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    A transição energética é um elemento-chave da nova configuração tecnoeconômica global: combustíveis renováveis e energias limpas entram em cena em um cenário disruptivo não só tecnologicamente como também em termos geopolíticos.

    Entretanto, mesmo com o avanço das tecnologias de descarbonização, o setor de óleo e gás natural continuará sendo uma peça fundamental na matriz energética global. A Petrobras recentemente confirmou seu interesse em voltar a investir no setor petroquímico e ampliar seus aportes em refinarias, com destaque para o biorrefino e a produção de fertilizantes. Embora as projeções indiquem uma queda gradual na demanda e oferta nas próximas décadas, esse setor permanecerá indispensável em indústrias nas quais a substituição total dos derivados de petróleo ainda não é viável, como é o caso da petroquímica, aviação e navegação.

    Além disso, o novo PAC, que prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,4 trilhão para os próximos anos, deverá impulsionar a demanda interna de diesel. Tal aumento será favorecido tanto pela ampliação da oferta, como pela expansão da infraestrutura e capacidade produtiva, quanto pelo estímulo à demanda, gerado por mais empregos e renda. Esses mesmos fatores também impactarão o setor aéreo, que, em recuperação pós-pandemia, verá um aumento na demanda por querosene. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que o número de passageiros em 2025 ultrapassará o recorde registrado em 2014/15. O consumo de gasolina deverá ser igualmente estimulado, sustentado pela robustez da dinâmica econômica interna.

    Dentre os fatores que sustentam a demanda por óleo e gás, destacam-se o crescimento populacional e econômico em países emergentes, a transição gradual, onde o pico de demanda será seguido por um declínio lento e progressivo ao longo dos anos, e a necessidade de coordenação entre a introdução de fontes alternativas e a redução do consumo de combustíveis fósseis.

    Especialista do Setor Henrique Pavan