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  • shopping centers, empresas do setor shopping centers, empresas do segmento shopping centers, setor shopping centers, segmento shopping centers, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Apesar de algum progresso no cenário macroeconômico do Brasil, a situação no setor de varejo do Brasil ainda não é de otimismo em 2024. O pesado endividamento da população e outros fatores, como a concorrência predatória de produtos importados que conseguiram contornar a tributação, afetaram gravemente os comerciantes, situação que, somente agora, passa a ter alguma perspectiva de regulação, com o programa Remessa Conforme e a própria. Além disso, muitos varejistas ainda rolam dívidas contraídas durante a pandemia. Em contrapartida, o desempenho da indústria de shopping centers apresentou, em geral, uma tendência ascendente.

    No que diz respeito à performance do setor, a geração de empregos e a abertura de lojas aumentou o otimismo das administradoras de shopping centers quanto aos próximos meses. Tal desempenho será beneficiado pelo crescimento no fluxo de visitas em shopping centers em todo o Brasil, ainda que as elevadas taxas de juros para combater a inflação venham comprometendo a capacidade dos consumidores de expandir seus gastos com bens de maior valor agregado e não essenciais, bem como gastos com lazer e entretenimento. O desempenho de shopping centers em 2023 foi muito bom. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostra que se registrou recorde de faturamento, atingindo R$ 194,7 bilhões, como reflexo da recuperação das vendas, o maior valor já registrado pelo setor.

    O papel dos shoppings como veículo de mídia tem sido uma tendência. Nessa nova arquitetura do consumo, na qual não é mais necessário ir à loja física para comprar, os shoppings começaram a ser administrados como verdadeiros ativos de mídia nos últimos tempos. O ponto forte de cada empreendimento ganhou relevância em ações de marketing das marcas, que têm como objetivo criar laços com o consumidor. E elas pagam por isso, isto é, para estar dentro dos shoppings e perto dos clientes.

    Como ponto de atenção para este cenário de curto prazo, cabe ressaltar que a reforma tributária poderá afetar empresas sujeitas a um regime fiscal especial, pagando impostos relativamente baixos (PIS/Cofins em média em torno de 7%). Se isso ocorrer, a sua fatura fiscal provavelmente aumentará com nova incidência e mesmo novas alíquotas. As empresas do setor imobiliário podem utilizar créditos fiscais de fornecedores, e alguns shoppings têm acordos contratuais com varejistas para repassar qualquer aumento de impostos sobre o lucro líquido para o aluguel, de modo que aqueles com maior exposição a varejistas podem ter menos capacidade de repassar os impostos mais elevados do lucro líquido para os aluguéis. E a adoção eventual de um imposto sobre dividendos e possíveis restrições nos benefícios de juros sobre capital próprio devem afetar mais aqueles que vêm pagando esse benefício, de modo que o fim da isenção reduziria os lucros. A segunda etapa da Reforma, que envolve a regulamentação e as Leis Complementares, fica pendente de ser regulamentada porque 2024 é um ano eleitoral e são muitas leis complementares, mais de 70, e há anteprojetos, fatores que tendem a dificultar a celeridade.

     Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Conforme já abordado em comentários anteriores, o ciclo de fusões e aquisições no setor de shopping centers está se intensificando com a participação dos fundos de investimento imobiliário, os FIIs, algo que já envolve transações em torno de R$ 3,4 bilhões em 2023, 25% a mais do que em 2022, a maioria delas foi entre junho e outubro. A expectativa de taxas de juros mais baixas está permitindo que os FIIs de ‘tijolos’ captem recursos, após um longo período com recursos limitados. Algumas das operações do segundo trimestre dão o tom. A própria Hedge fez quatro aquisições de participações em shoppings de julho a outubro, entre eles o Shopping Jardim Sul, da Allos, que por sua vez já é o resultado de uma grande fusão entre Aliansce e BR Malls no começo de 2023. Em agosto, a Vinci fez uma oferta de R$ 280 milhões por fatias no Shopping Conjunto Nacional, em Brasília, o Natal Shopping e Via Sul, em Fortaleza, todos da Ancar Ivanhoe.

    Para as grandes lojas de departamento, fusões e aquisições entre grupos proprietários de shopping centers podem ser tanto uma oportunidade quanto um desafio. Por um lado, a consolidação pode criar espaços mais eficientes e atrativos para as lojas, resultando em melhores condições de locação e negociação. Por outro lado, a concentração de poder nas mãos de alguns grupos pode tornar as negociações mais desafiadoras para as lojas, que podem ter menos opções de escolha e menos poder de barganha. Isto mostra um contraste entre a capacidade de negociação dos grupos de lojas âncora (ex. C&A, Renner, Americanas, Centauro etc.) e os pequenos lojistas. Além disso, a dinâmica do setor e a estratégia específica de cada loja também desempenham um papel crucial. Fusões e aquisições podem levar a uma padronização maior ou, ao contrário, a uma maior diversidade nos shopping centers, dependendo das decisões estratégicas dos novos proprietários. O importante é que as grandes lojas de departamento estejam atentas às mudanças no cenário e saibam adaptar suas estratégias de negócios de acordo com as transformações do setor de shopping centers.

    “Onde o varejo cresce é dentro do shopping. Mais importante do que olhar os resultados trimestrais é olhar a tendência”, argumenta Armando d'Almeida Neto, diretor de relações com investidores da Multiplan. Para o segundo semestre, A Black Friday e o Natal devem elevar a projeção de crescimento das vendas em shoppings centers para o maior nível já registrado, inclusive se comparado com períodos anteriores à pandemia. Essa é a expectativa de Eduardo Kaminitz Peres, presidente da Multiplan, o maior grupo do setor. Ele afirma esperar crescer até 12% em comparação ao ano passado com as vendas de fim de ano. De acordo com um levantamento da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os brasileiros vão movimentar cerca de R$ 15,5 bilhões neste ano em compras na Black Friday.

     

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi

     

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Armando D'Almeida, vice-presidente de finanças e relações com investidores da Multiplan, uma das maiores empresas de shoppings do Brasil, disse que as vendas cresceram em julho e os resultados devem continuar crescendo no segundo semestre. Nos primeiros 25 dias do mês, as vendas dos shoppings da empresa cresceram 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho acelerou a partir do pico de 5,8% no segundo trimestre. A ocupação dos shoppings da Multiplan cresceu apesar das situações difíceis de algumas redes de varejo, ficando em 95,4% na média do segundo trimestre e subindo para a marca de 95,8% em junho. Ao todo, foram fechados 172 contratos com novas lojas no trimestre, um recorde.
    Essa aceleração é parcialmente explicada pela base de comparação, pois as vendas no segundo trimestre de 2022 já estavam muito fortes. No entanto, o executivo avaliou que houve também um fator macroeconômico, como inflação baixa, perspectiva de juros mais baixos e confiança de consumidores e empresários mais forte. O aumento das taxas de juros encareceu e restringiu o crédito, aliado aos altos índices de inadimplência e endividamento das famílias, que frearam o consumo e, em certa medida, diminuíram o desejo de compra do consumidor, o que é, sem dúvida, a principal razão para o fraco desempenho das vendas no varejo no primeiro semestre.
    Para o segundo semestre, as tendências são de expansão no setor. Por um lado, tem havido um aumento do fluxo e das vendas nos shoppings desde junho, de modo que revisões de crescimento do PIB neste ano, de 1% para 2% são explicadas, na opinião dos lojistas, pelo movimento comercial. Por outro lado, com a queda da Selic iniciada em agosto pelo Banco Central, o dinheiro deve ir para a Bolsa, com relevante participação de fundos imobiliários atrelados à construção “tijolo”, principalmente galpão e shopping centers.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi





    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    As tendências de consumo respondem aos avanços da tecnologia com intensificação do autoatendimento. Os consumidores vêm priorizando produtos, serviços, marcas e estabelecimentos que conseguem se adequar à rotina de clientes e trazer facilidades. Isso explica o fato de o autoatendimento estar se tornando cada vez mais presente no varejo, incluindo o surgimento dos mercadinhos de bairro ou dentro dos condomínios, até a adaptação das grandes lojas de departamento e dos supermercados à modalidade. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) apontou que a maior rede de mercados autônomos da América Latina ocupa o quarto lugar entre as maiores microfranquias do Brasil. Soma-se a isso a pesquisa Self-Checkout System Market Report, realizada pela Global Market Insight, que apontou a estimativa de que o segmento de autoatendimento cresça mais 11% ao ano até 2027. Para os shopping centers, surge como uma possível mudança de paradigma conforme essas lojas são popularizadas.
    Os fatores que podem impulsionar o setor no longo prazo, segundo estudo divulgado pelo BTG Pactual, seriam o crescimento real do valor dos aluguéis, outros, a potencial expansão da área bruta locável (ABL) e a possibilidade da realização de novas fusões e aquisições. Passados os piores momentos da pandemia de Covid-19, o foco do investidor deve voltar para as perspectivas de crescimento de médio e longo prazo do setor devido à sua alta maturidade e penetração. Historicamente, os aluguéis de shoppings superam a inflação, mesmo diante de períodos de crise econômica, enquanto que, desde os anos 1980, a taxa de crescimento anual (CAGR) da área bruta locável dos shopping centers tem apontado para uma média de 8%. Por fim, as empresas devem ser extremamente seletivas em novos projetos daqui para frente, potencialmente tornando as expansões de shoppings e fusões e aquisições mais relevantes, num montante de R$ 6,5 bilhões projetados pelo banco.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o Índice de Performance do Varejo (IPV), organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o número total de shopping centers subiu de 601 em 2020 para 620 em 2021, com 1,02 milhão de empregos criados, concentrados nos estados de MG, RJ e SP. Após queda no faturamento em 2020 (R$ 128,8 bi), o patamar de 159,2 bilhões de reais foi alcançado em 2021, ainda abaixo daquele de 2019 (R$ 192,8 bi). O fluxo de visitas em lojas físicas teve incremento de 25,0% em junho de 2022 na comparação com o mesmo mês de 2021, ainda que uma queda mensal de 3,0% na comparação com maio último. Esse ritmo, tanto em lojas de rua quanto de shopping, continua abaixo do visto no período pré pandêmico. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 16,0% para lojas de rua e 21,4% para lojas de shopping. Essa diferença entre as categorias é ocasionada por uma soma da diferença na base de comparação e um crescimento um pouco mais forte para os lojistas de shopping em relação aos de rua.

    No recorte regional, o maior fluxo de visitação em junho/22 para lojas físicas (25,0%) contra mesmo mês de 2021 teve no Norte uma contração (17,7%), enquanto no Sul a elevação foi de 46,6%, seguido pelo Sudeste (25,4%), Centro Oeste (17,3%) e Nordeste (11,3%). Tal diferença se explica pela sazonalidade do contágio de doenças respiratórias e principalmente a covid-19, resultando em momentos diferentes em que as regiões sofreram as consequências do fechamento do comércio. Por um lado, o aumento na circulação de pessoas nos shopping centers favorece o consumo de bens num contexto de flexibilização, mas a atual conjuntura macroeconômica ainda envolve elevadas taxas de inflação e de juros, em paralelo a um mercado de trabalho ainda fragilizado.

    Do ponto de vista dos lojistas, está ocorrendo um rearranjo nos espaços ocupados pelas lojas dentro dos shopping centers. Grandes marcas têm optado por estabelecimentos mais compactos, enquanto outros varejista, que em geral possuem pontos de venda menores, têm avançado a lojas maiores. A tendência, segundo especialistas, é de que as lojas compactas prevaleçam sobre as megalojas, que não vão desaparecer, mas perderão força em termos de ocupação de áreas. O diretor da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Luís Augusto Ildefonso, argumenta que, no momento de renovação de contratos, as grandes redes estão negociando áreas menores que têm como um dos objetivos, entre outros, reduzir custos operacionais.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o Índice de Performance do Varejo (IPV), organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o fluxo de visitas em shopping centers no Brasil recuou 3% em maio deste ano, em relação ao mês anterior. Esta foi a segunda queda mensal observado no ano, atrás somente do mês de janeiro (-31%), influenciada pela elevada base de comparação tendo em vista o maior número de visitações em shopping centers para as compras de final de ano, como presentes de Natal, por exemplo.

    Em relação a maio de 2021, porém, houve crescimento expressivo e igual a 29%, acumulando uma alta de 43% nos primeiros cinco meses de 2022. Apesar da baixa base de comparação, é importante notar que neste período do ano passado já se iniciava a recuperação da segunda onda da pandemia, apontando para um resultado positivo e efetivo da volta gradual da circulação de pessoas proporcionado pelo avanço da vacinação e controle do número de casos da Covid-19. Desta forma, foi possível realizar uma flexibilização das restrições ao funcionamento dos shopping centers, como horário de atendimento normalizado e lotação máxima de pessoas. 

    O índice específico para a visitação em lojas de shopping cresceu 12% entre abril e maio deste ano, 31% em relação a maio do ano passado, e 70% no acumulado de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Apesar disso, o faturamento destas lojas cresceu em menor intensidade, 25% entre janeiro e maio deste ano, desempenho semelhante ao observado em lojas de rua (25%) na mesma base de comparação.

    Estes números mostram que, apesar do aumento na circulação de pessoas nos shopping centers, as famílias estão gastando menos no que diz respeito ao consumo de bens. Tal comportamento pode ser explicado pela atual conjuntura macroeconômica, que envolve uma elevada inflação e alta taxa de juros, em paralelo a um mercado de trabalho ainda fragilizado.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o Índice de Performance do Varejo, realizado pela HiPartners, em parceira com a FX Data Intelligence e a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o fluxo de visitas em shopping centers no Brasil cresceu 5% em fevereiro deste ano, em relação ao mês anterior. Este resultado compensa em parte a queda na circulação de pessoas neste tipo de empreendimento comercial observada em janeiro de 2022, justificada pela alta base de comparação, uma vez que dezembro é um dos meses de maior movimento em shopping centers devido às compras de Natal e festas de fim de ano, bem como pelas férias e viagens de verão.

    Em relação a fevereiro de 2021, o crescimento foi mais expressivo e igual a 12%, acumulando um crescimento de 9% no primeiro bimestre de 2022. Isto porque, neste mesmo período do ano passado, o plano de vacinação contra a Covid-19 ainda se iniciava, sendo necessária a manutenção de determinadas restrições ao funcionamento dos shopping centers, como horário de atendimento, lotação máxima de pessoas e funcionamento parcial de alguns serviços, como cinema, por exemplo.

    Movimento semelhante se observou no índice específico para a visitação em lojas de shopping, que cresceu 2% no mês, 45% em relação a fevereiro do ano passado, e 46% nos dois primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Apesar disso, o faturamento destas lojas recuou 5% entre janeiro e fevereiro deste ano, enquanto as lojas de rua apresentaram um crescimento de 8% no faturamento na mesma base de comparação.

    Este número mostra que, apesar do aumento na circulação de pessoas nos shopping centers, as famílias estão gastando menos no que diz respeito ao consumo de bens. Tal comportamento pode ser explicado pela atual conjuntura macroeconômica, que envolve uma elevada inflação e alta taxa de juros, em paralelo a um mercado de trabalho ainda fragilizado. Desta forma, a recuperação gradual do setor fica limitada à melhora destes indicadores, algo não previsto pela Lafis ao menos no curto prazo.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a FX Data Intelligence, o fluxo de visitantes em shopping centers no País cresceu 26% em outubro de 2021 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, medido pelo Índice de Performance do Varejo (IPV). As lojas situadas nestes empreendimentos também apresentaram crescimento no fluxo de visitas nesta base de comparação (5,0%), desempenho melhor que as lojas de rua (-14,0%). Estes números mostram que, com o avanço da vacinação e o fim das medidas de isolamento social, o setor de shopping centers começa a dar sinais robustos de recuperação.

    Em termos de desempenho ao longo de 2021, as vendas de lojas situadas em shopping centers cresceram 20,5% no acumulado do ano até o mês de outubro, enquanto a performance de lojas de rua foi de avanço igual a 8,9% no período. Tratando-se especificamente do Dia das Crianças, na semana do dia 12 de outubro, houve um crescimento de 26,0% no faturamento das lojas de shopping centers na comparação com a mesma data do ano anterior. Retirando-se os efeitos da pandemia, a comparação das vendas nestas lojas na data comemorativa mostra um avanço de 19% no faturamento entre os anos de 2021 e 2019. Importante destacar, porém, que o fluxo de visitação em shopping centers recuou 30% nesta mesma base de comparação, refletindo ainda refletindo ainda o efeito da pandemia sobre os hábitos de consumo da população.

    O ponto de atenção para este cenário de recuperação fica por conta da piora na conjuntura macroeconômica nos últimos meses e que podem comprometer o desempenho do setor nesta reta final de 2021. A escalada da inflação, somada às altas sucessivas na taxa básica de juros e persistente instabilidade no mercado de trabalho reduzem o poder de compra do consumidor, bem como sua confiança, gerando um ambiente desafiador para as vendas em shopping centers, mesmo com proximidade da semana promocional Black Friday e do Natal, datas importantes para o varejo brasileiro.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o faturamento do setor sofreu uma drástica queda de 33,2% em 2020, ainda mais intensa que a esperada pela Lafis, como reflexo da pandemia iniciada no ano passado. As medidas de combate à Covid-19 envolveram, dentre outras iniciativas, o fechamento completo dos estabelecimentos comerciais e serviços presenciais e não essenciais em meados de março e abril de 2020, impactando diretamente o funcionamento dos shopping centers no Brasil. Neste período, todos os empreendimentos existentes no país foram obrigados a suspender suas atividades como forma de evitar a circulação de pessoas.

    Mesmo após a flexibilização das medidas de isolamento ao longo do ano passado, lojistas e administradores de shopping centers passaram a conversar sobre a sobrevivência de seus negócios por meio de acordos quanto ao pagamento de aluguéis, fundo de promoção e propaganda (FPP) e taxas de condomínios. Ou seja, foi necessária uma coordenação e cooperação de ações entre estes agentes a fim de mitigar tais riscos, bem como buscar linhas de crédito que conferiram maior fôlego às empresas do setor para superar parte das perdas.

    Apesar do desempenho negativo, a Área Bruta Locável (ABL) cresceu 1,1%, mostrando que, ainda que diante de um cenário desafiador, nenhum shopping center foi fechado definitivamente em 2020 e as inaugurações previstas para o ano se concretizaram, passando de 577 unidades para 601 empreendimentos no período. Para 2021, a expectativa segue positiva, com a previsão de 13 novos shopping centers em diversas regiões do país. Em termos de faturamento nominal, a Lafis espera um avanço igual a 9,3% - porém, é importante observar que este crescimento se dará sobre uma base de comparação muito depreciada, não sendo possível recuperar as perdas provocadas pela pandemia neste curto prazo.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Após divergências quanto às restrições impostas por decretos municipais e estaduais em meio ao crescimento do número de casos da Covid-19 em diversas regiões do país ao final de 2020, os shopping centers foram autorizados a estender em até 12 horas seu horário de funcionamento – o Estado de São Paulo é um exemplo importante – como forma de impedir a aglomeração de pessoas durante as vendas de fim de ano.

    Apesar disso, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), as vendas de Natal, uma das datas comemorativas mais importantes para o setor, sofreram uma queda de 12% em relação ao mesmo período de 2019. Este resultado, apurado pela Cielo, comprova a lenta recuperação dos shopping centers do país após drásticas perdas durante o período de isolamento social mais rigoroso, entre março e abril do ano passado. Enquanto isso, o comércio varejista geral apresentou queda menos intensa nas vendas entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2020, igual a -1,8%.

    Tal retomada do setor ficará comprometida ainda neste início de ano, uma vez que o fim o auxílio emergencial, a elevada incerteza quanto ao plano de vacinação e a persistente instabilidade no mercado de trabalho impedirão as famílias de voltarem ao seu patamar de consumo pré-pandemia com segurança. Somado a isso, cabe ressaltar também a frágil saúde financeira observada pelos lojistas de shopping centers, principalmente aqueles de médio e pequeno porte. Por meio da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), surgem reivindicações quanto à cobrança do 13º aluguel referente a dezembro de 2020, estipulado nos contratos de locação, e o reajuste destes contratos considerando-se o IGP-M (+23,14% em 2020). A preocupação em torno deste debate consiste, na ausência de um acordo junto às administradoras, no fechamento de lojas, contribuindo para elevar a taxa de vacância do setor de shopping centers, bem como o desemprego em um dos segmentos que mais empregam no país – segundo dados da Abrasce, eram 1,1 milhão de empregos diretos nestes empreendimentos em 2019.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria FX Data Inteligent, o fluxo de visitantes em shopping centers no País cresceu 27,2% em agosto de 2020 em comparação com o mês anterior, medido pelo Índice de Performance do Varejo (IPV). Este foi o quarto avanço mensal consecutivo, e foi observado também nas lojas situadas nestes empreendimentos comerciais (47%), enquanto as localizadas em ruas cresceram 10,8%.

    No que diz respeito às visitas por região, destaque para a região Sudeste, que pelo segundo mês consecutivo puxou o crescimento global do IPV, com avanço de 31,2% no entre julho e agosto deste ano. Tal desempenho foi seguido pelo Nordeste (27,9%) e Sul (21,6%), considerando a mesma base de comparação.

    Este comportamento levou a um crescimento de 47,47% no volume financeiro das vendas nas lojas localizadas em shopping centers e de 47,19% no volume compras em todo o País. As vendas para o Dia dos Pais e a maior flexibilização nas regras de funcionamento destes empreendimentos, como a expansão do horário, ajudam a explicar este crescimento significativo e mantêm os números positivos observados no mês anterior (31,53% em valor e 33,19% em volume). Além disso, o setor segue apostando em estratégias alternativas para driblar as restrições no número de pessoas autorizadas a frequentar os shopping centers, a fim de evitar aglomerações, como o drive-thru e delivery.

    Porém, é importante observar que, apesar da retomada gradual das visitas à estes empreendimentos comercais, este patamar segue abaixo do nível pré-pandemia, bem como em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com agosto de 2019, o IPV dos shopping centers recuou 59,3%, acumulando uma queda de 53,0% entre janeiro e agosto de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. De forma semelhante, as lojas físicas localizadas em shopping centers apresentaram um recuo de 43,6% na análise interanual, e queda acumulada igual a 51,3% em 2020.

    Consequentemente, as vendas do setor seguem abaixo do nível observado no mesmo período de 2019, tanto em termos de valor quanto de volume: entre agosto de 2019 e agosto deste ano, o faturamento das lojas de shopping centers sofreu uma queda de 37,44%, assim como o volume de vendas (-47,75%). Estes números mostram que, apesar da reabertura, a retomada do setor a patamares pré-pandemia segue lenta, ritmo que poderá ser ainda mais impactado pela persistente insegurança sanitária na ausência de uma vacina, alta fragilidade no mercado de trabalho e corte no valor do auxílio emergencial concedido pelo Governo, de R$ 600 para R$ 300, fazendo com que as famílias priorizem o consumo de cestas essenciais, em detrimento de itens de maior valor agregado e gastos com lazer.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Após anos de importante crescimento, o setor de shopping centers no Brasil se vê diante de uma das maiores crises de sua história. Isto porque, com a chegada do novo coronavírus (Covid-19) ao País, governos estaduais e municipais em diversas regiões decretaram o fechamento destes empreendimentos como forma de impedir a aglomeração de pessoas e, consequentemente, barrar o contágio da população em uma velocidade superior à capacidade de atendimento dos sistemas de saúde público e privado.

    Segundo estimativas da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor poderá perder cerca de R$ 15 bilhões em vendas por mês por causa deste fechamento, levando em consideração as projeções de faturamento anual, estimado em R$ 180 bilhões ao ano, bem como a duração das medidas de isolamento (cerca de 30 dias, com alta probabilidade de prorrogação).

    Como consequência desta queda nas vendas, há grande preocupação também com os pedidos de renegociação e/ou suspensão do pagamento de aluguéis e do fundo de promoção e propaganda durante este período de quarentena. Com os possíveis impasses nas negociações entre administradores e lojistas, aumenta o risco de uma maior judicialização dos contratos dos shopping centers ao longo deste ano.

    Ainda que em algumas regiões os empreendimentos estão sendo reabertos – de acordo com a Abrasce, até o dia 22 de abril, 19 municípios e 10 Estados anunciaram decretos autorizando o funcionamento dos shopping centers –, esta retomada das atividades se dará de forma gradual e sob condições, como restrição no horário de funcionamento e no número de pessoas circulando pelos empreendimentos ao mesmo tempo, além da devida higienização de clientes, funcionários e ambientes.

    Por fim, a Lafis acredita que, mesmo com a reabertura, o receio de parte da população em voltar a frequentar estes estabelecimentos, diante das notícias sobre a evolução dos casos de contaminados em todo o País, continuará por algumas semanas após a liberação de funcionamento destes empreendimentos. Além disso, a crise sanitária e econômica instaurada pelo Covid-19 vem exercendo grande impacto negativo sobre o mercado de trabalho, fazendo com que a renda das famílias permaneça altamente fragilizada nos próximos meses, o que adiará o consumo de itens não essenciais e gastos com lazer e entretenimento até o fim deste ano.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), as vendas de Natal cresceram, em termos nominais, 9,5% em 2019 na comparação com o mesmo período do ano anterior, abrangendo os dias 1º a 20 de dezembro. Foram avaliadas cerca de 400 empresas em todo o País e que, diante deste resultado, seguem confiantes, apostando em um encerramento positivo em 2019 – as estimativas da Lafis apontam para um crescimento de 6,8% no faturamento do setor de shopping centers nacional.

    Tal avaliação, porém, foi contestada pela Associação Brasileira de Lojas Satélites (Ablos), que reúne lojas de pequeno e médio porte em um movimento de saídas dos shopping centers para a abertura de lojas no comércio de rua em contraposição às lojas âncoras. Apesar de não possuir uma metodologia específica para verificar o volume de vendas no período, a sondagem realizada pela associação com seus membros aponta que 70% tiveram suas vendas de Natal iguais ou piores em relação a 2018.

    Enquanto a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) não divulga seus resultados sobre o assunto, é importante avaliar também o fluxo de visitantes em shopping centers no período. Calculado pela consultoria FX Retail Analytics, o Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC) cresceu 17,8% entre novembro e dezembro de 2019, crescimento significativo mesmo após avançar 35,9% no mês anterior em virtude das promoções da Black Friday. Já em relação ao mesmo mês de 2018, houve um recuo de 1,38% no índice. Por fim, observou-se um crescimento também no volume financeiro negociado no período, igual a 92,6% em relação ao mês anterior e 8,4% na comparação com dezembro de 2018.

    Desta forma, apesar das contestações, a evolução positiva do comércio varejista no segundo semestre de 2019, bem como a conjuntura macroeconômica mais favorável à retomada da confiança dos consumidores – inflação controlada, manutenção de uma baixa taxa de juros estabilizada, melhora, ainda que lenta, do mercado de trabalho, e liberação dos recursos FGTS e PIS/Pasep – contribui para um maior otimismo quanto ao crescimento das vendas de Natal nos shopping centers do País, impulsionando o desempenho do setor ao final de 2019.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    No início deste ano, os pequenos varejistas de shopping centers se reuniram e criaram a Associação Brasileira de Lojas Satélites (Ablos), e conta atualmente com 70 marcas associadas. A iniciativa busca um maior equilíbrio nas negociações entre lojas satélites e administradoras de shopping, tendo em vista seu menor poder de barganha frente às lojas âncoras, pagando mais que proporcionalmente pela locação dos espaços. De acordo com Tito Bessa Júnior, presidente da Ablos, enquanto as lojas âncoras pagam aos shopping centers de 3% e 5% sobre o faturamento, custo que envolve apenas o aluguel, as satélites chegam a desembolsar entre 10% e 12% para cobrir o custo de ocupação que inclui, além do aluguel, condomínio e fundo de promoção.

    Dentre as iniciativas propostas pela associação estão o fechamento de lojas em shopping centers, transferindo parte para o comércio de rua, e a criação de um marketplace para as lojas satélites, ou seja, um shopping virtual administrado pelos próprios lojistas. A expectativa é que o Marketplace Ablos, como será chamado, deverá entrar em funcionamento antes do Natal e contribuirá para o corte de despesas e aumento do fluxo de vendas.

    Este cenário aponta para a importância da criação de um novo conceito de shopping centers para a manutenção de sua competitividade frente a estes novos modelos de comércio. Além de investimentos nos chamados strip malls (galerias), que tenderão a absorver parte da migração de lojas satélites ao oferecer um menor custo de ocupação, as administradoras entendem que a mudança no perfil do varejo e do consumidor transformará os shopping centers em um local de prestação de serviços e exposição de produtos.

    Este movimento já é observado atualmente, com a reforma e expansão da Área Bruta Locável (ABL) em um processo de conversão dos empreendimentos em centros de convivência e conveniência, além da expansão das áreas destinadas a serviços e lazer. Confirmando esta tendência, o último Censo de Shopping Centers, realizado pela Associação Brasileira de Shopping Center (Abrasce), apontou que 3% dos associados já estão em processo de expansão e 13% possuem planos para expandir nos próximos 2 anos. 

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o faturamento nominal do setor de shopping centers no Brasil cresceu 6,5% em 2018 frente ao ano anterior, alcançando R$ 178,7 bilhões. Apesar do número de empreendimentos ter passado de 571, em 2017, para 563 unidades em 2018, a Área Bruta Locável (ABL) cresceu 4,8%, com 16,3 milhões m², reforçando a estratégia das administradoras em modernizar e expandir os espaços já existentes a fim de melhor aproveitá-los e aumentar a variedade de serviços prestados.

    Esta estratégia faz parte do processo de transformação dos shopping centers no Brasil em complexos multiusos, ou seja, deixam de ser apenas um centro de compras para tornarem-se centros de convivência e conveniência. Outra adaptação dos espaços é a atual implantação de um market place próprio dos shopping centers. Com isso, o comércio eletrônico passa a fazer parte dos empreendimentos físicos como uma oportunidade de diversificação de portfólio, além de aumentar sua competitividade na atual configuração do mercado varejista nacional. Nota-se aí a importância de interligar o varejo físico e o digital a fim de estar disponível nos mais diversos canais de venda, tornando os shopping centers em minicentros de distribuição de mercadorias.

    Desta forma, confiantes em um ambiente de negócios mais favorável diante das reformas propostas pelo novo governo, as administradoras de shopping centers planejam inaugurar 15 novos empreendimentos neste ano (Abrasce, 2019), além de continuar o processo de expansão daqueles já existentes: 3% dos shopping centers associados da Abrasce afirmaram que já estão expandindo, e 13% possuem planos de aumentar sua ABL nos próximos 2 anos.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC) cresceu 2,95% em novembro deste ano em comparação com o mês anterior (outubro), e 1,93% em relação ao mesmo período de 2017. Este resultado foi significativamente impactado pela Black Friday, já que entre os dias 23 e 25 de novembro (período de realização do evento) o fluxo de visitantes foi 79% maior que o mesmo período de outubro e 4,5% superior à Black Friday do ano passado.

    Diante destes resultados, é possível observar que o setor de shopping centers nacional está passando por uma retomada do crescimento, bem como da confiança das empresas administradoras destes empreendimentos. Tal trajetória deve se consolidar com a expectativa de alta nas vendas para o Natal, tendo em vista o pagamento da segunda parcela do 13º salário. De acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), dos R$ 90,6 bilhões pagos nesta segunda parcela, 46% (R$ 41,3 bilhões) deverá ser gasto neste final de ano com compras no comércio nacional.

    Portanto, esta conjuntura favorecerá não somente o encerramento positivo do ano de 2018 para o setor, mas também o aumento mais consistente, nos próximos anos, da confiança tanto das famílias, que tenderão a retomar hábitos e buscar itens além daqueles considerados essenciais, quanto dos empresários, que deverão intensificar os investimentos em novos empreendimentos, e modernização e expansão daqueles já existentes.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Inaugurado em 2009 no Brasil, o segmento de outlets tem ganhado espaço nos investimentos das empresas de shopping centers no país como estratégia para a diversificação de negócios. O modelo de condomínio a céu aberto reúne diversas lojas com a proposta de oferecer produtos a preços mais baixos diretamente ao público. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), hoje já são 12 unidades em funcionamento e as operações se concentram em quatro grandes grupos: General Shopping, Tacla Shopping, JHSF e Iguatemi Empresa de Shopping Centers.

    Todos os grupos se mostram otimistas quanto ao crescimento do setor e apostam, ainda no curto prazo, tanto em novos empreendimentos quanto na expansão e melhoria daqueles já existentes. Este é o caso do Catarina Fashion Outlet, do grupo JHSF, localizado no km 60 da Rodovia Castelo Branco e que passa por sua segunda expansão neste semestre. As obras vão adicionar 20% à atual Área Bruta Locável (ABL), que hoje conta com 24 mil m². Com isso, é esperado um incremento de 10% no número de visitantes, que atualmente recebe mais de 2,5 milhões de consumidores por ano. Além da expansão, o grupo aposta também na acessibilidade ao local ao oferecer transporte gratuito partindo do Terminal Rodoviário da Barra Funda e da Avenida Paulista, ambos em São Paulo (SP).

    Especialista do Setor  Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), em 2016 o volume de vendas das lojas em shoppings caiu 3,2% em termos nominais quando comparado a 2015. A entidade destaca que esta é a primeira vez que se registra queda no indicador desde que os números começaram a ser acompanhados, em 2004.

    O número de pontos de vendas também encolheu no ano passado – cerca de -12,9% - como resultado da crise econômica e da consequente queda no rendimento da população. Em dezembro de 2016 foram contabilizadas 121,6 mil lojas, o que representa uma redução de 18,1 mil em relação ao mesmo período de 2015, mesmo com a inauguração de 19 novos shoppings em todo o Brasil ao longo do ano.

    Esta conjunção resultou em baixa de 30% na contratação de funcionários temporários para o fim do ano. Foram cerca de 96 mil contratados, dos quais projeta-se que 14 mil sejam efetivados após o período das festas. Apesar do momento delicado, a Alshop ressalta que a conjuntura econômica é uma oportunidade para melhores negociações entre lojistas e administradoras dos centros de compras, colaborando para o equilíbrio entre receita e custos de ambos.

    Analista Responsável pelo Setor: Robson Poleto


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A queda da atividade econômica e do comércio varejista esperada para 2015 afeta diretamente o setor de shopping centers, haja vista que implica em uma tendência de queda das vendas e prestação de serviços dentro dos shoppings. No entanto, é importante destacar que as receita dos shoppings são constituídas basicamente pela receita de aluguel dos pontos comerciais e de receita de estacionamento. Assim, em um primeiro momento os lojistas (quem remunera os proprietários dos shoppings) tendem a sentir os efeitos negativos da atividade econômica.

    Já em um segundo momento, o resultado dos proprietários pode ser afetado de acordo com o comportamento de algumas variáveis, como, por exemplo, a capacidade dos empreendimentos de manterem o fluxo de pessoas, a quantidade de shoppings atuantes na mesma região e o desempenho dos lojistas no decorrer do tempo. Esta última variável mencionada é de grande relevância, sobretudo no atual cenário, pois, não é plausível considerar um aumento dos preços dos aluguéis em paralelo à queda das vendas das lojas por um período longo.

    Assim, na atual conjuntura econômica, é de se esperar que o setor de shoppings concentre maiores esforços para manter o fluxo de pessoas e as vendas dos lojistas, mitigando os efeitos negativos apresentados pela queda da atividade e se aproveitando da relativa estabilidade das fontes de receita do setor.

    Por fim, é importante considerar que a desvalorização cambial pode contribuir para mitigar os efeitos negativos da queda da atividade econômica interna, pois, a perda de poder de compra do real no exterior pode desestimular as pessoas a viajarem e gastarem em lojas fora do país, direcionando parte destes recursos para as lojas localizadas em shoppings localizados no Brasil.

    Analista do Setor: Marcelo Tau Carneiro


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A Aliansce Shopping Centers anunciou a venda de participação em dois negócios. A companhia se desfez de 76,6% do controle do Boulevard Campina Grande, por R$ 103,5 milhões a serem pagos à vista para o Partage, empresa de investimento imobiliário do grupo farmacêutico Aché. Também vendeu a parcela de 50% que tinha no Boulevard Brasília por R$ 173,5 milhões para o Banco BVA. Os shoppings contribuíram com 3,5% da receita bruta da Aliansce no segundo trimestre de  2012. De acordo com a companhia, a negociação estava dentro da estratégia da empresa de se desfazer do que não é considerado estratégico. Além disso, a companhia também anunciou a venda no último dia 15 de agosto, de 14,14% de suas participações acionárias a General Growth Properties (GGP) por R$ 394,5 milhões. Com isso, a GGP, maior acionista da companhia, com 31,44% da empresa, passa a ter 45,57% do capital social total e votante da Aliansce.

    A Aliansce publicou resultados do segundo trimestre do ano, que registraram expansão nos principais indicadores. A receita líquida atingiu R$ 89,3 milhões de abril a junho, crescimento de 36% em relação ao mesmo período de 2011. O lucro líquido, no entanto, sofreu queda no segundo trimestre, com retração de 6,7% de abril a junho, para R$ 34,2 milhões. Dados mostram também que o resultado operacional líquido (NOI) alcançou R$ 75,9 milhões de abril a junho, expansão de 39,8% em relação ao ano passado.

    Nos shopping centers da Aliansce, as vendas cresceram 12,8% de abril a junho. No mesmo período de 2010 e 2011 os índices foram mais altos, 29,1% e 24,2%. No comércio varejista nacional, na qual shopping tem uma participação de 18,0%, as receitas obtidas vem apresentando crescimento bastante favoráveis. Tais resultados positivos são reação aos indicadores do mercado de trabalho, que sugerem um mercado interno aquecido pelo aumento da massa salarial, com queda no desemprego, além da elevação dos preços, que impulsiona as receitas do comércio.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Shopping Centers do interior e do litoral de São Paulo anunciaram investimentos em revitalização e expansão de seus espaços. A previsão dos investimentos realizados entre o fim de 2011 e este ano, por cinco shoppings do Vale do Paraíba, supera R$ 600 milhões. No litoral paulista, foi inaugurado o primeiro shopping de Caraguatatuba pelo grupo Serramar, com investimentos de R$ 70 milhões.

    O maior investimento está sendo feito pelo Colinas Shopping, em São José dos Campos, que destinou R$ 252 milhões para triplicar seu tamanho e R$ 20 milhões para sua revitalização, as obras serão concluídas em 2014. Além disso, o shopping está investindo até R$ 5 milhões  em obras viárias no entorno para facilitar o acesso e reduzir o impacto no trânsito local. Os recursos para a ampliação tem sua origem do próprio caixa da empresa e venda de ativos na área imobiliária.

    O empreendimento está situado em uma das regiões mais nobres da cidade que possui um potencial grande de crescimento por conta dos lançamentos imobiliários. O novo shopping tem como objetivo consolidar-se como centro de referência de moda, gastronomia e entretenimento para um público diferenciado. Além disso, a principal novidade entre os projetos de expansão dos shoppings na região é a construção de um centro de negócios certificado pela Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês) dentro da área do Colinas. Trata-se de uma torre com 25 pavimentos, sendo dois interligados ao shopping e 23 que serão utilizados para escritórios corporativos e profissionais liberais.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Após investir R$ 160 milhões na construção do The Square, em Cotia, região metropolitana de São Paulo, a construtora Godoi busca áreas para novos empreendimentos no segmento open malls, shoppings  inspirados nos modelos norte-americanos com centros de compra a céu aberto.

    De acordo com o presidente da construtora e administrador do The Square, Renato Godoi, a estratégia comercial está em atrair clientes que vivem nas áreas mais afastadas da região metropolitana e com difícil acesso aos grandes centros por causa do trânsito, com a união de serviços, lazer e escritórios. Para possibilitar a combinação dos três segmentos, apenas uma loja de cada setor foi autorizada a se instalar na área de 25 mil metros quadrados, ocasionando disputas por parte de grandes empresas pelo espaço.

    Como o segmento possui um grande potencial de crescimento, Godoi possui uma expectativa de avançar 40% em volume de negócios no próximo ano, com a pretensão de atrair clientes de shoppings tradicionais de São Paulo que buscam conforto e exclusividade. Outro modelo semelhante ao the Square é o Brascan Century Plaza, localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, empreendimento  lançado em 2003 com uma área de 12 mil metros quadrados.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A Multiplan anunciou, no início de junho, um investimento de R$ 243,9 milhões na expansão do Barra Shopping, um dos principais centros comerciais do grupo, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a superintendente do shopping, serão construídas 45 lojas e duas megalojas, que serão somadas com 579 já existentes. O investimento possibilitará também a construção de escritórios para locação e 628 novas vagas em estacionamento coberto.

    Para a Multiplan, é necessário fazer uma renovação constante em seus shoppings, porém não há a intenção de que haja contraste entre as áreas antiga e nova do Barra Shopping. Com a expansão frontal, em direção à Avenida das Américas, o espaço ganhará 9,5 mil metros quadrados, além da revitalização de 1,3 mil metros quadrados. Para atender a demanda por novas lojas no Rio de Janeiro, o shopping tem como objetivo garantir a variedade de serviços, marcas e produtos, para isso já foi elaborada uma lista de marcas que o shopping gostaria de atrair. Um fator contribuinte para essa expansão se dá pelo crescimento do número de empreendimentos imobiliários e a quantidade de empresas que possuem sede na região, além disso dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população na região também cresce a cada ano.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Nesta semana, foram anunciadas três aquisições importantes no setor de shopping center. A Multiplan adquiriu 30% do Shopping Vila Olímpia, na capital paulista, que pertencia à Brookfield. O valor da operação foi de R$ 175 milhões. Por sua vez, no mesmo período, as empresas Saphyr, gestora de shoppings center, e a Hemisfério Sul Investimentos (HSI), que administra fundos imobiliários, tornaram-se sócias para operar juntas no segmento de shopping centers. A HSI adquiriu 49% do controle da Saphyr. Pelo acordo fechado, as companhias passam a dividir os lucros dos investimentos em novos negócios, sendo que já estão previstos investimentos em cinco projetos de shoppings centers no país nos próximos quatro anos. Outra aquisição importante foi feita pela BRMalls Participações que adquiriu 33% do Itaú Power Shopping, em Contagem (MG). Além da participação, no valor de R$ 87,5 milhões, a transação também envolve o pagamento de R$ 2,3 milhões por 33% da operação do estacionamento.

    As empresas do  setor de Shopping, ainda continuam otimistas com as perspectivas do setor, onde são esperados pela Lafis um crescimento do faturamento de 18,2% e 20,2%, para o ano de 2012 e 2013 respectivamente. Apesar da crise nos paises desenvolvidos, que chegou a afetar a economia brasileira, as perspectivas são de uma retomada do crescimento da economia, em virtude do aumento da renda da população, além da tendência de baixa da taxa de juros, que possibilita melhores condições de financiamento para investimentos das empresas.

    Entre as maiores empresas do setor de shopping, destaca-se como líder a BRMalls. Ao todo a empresa, que controla 45 shoppings, atingiu, no acumulado de janeiro a setembro de 2011, um faturamento de R$ 598 milhões. Já a Mulpiplan, segunda maior empresa do setor, apresentou um resultado no faturamento de R$ 483 milhões no acumulado de 2011.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A BR Mall anunciou na última quinta-feira, dia 15, seus planos para 2012. A empresa planeja manter sua trajetória de  crescimento agressivo através de  aquisições para ganhar espaço no mercado e, para isso, anunciou que irá investir R$ 500 milhões. Segundo o presidente da empresa, o aporte previsto inclui a compra de outros empreendimentos. Além disso, a companhia pretende abrir mais três shoppings no ano em São Bernardo do Campo (SP), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR), além de duas expansões com previsão de entrega para 2012. Finalizando, o executivo estima que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia fique entre R$ 962 milhões e R$ 1,023 bilhão no ano. 

    Em 2011 a BR Malls se firmou como a maior operadora de Shoppings Center de São Paulo. No total, são 45 shoppings em operação no Brasil, sendo o mais recente deles o Mooca Plaza Shopping, inaugurado em São Paulo. De acordo com o presidente da empresa, os investimentos devem encerrar este ano com um pouco mais de 1 bilhão de reais. Com relação as aquisições de participações em shoppings, a empresa fechou oito negócios somente neste ano.

    O setor de shopping center deve encerrar 2011 com ótimos resultados. Apesar da crise global ter acarretado um desaceleração da economia interna, muitas empresas como a Multiplan, Aliansce, Iguatemi , como a própria BR Malls, entre outras planejam manter seus investimentos, apostando em uma retomada economia para os próximos anos, puxada principalmente pelo aumento do piso salarial em 2012.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Criada em 2011, a 5R Shopping Centers anunciou investimento de R$ 430 milhões no lançamento de dois empreendimentos na região do Triângulo Mineiro, oito meses após o início de suas operações. Além disso, a empresa prepara o caixa para investir em mais 18 empreendimentos em cinco anos. Recentemente, a empresa lançou o Praça Uberaba Shopping Center, que receberá investimentos de    R$ 230 milhões. O empreendimento será construído em um terreno de 72 mil metros quadrados e terá uma área bruta locável de 30 mil metros quadrados. A estimativa é que cerca de 150 lojas sejam instaladas no local, que será inaugurado no primeiro semestre de 2012. Além do mais, para 2012, três novas obras serão anunciadas, sendo duas no interior de São Paulo e outra na região Sul do país.

    Além desses investimentos, foi anunciado que os proprietários do Frei Caneca Shopping & Convention Center, Rodrigues Participações e Agropecuária LTDA, investirão R$ 30 milhões na ampliação do complexo. O início da utilização dos novos espaços está previsto para o primeiro semestre de 2013 e a expectativa do retorno do investimento é de cinco anos. A demanda por novas áreas para eventos segmentados, principalmente dos setores financeiro, têxtil e saúde, além de lojas diversificadas, levou os proprietários a tomarem esta decisão. Com a ampliação, a área construída do complexo passará de 70 mil m² para 85 mil m². A capacidade das salas modulares do centro de convenções se ampliará de  atuais 1,5 mil para 3,8 mil assentos. A área para feiras irá de 6,5 mil m² para 9,5 mil m². A área da praça de alimentação terá incremento de 50% e o número de vagas do estacionamento aumentará 35%. A expansão abrange também o início da operação de três âncoras no shopping center e mais 25 lojas satélites.

    Os investimentos anunciados na semana evidenciam que no setor de Shopping Centers, as empresas cada vez mais procuram se expandir para regiões interioranas, como o Triângulo Mineiro e regiões do interior de São Paulo, em virtude do aumento da renda dos trabalhadores que possibilita novas classes a consumirem em shoppings. Por outro lado, mesmo em grandes cidades onde os espaços estão cada vez mais escassos, as empresas do setor vêm investindo fortemente para a ampliação dos empreendimentos já existentes para poder acompanhar a crescende demanda oriunda da expanção econômica do país.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Duas importantes notícias de investimento do setor de shopping foram anunciadas essa semana:

    O grupo Serveng-Civilsan, irá inaugurar em Caraguatatuba nesta sexta-feira, o Serramar Parque Shopping,  no litoral norte de São Paulo, seu primeiro empreendimento no setor de shopping centers. O local será o principal ponto de comércio e lazer da região, com 105 lojas, praça de alimentação, quatro salas de cinema e mil vagas de estacionamento. O investimento na construção foi de R$ 70 milhões. O shopping foi construído em uma área de 162 mil metros quadrados, em uma área estratégica na Rodovia Rio-Santos, entre os municípios de Caraguatatuba que hoje é a cidade com maior população fixa (120 mil habitantes) da região e também a mais desenvolvida e São Sebastião.

    Por sua vez, a Partage Participações e a Aquário Empreendimentos Imobiliários pretendem investir      R$ 150 milhões no projeto do primeiro shopping do Balneário do Cassino, que deve ser construído na estrada de acesso ao balneário, a mais concorrida praia da região. O Parque Shopping terá 170 lojas, em 25 mil metros quadrados. Devido aos  investimentos de R$ 7 bilhões em projetos navais no pólo portuário de Rio Grande (RS) começam a surgir novos empreendimentos também no comércio da cidade.

    O setor de shoppings tem se beneficiado do aumento da renda da população das regiões interioranas, principalmente no Estado de São Paulo. Este vem cenário propiciando às empresas o incentivo para expandir seus investimentos.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A BR Malls, comprou o Shopping Jardim Sul, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, em um acordo de R$ 460 milhões. Com isso, a companhia já aplicou R$ 1,4 bilhão em aquisições neste ano, ultrapassando em 40% a meta prevista até dezembro. Esse é o 44º shopping center do portfólio da BR Malls, o décimo no Estado de São Paulo. O Jardim Sul pertencia à construtora Camargo Corrêa e conta com 190 lojas, sendo que cinco são lojas âncora entre as quais C&A, Lojas Americanas e Renner, além de contar com 1.350 vagas de estacionamento. È esperado que a receita operacional líquida do Jardim Sul alcance R$ 38 milhões em 2012, devendo atingir a normalidade em torno dos R$ 50 milhões.

    Com essa transação, a BR Malls que já era a maior empresa de shopping do setor, alcança a marcas de 350 mil metros quadrados de àrea bruta locavel (ABL) no Estado de São Paulo e 1,4 milhão no Brasil. Além disso, a empresa vem ampliando também as unidades desenvolvidas. Este ano já foram duas unidades e há mais três previstas para 2012 e outras três para 2013. A BR Malls também investiu R$ 30 milhões na compra de dois terrenos próximos do Shopping Jardim Sul, que somam 14,3 mil metros quadrados.

    Além da BR Malls, muitos outros shoppings estão crescendo em virtude da estabilização econômica, a inflação sob controle, redução da taxas de juros no país e aumento no consumo per capita, que por sua vez, impulsionou o aumento das vendas do varejo. A construção de novos shoppings também vêm ocorrendo nas regiões interioranas do país, onde o crescimento populacional e o crescimento da renda criaram um cenário propício para as empresas.

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Pela primeira vez o Grupo Multiplan anuncia um investimento fora da capital paulista. A notícia divulgada no dia 27, é de que as obras para a construção do ParkShopping São Caetano, na região do ABC começarão ainda em 2011. O grupo irá investir R$ 260 milhões no novo empreendimento que contará com 39 mil m². Entre as grandes lojas estão Renner, C&A, FastShop e Ponto Frio.
    O foco do novo empreendimento é atender as classes A e B da cidade de São Caetano, o que representa 60% da população, e, além disso, aproveitar o bom índice de renda da cidade, visto que a renda per capita de São Caetano é de R$ 1,8 mil, a terceira maior do país. Além de atrair este público, outro objetivo do ParkShopping São Caetano, é alcançar consumidores nos 15 quilômetros quadrados da cidade de São Caetano, atraindo pessoas de outras regiões.
    Além de São Caetano, outras cidades de fora dos grandes centros urbanos, têm se tornado uma importante opção para as incorporadoras. Os dados da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Alshop), mostram que dos 19 empreendimentos previstos para até o final de 2012, apenas quatro serão na capital. Os outros serão direcionados à Grande São Paulo ou ao interior do Estado.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A Cyrela Commercial Properties (CCP), empresa do grupo Cyrela voltada ao mercado imobiliário comercial anunciou na última quinta-feira, dia 24, investimentos de mais de R$ 650 milhões no segmento de shopping centers. A empresa, com foco em edifícios corporativos, shoppings, galpões e centros de distribuição, apesar de possuir pouca liquidez na bolsa, obteve uma valorização de seus papéis em 13% no acumulado dos últimos doze meses e reforça seu interesse no segmento de shoppings.

    Atualmente, a empresa possui apenas dois empreendimentos no ramo, o Shopping "D" e o "Grand Plaza",  seu investimento se justifica pela expansão da participação do segmento nas receitas da empresa. No ano de 2010, o faturamento do segmento de shopping centers representou 17% do faturamento, o objetivo é dobrar essa participação em três anos, chegando a até 40%.

    O investimento abarcará seis projetos que, no total, somam cerca de R$ 1,2 bilhão. O aporte foi realizado com participação dos fundos GIC, fundo soberano de Cingapura e Canadian Pension Plan (CPP). Os projetos deverão ser concluídos até o final de 2014 e envolvem uma expansão de 11 mil m²  de área bruta locável (ABL) do Gran Plaza além de cinco novos shoppings, sendo dois em São Paulo e os outros três em Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O Grupo Sá Cavalcanti, para os próximos cinco anos, pretende investir cerca de R$ 1,8 bilhão na construção de sete novos shopping centers no país. O investimento irá gerar uma área bruta locável de 300 mil m². O grupo possui em operação somente um shopping, o Shopping Praia da Costa, no Espírito Santo. Nesse mesmo estado, estão construindo uma nova unidade, com previsão de entrega em outubro. Também para o mês de outubro, está prevista a entrega do Shopping da Ilha, em São Luis (MA). Em 2012, serão inaugurados mais dois shoppings, um em Guarulhos (SP) e o outro em Cariacica (ES). No ano de 2013, o plano do grupo é a inauguração de mais dois, localizados em Teresina (PI) e outro no Rio de Janeiro.

    Com um faturamento de R$ 245,7 milhões em 2010 e com boas perspectivas de crescimento no ano corrente, o grupo pretende, ao final das obras, alcançar uma receita de R$ 1,04 bilhão. Como é o próprio grupo que irá construir e administrar as unidades, as expectativas de receita são maiores, pois não será cobrada nenhuma taxa de administração, além do custo menor devido a construção.

    O setor de shopping centers, conforme o ritmo de expansão que ocorre no varejo de uma forma geral (que por sua vez é devido ao aumento do rendimento médio auferido pela população e da massa salarial) apresenta ótima perspectiva de desempenho nos próximos anos. Tendo em consideração mercado interno aquecido e a entrada de parcela significativa da população na classe média de renda, o setor de shoppings torna-se atrativo para investimentos, principalmente em regiões fora dos grandes centros urbanos, como é o caso do interior do país e da região Nordeste, que possui uma demanda crescente, acima da média nacional.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O grupo Ancar investirá R$ 640 milhões na expansão de três de seus shopping centers até novembro de 2012. Os recursos também serão destinados para a construção de um novo centro de compras do grupo, que se localizará em Campinas (SP).

    Do montante total, R$ 250 milhões serão destinados somente ao Shopping Nova América, na zona norte do Rio de Janeiro, para a construção de mais 3 torres comerciais, 914 salas, 12 lajes corporativas, ficando com cerca de 120 mil metros de ABL. A escolha da unidade para o recebimento do aporte deu-se em função de sua boa localização.

    O novo shopping, que terá suas obras iniciadas em março de 2011 e inauguração prevista para outubro de 2012, possuirá 100 novas lojas com 40 mil metros de ABL. As duas outras expansões do grupo serão feitas no Shopping Rio Design Barra, na zona oeste do Rio, e no Center Vale Shopping, em São José dos Campos (SP), custando cada uma cerca de R$ 50 milhões.

    Com esse investimento, o grupo Ancar pretende ampliar sua atuação junto às classes A, B, C e D. O faturamento acumulado do grupo até agosto de 2010 é de R$ 3,5 bilhões. A expectativa da empresa é de chegar ao fim de 2010 com vendas que totalizem R$ 7 bilhões. Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers), o setor apresentou crescimento de 13,75% nos oito primeiros meses de 2010. Além disso, prevê crescimento de 15% nas vendas ao final do ano. Esses números são corroborados pelo crescimento do rendimento real médio da população brasileira e da massa salarial, que eleva a busca por serviços diversificados, o que está refletido na expansão do setor de Shoppings, atuante entre as mais diversas classes de renda dentro do país.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A expansão do comércio varejista nacional, principalmente o setor de shopping centers, tem sido determinante para o forte volume de desembolsos por parte do BNDES, cujo montante, apenas no primeiro trimestre de 2010, atingiu R$ 81,3 milhões, superando todo o ano de 2009. Ainda sob análise encontram-se projetos que totalizam R$ 627 milhões, bem como financiamentos já aprovados de R$ 218 milhões, indicando que o setor deve manter um nível considerável de crescimento no curto prazo.

    A Iguatemi Empresa de Shopping Centers é um exemplo deste panorama. Contratando um financiamento de R$ 181 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento, a empresa pretende cobrir 60% do investimento necessário para a construção do Iguatemi Alphaville, empreendimento que já conta com 75% de sua área bruta locada. Em outra ponta, a Multiplan, confirmando um investimento de R$ 1,3 bilhão a ser realizado até 2012, optou pela captação através da oferta de ações obtendo recursos da ordem de R$ 800 milhões.

    Esses investimentos, bem como os desembolsos feitos pelo BNDES, acompanham o grande crescimento apresentado pelo setor de shopping centers ao longo dos últimos anos. Com o aumento do rendimento médio da população e a queda do desemprego, assim como o advento das camadas mais baixas de renda como classes consumidoras dos grandes centros de compra, o setor se beneficia enormente. A ampliação do número de shoppings no país indica, claramente, essa tendência


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A rede de supermercados Zaffari anunciou, no dia 25 de março, um programa de investimentos no montante de R$ 250 milhões, sendo a maior parte dos recursos destinados à construção de um novo shopping center em Porto Alegre, com um acréscimo de R$ 20 milhões para obras de infra-estrutura nos arredores do novo empreendimento, totalizando investimentos de R$ 270 milhões. O Bourbon Shopping Wallig, que terá área total de 167,7 mil metros quadrados, sendo que 45,6 mil metros quadrados serão locáveis, abrigará, também, um novo supermercado Zaffari, além de 220 operações comerciais, de alimentação, de serviços e entretenimento.

    Esse novo empreendimento, com previsão de término para o segundo semestre de 2011, terá metade da receita líquida advinda da locação de espaços comerciais e de serviços, demonstrando que o setor de shopping centers é de grande importância para o grupo, que pretende, em um segundo momento, ampliar o Bourbon Shopping Wallig, abrangendo serviços diferenciados, como teatro, um prédio de escritórios e um centro de convenções.

    O investimento do grupo Zaffari vem na esteira do forte crescimento que o setor de shopping centers demonstra ao longo dos anos; 10,5% de ampliação média, faturando 71 bilhões apenas no ano de 2009. Com o sucessivo aumento dos indicadores de renda e trabalho, acompanhado pelo dinamismo do setor de serviços, a empresa faz um importante movimento no setor cujas projeções indicam a permanência de crescimento acima de 10% ao ano.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Foi divulgado dia 26/12 pela Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) que as vendas de Natal nos shopping centers do país cresceram 3,5% neste ano na comparação com o ano anterior, já descontada a inflação. Em termos nominais, a alta foi de 9,5%, ante expectativa de 8% a 10% da entidade.
    Aparentemente a crise econômica não comprometeu os resultados do varejo durante todo o ano, pois nos primeiros nove meses houve crédito farto e prestações alongadas, baixas taxas de juros para o consumo, aumento da renda, ampliação do emprego formal e a valorização do Real, promovendo um crescimento nominal de 9% sobre 2007. Os estoques para o Natal foram formados ainda neste período.
    Quanto ao período do Natal, a concentração de compras ocorreu nos últimos dias, entre 20 e 24 de dezembro, como de praxe. Por segmentos, o de “óculos e acessórios” obteve crescimento real de 14%, o de “perfumaria e cosméticos”, de 9%, o de “vestuário e calçados”, de 4%, e o de “livros, DVDs e CDs”, de 5%. No setor de brinquedos, as vendas de Natal tiveram queda de 5%, descontada a inflação.