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AutorLafis
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Ano2025
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Analista ResponsávelJaime William
Na última semana, o Supremo
Tribunal Federal (STF) formou maioria em decisão que estabelece a necessidade
de critérios objetivos e claros para a cobertura de tratamentos e procedimentos
eletivos que não constam na lista de procedimentos obrigatórios da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A decisão foi recebida
de forma positiva pelas operadoras de planos de saúde, uma vez que traz maior
segurança jurídica ao setor, ao definir regras mais claras e rigorosas para a
concessão de medicamentos e terapias que não estão no rol da ANS.
Após a deliberação, os
critérios para autorização de tratamentos fora da lista da ANS ficaram
definidos da seguinte forma:
- o procedimento deve possuir prescrição médica ou odontológica;
- não pode haver negativa expressa da ANS ou pendência de análise para
inclusão no rol obrigatório;
- deve ser comprovada a inexistência de terapia alternativa
disponível;
- é necessária a comprovação de eficácia e segurança, baseada em
evidências científicas de alto nível;
- o tratamento ou medicamento deve possuir registro na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entretanto, a medida
também gera preocupações para os beneficiários, sobretudo aqueles que
necessitam de tratamentos alternativos para doenças raras e que não estão
inclusos no rol da ANS. Nesses casos, os
custos costumam ser elevados, e a cobertura poderá enfrentar maiores
restrições, ampliando os risco e dificuldades de acesso as essas terapias.
Economista Responsável Jaime William A. Charles
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AutorLafis
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Ano2025
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Analista ResponsávelJaime William
Os planos de saúde, assim como os hospitais privados, terão de se
adaptar às mudanças que vêm ocorrendo ao longo do primeiro semestre de 2025.
No segmento de planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) tem se mantido ativa na implementação de mudanças e regulamentações que
têm gerado insatisfações no setor. Um dos principais pontos de atrito diz
respeito ao reajuste anual dos contratos individuais e familiares, autorizado
pela autarquia em 6,06%, o menor índice dos últimos 17 anos (desconsiderando o
ano de 2021, em função da pandemia e da menor utilização dos serviços de saúde
no período). Embora os planos individuais representem apenas 16,5% dos
contratos de assistência médica no país, seu reajuste costuma servir como proxy para os ajustes aplicados em
outras modalidades de planos.
Além disso, a partir de 1º de julho de 2025, entrará em vigor a
Resolução Normativa nº 623/2024, a qual estabelece padrões mais rígidos ao
atendimento e transparência das operadoras frente ao consumidor, com o objetivo
de garantir respostas mais ágeis, claras e acessíveis aos beneficiários. A nova
normativa substitui a antiga RN nº 395/2016 e surge em um contexto de crescente
desgaste na relação entre o setor e a sociedade.
A normativa definirá prazos para respostas das solicitações dos
beneficiários, bem como, ampliação da possibilidade de revisão das negativas
junto às ouvidorias e exigência de maior clareza nas justificativas
apresentadas pelas operadoras. A medida busca conter o aumento contínuo das
reclamações contra os planos de saúde e melhorar o desempenho do setor, cuja
Taxa de Intermediação Resolvida (TIR) permanece estagnada em 78,2%.
Por outro lado, os
hospitais privados receberam uma boa notícia do Governo Federal, a ampliação do
programa “Agora Tem Especialistas”, no qual os pacientes do Sistema Único de
Saúde (SUS) poderão realizar consultas, exames e cirurgias em hospitais privados
e filantrópicos. Em contrapartida, essas instituições poderão abater parte de
suas dívidas tributárias com a União.
A adesão ao programa será
voluntária, permitindo que as instituições negociem débitos com a Receita
Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Contudo, os atendimentos
estarão vinculados aos serviços de oncologia, ginecologia, cardiologia,
ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. Além disso, os procedimentos
seguirão uma tabela de remuneração própria do programa, com valores superiores
aos atualmente praticados na tabela tradicional do SUS.
Os atendimentos estão
previstos para iniciar ainda em 2025, e os créditos financeiros oriundos do
programa poderão ser utilizados a partir de janeiro de 2026. Os hospitais
poderão abater até 50% de dívidas de até R$ 5 milhões; para valores superiores,
o percentual de abatimento será reduzido progressivamente para 40% e 30%,
conforme a faixa de endividamento. O programa prevê também benefícios como
carência de seis meses para o início dos pagamentos e redução de até 70% em
juros e multas.
Tanto as medidas adotadas
pelo Governo Federal quanto aquelas implementadas pela ANS visam não apenas melhorias
da qualidade dos atendimentos realizados pelo SUS e pelas operadoras de planos
de saúde, como, também, a ampliação de acessos aos serviços, e, a redução de conflitos entre beneficiários e
prestadores.
Especialista do Setor Jaime William de Andrade Charles
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AutorLafis
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Ano2025
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Analista ResponsávelJaime William
No primeiro
trimestre de 2025, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem atuado de
maneira efetiva, e até mesmo controversa, na regulamentação dos planos de saúde.
Em janeiro, a agência estabeleceu novas regras para o descredenciamento de
clientes inadimplentes, segundo Resolução Normativa (RN) 593/23, que entrou em
vigor no dia 1º de fevereiro de 2025. Para que ocorra a exclusão do
beneficiário ou cancelamento do plano de maneira unilateral, as operadoras
deverão realizar uma notificação de não pagamento em até 50 dias do vencimento
da mensalidade, e o beneficiário deve ter, no mínimo, duas mensalidades não
pagas.
As operadoras ainda
devem se atentar, nos casos de contrato familiar ou individual, para que o fato
de não pagamento de duas mensalidades deve ter acontecido dentro dos últimos 12
meses. Dias de atrasos em mensalidades pagas e erros administrativos das operadoras
não devem ser considerados, e o consumidor terá 10 dias para pagamento após a
notificação de 50 dias. As notificações podem ocorrer diversas maneiras:
correio físico com aviso de recebimento ou eletrônico (e-mail) com certificado
digital ou com confirmação de leitura; por representante; ligação gravada com
confirmação de dados; e, por mensagens de texto (SMS) ou Whatsapp, sendo
válidas somente se houver resposta.
No início de
fevereiro, a ANS talvez tenha tomado medida mais polêmica em todo o primeiro
trimestre, com realização de uma consulta pública nº 151/25 e da audiência
pública nº 52/25, que funciona em caráter experimental (sandbox regulatório).
Tendo como objetivo lançar de um plano de saúde que cubra apenas consultas
eletivas e exames, excluindo urgência. A polêmica foi tamanha que a
Gerente-geral de Regulação da Estrutura de Produtos da ANS, Fabrícia Faedrich,
pediu exoneração da função. A decisão foi publicada no Diário Oficial no último
dia 25 de março.
Não parando por ai,
a Associação Médica Brasileira (AMB) emitiu um posicionamento no qual se
manifesta contrária a proposta da ANS, “A AMB é contra a proposta da ANS de
viabilizar a comercialização de plano de saúde com cobertura restrita a
consultas médicas eletivas e exames e defende que a Lei nº 9.656/98 seja
respeitada, garantindo-se a comercialização do plano referência e de planos nas
segmentações nela previstas, com as garantias legais mínimas de cobertura
assistencial, rejeitando qualquer proposta de planos subsegmentados, que
representariam um grave retrocesso”.
Agora, no final do
mês de março, a ANS acaba por lançar duas medidas: a primeira delas altera a
forma de como são avaliadas as reclamações contra os planos de saúde, o que
pode levar à suspensão do mesmo. Na atualização, a agência deixará de usar
indicadores qualitativos ou soluções voluntárias como base de avaliação, e
passará a utilizar a opinião dos usuários e se a reclamação foi resolvida ou
não. Tal medida tem gerado certo incomodo por parte das operadoras de planos de
saúde, já que a nova avaliação dependerá mais do consumidor.
Já a segunda medida
atende a uma demanda, do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional do Câncer e
outras entidades médicas, que busca ampliar o combate ao câncer de mama. Assim,
a ANS recomendou de maneira voluntária que os planos ampliem o rastreamento e
tratamento para pessoas entre 40 e 69 anos.
Especialista do Setor Jaime Charles
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelJaime William
Ao
processar a Hapvida por descumprimento da Lei 9.656/98, que garante o
atendimento em casos de urgência após 24h da contratação do plano, o Ministério
Público de Minas Gerais reforça a aplicação de direitos fundamentais dos
consumidores e estabelece um marco no mercado de saúde suplementar. Essa ação cria uma nova prerrogativa ao
evidenciar que práticas que transferem responsabilidades ao SUS e sobrecarregam
o sistema público de saúde não serão toleradas, especialmente quando resultam
em riscos aos pacientes.
O
caso não apenas destaca a importância do cumprimento das normas contratuais,
mas também expõe a necessidade de maior fiscalização por parte da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para coibir irregularidades e proteger o
equilíbrio entre os setores público e privado. Tal movimentação jurídica também
lança um alerta para o setor de saúde suplementar sobre os impactos de práticas
inadequadas na relação com os consumidores e no sistema como um todo.
Ao multar
a empresa em R$ 8,6 milhões e solicitar mudanças práticas no atendimento, o
Ministério Público mineiro procura mitigar os danos gerado com excesso de
pacientes na rede pública. Com isso, as operadoras terão olhar diferenciado ao setor
jurídico, reforçando a necessidade de investir em conformidade legal,
transparência e respeito aos contratantes. Gerando a possibilidade do setor,
como um todo, perder a credibilidade e enfrentar consequências financeiras e
regulatórias.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelJaime William
Nos
últimos anos, as operadoras de planos de saúde têm enfrentado diversos
problemas de fluxo de caixa e sucessivos prejuízos operacionais. Em 2022, as
operadoras tiveram prejuízo operacional de R$ 11 bilhões, o pior resultado da
série histórica. Os dados de 2023 indicam que o prejuízo deve girar em torno de
R$ 9 bilhões, fato que impactou diretamente na satisfação dos usuários. Em
2023, a ANS registrou uma elevação de 50% no número de reclamações, atingindo
353 mil. As queixas são de negativas injustificadas, protelação e não
cumprimento de acordos. Em 2024, o cenário não parece iniciar de maneira
diferente. Dados da ANS sobre os primeiros três meses do ano indicam que o
número de queixas contra planos quase triplicou. A situação econômica do setor
é tão instável neste momento que grandes players do mercado, como Amill,
Prevent Sênior e Golden Cross, tiveram de suspender ou paralisar a
comercialização de seus planos por não conseguir garantir a qualidade no
atendimento a todos os pacientes, devido à alta demanda e à reestruturação
empresarial que ocorre.
Por
outro lado, o mercado pode ser impulsionado por fusões, como a ocorrida entre
Dasa e Amil, formalizada em junho e que criará a maior rede do setor à Ímpar
Serviços Hospitalares, que contará com 25 hospitais próprios, mais de 4 mil
leitos e receita combinada de aproximadamente R$ 10 bilhões. A Rede D’Or e a
rede Atlântica Hospitais e Participações, controlada pela Bradesco Seguros,
seguiram a mesma linha criando a joint venture Atlântico D’Or, o projeto
inicial visa a construção de três hospitais, em Macaé (RJ), Alphaville e
Guarulhos em São Paulo, buscando explorar novas praças no interior paulista.
Outra ação bem sucedida a aprovação do Ministério da Educação (MEC), para que a
BP-Beneficência Portuguesa atue como instituição de ensino disputando mercado
com Sírio-Libanês, Rede D’Or e Albert Einstein. Na busca por melhorar os
resultados financeiros os principais players do mercado, estão indo atrás de
novas estratégias de captação sem precisarem realizar altos investimentos, e
assim, reduzir o custo operacional.
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Ano2024
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Analista ResponsávelJaime William
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta terça-feira (4) o reajuste máximo de 6,91% no preço dos planos de saúde individual e familiar. A mudança terá validade de maio de 2024 (retroativo) até abril de 2025 para os contratos de quase 8 milhões de beneficiários. A decisão não envolve planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Segundo a ANS, o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.
A
ANS autorizou reajuste de 21,1% para os planos individuais da Unimed Ferj –
antiga Unimed-Rio. O percentual é acima do índice de até 6,91% determinado para
os demais planos individuais. uma medida extraordinária e estritamente baseada
no Termo de Compromisso firmado, na tentativa de reduzir os efeitos de
desequilíbrio da carteira da Unimed-Rio assumida pela Unimed Ferj. A operadora
se comprometeu a informar aos seus beneficiários sobre a cobrança com os
devidos esclarecimentos.
Apesar
da onda de rompimentos unilaterais de contratos por conta de transtornos ou
doença, mais de 75% das empresas do setor tiveram resultado positivo neste 1º
trimestre, segundo a ANS. De janeiro a março deste ano, o lucro líquido das
operadoras de planos de saúde ficou acima dos R$ 3 bilhões. O crescimento foi
de 343% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo dados da ANS (Agência
Nacional de Saúde Suplementar), este é o melhor resultado para os 3 primeiros
meses de um ano desde 2019, antes da pandemia de covid. Já o lucro operacional,
que considera custos e despesas, foi de mais de R$ 1,8 bilhão no 1º trimestre
deste ano. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido negativo em
R$ 1,6 bilhão.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelJaime William
O indicativo de que as operadoras de planos de saúde lançarão mão de um reajuste de 25% sobre as mensalidades já acendeu o alerta generalizado no setor. Muito se fala em ajustar receitas e despesas, num contexto em que os custos sobem. Há uma maior frequência de utilização dos planos, aumento de preços de insumos médicos, cobertura obrigatória de tratamentos mais caros. O desempenho do setor de planos de saúde pode ser influenciado por vários fatores, incluindo mudanças nas políticas governamentais, regulamentações, custos médicos, tendências demográficas e concorrência. O ponto de atenção deste cenário, porém, consiste no tempo da resposta à redução da taxa de juros na economia nacional em 2023, fator que ainda pode comprometer tanto o nível de investimentos das empresas do setor, quanto as linhas de crédito para o consumo das famílias, e por consequência o orçamento doméstico com gastos mais elevados como as mensalidades dos planos de saúde.
Conforme
Antônio Penteado Mendonça, advogado e professor da FIA-FEA-USP, o ano de 2023
chegou ao fim com muitas dúvidas sobre o futuro dos planos de saúde privados. A
chance de uma situação caótica, na qual o SUS (Sistema Único de Saúde) não dará
conta da demanda porque um elevado número de pessoas que atualmente usam os planos
de saúde privados será obrigado a se valer do sistema público, precisa ser
considerada porque praticamente 80% dos planos de saúde privados são coletivos
e a imensa maioria é de planos empresariais, que são contratados pelas empresas
a favor de seus colaboradores. Em segundo lugar vêm os planos por adesão e em
terceiro, com poucas chances de crescer, os planos individuais. Os planos de
saúde privados atendem 50 milhões de brasileiros, injetando na saúde mais de
65% de todo o dinheiro investido nela. De outro lado, o SUS, com mais de 150
milhões de pessoas que dependem dele, tem apenas 35% dos recursos destinados à
saúde. Se os planos de saúde privados colapsarem, o número de pessoas atendidas
pelo SUS vai crescer significativamente.
Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelJaime William
O Tribunal
de Justiça de São Paulo lançou uma plataforma digital para oferecer um serviço
para tentativa de acordo entre plano de saúde e cliente. O programa poderá ser
utilizado para os mais diversos casos como coberturas e reajustes. Isso deve
auxiliar na resolução de conflitos, antes de virarem processos na justiça. O
número de ações contra operadoras de saúde em grandes cidades do interior
paulista, como Campinas, Sumaré e Indaiatuba, cresceu nos últimos anos. De
janeiro a outubro, na metrópole, em 2020 eram 256 casos. Em três anos, o número
saltou para 335. Segundo Maria Lúcia Pizzotti, desembargadora e coordenadora do
Núcleo de Mediação do TJ-SP, a ausência de resposta ou a desaprovação são um
dos principais fatores dos processos judiciais.
Problemas mais usuais vivenciados pelos usuários dos
planos de são a negativa de coberturas assistenciais, como acesso a
medicamentos e procedimentos, “principalmente aqueles que não estão listados no
rol da ANS; dificuldades no acesso a tratamentos, principalmente de pessoas
idosas, pacientes oncológicos e em tratamento cardíaco; os reajustes,
principalmente por faixa etária, quando é aplicado quando a pessoa faz
aniversário, nos planos coletivos – sejam eles empresariais ou por adesão
(quando a pessoa acessa o plano por meio de uma entidade de classe); a rescisão
unilateral de contrato e dificuldades para fazer portabilidade, devido a “uma
seleção de risco velada”.
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Ano2023
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Analista ResponsávelJaime William
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Ano2023
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Analista ResponsávelJaime William
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2023
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Essa alteração na lei 9.656 traz uma grande mudança na maneira como serão geridas os próximos reajustes, especialmente para os planos coletivos. De acordo com as regras, a ANS somente poderia determinar a correção dos planos de familiares/individuais através de um índice de variação de custos dos planos, e isso mediante a avaliação prévia. Até o momento, os planos coletivos estavam livres dessa ação da ANS, já que as operadoras poderiam realizar os cabíveis reajustes sem limitações.
Com a nova lei, se os beneficiários do plano não concordarem com o reajuste anual proposto pela operadora do plano (no prazo de 90 dias), a ANS pode decidir qual é o reajuste a ser realizado. Isto representa uma ameaça para as operadoras no sentido de equilibrarem suas finanças dado o aumento dos custos dos tratamentos e exames médicos, e é muito provável que a preferência que as operadoras tem pelas vendas de planos coletivos sofra com essa alteração na legislação.
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Ano2014
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Analista ResponsávelJaime William
Em geral, as operadoras afetadas pela suspensão temporária de comercialização de planos de saúde foram as menos representativas do setor. A única ressalva ficaria para a Allianz.
Essa é a segunda intervenção da ANS no mercado de comercialização de planos de saúde, e projeta-se diante desse novo fato que deve haver uma leve queda do faturamento do setor para esse ano. Entretanto, o aspecto mais importante a sublinhar é que o sinal amarelo para mais intervenções, dado que o índice de reclamações dos planos ainda não diminuiu e permanece alto.
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Ano2014
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Ano2013
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Ano2010
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Analista ResponsávelJaime William
Entrou em vigor no último dia 07/06 as novas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para planos de Saúde em todo o país afetando cerca de 44 milhões de usuários (no país cerca de 52 milhões de brasileiros têm planos de Saúde) que contrataram o plano a partir do dia 2 de janeiro de 1999.
Com a mudança, as operadoras foram obrigadas a incluir novos procedimentos como transplante de medula óssea por meio de doação de parentes ou por meio de banco de medula, procedimentos odontológicos como a colocação de coroas e blocos dentários e o exame de imagem para identificação de câncer em estágio inicial e avançado.
Além dos novos procedimentos houve mudanças, também, no número mínimo de consultas para especialidades como a fonoaudiologia, de seis para até 24 vezes por ano, nutricionistas, de 12 para 6 no ano e terapias com psicólogos de 12 para até 40 consultas por ano.
Estas mudanças devem impactar nos preços dos planos afetando de imediato, principalmente, os novos clientes dos planos coletivos que, ao contrário dos individuais, não tem o preço controlado pela a ANS.
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Ano2009
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Analista ResponsávelJaime William
A Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgou no dia 14 de janeiro de 2009 novas regras para os usuários de plano de saúde que permitirá a troca de operadora sem cumprir novos prazos de carência para consultas, cirurgias e outros procedimentos médicos. Publicado no dia seguinte (15) no Diário Oficial da União, as novas regras passarão a valer a partir de abril e beneficiará apenas usuários de planos individuais e familiares posteriores a 1999 – ano em que a ANS recebeu legitimidade como reguladora do setor – ou que tenham adaptado seus contratos.
Segundo as novas regras, para poder fazer a mudança de operadora, os titulares devem estar com a mensalidade do plano de saúde em dia e ter, pelo menos, dois anos de permanência na prestadora de origem ou três anos, no caso de lesões e doenças preexistentes. Outra regra é que os clientes poderão fazer a transferência apenas do primeiro dia útil do mês em que o contrato faz aniversário até o último dia útil do mês seguinte. O plano de saúde que descumprir as regras pode pagar multa de R$ 50 mil à ANS.
A medida pretende estimular a competitividade das operadoras dando maior liberdade para os consumidores, e poderá beneficiar cerca de 6,3 milhões de usuários de um total de 51 milhões. Cerca de 12 milhões de clientes com contratos anteriores a 1999 não serão beneficiados e nem os usuários de planos coletivos ou corporativos.
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Ano2008
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Analista ResponsávelJaime William
Na última semana o Ministério da Saúde anunciou várias medidas para estimular as doações e transplantes de órgãos. Dentre as medidas, há duas de suma importância que são: o reajuste dos valores pagos por transplantes para as equipes e os hospitais envolvidos nas cirurgias – que terão um impacto de R$ 60 milhões nos gastos públicos – e uma lista de pacientes que aguardam um transplante de órgãos no país, que atualmente estava restrita ao Sistema Nacional de Transplantes, disponibilizada na internet.
A lista na internet irá deixar o sistema mais transparente à medida que o acesso a ela será obtido por meio de uma senha fornecida pelo profissional de saúde, que fará a inscrição do paciente no sistema. O profissional também ficará responsável pela atualização dos dados. Portanto, somente a pessoa cadastrada terá acesso ao sistema. Além disso, haverá um processo de divulgação que buscará uniformalização dos critérios para o ingresso na lista de espera. Para isso, o ministério abrirá uma consulta pública do regulamento técnico do Sistema Nacional de Transplantes.
Com relação aos reajustes anunciados, os profissionais envolvidos na abordagem dos familiares receberão uma remuneração adicional igual ao valor pago atualmente pelo procedimento – que gira em torno de R$ 1,3 mil. O bônus, contudo, será repassado apenas quando a abordagem e entrevista familiar resultar efetivamente em um transplante. A idéia é estimular a captação de órgãos e melhorar a qualidade da abordagem.
Ademais, os valores pagos pelas cirurgias de transplante foram reajustados, sendo que os transplantes de coração são os que terão o maior aumento, de 40%, passando de R$ 22,2 mil para R$ 31,1 mil. No caso da cirurgia envolvendo medula óssea, o aumento é de 30%, na de pulmão, de 20% e na de fígado, pâncreas e rins, de 10%. Adicionalmente, os doadores de rim, parte de fígado e de pulmão passarão a ter acompanhamento preferencial após a cirurgia, assim como o receptor do órgão. O doador passará por duas revisões no primeiro ano e, depois, uma vez por ano, sem limite de prazo.
Uma outra medida será criação de uma entidade encarregada de procurar órgãos, batizada como Organização de Procura de Órgãos (OPO). A idéia embrionária é que sejam criadas várias delas e cada uma será responsável por áreas geográficas específicas, englobando suas comissões hospitalares. Sendo assim, esta entidade terá status de mediadora entre Sistema Nacional de Transplantes e as centrais estaduais e comissões hospitalares.
Em resumo, este conjunto de medidas visa a melhora do sistema como um todo, evidenciando a busca de mais transparência, criando desta maneira, dificuldades para ocorrer possíveis fraudes e o mais importante reivindicado por diversos profissionais e hospitais envolvidos neste processo, aumentando o banco de órgãos.
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AutorLafis
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Ano2007
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Categoria
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Analista ResponsávelJaime William
Invariavelmente, alguns setores ligados a área da saúde e que de certa forma criaram algumas expectativas serão prejudicados direta ou indiretamente. Portanto, os R$ 24 bilhões que se pretendia investir na expansão dos serviços de saúde, construção e reforma de hospitais e, principalmente, no reajuste das tabelas de pagamento do Sistema Único de Saúde (SUS) desapareceram das previsões do governo, atingindo principalmente o setor de sistemas de saúde público e privado, em particular, no setor público.
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