor siderúrgico e a competitividade da indústria brasileira é um desafio
crucial para o governo. Uma decisão precipitada pode ter consequências graves
para a economia, seja por prejudicar a competitividade das empresas nacionais,
seja por colocar em risco milhares de empregos no setor siderúrgico.
É fundamental que o governo realize um estudo
aprofundado do impacto das tarifas de importação de aço (algo que segundo
notícias recentes está em andamento), levando em consideração os interesses de
todos os envolvidos na cadeia produtiva. Uma análise abrangente e ponderada é
necessária para encontrar uma solução que atenda às necessidades do setor
siderúrgico sem comprometer o desenvolvimento da economia brasileira como um
todo.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O
tema mais comentado no momento pelas lideranças empresariais e pela mídia de
maneira geral no setor de siderurgia é o avanço das importações observadas no
setor. O motivo foi o avanço de 58% das importações entre janeiro e setembro de
2023 em relação ao ano anterior, enquanto as exportações recuaram 4,4%.
Apesar
do setor se manter superavitário (exportações acima das importações), tanto em
volume quanto em valor, o recente avanço das importações acende um alerta ao
setor, pois se mantido o atual ritmo de crescimento, a indústria siderúrgica
nacional pode rapidamente ver esse cenário se inverter.
Nesse
sentido, as principais empresas e entidades da siderurgia nacional têm ampliado
a pressão sobre o governo federal, para a adoção de uma alíquota de importação
temporária de 25% sobre o aço chinês, alegando concorrência desleal e
assimetria em relação à postura de outros países.
As entidades
e as empresas reclamam que as estatais chinesas vendem o produto com margens
negativas, por um preço abaixo do custo de produção, por isso é impossível
competir em condições de igualdade. E que a sobreoferta do aço em todo o mundo,
junto com a taxação imposta por outros países e blocos econômicos, como Estados
Unidos, União Europeia e México, têm feito com que as importações da China
estejam sendo direcionadas à América Latina.
É
importante destacar, no entanto, que para os setores demandantes de aço, como
indústria de bens de capital, linha branca e setor automotivo, dentre outras, a
importação de aço mais barato é favorável, considerando que representa um
importante custo do setor.
Dessa maneira, independente das decisões que serão tomadas sobre esse tema, sempre haverá setores que serão beneficiados e outros que serão negativamente afetados, o que torna a decisão política acerca do tema mais desafiadora.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2022
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2022
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2020
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2018
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Desde o final de 2013, a cadeia de siderurgia e fundição no Brasil vem
sofrendo revezes nos resultados operacionais, impactando uma redução na
produção, assim como nas vendas internas e externas, ocasionadas, nesses
setores principalmente devido à forte expansão de capacidade planejada na
China. O fato acarretou em queda dos preços de diferentes tipos de aços e ligas
em todo o mundo. Além disso, muitos países, como o Brasil, perderam vendas a
mercados externos, que a partir desse momento seriam supridos pela produção
chinesa.
Assim, se de um lado fatores externos imprimiram dificuldades aos
setores de fundição e siderurgia no Brasil, no período mais recente, a partir
de final de 2014, de outro, uma queda de dinamismo da economia brasileira com
baixo crescimento e retração em diversos setores demandantes.Para se ter uma
idéia, a produção de fundidos apresentou retração de 7,7% no primeiro semestre
de 2015 ante o mesmo de 2014, enquanto as exportações em USS/FOB também
recuaram, em 5,8% no mesmo período.
Agora, recentemente, grandes empresas do setor siderúrgico também
evidenciam retração e revisão de investimentos, como a Gerdau, que em agosto de
2015 anunciou diminuição do ritmo dos investimentos para os segundo semestre do
ano, devido à retração dos lucros, fruto de menor
resultado operacional e também devido a maiores
despesas financeiras. Também, a CSN, em um contexto de deterioração
de seu quadro financeiro, anunciou no último dia 14 de agosto que venderá
ativos considerados não estratégicos para estancar dívidas. Algumas operações
que estão disponíveis para alienação são o Tecon, terminal de contêineres da
companhia em Sepetiba (RJ), e algumas unidades de energia. Em suma, as
trajetórias recentes dos setores de fundição e siderurgia apontam, para um ano
de 2015 com dificuldades operacionais e financeiras. Caso as vendas externas
continuem em retração (principalmente do primeiro setor) e a economia
brasileira não apresente melhores resultados, as trajetórias esperadas pela
Lafis poderão ser revistas para baixo.
Analista Responsável pelo Setor: Thaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Um overview do movimento recente, relaciona-se à alta estocagem do insumo na China, à desaceleração econômica de grandes demandantes (tanto nos países desenvolvidos - União Europeia, EUA; quanto em desenvolvimento - América Latina e alguns países da Ásia). Outro fator importante anunciado recentemente, é que também BHP e Rio Tinto estão desenvolvendo grandes projetos de minério, com preços altamente competitivos. A Vale também anunciou em outubro um recorde de produção de minério de ferro no terceiro trimestre do ano, com a extração de 85,7 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro de 2014.
Assim, a possibilidade de aumento de preço do minério de ferro no curto prazo torna-se ainda mais dificultada, devido ao anúncio recente de três grandes mineradoras globais (Vale, BHP Billiton e Rio Tinto), as quais propõem adicionar ao mercado uma capacidade significativa de minério de ferro, entre 2014 e 2016. Isso já vem impactando a queda no preço internacional, próximo a US$ 80,00/ton. Tais fatos poderão imprimir duas tendências: que companhias menores e defasadas acabem saindo do mercado e, no curto prazo, a cotação ainda não tenha perspectivas de alta.
Analista Setorial: Thaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A empresa argentina Ternium (Grupo Techint) e suas subsidiárias Siderar e Confab Industrial, finalizaram a compra das participações acionárias dos grupos Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados (fundo de pensão) na Usiminas, com o montante em torno de R$ 5 bilhões para compra de 139,7 milhões de ações (27,7% do capital votante da Usiminas). Com isso, a siderúrgica passa a dividir o seu controle com a japonesa Nippon Steel, com 46,1%; o grupo Ternium/Tenaris, com 43,3% e o fundo de pensão (Caixa dos Empregados Usiminas), com 10,6%.
Como integrante do bloco de controle, a Nippon Steel possuía o direito de preferência para a compra de ações da Camargo e Votorantim, que adquiriu as ações da Usiminas em bolsa para negociar sua entrada no bloco. Com a sua entrada, o objetivo é destinar parte da produção de placas laminadas da usina de Cubatão (Usiminas) para exportação.
A entrada da Ternium na Usiminas não teve aprovação dos investidores, que estavam aversos com o preço elevado oferecido. No entanto, a Usiminas vem sofrendo com os efeitos da crise no setor, consequentemente reduzindo sua produção para 70% da capacidade e por conta disto, está se desfazendo de ativos para positivar o caixa, não possuindo mais empresas nacionais no seu grupo controlador.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Votorantim Siderurgia tem adotado medidas de contenção para se adaptar ao cenário de esfriamento de demanda de produtos siderúrgicos e preços em queda no Brasil e no exterior. Assim, foi anunciado o desligamento de um dos dois fornos elétricos da usina de Barra Mansa (RJ), enquanto o da usina de Resende está operando com 80% da capacidade. A companhia neste ano já havia passado por arrefecimento de exportações por falta de preços competitivos com os do mercado internacional.
A companhia está operando em 2011 no Brasil com capacidade total entre 60% a 65% (2,6 milhões de toneladas) enquanto na Argentina conta com 75% da capacidade e na Colômbia a 85%.
A siderurgia brasileira perdeu competitividade desde 2010, pois apresentou aumento de custos dada a valorização do Real, que tornou o aço da América do Sul mais caro quando comparado ao asiático. O parque siderúrgico brasileiro está trabalhando com uma ociosidade média de 40% e no momento se torna necessária algumas medidas contracionistas para recuperar sua competitividade no mercado internacional.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A francesa Vallourec, através da sua joint venture com a Sumitomo do Japão, inaugura na cidade de Jaceaba, Minas Gerais, um complexo siderúrgico de grande porte que vai produzir tubos para o mercado de exportação principalmente para a África (Gana, Moçambique e Tanzânia) e Oriente Médio. Os investimentos da usina da VSB são de R$ 5 bilhões e com previsão de produção de 1 milhão de toneladas de aço bruto anualmente, dais quais 600 mil toneladas na forma de tubos sem costura. As peças a serem produzidas serão utilizadas para os setores de petróleo e gás.
O Brasil foi escolhido dada a disponibilidade de recursos naturais, a situação econômica atual favorecem a produção local. Quanto à escolha do município de Jeceaba deveu-se à proximidade com a mina de ferro, logística favorável e disponibilidade de água e energia elétrica para tal produção. A empresa está apostando em um cenário positivo no longo prazo, mesmo que haja instabilidade provocada pela economia européia e norte-americana. Também a expansão da demanda de setores como petróleo e automotivo contribuem para alimentar expectativas positivas no setor.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Esta nova unidade conta com máquinas de corte, e equipe de vendas especializada. A empresa também apresenta produtos e serviços, como: eixos para moenda de cana usinados e tratados, barras de aços laminados, trefilados e forjados, perfis estruturais, tubos de aços carbono, de termogeração, calandrados e mecânicos, na linha de aço inoxidável tubos, chapas, blank, bobinas e fitas.
A empresa disponibiliza um novo portal, com serviços personalizados online que permite esclarecimentos e suporte permitindo um atendimento diferenciado, aproximando o cliente da empresa sendo esta uma das formas que a empresa encontrou para elevar sua competitividade em relação aos produtos estrangeiros.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O investimento se destina ao mercado interno e condiz com a expectativa de expansão de demanda proveniente de eventos esportivos futuros, pré-sal e compra chinesa crescente de aço.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O serviço de corte e dobra de vergalhões proporciona maior dispensa segurança, produtividade, qualidade, velocidade na execução e economia de custos, redução de capital de giro (o produto é entregue de acordo com a necessidade do cliente), além de agregar valor ao aço, tornando-o mais competitivo.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A ArcelorMittal Brasil anunciou investimento em torno de R$ 320 milhões (cerca de R$ 482 milhões) nas fábricas de Santa Catarina e do Espírito Santo,se caracterizando como o maior investimento de 2011 da companhia na região. O investimento visa a produção da terceira linha de aços galvanizados da Arcelor que tem como previsão de finalização em 2013.
O aporte vai de encontro ao aquecimento do setor automobilístico que vem anunciado diversos investimentos no país. Alguns exemplos destes investimentos são as novas fábricas anunciadas por empresas que até então não produziam no Brasil como é o caso da Hyundai e Cherry.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O grupo ArcelorMittal aprovou uma nova linha de aço galvanizado na sua unidade de São Francisco do Sul (SC); simultaneamente à Usiminas (em parceria com a Nippon Steel) em Ipatinga (MG) faz a inauguração de uma linha com capacidade igual. O montante de investimento da ArcelorMittal localizada na Grande Vitória (ES) soma US$ 300 milhões com capacidade de 550 mil toneladas de aço galvanizado e de 100 mil toneladas de laminado a frio.
Com essa expansão, a unidade terá capacidade total de 2 milhões de toneladas sendo 75% de material galvanizado e 25% de laminado a frio. O suprimento dos insumos será feito pela usina em Serra (ES) que conta com a ampliação do laminador de bobinas a quente ocorrida em 2010.
O grupo busca atender os demandantes da indústria automotiva, de linha branca e construção civil. Vale ressaltar que a demanda do setor automobilístico deve ser expandida com a presença de montadoras asiáticas em São Paulo (Toyota, Hyundai e Chery), tornando a concorrência de venda de aço galvanizado ainda mais acirrada tanto com produtores internos como com importações.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Cementos Balboa produz cimento e clínquer, além de minas de calcário e ardósia, e está localizada na região da Extremadura (Espanha). Azpeitia e Lasao são produtoras de aços longos no País Basco, sendo a Azpeitia especializada em vergalhões e a Lasao em telas eletro-soldadas de aço. A SWT por sua vez, está situada em Unterwellenborn (Alemanha) e é especializada em perfis enquanto a Gallardo Sections, é distribuidora do Grupo AG. A CSN e o Grupo AG já haviam firmado um acordo de exclusividade em 2010 para as negociações da Balboa, Azpeitia e Lasao.
O objetivo da CSN com as 5 aquisições é o fortalecimento da empresa em cimento e aços longos, reforçando as reservas minerais e os ativos. Ademais poderá atender a demanda de novos investimentos em infraestrutura e estará estrategicamente posicionada: próxima aos centros consumidores como a China, Índia, Japão e Oriente Médio.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Usiminas anunciou investimentos no valor de R$ 152 milhões destinados à modernização da aciaria 2 da usina siderúrgica de Ipatinga, localizada no Vale do Aço. O montante tem por objetivo a instalação do desgaseificador a vácuo número 3, que por sua vez, fará a produção de aço líquido proporcionando maior participação no market share do setor automotivo e a possibilidade de atender outros segmentos industriais.
O desgaseificador a vácuo permite que o aço se torne o mais puro possível. Com isso, pode ser utilizado em indústrias como a automobilística, naval, óleo e gás, e no caso da chapa grossa, dada a maior limpidez do aço adquirida, há demanda do setor petrolífero. A pureza do aço também se traduz em maleabilidade que é de extrema importância em automóveis para o manejo das peças. Atualmente, o aço desgaseificado é produzido por outro desgaseificador a vácuo existente também na usina de Ipatinga, que continuará em funcionamento. O objetivo deste investimento é a agregação de valor dos produtos e serviços da companhia.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Nippon Steel, JFE, Posco e outras companhias se aliaram para comprar 15% da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), controlada pela Brasil Warrants (família Moreira Salles). O valor da negociação chegou a US$ 1,8 bilhão. O líder da transação do lado da CBMM foi o Deutsche e os demais são a JFE Steel, a trading Sojitz Corp. e instituições do governo tanto do Japão quanto da Coréia do Sul. Além destes, participarão a Japan Oil, Gas and Metals National Corp. (Jogmec) e o serviço de fundos de pensão na Coréia do Sul. Os japoneses reterão 10% da companhia brasileira e os sul-coreanos, 5%.
A Nippon Steel, a Posco e as demais no Japão e na Coréia do Sul terão a participação sobre a produção de nióbio de acordo com os investimentos realizados por cada uma. Devido à sua importância estratégica e necessidade de crescimento, as empresas estão investindo na produção deste mineral.
A CBMM é a maior produtora de nióbio do mundo; mineral este, estratégico por ser demandado pela indústria bélica; utilizado na indústria siderúrgica, pois proporciona resistência e tenacidade ao aço e ligas metálicas; além de ser consumido na produção de aço inoxidável, semicondutores, oleodutos e gasodutos. O produto brasileiro tem como um dos principais compradores a indústria bélica e espacial norte americana e o Brasil é detentor de 98% das reservas mundiais exploráveis.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Com início em 2011 e término em 2014, será construída a usina laminadora primeiramente e em seguida, um pólo industrial que será responsável pelo processamento de aço, que por sua vez, dará ao insumo, a forma de perfis, barras, chapas e bobinas. Correspondendo aos produtos, os mercados consumidores serão a construção civil, a indústria de linha branca, as máquinas e equipamentos, indústria naval (pela proximidade com o porto) e automobilística.
A instalação da siderúrgica em Suape decorre da expansão da demanda do Norte e do Nordeste, especialmente em Pernambuco. Isto se dá pelos inúmeros investimentos na região envolvendo os eventos esportivos que impulsionam a construção civil, redes hoteleiras, indústria automobilística e migração e imigração para estes locais. Dessa forma, estima-se que o consumo de aço laminado a quente e a frio no Norte e Nordeste alcançará 1 milhão de toneladas e 3.000 empregos na construção e 800 após a conclusão.
A CSS torna maior a representação das regiões Norte e Nordeste na produção siderúrgica brasileira, que atualmente não possui grande expressão. Ademais a siderúrgica é amplamente beneficiada em decorrência da sua localização próxima ao porto, onde o escoamento da produção será facilitado e reduzirá custos logísticos.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Durante a semana, a divulgação da Sondagem Industrial, da balança comercial do setor de máquinas e do pacote de desoneração fiscal para empresas de São Paulo serviram como base para ilustrar o cenário dos setores de Siderurgia, Fundição e Bens de Capital.
A CNI, no último dia 25, divulgou a Sondagem Industrial referente ao mês de Setembro. O relatório destacou a estratégia do setor industrial em reduzir a produção para estabilizar os estoques. Outro ponto levantado foi a satisfação dos industriais perante a margem de lucro e a situação financeira dos negócios. Segundo a CNI, as perspectivas para os próximos meses seis meses são de aumento na contratação de mão de obra e de matérias primas. A valorização do Real, a ausência de mão de obra qualificada, a carga tributária e a competição acirrada foram os principais problemas citados pelos empresários do setor industrial.
Em concordância com o cenário traçado pela CNI, o resultado da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos - divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) - mostram no acumulado de jan-set/2010 um déficit comercial de US$ 11,72 bilhões, ou seja, acréscimo de 43,4% no saldo em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do setor apresentar alta nas exportações de 27,4% ao ano, as importações cresceram 64,2% ao ano.
A última notícia relevante para os setores foi o anúncio do Governo de São Paulo de incentivos e desonerações para empresas do estado. As principais medidas referem se a desoneração do ICMS na aquisição de bens de capital para mais de 50 setores e a isenção no ICMS do transporte de mercadorias destinadas à exportação.
A Lafis acredita que essas medidas poderão beneficiar as indústrias de siderurgia, de fundição e de bens de capital, pois a desoneração do ICMS reduzirá os custos dessas indústrias e pode impactar de maneira positiva na elevação do mark up (diferença entre o preço do produto e o custo dele), no aumento do nível de competitividade e na elevação da reserva de capital para novos aportes. A siderurgia do estado de São Paulo poderá oferecer preços melhores frente aos concorrentes e elevar a sua demanda. A Fundição poderá consumir o aço produzido em SP e oferecer peças mais baratas a indústria de bens de capital e, essa, por sua vez, pode elevar a sua produção perante o possível aumento da demanda ocasionada pela redução de preços das máquinas e equipamentos. Ou seja, os setores em questão poderão se beneficiar tanto da ponta de custos tributários como da ponta da matéria prima. O aumento das importações, da desvalorização do câmbio e a competição internacional são os fatores de risco que essas medidas anunciadas visam balizar frente às deficiências da indústria paulista ao mercado mundial. Visto a Sondagem industrial e a balança da Abimaq, a Lafis defende que os efeitos dessa medida sobre a economia podem se multiplicar e trazer benefícios aos setores, dadas perspectivas de crescimento do PIB, do poder de consumo e dos investimentos públicos e privados.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) confirmou um investimento de US$ 400 milhões que será destinado à construção de uma usina produtora de aços longos. Esta será localizada em São Brás do Suaçuí em Minas Gerais, com suprimento de matérias primas garantido pela sua proximidade com a Casa de Pedra (minério de ferro).
A empresa almeja alcançar uma fatia do market share de aços longos, que atualmente é repartido entre as companhias Gerdau, ArcelorMittal e Votorantim e V&M do Brasil, desembocando em um menor nível de concentração deste mercado. Ademais, planeja-se a construção de mais três fábricas de aços longos até 2012 (vergalhões, barras, arames e fio-máquina).
Com a construção da usina, a CSN busca maior incidência no segmento de construção civil, cujas perspectivas se mantém otimistas além de conquistar o limite de sua capacidade de crescimento.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Gusa Nordeste, produtora de ferro gusa (matéria prima do aço), anunciou um investimento de R$ 1,8 bilhão que será destinado à construção de uma usina siderúrgica, localizada na cidade de Açailândia, no Maranhão, com inauguração prevista para 2011.
A importância se dá ainda mais pelo fato de que será a primeira usina "verde" totalmente movida à carvão vegetal, originada de florestas renováveis isto é, o processo produtivo estará isento de carvão metalúrgico - mais poluente. Ademais, aproximadamente metade do montante investido será aplicado em programas de cultivo florestal.
A meta da usina é de produzir 600 mil toneladas de lingotes de aço por ano, dobrando a capacidade para 1,2 milhão de toneladas em 2014. A capacidade de laminação deverá ser ampliada a partir de 2012 visando à transformação dos lingotes em barras e vergalhões destinados à indústria de construção no Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil e deverá proporcionar maior valor agregado ao produto.
O ferro gusa produzido em Açailândia não será mais exportado, pois este será utilizado na nova usina siderúrgica. Isto se dá por três razões, a primeira devido ao mercado norte americano (maior demandante) estar desaquecido principalmente no que tange às obras de infraestrutura por conta da instabilidade econômica do país. Secundariamente os custos elevados das matérias primas, como o minério de ferro, tornam a exportação do ferro gusa brasileiro inviável e por fim, o mercado siderúrgico brasileiro se encontra em expansão e consequentemente, demanda esse produto, oferecendo segurança de não estocagem à nova usina.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Gerdau anunciou a ampliação de seus investimentos até 2014, revisando o aporte para R$ 11 bilhões dos quais 80% serão destinados ao Brasil. Dentre estes investimentos está o laminador para aços especiais longos, no valor de R$ 350 milhões, que priorizará a indústria automobilística - principal demandante - e o laminador de rolos com investimentos de R$ 490 milhões . Ademais R$ 352 milhões serão enviados à usina de Ouro Branco (MG) com o intuito de promover a autossuficiência na produção desta que também contará com investimentos em logística. Além desses novos aportes, a companhia mantém outros investimentos anteriormente divulgados como a destinação de R$ 2,4 bilhões para laminadores de chapas grossas e de bobinas à quente, objetivando a ampliação da produção ao ano.
Outro fato relevante a ser mencionado é a aquisição de 100% do capital da empresa Cleary Holdings pela Gerdau. A companhia controla as unidades de produção de coque metalúrgico e reservas de carvão coqueificável na Colômbia que são destinadas à exportação. A aquisição foi feita 49,1% do capital total da colombiana, pelo valor de US$ 57 milhões e em fevereiro do ano anterior foi obtido 50,9% da companhia, no valor de US$ 59 milhões.
A aquisição é dada como uma estratégica da Gerdau para a garantia do suprimento de carvão ou coque metalúrgico que são matérias primas para a produção de aço nas usinas integradas do Grupo, que utilizarão a estrutura de produção e exportação a partir da Colômbia e permitirão que os custos sejam menores, sendo uma alternativa ao minério de ferro. Já os investimentos visam atender à crescente demanda do mercado por aço cujo consumo, apesar da instabilidade econômica européia e norte americana, tem crescido dada às obras de infraestrutura, construção civil e elevada produção de automóveis no Brasil.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Votorantim Metais anunciou dia 3 de agosto a compra de 16,4% das ações da mineradora peruana Milpo pelo montante de US$ 420 milhões. A mineradora possui as minas Cerro Lindo, Chapi, El Porvenir e Atacocha localizadas no Peru, onde produz chumbo (25 mil ton), cobre (30 mil ton), prata e zinco (200 mil ton, se caracterizando por ser a terceira maior mineradora deste país), além da produção de prata e ouro, já no Chile, possui uma mina e uma refinaria. Atualmente, a empresa destina sua produção de 25% de zinco para o mercado interno e exporta 75% para Europa, Ásia e América Latina.
A empresa peruana está desenvolvendo 17 projetos de exploração mineral e é controladora de 70% da mineradora Cia. Minera Atacocha, na qual deseja investir US$ 400 milhões em sua expansão e em suas minas Cerro Lindo e El Porvenir. No Peru, o grupo Votorantim opera também a refinaria de zinco, somando US$ 800 milhões em aportes, incluindo a duplicação da unidade.
O Brasil continua sendo a principal base de investimentos da companhia (neste ano R$ 1 bilhão). Entretanto, a produção da Milpo não deverá ser destinada ao Brasil ou beneficiada neste, mas sim enviada aos Estados Unidos e Europa. Com a aquisição da Milpo, a Votorantim passa a ser a quinta maior produtora de zinco, maior em alumínio primário do mundo e uma das 15 maiores em níquel.
Para a Votorantim, a Milpo representa uma estratégia de crescimento no que se refere aos metais não-ferrosos do grupo. Ademais, o Peru possui vantagens como a logística, que permite acesso ao mercado por meio dos oceanos Pacífico e Atlântico e energia a custos baixos. O grupo visa aumentar o portfólio de minérios e com isso, arrefecer a exposição do caixa à um único mercado (menor dependência), evitando possíveis perdas de faturamento quando existem instabilidades econômicas.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 14 de junho, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região de Brasília, condenou as empresas CSN, Usiminas e Cosipa por formação de cartel do aço em 1999. A investigação sobre o cartel se deu após uma série de reajustes de preço impostos por tais empresas nos anos de 1996 e 1997. Essas recorreram ao Judiciário quando a multa foi cobrada, conseguiram liminares para não pagá-la e as suas acusações ficaram indefinidas até então.
Com a comprovação do cartel, as condenadas deverão arcar com uma multa aplicada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no valor de R$ 58,4 milhões que será corrigido pela taxa Selic (atualmente em 10,25% aa), podendo atingir R$ 280 milhões (pena mínima, conforme a Lei Antitruste nº 8.884). A CSN recebeu punição de R$ 22 milhões e a Cosipa, incorporada pela Usiminas, de R$ 16 milhões.
A condenação das empresas representa a primeira por cartel da história brasileira além de impactar nas decisões sobre a isenção da taxa de importação do aço. A isenção da alíquota era levada em consideração devido aos prejuízos das siderúrgicas no período da crise e pós crise mundial, porém com a denúncia, a possibilidade foi retirada da pauta da Câmara de Comércio Exterior (Camex) - três dias após o cartel ser comprovado. As siderúrgicas por sua vez, não concordaram com a tomada de decisão, pois acreditam que serão prejudicadas por terem de aumentar o preço do aço por conta da elevação de 100% do preço do minério de ferro, necessitando de um suporte governamental para tal questão. Já, a Fazenda, crê que deve haver a ampliação da concorrência com os importados, beneficiando a inflação.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A ArcelorMittal anunciou dia 27 de maio um investimento de US$ 1,2 bilhão, no Brasil, para dobrar a capacidade produtiva da usina de João Monlevade, no Vale do Aço (MG), onde é produzido fio máquina, usado em cabos de aço, molas, hastes para amortecedores e cordoalhas para pneus.
Estima-se uma criação de 6 mil empregos na construção; um alto-forno a carvão mineral; 1,12 milhão de toneladas a mais; uma nova sinterização e uma aciaria.
O objetivo do investimento é atender o crescimento do consumo crescente de aço no país, considerando as obras do PAC, explorações de petróleo do pré-sal, Copa do Mundo, Olimpíada e crescimento da indústria automotiva.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 19 de abril foi anunciada uma sociedade entre a mineradora Vale e a siderúrgica Sinobras denominada Projeto Aline, cujo investimento será de R$ 7,4 bilhões. A empresa será um desdobramento da Alpa, usina da Vale, com o objetivo de produzir bobinas de aço em Marabá, no estado do Pará.
A Alpa poderá ter como capacidade produtiva 5 milhões de toneladas e concederá placas de aço para o Projeto produzir anualmente 650 mil toneladas de bobinas quentes e frias e chapas galvanizadas que serão vendidos para outras indústrias, proporcionando o crescimento econômico do Pará.
Dessa forma, a Sinobras não importará mais aço para sua produção criando condições para a abertura de um novo pólo de desenvolvimento partindo de Marabá, permitindo que empresas demandantes desses produtos, como a de linha branca e de carroceria, se concentrem no local.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Votorantim Novos Negócios acordou no dia 20 de abril com a empresa chinesa de investimentos Honbridge Holdings a venda do Projeto Salinas, que inclui uma jazida de minério de ferro em Minas Gerais no valor de US$ 390 milhões. Além disso, prevê a construção de um mineroduto de 500 km e um porto na Bahia.
Parte dos investimentos poderá se originar de outras companhias chinesas, a Xinwen Mining Group Co. (de carvão e outros minérios) e a Shandong Iron and Steel (uma das maiores siderúrgicas da China). A Xinwen já assinou um acordo de cooperação e a Shandong planeja uma participação futura. Notando-se mais uma vez, os esforços chineses para se tornarem independentes da mineração da Vale.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 16 de abril, a EBX do Brasil e a chinesa Wuhan anunciaram a construção do Complexo Siderúrgico de Açu, cujo investimento é de US$ 5 bilhões (70% por parte da China e 30% do Brasil), no Estado do Rio de Janeiro. De acordo com as estimativas, o Complexo estará pronto em cinco anos, gerando 5 milhões de toneladas de aço.
Atualmente o Brasil é exportador de matérias primas para a China. Com o investimento, além de importar, a China investirá na produção brasileira e o excedente da produção será exportado para o país. O objetivo da empresa chinesa é se tornar menos dependente do minério de ferro da Vale por conta da alta de preços.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Ferrous Resources do Brasil anunciou no dia 29 de março, um investimento de R$ 8,8 bilhões no município de Juiz de Fora. A siderúrgica da Ferrous será do tipo integrada, com alto-forno a coque, aciaria a oxigênio e lingotamento contínuo e terá capacidade para 3,5 milhões de toneladas anuais de placas a partir de 2016. Os planos de investimentos do grupo, orçados em R$ 17,9 bilhões, incluem ainda cinco minas e um mineroduto de 400 km de extensão, aptos a transportar 50 milhões de toneladas de minério até um porto que será construído em Espírito Santo.
A produção e exportação de minério de ferro têm o cronograma dividido em duas etapas, de 25 milhões de toneladas anuais cada uma. Ferrous vai aplicar R$ 6,5 bilhões no desenvolvimento das minas de Santanense (R$ 573 milhões, no município de Itatiaiuçu), Viga (R$ 2,5 bilhões, em Congonhas do Campo), Viga Norte (R$ 551 milhões, em Itabirito), Serrinha (R$ 1,4 bilhão, em Brumadinho) e Esperança (R$ 1,4 bilhão, em Brumadinho).
Fazendo uso de suas abundantes reservas minerais, as siderúrgicas brasileiras têm buscado a diversidade e a precaução diante da alta dos preços do minério de ferro, investindo na verticalização do processo produtivo, ou seja, desempenhando o papel de mineradoras e siderúrgicas, assegurando a sua estabilidade em relação ao preço do minério de ferro ditado pelo mercado.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A siderúrgica Usiminas anunciou a criação de uma nova unidade mineradora a Usiminas Mineração, com investimento estimado no valor de US$ 1 bilhão. Esta nova empresa deverá produzir 29 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de 2014. Além de investir em áreas mineradoras, a nova empresa irá incorporar o setor de logística: 20% do capital da MRS Logística e um porto que será construído na Baía de Sepetiba (RJ). Mesmo com o objetivo de abrir o capital, a Usiminas deseja manter o controle acionário desta nova empresa com pelo menos 51% do capital.
A Usiminas quer fazer uso da mesma estratégia da concorrente Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que possui o controle de toda a cadeia produtiva da extração do minério de ferro até o produto final. Diante disso, com o crescimento previsto da demanda por aço e uma alta dos preços das matérias primas, a empresa estará precavida, pois dependerá de sua própria produção de minério, reduzindo seus custos e, ainda, agregando valor aos seus produtos.
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