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BLOG LAFIS

Home Blog
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Está em discussão um possível aumento das alíquotas de importação de resinas termoplásticas, de 12,6% para 20%, numa tentativa de barrar as importações chinesas (algo desejado pelo setor petroquímico), uma vez que estão entrando no mercado nacional a preços significativamente inferiores ao produzido no Brasil, por vezes inferiores inclusive ao preço de custo de alguns produtos.

    Esta elevação prejudicaria diretamente as fabricantes de embalagens plásticas, uma vez que encareceria instantaneamente a principal matéria prima deste segmento.

    Neste caso, os players do setor teriam um dilema para solucionar: ou repassam o aumento do custo tributário no preço final dos produtos, encarecendo o preço final da produção, sendo um vetor redutor da demanda, ou absorvem parte ou totalmente esse custo adicional, comprimindo suas margens operacionais.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Segundo dados do IBGE, no acumulado de 2023, a fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou incremento de 5,0% quando comparado com o mesmo período de 2022.

    A taxa de expansão se deve à fraca base de comparação, advinda sobretudo dos maus resultados observados em 2022 quando o setor havia apresentado queda de 6,1% com relação ao mesmo período de 2021. De fato, o nível do índice em questão se encontra bem abaixo da média histórica, o que demonstra que este crescimento serviu mais para repor parcialmente as perdas do que um crescimento orgânico de sua produção.

    Imprevistos climáticos (como está sendo a seca atípica no Amazonas que vem dificultando o desembarque de PP e PE importados pelo porto de Manaus);  a eclosão da guerra no Oriente médio e o alongamento da guerra no leste europeu - no âmbito externo - que vêm encarecendo os custos ao mesmo tempo que vem redirecionando a exportação mundial para mercado emergentes; além da economia interna engessada (sobretudo a indústria de transformação) por inflação e juros elevados foram os principais motivos que impediram um crescimento mais virtuoso do setor.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Segundo dados do IBGE, no acumulado dos primeiros nove meses deste ano, a fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou satisfatório incremento de 4,8% quando comparado com o mesmo período de 2022.

    A taxa de expansão de deve à fraca base de comparação, advinda sobretudo dos maus resultados observados nos nove primeiros meses de 2022 quando o setor havia apresentado queda de 7,4% com relação ao mesmo período de 2021.

    De fato, o nível do índice em questão se encontra bem abaixo da média histórica, o que demonstra que este crescimento serviu mais para repor parcialmente as perdas do que um crescimento orgânico de sua produção.

     

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A exclusão das principais resinas termoplásticas - polietileno (PE), polipropileno (PP), PVC e PET - da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul (Letec), com a consequente retomada das alíquotas cheias do imposto de importação, deverá aumentar o custo de aquisição de matérias-primas do setor de plásticos.
    Com a decisão, as tarifas de importação, que estavam desde meados do ano passado em 3,3% para os copolímeros de etileno, 4,4% para copolímeros de propileno, 4,4% para PVC obtido por processo de suspensão e 4,2%, para o PET, voltam a 11,2% - inicialmente, a previsão era de recomposição somente em agosto deste ano.
    Assim, com os preços das resinas em tendência futura de alta, isto, fatalmente, deverá impactar direta e negativamente as margens operacionais das produtoras de transformadoras de plástico, caso as empresas não consigam repassar o aumento dos custos ao preço final.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Segundo dados do IBGE, no acumulado dos primeiros oito meses de 2022, a Fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou variação de -8,2%, queda considerável quando comparada ao mesmo período de 2021.

    A significativa queda da produção está diretamente ligada aos problemas de fornecimento e encarecimento das matérias-primas (resinas termoplásticas) que, por sua vez, estão relacionadas ao encarecimento do preço do petróleo no mercado internacional, insumo que registra altas consecutivas desde o início do conflito armado no leste europeu entre a Rússia e a Ucrânia.

    No entanto vale destacar que, num olhar mês a mês, percebe-se que esta queda vem se reduzindo (a saber, no primeiro trimestre deste ano a queda estava num patamar de 12,9% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior), o que traz indícios de que o segundo semestre deste ano possa ser bem mais positivo.

    Analista Responsável Felipe Souza 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Segundo dados do IBGE, no acumulado do primeiro quadrimestre de 2022, a Fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou uma grande queda de 16,9% quando comparado com o mesmo período de 2021.

    A significativa queda da produção está diretamente ligada aos problemas de fornecimento e encarecimento da matéria-prima (resinas termoplásticas) que, por sua vez está relacionada ao encarecimento do preço do petróleo no mercado internacional, insumo que registra altas consecutivas desde o início do conflito armado no leste europeu entre a Rússia e a Ucrânia.

    Decerto, houve uma revisão baixista para as projeções dos volumes de produção e consumo aparente em virtude da queda mais forte do que o inicialmente projetado pela Lafis neste início de ano. No entanto, o faturamento deve ter recebido um impulso advindo da inflação dos preços de vendas, muito influenciados, por sua vez, pelos expressivos custos operacionais, sobretudo das matérias-primas e outros insumos importados repassados aos preços finais (sem que isso represente uma melhora das margens das empresas) o que fez a Lafis revisar revisão para cima do faturamento do setor (de 4,58% para 6,44%).

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Segundo dados do IBGE, no acumulado de 2021, a Fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou retração de 1,8% quando comparado com 2020.

    Apesar de já estar comtemplada nas análises e projeções da Lafis, a nítida perda de tração que a produção do setor apresentou desde junho de 2021 foi surpreendente, dada a brusca intensidade do ocorrido, inclusive fazendo com que o resultado acumulado do ano repousasse em território negativo.

    Além da forte base de comparação, advinda sobretudo dos bons resultados observados nos dois últimos trimestres de 2020, (período no qual a fase pandêmica estava atravessando um ciclo de menor contágio, menores números de mortos e avanço da vacinação), os maus resultados averiguados no último trimestre de 2021 (abaixo da média histórica para estes meses) pesaram sobremaneira no resultado anual, que até o terceiro trimestre nutriam um cenário mais benigno para o setor.

    No entanto, em um outro polo de discussão, que em um primeiro momento pode até destoar da lógica mais negativa dos resultados produtivos relatados acima, o faturamento deve ter recebido um impulso positivo advindo da inflação dos preços de vendas, muito influenciados, por sua vez, pelos expressivos custos operacionais, sobretudo das matérias-primas e outros insumos importados. A saber, o índice geral de preços de resinas termoplásticas (principal matéria-prima do setor) sofreu um estratosférico aumento de 86,6% ao comparar o preço médio observado em 2020 com o mesmo período do ano anterior.

    Assim, sob este cenário, a Lafis julgou adequada a revisão para cima do faturamento do setor (de 6,4% para 9,1%), sem que tal aumento das receitas necessariamente represente uma melhora das margens do setor ou da rentabilidade do negócio.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Uma confluência de fatores está elevando os custos produtivos do setor e causando preocupação aos seus players.

    Internamente, a somatória da crise energética com um câmbio significativamente desvalorizado traz grandes pressões de custos. A crise hídrica e energética atual preocupa a indústria do plástico pelo aumento de custos provocado pela escassez de energia hidrelétrica (mais barata) e maior utilização da fonte térmica (mais cara), elevando os custos com a tarifa paga. Já a desvalorização do real frente ao dólar leva ao aumento dos dispêndios com matérias-primas. Isso acontece, pois, grande parte dos insumos são importados e cotados na moeda americana.

    Além disso globalmente com setor se recente da atual escalada dos preços internacionais de suas principais commodities como o petróleo e o polietileno. 

    Como o parque fabril nacional é historicamente dependente das importações para suprir sua demanda por tais insumos, a conjuntura atual prejudica a prática dada a escassez de oferta num cenário de restrições na cadeia global de insumos que é observada desde as primeiras paradas de petroquímicas diversas regiões do globo quando eclodiu a pandemia de Covid-19 e fizeram-se necessárias as medidas de distanciamento social e restrição de diversas atividades econômicas.

    Tudo isso representa um ponto de atenção do setor que, mesmo observando aumento de custos, apresentou grande resiliência da produção e vendas durante todo período pandêmico, revelando que a indústria plástica consegue auferir um bom desempenho inclusive em momento críticos, como foi em 2020 e início de 2021.

    Analista Responsável Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Em fins de dezembro do ano passado, o setor celebrou a resolução da Câmara de Comércio Exterior, a Camex, para redução da alíquota de importação do PVC, de 14% para 4%, para uma cota de 160 mil toneladas no período. A redução tarifária começou a valer em janeiro deste ano com duração de três meses, prorrogáveis por igual período.

    Agora, o setor vibra com mais uma conquista neste sentido: o governo adotará medida semelhante para evitar o desabastecimento de outro termoplástico, o polipropileno (PP). Mesmo que as condições, prazos e cotas ainda estejam sendo finalizadas, a intenção de expandir a resolução para outra matéria-prima importante para o setor contribui para a mitigação do problema conjuntural da escassez de insumos para a produção embalagens de alimentos, equipamentos médico-hospitalares e peças automotivas, entre outras aplicações.

    “O governo acerta, pois trata-se de um produto essencial para a economia, haja vista que estamos enfrentando desabastecimento”, sublinha José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast, lembrando que o setor de transformados plásticos possui mais de 12 mil empresas e 330 mil empregados.

    Analista Responsável Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Segundo dados do IBGE, no primeiro bimestre deste ano, a Fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou uma expansão de 8,4% quando comparado com o mesmo período de 2020.

    Após o índice ser significativamente afetado desde que eclodiram os primeiros efeitos da crise sanitária da Covid-19 (impactado pelo declínio da demanda geral, dado os efeitos econômicos negativos do isolamento social e paralisação de diversas atividades econômicas), a partir de junho, o ritmo de queda passou a regredir, atingindo o terreno positivo já outubro de 2021.

    A partir daquele mês, as altas acumuladas são se aceleraram. Isto se deu devido a expansão do consumo de itens essenciais (alimentos, produtos de limpeza e embalagens para produtos e serviços delivery), bem como a retomada de diversas atividades econômicas que foram parcial ou totalmente fechadas na época crítica da pandemia.

    Assim, com o avanço do delivery de alimentos e do comércio eletrônico, além do maior uso de material hospitalar descartável como máscaras e luvas, o consumo de plásticos explodiu durante os últimos meses, mesmo que ainda em pandemia.

    Especialista do Setor Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Apesar de a demanda por plástico estar em alta em alguns nichos, as indústrias do segmento não estão conseguindo suprir devidamente todo o mercado. Segundo dados do IBGE, no acumulado dos oito primeiros meses deste ano, a Fabricação de Produtos de Material Plástico apresentou uma retração de 2,8% quando comparado com o mesmo período de 2019.

    Mesmo que tenha havido um crescimento na demanda por transformados plásticos destinados aos serviços delivery e para fins sanitários, o mal desempenho da maioria dos setores demandantes de produtos plásticos de todas as naturezas (como os destinados ao setor automotivo, linha branca e marrom, dentre outros) tiveram maior peso, levando o setor à retração produtiva no período.

    Há pelo menos dois fatores que vêm impactando negativamente o setor: i) a queda das encomendas de importantes setores demandantes dos transformados plásticos em virtudes dos efeitos retracionistas advindos da pandemia de Covid-19; ii) assim como a escassez de insumos e, consequentemente, com aumentos dos preços de matéria-prima. “Há um problema de oferta de PVC, polipropileno e polietileno”, relatou José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). Segundo o representante da indústria, no segmento de PVC, os reajustes chegam a superar 30% nos últimos meses.

    Especialista do Setor Felipe Souza.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Para tornar o setor muito mais coeso e informativo, houve inclusão de mais um elo da cadeia de valor do plástico: as indústrias transformadoras de plástico.

    A cadeia do plástico possui três grandes elos que vão desde o fornecimento da primeira geração de insumo (nafta), perpassando pela produção das resinas termoplásticas (2ª geração) e o beneficiamento e transformação desta resina em produtos chamados de transformados plásticos (3ª geração). 

    Assim, a partir de então, trataremos com maior especificidade o elo da transformação dos produtos plásticos, enquadrando os dois primeiros elos, produtor da nafta e das resinas termoplásticas, como fornecedores de matéria-prima para o setor de transformados, englobando um conjunto de empresas que realizam processos de transformação de resinas (polímeros) em produtos plásticos diversos.

    Esta será a nova configuração do setor que, diante das projeções negativas da Lafis em relação aos impactos da crise da Covid-19, tanto para seus players, quanto aos seus demandantes (em destaque a indústria da construção e a indústria automobilística), fará com que o faturamento do setor de plásticos sofra uma queda de 7,3% em relação à 2019. 

    Especialista do Setor Felipe Souza.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Nos tempos da pandemia, o que se observou foram dois movimentos bem distintos entre a oferta e a demanda. 

    Pelo lado da demanda por transformados e de plástico e pelas resinas termoplásticas houve uma elevação da procura. A corrida aos supermercados, o aumento das compras delivery e a aceleração da produção das indústrias consideradas essenciais têm aumentado substancialmente a demanda por embalagens e recipientes de plásticos

    Já pelo lado da oferta, o movimento é o oposto. Como o Brasil ainda é grande importador da nafta (principal matéria-prima para produção das resinas termoplásticas), bem como uma parte das resinas termoplásticas, a queda da produção local das resinas, assim como em outras regiões produtoras nos meses de março até o presente momento, a cadeia de suprimentos pode ser afetada de maneiras mais visíveis, como na relativa escassez da resina plástica no curto prazo.

    Não se considera nesta análise que deva haver o interrompimento da resina de forma a prejudicar o fluxo a cadeia do plástico, mas certamente o ajuste deverá vir pelo preço do insumo, que deverá ser repassado para os elos posteriores da cadeia.

    Especialista do Setor Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Segundo a Abiquim, no acumulado do ano até maio, a produção de resinas termoplásticas apresentou uma retração de 0,8% quando comparado com o mesmo período de 2018. Esse mau resultado se dá em virtude do insatisfatório desempenho do PIB nacional. Como a química está presente e tem forte correlação com praticamente todas as cadeias de produção, seu desempenho é diretamente impactado pelos resultados da atividade econômica nacional.


    Se este fato, por si só, já seria um grande obstáculo para o setor, pressionado pela variação cambial, a indústria produtora de resinas termoplásticas ainda tenta buscar alternativas para melhorar suas margens neste ambiente desafiador.


    Isto deve-se pelo fato das principais matérias-primas (nafta e gás natural) que são importadas e precificadas em dólar, foram encarecidas devido à desvalorização cambial. Assim, para a indústria nacional este cenário é complicado, considerando a dificuldade das empresas produtoras de resinas termoplásticas em repassar os aumentos de custos em um momento de fraco dinamismo industrial e ainda fraca demanda por tais resinas.


    Especialista do Setor: Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Nada mudou, ainda impera as incertezas quanto ao fornecimento da nafta ao mercado interno em virtude do longo impasse contratual travado pelas as gigantes Brasken e Petrobras. 

    A discordância se dá em virtude da inclusão (ou não) de um valor adicional referente ao custo de importanção. A Petrobras alega que este custo adicional deve ser repassado ao preço final da nafta de forma equalizar o preço praticado localmente com o internacional da nafta, já a Braskem contrapõe argumentando que a nafta produzida pela Petrobras no Brasil é suficiente para abastecer quase que, em absoluto, a indústria nacional e a Braskem acha que não tem de pagar pela cota de importação, que é uma opção comercial da Petrobras.

    Este clima de impasse e incerteza perdura desde 2013 e vem se arrastando por meio de contratos e aditivos de curto prazo. Desde aquele ano, foram firmados três aditivos de seis meses, sendo que o último, firmado em agosto, foi de apenas dois meses.

    Assim, cada vez mais, se consolida um cenário desfavorável a novos investimentos no setor e de ingerência dos custos operacionais da empresas já instaladas, uma vez que a nafta é fornecida pela estatal para Braskem que, por sua vez produz os itens básicos usados por, praticamente, toda a cadeia nacional de químicos e plásticos.

    Analista Responsável pelo Setor: Felipe Souza.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Com  o cenário incerto e os problemas políticos vividos pela Petrobrás , o impasse quanto à renovação do contrato de fornecimento da nafta (principal matéria-prima do setor petroquímico) deve se alongar  ainda mais nos próximos meses. O próprio presidente da Brasken, Carlos Fadigas, já admitiu que a substituição da equipe diretiva da Petrobrás irá impactar todas iniciativas importantes que a estatal está fazendo. 

    As duas empresas envolvidas, a Braskem e a Petrobrás vem travando, há mais de um ano, uma batalha comercial e de nervos que decidirá os termos de fornecimento deste insumo. Caso o contrato não se renove, há grande risco de que o fornecimento da matéria-prima seja comprometido impactando negativamente toda cadeia da indústria química e petroquímica.

    O fato é que nenhuma das duas companhias quer ceder em relação as suas posições: a proposta da Braskem de manter estático o preço da nafta versus  a proposta da Petrobrás de elevar o preço da nafta para fortalecer seu caixa.

    Analista do Setor: Felipe Sanches


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Ao que tudo indica o impasse quanto à renovação do contrato de fornecimento da nafta (principal matéria-prima para produção de resinas termoplásticas) ainda esta longe de ganhar um final definitivo. As duas empresas envolvidas, a Braskem e a Petrobrás vem travando, há mais de um ano, uma batalha comercial e de nervos que decidirá os termos de fornecimento deste insumo. Caso o contrato não se renove, há grande risco de que o fornecimento da matéria-prima seja comprometido impactando negativamente em toda cadeia da resina termoplástica.

    O fato é que, o ambiente político vivido pela Petrobrás  e pelo setor de resinas termoplásticas não é dos melhores. A gigante petroleira está sendo alvo de diversas denúncias quanto à sua gestão e problemas de corrupção, já o setor termoplástico vem sofrendo com a falta de uma política coordenada que impeça a continuidade da enxurrada de resinas importadas que entram no País e competem de forma desigual com a produção nacional. Esta instabilidade, obviamente, transpassa para o ambiente econômico e afeta negativamente os resultados operacionais das companhias.

    Assim, nenhuma das duas companhias quer ceder em relação as suas posições: a proposta da Braskem de manter estático o preço da nafta de foma a elevar a competitividade de setor termoplástico versus  a proposta da Petrobrás de elevar o preço da nafta para fortalecer seu caixa.

    Analista Responsável pelo Setor: Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A Braskem anunciou que terá uma  unidade linha totalmente dedicada à produção de polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) em sua unidade localizada no polo petroquímico de Camaçari (BA). Assim, para ampliar sua capacidade de produção em 120 mil toneladas anuais, a empresa dispenderá cerca de R$ 50 milhões.

    O projeto consiste em  converter uma de suas linhas industriais de produção de polietileno de modo que possa ofertar  uma resina com tecnologia mais moderna para a indústria de transformação de filmes plásticos. A previsão é que a linha de produção comece a operar no primeiro semestre de 2015.

    Esta ação visa suprir a crescente demanda do mercado brasileiro por resinas de alta tecnologia. Somente nos oito primeiros meses de 2013, as vendas internas de resinas termoplásticas obtiveram um significativo acréscimo de 10,6% ante o mesmo período de 2012.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Mesmo com o mau resultado vivido pelo setor produtor de termoplásticos no primeiro semestre de 2013, os empresários gaúchos estão buscando alternativas para que as perspectivas melhorem ainda até o final do ano. 

    Esta constatação pode ser observada em uma pesquisa inédita contratada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). Segundo esta, a indústria de transformação da região investirá mais de R$ 170 milhões em máquinas e equipamentos ainda em 2013. 

    Está é uma forma válida do setor para recuperar a competitividade que limita suas vendas, que há tempos perde espaço para os importados, além que tentar minorar seus custos operacionais (via elevação da produtividade) diante de dificuldades de logística e alto custo de matéria-prima e energia vivido pelo setor nacional.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A Brasken anunciou que poderá investir de mais de R$ 1 bilhão em projetos voltados à produção de produtos de plásticos e termoplásticos. Os estados-alvo são São Paulo e Bahia, cujos governos já vem negociando novos acordos com a empresa.

    O aumento da renda nacional atua no sentido de elevar a demanda por produtos feitos à base de plástico, o que tem feito com que as empresas do ramo aumentem os investimentos e a produção. O setor brasileiro  detém o sexto maior faturamento  do mundo. 

    No entanto, alguns desafios ainda devem ser superados para que o setor realmente cresça de modo sustentável. Estes entraves vão desde a atentativa de elevar a competitividade da indústria local frente aos produtos externos, de forma a reverter a crescente tendência de elevação das importações até questões tributárias e infraestruturais de logística e energia que encarecem a produção "da porta pra fora" das fábricas. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Depois de passar um ano desfavorável para o setor de termoplásticos, no que se refere à queda da produção de 3,7%, segundo dados da ABIQUIM, dois fatores, um conjuntural e outro fiscal, devem dar um alívio nos custos produtivos das empresas.

    O primeiro se refere aos baixos preços observados do petróleo tipo o Brent que vem imprimindo uma trajetória declinante desde março de 2012, quebrando uma barreira ao atingir preço abaixo dos US$ 100 por barril neste mês de junho, patamar não visto desde fevereiro de 2011.

    Outra medida positiva é a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento concedida ao setor produtor de plásticos, a ser substituída por taxa de 1% a 2,5% sobre faturamento. O que, na prática deverá reduzir a carga tributária do setor, além de premiar as empresas que empregam mais.

    Tais fatores poderão beneficiar o setor via redução dos custos destas, dando margem para que tais empresas ganhem vantagens concorrenciais, sobretudo da produção externa (que poderá impactar nas redução das importações), de forma a estimular a produção e majorar o faturamento do setor.    


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A empresa dinamarquesa NKT Flexibles (NKTF) anunciou a instalação de sua unidade de produção de tubos flexíveis em São João da Barra (RJ). Com início de operação prevista para 2013, a indústria terá capacidade para produzir 250 quilômetros de tubos flexíveis por ano. O investimento previsto no território fluminense é de cerca de US$ 200 milhões,
    Este projeto visa suprir a demanda da indústria offshore no superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ). Trata-se do maior investimento em infraestrutura portuária das Américas, idealizado segundo o conceito de porto-indústria, o superporto já conta com a instalação de unidades produtivas do setores siderúrgico, de cimento, petroquímico dentre outros.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Foi anunciado pela Braskem, uma das maiores produtoras de resinas termoplásticas do mundo, um investimento da ordem de R$ 1 bilhão em Alagoas. O planejamento da empresa era que entrassem em operação duas plantas neste pólo, uma de PVC e outra de MVC, apenas em maio de 2012. Todavia, a empresa antecipou a inauguração da planta de PVC para abril do ano que vem.
    Com esta operação, projeta-se um aumento na produção – serão cerca de 460 mil toneladas anuais de PVC – e um acréscimo de cerca de 40% nas vendas de produtos pela empresa, grandemente impulsionadas pelas obras governamentais de infraestrutura contidas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos e no Projeto Minha Casa, Minha Vida.
    Dado o potencial produtivo que será gerado na região, o Estado de Alagoas se tornará o maior produtor de PVC da América Latina, o que poderá gerar efeitos positivos para toda a cadeia produtiva do setor.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    O aquecimento do setor de construção civil, devido às obras e incentivos do Governo Federal, bem como as projeções de crescimento macroeconômico, representam uma grande oportunidade para o setor de termoplásticos.

    É pensando nestas oportunidades que a Braskem começa os estudos para a implantação de uma outra fábrica para a produção de biopolietileno (plástico verde), com capacidade entre 250 mil e 300 mil toneladas ao ano, com local ainda não definido, porém a mesma deve se localizar ao lado de uma usina de etanol, visando a produção de forma integrada. Desta forma, os locais mais prováveis para construção estão nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás ou Minas Gerais. Além dessa planta, a Braskem já tem em projeto outra fábrica de polipropileno verde, com capacidade de 50 mil toneladas ao ano. O projeto deve ser detalhado até o final deste ano e será alocado em um dos complexos da empresa.. Ambos os projetos não tiveram seus valores divulgados.

    Assim com a Brasken, a GDM Plásticos, especializada na produção de embalagens flexíveis, anunciou a instalação de uma fábrica de filme Polietileno (stretch) em Alagoas. A indústria, que deverá ser instalada em um espaço de 30 mil m² no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro, demandará investimentos de cerca de de R$ 22 milhões.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A BR Plásticos Participações, uma joint venture idealizada pela Tubozan e Pláticos Vipal, ambas com, respectivamente, 51% e 49% de participação, é a mais nova unidade produtora do setor brasileiro de termoplásticos.

    Finalizada sua criação, será a terceira maior empresa transformadora do país na produção de componentes plásticos para a construção civil. A previsão é que, somando os esforços das empresas envolvidas, possam faturar R$ 250 milhões em 2011.

    Além disto, está previsto pela nova diretoria da BR Plásticos, um investimento da ordem de       R$ 20 milhões em modernização tecnológica, expansão e construção de novas plantas industriais. Hoje são seis unidades fabris no país, e a meta é abrir mais duas até o início de 2012. A empresa pretende ampliar as vendas com maior distribuição de produtos no varejo. Estão em fase de instalação as unidades de Contagem (MG) e Cuiabá (MT).


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A Peguform, multinacional de origem alemã e fornecedora global de sistemas e componentes para a indústria automotiva, anunciou na última terça, dia 22, que irá investir R$ 14 milhões para ampliar sua capacidade de produção no Brasil. A empresa se instalou em São José dos Pinhais - Paraná desde 1999, é reconhecida mundialmente pela fabricação de parachoques, painéis de instrumentos, componentes internos e externos (como laterais de portas e porta-luvas).

    O aporte da empresa será utilizado com o objetivo de ampliar a linha de pintura automática de parachoques em 50%. Espera-se que a partir de setembro a companhia passe a produzir cerca de 4,8 mil unidades, frente as 3,2 mil produzidas atualmente. O investimento se justifica pelas boas perspectivas para o setor automotivo para os próximos anos, o que pode ser verificado no gráfico, o que faz com que a Peguform busque uma fatia maior do mercado. A empresa de quase 12 anos no Brasil possui como clientes a Volkswagen, Renault e PSA Peugeot , detém cerca de 14% do mercado, segundo os últimos dados de 2010 e concorre diretamente com as empresas Plascar, Plastic Omnium e Pelzer.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Dow Brasil, multinacional americana dos setores químico e plásticos, anunciou investimentos de cerca de US$ 2 milhões para a criação de um centro de tecnologia e desenvolvimento de mercado para o poliuretano (PU) e sistemas formulados, que será instalado  na cidade de Jundiaí, estado de São Paulo.

    A previsão de inauguração do novo centro é janeiro de 2011 e representará o primeiro órgão integrado da multinacional na América Latina, que já conta com outros centros em PU nos Estados Unidos, Europa e Ásia. O objetivo é aumentar a integração desses centros de tecnologia possibilitando maior acesso à inovações.

    O mercado de poliuretano ganha espaço no Brasil, visto que aumentam-se as possibilidades de aplicação, tradicionalmente utilizado em estofados de carros e espuma para colchões, passa a ter utilidade também em revestimentos acústicos na construção civil e como isolante térmico para refrigeradores, evidenciando mercados a serem explorados onde a empresa poderá se expandir. Assim, tendo em vista o potencial de crescimento de setores como automobilístico e construção no país nos próximos anos, a empresa se prepara para desenvolver produtos que atendam a nova demanda.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Poly Easy, empresa paulista fabricante de tubos plásticos e metálicos, anunciou na última quarta-feira, dia 08, que fará aportes para aumentar seu escopo de atuação. A empresa, que atualmente fabrica tubos para as indústrias de saneamento e distribuição de gás natural pretende também atuar em petróleo. Neste contexto, a empresa recebeu aporte do BNDESPar para a ampliação desejada e assim foi transformada em sociedade anônima (S.A.) viabilizando a operação. A participação do banco na empresa passa a ser de cerca de 25%.

    Segundo Aldo Batista, sócio e diretor-presidente da empresa, a Poly Easy anuncia que irá investir cerca de R$ 7 milhões no novo negócio e, deste total, pretende-se investir R$ 2,5 milhões no desenvolvimento de novas tecnologias, sendo que o foco da instituição está no uso de novos materiais que ampliem a resistência dos plásticos à pressão, com o objetivo de substituir materiais mais nobres, como o aço inoxidável, obtendo vantagens técnicas e econômicas.

    Outra parcela do total de investimentos será usada na compra de máquinas que permitirão aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é que a empresa dobre de tamanho no ano que vem. Segundo Batista, apesar do desenvolvimento de inovações para a área de petróleo estar se intensificando agora na companhia, esta lançou produtos e sistemas - principalmente, tubos para a exploração de petróleo em terra e para unidades industriais, como as refinarias da Petrobrás no Recife e no Rio de Janeiro - que deverão gerar receita já em 2010.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Corr Plastik, empresa nacional de fabricação de tubos e conexões de PVC e Polietileno para vários segmentos, com sede em Cabreúva (SP), concluiu investimentos de cerca de R$ 20 milhões para colocar em operação sua linha de injeção. Essa unidade irá produzir conexões hidráulicas em PVC para a o segmento predial, que está em expansão no país.

    O investimento permitirá que a empresa aumente o volume de produção para até 400 toneladas/mês. O projeto se estabelecerá em duas fases, sendo que na primeira serão adquiridos 200 novos itens da linha predial, aumentando o portfólio de produtos da companhia. A empresa também terá dois novos centros de distribuição localizados em São Paulo e Alagoas, estado onde a companhia inaugurou sua segunda fábrica, em 2009, com investimento de R$ 31 milhões.

    Do total dos investimentos realizados pela companhia, cerca de 70% foram pagos com recursos próprios, segundo informações de Sergio Monteiro, presidente da companhia. Com faturamento de R$ 140 milhões, a Coor Plastik projeta um crescimento de 20% este ano, impulsionado, principalmente, pelo setor imobiliário. Com uma expansão do setor de construção civil no Brasil, fruto de programas como o Minha Casa, Minha Vida, Cartão BNDES e PAC, a empresa espera um impulso para um maior consumo de tubos e conexões.