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  • pneus, empresas do setor pneus, empresas do segmento pneus, setor pneus, segmento pneus, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A indústria automotiva no Brasil vem apresentando reavaliações de estratégias empresariais, além de apresentar problemas e, crescentemente, demandas junto ao Governo Federal. Particularmente, falamos dos segmentos de veículos leves e pesados, com repercussões, também às indústrias de autopeças e pneus na atualidade. 
    Apenas em 2023, e, até o presente momento, foram registradas 13 paralisações de fábricas no ano. Todavia,  diferentemente de 2022, em que a produção de veículos no País no primeiro quadrimestre foi negativamente impactada pela crise dos semicondutores (falta de componentes eletrônicos),  agora, as paralisações de fábricas se relacionam mais com a retração no varejo, segundo o presidente da Anfavea. O mesmo afirmou serem os grandes frotistas - sobretudo as locadoras - que vêm garantindo movimento no mercado doméstico.  
    Enfim, após paralisações e layoffs anunciados por montadoras neste ano, agora, foi o setor de pneus que anunciou encerramento de atividades em planta produtiva. No último dia oito de maio, a fabricante japonesa de pneus Bridgestone comunicou que,  até o final de 2023, finalizará a produção de pneus de carros na fábrica de Santo André, no ABC Paulista. A empresa prevê demitir 600 funcionários (devendo reduzir o quadro atual de colaboradores de 3,4 mil para 2,8 mil postos), com o objetivo de concentrar no ABC somente a fabricação de pneus para caminhões, tratores e off-road, das molas pneumáticas "Firestone Airide". 
    Apontando que a produção de pneus para carros de passeio e caminhonetes será transferida para a fábrica da marca em Camaçari na Bahia, a Bridgestone justificou tais mudanças como "parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos".
    Recorda-se, por fim, um histórico recente de cortes de empresas associadas ao setor automotivo no ABC Paulista: 2019 - desativação da fábrica da Ford em  São Bernardo do Campo em 2019 (com 600 funcionários sendo demitidos); abril/2022 - a Toyota anunciou o fechamento de sua fábrica na mesma cidade; e, set./2022 - a Mercedes-Benz acertou com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,  um programa de demissão voluntária (PDV) estimado em 1,5 mil adesões.  Nesse sentido, a ver agora os impactos quanto ao encerramento da planta da Bridgestone em Santo André/SP. A saber, ao longo de todo o dia 09 de maio, o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região realizou assembleias para discutir o anúncio. 

    Analista Responsável Thais Virga