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  • pneus, empresas do setor pneus, empresas do segmento pneus, setor pneus, segmento pneus, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2025
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A cidade de Manaus/AM tem enfrentado desafios crescentes relacionados ao descarte irregular de pneus, um problema que não só afeta o meio ambiente, mas também representa riscos à saúde pública. Segundo o jornal Em Tempo, a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) lançou, em 30 de janeiro deste ao, ações voltadaa para monitorar e sensibilizar a população sobre a destinação correta desses materiais. O projeto teve início na zona Sul da capital, e, de acordo com dados da Semulsp, mais de 5 mil pneus foram recolhidos de maneira irregular entre os dias 2 e 28 de janeiro.

    A ação da Semulsp objetiva educar e engajar moradores, comerciantes e borracharias sobre os impactos do descarte inadequado. O local de maior incidência de descarte, próximo ao rip-rap (técnica de contenção utilizada para proteger as margens de rios, canais e áreas costeiras contra a erosão causada pela ação da água) do igarapé, recebe agora uma barraca de monitoramento onde a população pode entregar seus resíduos recicláveis. Estudos indicam que o maior volume de descarte ocorre entre as 15h e as 20h, o que motivou a instalação desse ponto de coleta no horário mais crítico. Ademais, a Prefeitura de Manaus reforça a parceria com instituições como a ReciclaNip e a Amera Recicladora, que são responsáveis por dar uma destinação sustentável aos pneus coletados.

    O problema do descarte inadequado de pneus em Manaus vai além da questão ambiental, afetando também a saúde pública, especialmente com a proliferação de doenças como a dengue. O acúmulo de água nos pneus abandonados se torna um criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Por isso, a ação contínua da Semulsp não só visa minimizar os impactos do descarte irregular, mas também sensibilizar a população para que adote práticas mais responsáveis. A colaboração de todos é essencial para transformar Manaus em uma cidade mais limpa e saudável, promovendo o reaproveitamento de materiais recicláveis e combatendo os efeitos do descarte inadequado.

    O descarte inadequado de pneus é um desafio ambiental persistente no Brasil, com cerca de 40 milhões de unidades descartadas anualmente. Isso gera impactos ambientais e de saúde pública, como a proliferação de doenças. Iniciativas como a de Manaus, que buscam conscientizar a população e melhorar a coleta, são essenciais, mas é preciso expandir políticas de reciclagem e educação ambiental para reduzir os danos causados pelo descarte irregular.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Os dados disponíveis para a produção de pneumáticos e de câmaras de ar divulgados pelo IBGE mostram queda de 5,4 % na média de janeiro a agosto em 2024, comparativamente ao mesmo período de 2023. Alguns fatores econômicos adversos auxiliam a compreender a atual conjuntura, dentre esses, destaca-se o aumento das importações de pneus – ameaçando a indústria nacional; e isso, mesmo com redução de preços aos consumidores internamente.

    Já quanto às vendas de pneus, essas apontam a uma queda de 6,2% nos primeiros oito meses de 2024, comparativamente ao mesmo período de 2023, saindo de 36,06 milhões para 33,82 milhões de unidades vendidas no período, e, com destaque negativo para as comercializações do segmento de pneus de passeio. No ano, o segmento acumula queda de 8,9% nas vendas, com recuo de 1,7% no mercado para montadoras e de 11,8% para reposição entre janeiro e agosto de 2024 comparado ao mesmo período do ano passado.

    Segundo Klaus Curt Müller, presidente-executivo da ANIP, o setor de pneus está apreensivo com a forte entrada de pneus importados no Brasil; a qual ameaça empregos, colocar em risco investimentos futuros e aumentar desorganizações quanto à cadeia produtiva setorial: “A entrada indiscriminada de pneus importados a preços desleais está afetando duramente a indústria nacional.”

    Analista Responsável Thais Virga

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Segundo alertas mais recentes da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos  (ANIP), pneus advindos de distintos países asiáticos vêm invadindo o mercado brasileiro de pneus, e, reduzindo (ou tirando) espaço de fabricantes locais. Com base em informações da Receita Federal, a Anip atenta que entre os anos de 2017 e 2023, houve uma redução de 18% nas vendas de pneus fabricados nacionalmente, enquanto as importações de países como China, Vietnã e Malásia aumentaram em 117%. Tal movimentação aumenta as preocupações da indústria local, tendo em vista que, atualmente, o Brasil possui onze empresas que produzem pneus, e que geram empregos para cerca de 32 mil colaboradores.

    Explicitando alguns anos nesse período, tem-se que: enquanto nos cinco primeiros meses de 2017, um pouco mais de 70% do mercado brasileiro era atendido por pneus fabricados localmente, com os estrangeiros alcançando fatia de 29%; de janeiro a maio em 2020 – quando eclodiu a pandemia do Covid, o porcentual de pneus importados reduziu para 25%; passando a 33% em 2021; e, em 41% em 2022. Já em 2023, considerando o mesmo período, a participação dos pneus importados no mercado nacional chegou a 52% – e, neste momento, evidencia-se a inversão da curva entre pneus locais e estrangeiros, com esses segundos passando a predominar no Brasil. Segundo a Anip, até maio de 2024, essa participação continuou ganhando força, ao alcançar 59%.

    Também de acordo com a entidade representativa dos fabricantes nacionais, os pneus oriundos da Ásia chegam ao Brasil com preços abaixo do custo de produção nacional, destacando-se que metade desses é comercializada por valores inferiores ao custo da matéria-prima (borracha). Por tais razões, a Anip reforça a defesa quanto à necessidade setorial de o Governo Federal implementar medidas de salvaguarda, como a elevação das taxas de importação.

    Ademais, observa-se a questão do Mover - Programa de Mobilidade Verde e Inovação, recém sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de junho deste ano. A saber, após a retirada da emenda que previa a inclusão das fabricantes de pneus, o setor perdeu impulso. A proposta, inicialmente inserida no Senado e posteriormente removida na Câmara, visava que o Executivo determinasse um conteúdo mínimo nacional ecológico para evitar que a indústria fosse prejudicada pela concorrência desleal de produtos estrangeiros, ambientalmente menos sustentáveis. Assim, com a aprovação do Mover, as empresas produtoras de pneus serão impactadas e dependerão do crescimento do setor automotivo e, consequentemente, uma maior demanda por pneus. E sobre isso, no entanto, o desafio central se mantém no segmento da reposição, que corresponde a aproximadamente 75% das vendas; mercado esse no qual as importadoras possuem uma forte presença no País.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Diante de recuos nas vendas totais na maioria dos segmentos analisados pela Anip (com exceção do segmento de pneus para motos), conforme últimos dados divulgados, as vendas totais de pneus no acumulado do ano registraram uma queda próxima a 8,2% em 2023, até dezembro, ante 2022.

    Os destaques mais negativos do período deram-se no segmentos de pneus de cargas e agrícolas, cujas vendas retraíram, respectivamente, 13,8% e 21,5% no mesmo período e base de comparação.

    Em recente matéria da Frota e Cia entrevistando Klaus Curt Müller - presidente executivo da ANIP, e, Ricardo Alipio – representante da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Pneus (Abidip) são destacadas realidades antagônicas. Realidades essas de conjuntura em 2023 que evidenciam não apenas uma acirrada disputa no mercado de pneus, mas também ameaças à indústria nacional de pneus.

    Enquanto a Anip, representante dos fabricantes nacionais, reclama dos “preços desleais” dos produtos importados; importadores apontam a indústria brasileira de pneumáticos como “obsoleta e dependente de subsídios”.  Para Müller, a deslealdade dos preços praticados pelos importadores é o principal fator para a piora do mercado nacional., além de retração nas vendas, o que ainda provoca um aumento nos estoques. O executivo atenta que: “Temos visto em algumas notícias que não há oferta de pneu nacional, quando na verdade podemos atender a qualquer demanda de qualquer cliente”.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A fabricante italiana de pneus Pirelli que, recém havia obtido as pontuações mais altas nos setores de Componentes Automotivos e Automotivo como parte da Avaliação de Sustentabilidade Corporativa S&P Global 2023, agora é confirmada nos Índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial e Europeu. De acordo com Marco Tronchetti Provera, vice-presidente executivo da Pirelli:

    "A confirmação é um reconhecimento e um impulso para estabelecer metas de sustentabilidade cada vez mais desafiadoras. As empresas têm um papel muito importante no atual quadro internacional, para favorecer uma transição sustentável em termos econômicos e sociais".

    Sendo esses últimos caracterizados como os mais relevantes índices do mercado acionário em termos de sustentabilidade, após a revisão anual dos índices realizada pela S&P Global, destaca-se que tal índice (Dow Jones de Sustentabilidade) abrange 62 setores de negócios, alcançando mais de 13 mil empresas.

    E a Pirelli se destacou por obter a máxima pontuação em diversas áreas, incluso:  inovação; atenção aos direitos humanos; ética nos negócios; saúde e segurança; gestão das mudanças climáticas, dentre outros. Além de melhores pontuações quanto à redução de emissões de CO2; gestão da biodiversidade; sustentabilidade ambiental; e, de produtos e segurança cibernética.

    Diante desses resultados, a Pirelli alcançou 83 pontos totais ao final, classificando a empresa como a de nota mais alta tanto no setor de componentes automotivos, quanto no setor automotivo em nível global; pontuação essa superior à média de 26 pontos no primeiro setor e 33 no segundo.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Recém lançado, atavés do novo pneu “Conti CityPlus”, a Continental avança na gama de produtos oferecidos em linha a práticas mais sustentráveis da produção ao uso. E dessa vez, atentando à redução do consumo energético em até 10%, a empresa lança esse novo pneu, com objetivo de ampliar a autonomia dos veículos de passeio e, incluso os elétricos, em condições mais “reais” de condução urbana.
    Convém destacar que esse novo lançamento da Continenal também associa-se à recentes anúncios da empresa, sintetizados por uma pretensão de utilizar mais de 40% de conteúdo renovável e reciclado em seus pneus até 2030; e, objetivando, mais a longo prazo, usar 100% de materiais sustentáveis em todos os seus produtos de pneus até, no máximo, 2050.
    Com o novo pneu conceito "Conti CityPlus" sendo apresentado como um dos destaques do estande da Continental no Salão Automóvel de Munique/ Alemanha (realizado nessa semana) e com o mote do mesmo ser 10% mais eficiente, visando maior economia no consumo de energia, a empresa atenta ao fato de que: alterações no ritmo do trânsito urbano, e, paradas e arrancadas constantes tendem a aumentar a deformação dos pneus, fazendo com que mais energia seja dissipada no processo. Desta forma, o novo pneu conceito visa ampliar a eficiência energética nessas condições de condução – ou seja, durante frenagens e acelerações, mantendo, concomitantemente: maior autonomia de condução; alta quilometragem; e, baixa resistência ao rolamento.
    Por fim e a respeito do setor de pneus, a Lafis sublinha dois movimentos distintos, um mais estrutural e de mercado no âmbito internacional, e, outro mais de cunho conjuntural e no Brasil.
    Nessa ordem, destaca-se, primeiramente, que há no setor crescentes inovações voltadas à maior eficiência e sustentabilidade mundo afora, sendo o novo pneu “Conti City Plus” apenas um exemplo da Continental, uma vez que outro pneu de destaque no mesmo evento e da mesma empresa é o “UltraContact NXT”, considerado o pneu de série mais sustentável da indústria .
    Já com relação aos dados setoriais no país, ressalta-se que os últimos dados de produção de pneumáticos e câmaras de ar divulgados pelo IBGE e os de vendas divulgados pela ANIP evidenciam retrações no ano, ficando: 11,8% menor no primeiro semestre de 2023 ante o mesmo período de 2022 quanto à produção; e, no que respeita às vendas, 6,1% inferior no acumulado dos sete primeiros meses do ano (janeiro  a julho de 2023) comparado ao mesmo período do ano passado. Em suma, há um momento setorial considerado turbulento pela Anip no Brasil, o qual também vem apresentando retração nas exportações, e, por tudo isso, a Lafis recém revisou para baixo a estimativa do faturamento setorial para este ano, apontando à possível queda no ano.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Apesar do aumento da produção de veículos zero quilômetro no último mês de maio ter puxado para cima as vendas do setor de pneus, essas ainda não se mostraram suficientes para compensar o começo de ano mais fraco. A saber, a produção do setor automotivo cresceu 10,7% em maio, com 227,9 mil veículos montados, segundo a Anfavea. Mas, por outro lado, e, segundo últimos números divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), considerando o acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, o setor de pneus vendeu 23,2 milhões de unidades desse produto, registrando uma queda de 2,7% sobre o mesmo período de 2022, quando foram comercializadas 23,8 milhões de unidades.
    De acordo com últimos dados divulgados pela Anip em 21 de junho, na análise mensal houve crescimento de 8,5% no volume total de pneus comercializado em maio comparado às vendas de abril, somando 4,8 milhões de unidades. Destaques positivos foram registrados: nas vendas diretas à montadoras (+ 14,4% em maio ante abril, somando 1,2 milhão de unidades); e, na comercialização de pneus destinados aos veículos de passeio (+ 8,5% em maio, atingindo 2,4 milhões de unidades). Também o mercado de reposição obteve um bom desempenho mensal (+6,6%, somando 3,5 milhões de pneus vendidos). 
    Já pelo lado do resultado negativo das vendas de pneus quanto ao acumulado dos cinco primeiros meses do ano (-2,7%), os dados da Anip evidenciam que uma relevante parte desse resultado no ano foi justificado pelo segmento de cargas - o qual apontou uma retração acumulada de 15% nas vendas sobre 2022 - puxado por vendas menores de caminhões e ônibus zero quilômetro nos primeiros meses de 2023. Na sequência, houve também uma queda de 3,1% quanto ao segmento de carros de passeio (segmento esse, o de maior volume de vendas de pneus) em 2023. 
    Conforme Klaus Curt Müller, presidente executivo da Anip, destacou em nota: “Já com o acumulado dos cinco primeiros meses de 2023 definido, e mesmo com os resultados positivos em relação a abril, ainda não conseguimos suplantar o acumulado do mesmo período de 2022, nem o de 2021. Isso demonstra que a recuperação ainda não ocorreu, principalmente nos pneus de carga”.

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A indústria automotiva no Brasil vem apresentando reavaliações de estratégias empresariais, além de apresentar problemas e, crescentemente, demandas junto ao Governo Federal. Particularmente, falamos dos segmentos de veículos leves e pesados, com repercussões, também às indústrias de autopeças e pneus na atualidade. 
    Apenas em 2023, e, até o presente momento, foram registradas 13 paralisações de fábricas no ano. Todavia,  diferentemente de 2022, em que a produção de veículos no País no primeiro quadrimestre foi negativamente impactada pela crise dos semicondutores (falta de componentes eletrônicos),  agora, as paralisações de fábricas se relacionam mais com a retração no varejo, segundo o presidente da Anfavea. O mesmo afirmou serem os grandes frotistas - sobretudo as locadoras - que vêm garantindo movimento no mercado doméstico.  
    Enfim, após paralisações e layoffs anunciados por montadoras neste ano, agora, foi o setor de pneus que anunciou encerramento de atividades em planta produtiva. No último dia oito de maio, a fabricante japonesa de pneus Bridgestone comunicou que,  até o final de 2023, finalizará a produção de pneus de carros na fábrica de Santo André, no ABC Paulista. A empresa prevê demitir 600 funcionários (devendo reduzir o quadro atual de colaboradores de 3,4 mil para 2,8 mil postos), com o objetivo de concentrar no ABC somente a fabricação de pneus para caminhões, tratores e off-road, das molas pneumáticas "Firestone Airide". 
    Apontando que a produção de pneus para carros de passeio e caminhonetes será transferida para a fábrica da marca em Camaçari na Bahia, a Bridgestone justificou tais mudanças como "parte de um processo contínuo de avaliação do negócio e do mercado, para assegurar a competitividade da companhia e determinar a melhor alocação de recursos".
    Recorda-se, por fim, um histórico recente de cortes de empresas associadas ao setor automotivo no ABC Paulista: 2019 - desativação da fábrica da Ford em  São Bernardo do Campo em 2019 (com 600 funcionários sendo demitidos); abril/2022 - a Toyota anunciou o fechamento de sua fábrica na mesma cidade; e, set./2022 - a Mercedes-Benz acertou com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,  um programa de demissão voluntária (PDV) estimado em 1,5 mil adesões.  Nesse sentido, a ver agora os impactos quanto ao encerramento da planta da Bridgestone em Santo André/SP. A saber, ao longo de todo o dia 09 de maio, o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região realizou assembleias para discutir o anúncio. 

    Analista Responsável Thais Virga


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Os últimos dados divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) não são animadores. Embora as vendas de pneus tenham aumentado em julho comparativamente a junho (+7,0%), no acumulado de 2022, as vendas encontram-se 0,3% abaixo do observado no mesmo período de 2021.

    Os resultados do mês de julho frente ao mês anterior são explicados pelo forte crescimento nas vendas de pneus de passeio (+12,7%) e comerciais leves (+9,8%). Já quando analisamos os números de 2022 ante 2021, há relativa estabilidade (+0,7%) resultando da expansão também de vendas de pneus de passeio (+3,7%) e comerciais leves (+6,0%), contrapondo-se à queda de 10,4% nas vendas de pneus de carga.

    É neste segmento que residem as preocupações setoriais.

    O segmento de pneus de carga vem sofrendo, mês após mês, as consequências da política do Governo Federal de zerar as alíquotas de importações para este tipo de pneus. Os dados mostram que, no acumulado de 2022, o segmento encontra-se 10,4% abaixo do mesmo período de 2021, e 8,1% na mesma comparação com 2020. Destaca-se que as quedas são majoritariamente no segmento de pneus de carga para reposição, que são a grande maioria das vendas.

    Os resultados bastante aquém do segmento de pneus de carga ameaçam tanto a recuperação das vendas totais para 2022 como também, e principalmente, os empregos neste segmento.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A cadeia automobilística mundial ainda se ressente das consequências da pandemia do novo coronavírus. A eclosão da crise sanitária fez, e faz, com que haja disrupções nas cadeias produtivas, com destaque para a produção de componentes eletroeletrônicos, o que tem provocado interrupções na produção de veículos.

    O setor de pneus, pela correlação que possui com o setor automobilístico, também se ressente. Os dados do primeiro trimestre de 2022 mostram que houve queda de 2,8% na venda de pneus na comparação com o mesmo período de 2021; na comparação com o mesmo período de 2020, houve aumento de 2,4%. O resultado foi influenciado, principalmente, pela forte queda observada nas vendas para montadoras, com destaque para o segmento de veículos de passeio – queda de 16,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

    Importante destacar que se os números correntes não são positivos, o cenário prospectivo é desafiador. A produção de veículos leves no país deve sofrer recuo em 2022 (segundo projeções Lafis) o que deve prejudicar os canais de venda para montadoras; a desaceleração na venda de pneus de carga observadas na comparação do mês de março de 2022 comparando com o mesmo mês de 2021, houve queda de 5,5% no mercado de reposição e 6,4% para montadoras.

    A Lafis estima crescimento nas vendas internas de pneus para 2022, totalizando 58.281 unidades (+2,7% na comparação com 2021) abaixo das previsões feitas pela associação do setor. Acreditamos que os problemas relacionados à produção de componentes eletrônicos não se solucionarão ao longo de 2022 e acreditamos que a guerra na Europa dure mais, o que também impacta as cadeias globais de valor.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A recuperação no setor de pneus deve continuar em 2022. Após a acentuada queda em 2020 em decorrência da eclosão da crise sanitária, o setor deve apresentar crescimento nas vendas internas no presente ano; no entanto a Lafis acredita que o setor permanecerá abaixo dos níveis pré-pandemia.

    Para corroborar com nossa previsão, o mês de janeiro começou com retração de 5,5% nas vendas de pneus na comparação com o mesmo mês de 2021; na comparação com dezembro do ano passado, a queda foi de 4,3%. Na comparação com janeiro de 2020 (mês ainda que não havia pandemia) a queda foi de 1,0%.

    Os números de janeiro foram impulsionados por uma sensível queda na venda de pneus para motocicletas (20,4% ante janeiro de 2021) e veículos de passeio (3,5% ante janeiro de 2021). Os números só não foram piores devido a pujança do setor de veículos pesados, que aumentou a demanda por pneus de carga em 10,1% na comparação com o mesmo mês de 2021.

    A Lafis acredita que as vendas domésticas em 2022 chegarão à marca de 58,6 milhões de pneus, representando expansão de 3,2% na comparação com 2021; no entanto, o setor ainda estará 1,6% abaixo do ano de 2019. Pelas estimativas Lafis, a recuperação plena em termos de vendas só ocorrerá em 2023.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Os dados mais recentes de vendas de pneus no Brasil mostram que a crise dos componentes eletrônicos que afeta o mercado automotivo nacional provocando paralisações nas linhas de produção está transbordando para o setor de pneus.

    Os dados para o mês de setembro mostram uma queda de 4,8% nas vendas com relação ao mês de agosto, segunda baixa consecutiva na comparação mensal. Em termos de segmento, houve queda de 4,3% nas vendas para comerciais leves e 16,2% para motocicletas. Nas comparações anuais, ou seja, setembro de 2021 com os anos anteriores, os números mostram forte retração: 15,9% ante 2020 e 10,2% ante 2019 – ano anterior à pandemia.

    Quando avaliamos os dados acumulados até setembro, temos um comportamento positivo na comparação com 2020 e negativo na comparação com 2019. Se considerarmos que 2020 tivemos o ápice da pandemia, os números mostram que o setor se encontra, atualmente, abaixo dos níveis pré pandêmicos. No acumulado até setembro, houve crescimento de 19,2% na comparação com 2020 e queda de 3,4% ante 2019.

    Apenas para ilustrar como a crise nas montadoras de veículos refletem no setor de pneus, as vendas até setembro de 2021 estão 13,1% abaixo das observadas em 2020 e 21,4% abaixo de 2019; no mercado de reposição, as quedas foram de 16,7% na comparação com 2020 e 6,08% ante 2019.

    Os problemas inerentes ao setor automotivo devem permanecer ao longo do restante de 2021 e possivelmente continuará em 2022, pelo menos durante o primeiro semestre. Isto provavelmente produzirá reflexos no mercado de pneus, embora o segmento de reposição possa compensar, ao menos parcialmente, as quedas na demanda das montadoras.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    O setor de fabricação de pneus brasileiro está preocupado com os números até agora de 2021. As paralisações em montadoras (motos, veículos leves e pesados) e o menor uso de veículos pelas pessoas – impactando no mercado de reposição – tem reduzido as vendas no mercado doméstico. Soma-se a isto, o aumento expressivo das importações, que tornou a balança comercial do setor deficitária.

    As vendas de maio (4,5 milhões de unidades) representaram a segunda queda mensal consecutiva (-0,2% na comparação com abril) sugerindo desaceleração na recuperação do setor. Embora quando se avalie o mês de maio de 2021 ante o mesmo mês de 2020, os números deste são exponencialmente melhores (81,5%) – efeito COVID – na comparação com 2019 representam uma queda de 10,3%. Como ressalva, comparar com 2019 também tem as suas peculiaridades pois era um período totalmente sem pandemia; já 2021, embora neste momento estejamos melhor preparados do que em 2020, não deixa de ser um ano ainda pandêmico.

    Já a balança comercial do setor apresentou déficit tanto em termos de quantidade como em termos monetários – no mesmo período dos anos 2019 e 2020, havia déficit em quantidade, mas superávit em dólares. Chama a atenção o fato de que as importações no período aumentaram 54,9% em dólares frente igual período de 2020 (e 19,4% frente 2019) e 126,3% em quantidade diante do mesmo período de 2020 (e 114,4% na comparação com 2019). Estes valores representaram um déficit US$ 38,65 milhões; em 2020 o setor registrou superávit de US$ 66,3 milhões.

    Diante do exposto, infere-se que a recuperação para 2021 existirá mesmo porque existe uma base extremamente frágil de comparação. Quando se avalia os números pré-pandemia, liga-se o sinal de alerta, demonstrando que a recuperação para níveis anteriores à crise sanitária só chegue em 2022.

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    O encerramento do primeiro bimestre deste ano foi positivo para o setor de pneus: as vendas no período cresceram 2,5% na comparação com o mesmo período de 2020. Ressalta-se a importância do resultado pois a expansão setorial se deu sobre um período pré-pandêmico.

    A expansão das vendas decorre de expansões tanto no segmento de pneus de carga (7,7%) como no de motocicletas (8,5%); no primeiro segmento houve expansão tanto nas vendas para montadoras (1,1%) como para reposição (10,0%); já no segundo segmento as vendas para reposição cresceram 8,5%. Por outro, os segmentos de pneus de passeio e de comerciais leves apresentaram retração no período analisado – 4,7% e 2,1% respectivamente. 

    Com relação ao setor externo, houve superávit na balança comercial no primeiro bimestre, com saldo positivo de US$ 5,5 bilhões; comparativamente a 2020, o saldo foi 74,5% menor. Quando avaliado em termos de quantidades vendidas, a balança comercial setorial torna-se deficitária – aproximadamente 3 milhões de unidades.

    A melhoria no setor de pneus vislumbrada no começo de 2021 se materializou no primeiro bimestre na comparação com o mesmo período de 2020. O resultado traz esperanças pois a expansão se dá sobre uma base forte, sem os efeitos da pandemia. No entanto, não podemos desconsiderar os efeitos na atividade econômica que poderá ocorrer em virtude das novas medidas de isolamento social e paralisação de atividades econômicas, decorrência do recrudescimento da pandemia. 

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    O setor de pneus possui uma forte correlação com a produção das montadoras, embora sua demanda seja menos dependente das montadoras, se comparado à dependência do setor de autopeças, outro importante setor da cadeia automotiva.

    Conforme os dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), diante do impacto da crise do Covid-19, no acumulado de janeiro a julho de 2020, a produção de autoveículos apresentou uma forte retração de 48,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse período, houve uma queda de 48,9% na produção de veículos leves, -37,3% dentre caminhões, e -38,9% na produção de ônibus.

    Nesse mesmo período, as vendas internas de pneus apresentaram uma retração de 25,8% em relação a 2019, de acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP). A queda acentuada refletiu a interrupção da produção e de um recuo abrupto da demanda entre março e julho diante da Crise do Covid-19, principalmente das montadoras. 

    De janeiro a julho, houve uma queda de 45,5% nas vendas de pneus para as montadoras, enquanto para o mercado de reposição, houve uma queda de 18%. Assim, até julho, as vendas de pneus para reposição representaram 79% do total das vendas internas de pneus no país, enquanto as vendas para montadoras cerca de 21%. Em 2019, a participação do segmento de reposição havia sido cerca de 72%.

    Contudo, vale ressaltar que, diante da crise, até mesmo a demanda de pneus para reposição deverá manter-se enfraquecida, já que: o consumidor tende a manter um comportamento de maior cautela, preferindo muitas vezes adiar a compra de novos pneus, ou até mesmo realizar procedimentos como recauchutagem de pneus; a prorrogação contínua das medidas que visam incentivar o distanciamento social nos principais centros urbanos do País, deverão impactar a demanda de pneus de reposição dos veículos de passeio.

    De janeiro a julho de 2020, o fluxo total de veículos no País apresentou uma queda de 18,8% em relação a 2019, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). A queda no fluxo de veículos no país devido à fraqueza da atividade econômica e as medidas para elevar o distanciamento social, impacta negativamente a demanda de pneus para reposição.

    Especialista do Setor Laís Soares

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A indústria de pneus não tem perdido tempo, e vem acompanhado as inovações do setor automobilístico na promoção de soluções de mobilidade, com base em novas tecnologias.

    A Sumitomo concluiu o desenvolvimento de uma nova tecnologia baseada em Inteligência Artificial (IA) que utiliza dados reais sobre o desenvolvimento de matérias-primas dos pneus, assim como dados analíticos avançados sobre as estruturas internas da borracha. Essa tecnologia visa contribuir para um desenvolvimento sustentável na mobilidade urbana para o futuro, que deverá promover pneus de alto desempenho e com mais segurança. 

    A fabricante de pneus Continental criou o protótipo de um pneu autocalibrável, a partir de um sistema capaz de monitorar e ajustar a pressão em tempo real. Além de aumentar a segurança do condutor do veículo, essa tecnologia têm como benefício melhorar a eficiência energética do carro, já que a calibragem correta ajuda a reduzir o consumo de combustível. De acordo com um levantamento da própria fabricante com 3,5 mil veículos no Brasil, 34% estavam com a pressão incorreta.

    A Pirelli é a primeira fabricante de pneus no mundo a transmitir informações detectadas por pneus inteligentes sobre a superfície da rodovia através de redes 5G. A tecnologia foi apresentada no final de 2019 na Itália.  O pneu é um meio de contato entre o veículo e a rodovia. O desenvolvimento de tecnologias como essa, permitirão o acesso de informações do carro e da própria infraestrutura rodoviária o que pode contribuir para a melhoria da segurança nas estradas.  

    Tais inovações dos principais players do setor, contribuem para elevação do valor agregado dos pneus e oferta de serviços que podem contribuir para o crescimento de seus faturamentos.

    A Lafis estima que o faturamento do setor deverá atingir uma média de crescimento de 5,6%  no período de 2021 a 2023, acima da média de crescimento da produção, uma vez que, as inovações do setor deverão agregar mais valor ao seu faturamento, e cada vez mais, as próprias fabricantes deverão trabalhar para oferecer não apenas pneus, mas um produto com um serviço especializado que atende as novas demandas dos consumidores e também da necessidades dos frotistas.



    Analista do Setor Laís Soares


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Diante dos impactos da crise no mercado de trabalho, os consumidores embora já estejam com a confiança melhor do que no final de 2018, ainda mantém um comportamento de cautela em relação ao consumo.

    O setor de pneus, embora faça parte da cadeia de produção da indústria automobilística, possui uma menor dependência da produção das montadoras. Cerca de 18% do total das vendas de pneus é destinado às montadoras, 18% exportações e 64% é a participação do canal de vendas reposição.

    De acordo com os últimos dados divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), de janeiro a setembro, a venda nacional de pneus atingiu um total de 44,3 milhões de unidades, uma queda de 0,5% em relação ao mesmo período de 2018.

    O resultado deve-se a pressão negativa do mercado de reposição. Esse segmento apresentou uma queda de 2,8% nesse mesmo período, enquanto as vendas para as montadoras apresentaram um crescimento de 6%.

    A venda nacional de pneus no acumulado até setembro somou 44,3 milhões de unidades, registrando queda de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora a venda às montadoras tenha crescido 6%, o mercado de reposição (que é 2,6 vezes maior) caiu 2,8% no período. Os números foram divulgados pela Anip, entidade que reúne fabricantes do setor instalados no Brasil.

    Esse fraco desempenho das vendas totais do setor, faz parte de um movimento de adiamento da troca dos pneus dos automóveis, ou até mesmo a substituição da compra de pneus nacionais por pneus reformados ou importados que têm levado a retração da demanda das vendas de pneus de reposição, o principal mercado do setor.

    A Lafis estima que em 2019, influenciado por esse movimento, a produção de pneus do País deverá apresentar uma queda de 1,9%, com um crescimento marginal de 2% no faturamento nominal do setor.

    Analista do Setor Laís Soares.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    De acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), as vendas de pneus das associadas no Brasil no acumulado de janeiro a maio de 2019, acumulou um total de 24,17 milhões de unidades, um crescimento de 3,6% ante igual período de 2018. Entretanto, vale ressaltar que até abril, as vendas de pneus no País no acumulado do ano apresentavam queda de 2,7%. Em maio, o resultado apresentou uma reversão, tendo em vista, a base fraca de comparação de maio de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. 

    Todavia, o resultado das vendas em maio de 2019, não deve ser desprezado, uma vez que, foram comercializados um total de 5,11 milhões de pneus, um resultado acima da média mensal verificada de janeiro a abril deste ano (4,76 milhões).

    No ano, as vendas de pneus para o mercado de reposição, apresentou uma queda de 1,1%, enquanto para as montadoras, apresentou uma expansão de 10,5%. Entre os segmentos, destacou-se as vendas de pneus de carga e comerciais leves. No caso do primeiro, alimentado sobretudo pela expansão das vendas para as montadoras (+39,5%), enquanto, o crescimento das vendas de pneus de comerciais leves deveu-se pelo crescimento das vendas para reposição (+13,6%).

    Para o fechamento de 2019, a Lafis estima que as vendas de pneus no País mantenham se estáveis, com um total de 59,3 milhões de pneus e um crescimento nominal de 2,0% do faturamento do setor.

    Especialista do Setor Laís Soares.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Nesta segunda semana de dezembro, o cenário das incertezas econômicas que já pressionavam a retomada da atividade econômica do País agravou se pela instabilidade política que mostrou se mais evidente.

    Ao longo de 2015, de modo geral, as empresas atuantes na cadeia automotiva (montadoras, autopeças dentre outras) sofreram os impactos da crise que o País vem enfrentando com a forte retração das vendas internas, produção e elevação de seus estoques. Por outro lado, este quadro acentuou a disputa pela ampliação das exportações do setor através de acordos automotivos com países da América Latina com mercados potenciais para absorção de veículos brasileiros. Assim, neste ano, o Brasil fechou acordos automotivos importantes com o México, Argentina, Colômbia e por último Uruguai. 

    Às vésperas do final do ano, o Governo acaba de assinar um acordo de livre comércio automotivo com o Uruguai, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2016. O acordo confere isenção tarifária para automóveis, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas, autopeças, chassis e pneus no comércio bilateral. Atualmente existe um regime de cotas sem tarifação para o setor, que previa o teto de 10.056 veículos e US$ 99,6 milhões em autopeças importados do Brasil isento do imposto de importação pelos uruguaios. Em 2015 o Brasil já embarcou 12,5 mil veículos aquele País.

    A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e o Governo mostraram se empenhados em 2015 na busca de acordos automotivos e, com sucesso das negociações somado às vantagens competitivas provocadas pelo câmbio, no acumulado do ano até novembro o País apresentou um crescimento de 19% nas exportações de autoveículos e guarda perspectivas de um crescimento ainda mais expressivo para 2016.  

    Analista Responsável pelo Setor: Laís Cristina Soares


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    As montadoras vem reduzindo as compras da indústria de pneus, tendo em vista o cenário de desaceleração da produção da indústria automobilística no ano. De janeiro a outubro, houve uma queda de 16,0% na produção de autoveículos no País. De acordo com a Anip, as vendas de pneus para as montadoras registraram uma queda de 18% no período.

    No entanto, com a tendência de establização do real num patamar mais desvalorizado em relação ao dólar, a oferta de pneus importados vêm perdendo competitividade, e dando lugar a produção de pneus nacionais. Nesse contexto, a Pirelli anunciou novos investimentos para manter sua liderança no mercado nacional, investindo em inovação.

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 33,2 milhões para os investimentos da Pirelli. O montante será  utilizado para pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e formulações para os compostos dos pneus; bem como para simulação computacional para antecipar eventuais problemas no funcionamento; desenvolvimento de novos modelos de pneus verdes - um mercado em ascensão, que têm menor impacto no meio ambiente; aquisição de moldes e fabricação de protótipos; testes em laboratórios e campo de provas; e investimentos em engenharia de manufatura para adaptações no processo de produção. O desenvolvimento dos pneus será efetuado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento localizado na fábrica de Santo André, e os testes serão realizados nos laboratórios da Pirelli em Sumaré.

    Analista do Setor: Laís Cr. Soares

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A fabricante de pneus Bridgestone planeja investir R$ 990 milhões até 2018 na fábrica de Santo André, na região do ABC paulista. A fábrica concentra a produção de pneus para caminhões, ônibus, veículos industriais, agrícolas e máquinas fora de estrada. O investimento tem como objetivo a modernização e expansão da produção de pneus agrícolas, além da modernização na linha de pneus para carros.

    Em outubro de 2013, a empresa já havia anunciado um investimento de US$ 14 milhões (aproximadamente R$ 30,8 milhões) na fábrica de Santo André (SP), para elevar sua capacidade produtiva diária de pneus do tipo AGR (agrícolas radiais) de 30 para 60. O processo de adaptação da fábrica de Santo André já tinha sido iniciado, com a previsão de início da produção incremental para maio de 2015.

    A demanda do setor de pneus está altamente correlacionada a das montadoras de veículos, além da produção de equipamentos agrícolas. Em 2013, a Bridgestone, que já é a maior fabricante mundial de pneus, anunciou que reforçaria sua marca no mercado de pneus agrícolas. Os anúncios de investimentos da empresa seguem de acordo com esse plano.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Com foco na crescente demanda interna por automóveis, a Sumitomo Rubber, fabricante de pneus do grupo japonês Sumitomo, anunciou investimento de R$ 560 milhões na construção de sua fábrica no município de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba. A companhia que outrora atuava no país por meio de importadoras, chegou com o objetivo de conquistar 10% do mercado.

    A empresa estima que a nova fábrica, a primeira fora do continente asiático, entre em operação no segundo trimestre de 2013 realizando testes iniciais nos pneus produzidos (ainda não comercializados) para que, a partir de outubro as atividades se iniciem com uma produção diária de 2 mil pneus até atingir a marca dos 15 mil por dia. Na nova unidade, serão produzidos duas marcas de pneus: a Dunlop, voltada aos carros de passeio, e a Falken usadas em carros importados. Além de atender ao mercado interno, a Sumitomo visa suprir a demanda das Américas do Sul e Central, mercados antes abastecidos pelas fábricas da Ásia.

    A instalação da fabricante asiática na região metropolitana de Curitiba foi fomentada por incentivos fiscais do governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo. Outro fator que pode ter influenciado a escolha por terras brasileiras se dá às boas perspectivas para o setor automobilístico de pneus, o qual, segundo a Lafis, deve apresentar crescimento nas vendas na ordem dos 5,4% e 6,5% em 2012 e 2013, respectivamente.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    Após registrar prejuízos em três dos últimos cinco anos, a Pirelli quer realizar uma estratégia global e vê o Brasil como principal mercado para ter um bom êxito. O objetivo principal da nova prática é evitar exportações e importações e, consequentemente, reduzir os custos atrelados a esta atividade. A América Latina receberá cerca de US$ 1 bilhão até 2015, sendo a metade deste recurso destinado às operações no Brasil.

    Com cinco fábricas no país, a Pirelli, construirá nos próximo anos um novo campo de provas de pneus (para pneus de moto, automóveis, picapes, caminhões, ônibus e tratores). O empreendimento, orçado no valor de  R$ 40 milhões, será erguido em Elias Fausto, no interior de São Paulo. Além disso, a companhia irá investir no segmento de pneus para carros de luxo. Em suma, os aportes da fabricante de pneus no país serão aplicados principalmente em melhorias das fábricas atuais e em máquinas e equipamentos no setor.

    A produção de pneus da Pirelli no Brasil atende os mercados do Nafta e países da América do Sul e, no entanto, isto tem gerado altos custos à companhia. Com este cenário, a fabricante de pneus pretende construir uma nova unidade fabril no México com vistas a atender à demanda da América do Norte. Desta forma, a produção de pneus no Brasil passará a atender gradativamente a crescente procura do mercado interno e aos países vizinhos, como Paraguai e Argentina. A Lafis estima que em 2012 e 2013 as vendas de pneus no Brasil apresentem crescimento de 5,4% e 6,5%, respectivamente.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    Após as fortes retrações das exportações à Argentina por conta do aumento das tarifas aos produtos brasileiros no início do ano, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior resolveu responder a atitude, colocando determinados produtos das importações brasileiras vindas da Argentina em licença não automática de liberação.

    A medida atinge principalmente setores relacionados a importação de veículos acabados, autopeças e pneus, que já foram notificados antes mesmo da formalização da decisão. O Governo já havia enviado a Casa Rosada três avisos sobre a retenção dos produtos brasileiros nas alfândegas do país, porém ninguém se manifestou.

    Segundo a OMC, o Brasil tem até 60 dias para liberar a entrada de produtos no País. O prazo poderá ser cumprido até o final ou até ser ultrapassado, dependendo da postura do Governo argentino.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    A Braskem, uma das principais fornecedoras de insumos quimicos e petroquimicos  para a produção industrial no Brasil, planeja investimentos na instalação de uma nova fábrica de butadieno (uma das principais matérias primas para a produção da borracha sintética) que deverá aumentar sua oferta do insumo em cerca de 30%. O local ainda esta indefinido, mas a região mais cotada para o empreendimento é o Rio Grande do Sul, em função dos possíveis incentivos econômicos e tributários que o Governo do estado oferece. O montante do investimento deverá ser de cerca de R$ 300 milhões.

    Acompanhando a trajetória de crescimento do mercado interno, principalmente  a das grandes montadoras de veículos, as fabricantes de pneus anunciaram investimentos que,  juntos, alcançam um montante de aproximadamente US$ 550 milhões. A Braskem, seguindo essa tendência, aponta sua estratégia para o suprimento da demanda do butadieno que será necessário em diversos segmentos, porém, em especial as empresas do setor de pneumáticos. Além disso, existem as expectativas positivas advindas dos projetos relacionados ao Pré-Sal, em especial as centrais petroquímicas cuja construção vem sendo realizada pela Petrobras e que podem garantir o abastecimento de nafta,  necessária na produção de diversos insumos químicos, incluído o butadieno.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A Pirelli, quinta maior empresa de pneus no mundo, anunciou esta semana um plano de investimento no montante superior a US$600 milhões para toda a América Latina para o período 2011 a 2013, sendo que do total cerca de US$ 300 milhões serão investidos no Brasil, valor recorde para a empresa quando comparado aos planos de investimento anterior.

    O novo investimento tem como alvo, a manutenção da liderança da marca no Brasil para os próximos anos, visando a crescente demanda por pneus no mercado nacional. Não serão criadas fábricas novas, planeja-se a ampliação das cinco plantas existentes no país que se localizam em: Feira de Santana (BA), Gravataí (RS), Sumaré (SP), Campinas (SP) e Santo André (SP). Com os investimentos a empresa espera ampliar a produção de pneus para o segmento de automóveis em 30 %; agrícolas em 20 % e caminhões em 30%. Segundo os executivos da empresa, a produção destinada a exportação (cerca de 3 milhões de pneus) será gradativamente repassada para a alimentação do mercado interno, sendo que o mercado externo passará a ser garantido pelos novos investimentos no México.

    A estratégia da Pirelli está alinhada às tendências observadas em toda cadeia produtiva do setor automobilístico, ou seja, a forte expansão dos investimentos visando uma manutenção do bom desempenho do setor no médio prazo. A produção de pneus, em 2010, deverá apresentar uma expansão de aproximadamente 12,2% em relação a 2009, portanto, este investimento é fundamental para que a Pirelli mantenha a liderança frente aos seus concorrentes. Cabe ressalvar que os novos investimentos apostam na capacidade de crescimento do mercado interno em detrimento as exportações, uma vez que a base de exportadora da empresa passará a ser a planta mexicana que também receberá aportes. Tal estratégia no médio prazo pode se mostrar desvantajosa para a Pirelli uma vez que esta ficará muito dependente do desempenho do mercado interno que pode mostrar sinais de esgotamento em decorrência de possíveis desequilíbrios macroeconômicos que começam a se apresentar.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A Bridgestone, fabricante japonesa de pneus, anunciou esta semana que deverá investir US$ 250 milhões (R$ 428 milhões) na ampliação da produção de suas duas fábricas no país. Segundo a empresa os investimentos serão realizados até 2014, para a aquisição de máquinas, adoção de novas tecnologias e ampliação da capacidade de produção. Atualmente as duas fábricas da companhia no país, uma em Santo André, na Grande São Paulo e a outra em Camaçari, na Bahia, produzem um total de 40 mil pneus por dia. O objetivo da empresa é elevar a capacidade produtiva em até 30%. O foco deste investimento é a fabricação de pneus para caminhões, máquinas agrícolas e automóveis de alto desempenho.

    Além da ampliação da produção, a Bridgestone também pretende aumentar a rede de revendedores de pneus para automóveis, que hoje é composta por 500 lojas, além disso, a empresa também ampliará o número de centros dedicados às vendas e aos serviços para veículos pesados, cujo total atualmente é de118 lojas e devem ser triplicados no período até 2014. Os investimentos refletem também a importância que o Brasil está ganhando perante as operações globais. A primeira iniciativa nessa direção foi tomada com a transferência do escritório regional dos EUA para São Paulo. 

    A estratégia da Bridgestone está em linha com as tendências observadas em toda cadeia produtiva do setor automobilístico, ou seja, a forte expansão dos investimentos visando uma manutenção do bom desempenho do setor no médio prazo. A produção de pneus, em 2010, deverá apresentar uma expansão de aproximadamente 12,5% em relação a 2009, portanto, este investimento é fundamental para que a Bridgestone não fique para trás de seus concorrentes, como é o caso da Michellin outra empresa do setor que ,em julho, apresentou um plano para investir cerca de US$ 100 milhões visando se aproveitar dos bons ventos que sopram sobre o setor.       

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A Michelin, segunda maior fabricante de pneus do mundo, está investindo US$ 100 milhões para ampliar em 30% a capacidade de produção de pneus para caminhões e ônibus da fábrica de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Com isso, a unidade será uma das quatro maiores da multinacional, ao lado de Espanha, Canadá e Estados Unidos. O complexo de Campo Grande (que produz ainda pneus para o setor industrial e faz mistura de borracha) irá gerar 200 novos empregos, totalizando 2,2 mil funcionários.

    A empresa ainda está investindo outros US$ 300 milhões para expandir a fábrica em Itatiaia, no sul Fluminense, que irá produzir apenas pneus para veículos de passeio. Este investimento vem para complementar o portfólio de produtos da empresa uma vez que a Michelin, atualmente, vende apenas itens importados neste segmento. Com a ampliação, serão 400 novas vagas, totalizando mil empregados. As unidades fabris do Rio compõem um dos principais pólos industriais do grupo no mundo. 

    O setor de pneus, fortemente vinculado ao setor automobilístico, tende a crescer nos próximos anos, acompanhando os grandes investimentos das montadoras no Brasil. Além disso, o segmento de pneus industriais também apresenta boas perspectivas, uma vez que são usados em veículos pesados e estes serão fundamentais nas obras de infraestrutura que estão em andamento no país e que tendem a se ampliar nos próximos anos.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A empresa gaúcha Vipal, que atua na reparação e recauchutagem de pneus, investirá cerca de US$ 200 milhões (R$ 350 milhões) na produção de pneus para motos em Feira de Santana (BA) e na construção de uma planta em Guaíba (RS), para a fabricação de pneus para automóveis, conforme informou João Carlos Paludo, presidente executivo da empresa.

    Com esses investimentos, que serão finalizados em um período de dois a três anos, a empresa terá uma capacidade de produção de 7.100 pneus por dia. Além da ampliação em sua produção, estes novos investimentos deverão gerar algo em torno de 900 empregos diretos.

    O setor de pneus, fortemente vinculado ao setor automobilístico, tende a crescer nos próximos anos, acompanhando os grandes investimentos das montadoras no Brasil, além das perspectivas de produção recorde de carros no país, o que irá incrementar a demanda por pneus no mercado brasileiro.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos

    A fabricante francesa de pneus Michelin anunciou dia 13/01 investimentos de US$ 200 milhões para a construção da sua quarta fábrica no Brasil, todas no Estado do Rio de Janeiro. A unidade será erguida em Itatiaia e vai produzir pneus para veículos de passeio, segmento que representa cerca de 50% do mercado.
    De acordo com a empresa, o anúncio não descarta a hipótese de demissões no Brasil e em outras partes do mundo, por conta do colapso econômico mundial. Isso porque a expectativa é que a nova planta comece a produzir apenas no segundo semestre de 2011, época em que espera-se já haver se dispersado os efeitos da crise.
    A companhia pretende recorrer ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar o investimento.