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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Além disso, os efeitos nocivos
das distorções climáticas como o aumento da temperatura e mudanças no regime de
chuvas em regiões que concentram plantios de eucalipto, afetaram a área
plantada e reduziram a produtividade florestal.
Percebe-se que é preciso
ampliar de forma expressiva a base florestal plantada para comportar um novo
ciclo de investimentos em celulose, considerando que se leva de seis a sete
anos para corte do eucalipto após o plantio. Assim, considerando as 10 milhões
de toneladas por ano de fibra curta que chegaram ou chegarão ao mercado entre
2020 e 2028, as novas fábricas de celulose no Brasil, que ainda não contam com
plantio de eucalipto e contratos de suprimento de madeira em volume suficiente,
não devem ter condições de entrar em operação antes de 2028.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No segundo trimestre de 2023,
a expectativa de preços mais baixos da celulose foi confirmada, uma vez que o
aumento significativo dos estoques globais no primeiro trimestre indicou um
desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado global.
Mesmo que já tenha havido
alguma reação por parte dos produtores quanto à elevação do preço de venda para
os mercados mais importantes (China e Europa), a atual cotação ainda orbita
perto do piso histórico.
Para outubro, produtores
liderados pela Suzano estão buscando novo reajuste em todas as regiões. A
companhia brasileira, maior produtora mundial de celulose de mercado, já
anunciou uma nova rodada de aumento de preços, de US$ 30 a US$ 50 por tonelada
a depender da região. A Klabin vai acompanhar esse movimento.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2021
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2021
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2020
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2019
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2017
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2016
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Com a expansão desse tecnologia, inaugura-se um mercado que, no futuro, poderá ser promissor para a indústria de celulose. Segundo players do setor de combustíveis, a demanda brasileira por etanol só poderá ser atendida ao longo desta década, se o país fizer deslanchar a produção do etanol celulósico - o chamado etanol de segunda geração. Tendência esta que pode alavancar as vendas de celulose.
Analista Responsável pelo Setor: Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A companhia descartou investir em expansão em 2015, pois julga que aportes em expansão não estão sendo remunerandos adequadamente. As razões para este cenário se firmam no movimento de crescimento indisciplinado da oferta mundial da matéria-prima e a estagnação da demanda dos países desenvolvidos, o quê gerou uma pressão baixista no preço internacional da celulose até meados deste ano.
No entanto, o cenário de 2015 projetado pela Suzano é otimista. Em nota, a companhia divulgou que pretende aumentar seu preço de referência da celulose, na esteira de reajustes já anunciados por outros produtores. De acordo com o diretor da unidade de negócios de Celulose e Papel da companhia, Carlos Aníbal, os fundamentos do mercado global de Celulose são positivos, com retomada da demanda, níveis de estoques baixos nos consumidores e produtores, além da perspectiva de novos fechamentos de unidades de custo elevado, tudo isto, deverá elevar os preços internacionais da commodity.
Analista Setorial de Papel e Celulose: Felipe Souza.
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2013
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Dois anúncios de grandes investimentos ocorridos nesta quarta semana de março agitaram o setor de papel e celulose.
Um destes diz respeito à Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, que anunciou investimento de R$ 6,8 bilhões em uma nova fábrica de celulose no Paraná (sem município definido ainda). Segundo a empresa, espera-se que ela comece a operar em fins de 2014 e produza 1,5 milhão de toneladas de celulose fibra curta e fibra longa por ano.
Além deste anúncio, a Braxcel (que detém grande expressão em setores distintos como geração de energia elétrica renovável e mercado imobiliário) confirmou a intenção de instalar uma unidade industrial no município de Peixe (TO), destinada à produção de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose de fibra curta branqueada que dispenderá de cerca de R$ 4 bilhões e será concluída em 2018. Esta ação será a primeira da empresa no setor, por tal razão, a Braxcel tratou de firmar parcerias com empresas do setor de celulose e vem sendo apoiada tecnicamente pela Poÿry, empresa de engenharia especializada em papel e celulose nos estudos de viabilidade econômica, engenharia conceitual e ambiental da futura unidade.
Mesmo que haja algum risco de ocorrer uma sobreoferta de celulose entre 2020 e 2023, dado o número de novas fábricas que começarão a operar nestes anos, a crescente demanda interna e asiática por celulose, conjuntamente às vantagens competitivas estruturais do Brasil para reflorestamento que resultam em um baixo custo unitário de produção de celulose, faz com que grandes players nacionais e estrangeiros, do setor ou não, direcionem seus esforços de investimentos neste setor.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Celulose Riograndense anunciou seu projeto orçado em US$ 2,8 bilhões, que visa aumentar a capacidade instalada da fábrica da companhia, localizada em Guaíba (RS) e que deve ser concluido no segundo semestre de 2014.
O objetivo do investimento é colocar em operação a nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto. A nova fábrica terá capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas anuais da matéria prima, três vezes mais do que as 450 mil toneladas por ano produzidas atualmente.
Após ficar quase um semestre sem anunciar grandes investimentos, com a divulgação desse projeto da Celulose Riograndense concomitantemente com algumas outras grandes empresas, o setor de Papel e Celulose poderá gerar produção sem que haja um descompasso entre oferta e demanda, principalmente vindo da China. O país asiático é um dos principais destinos internacionais de papel e celulose produzidos no Brasil.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Visando expandir sua participação no setor, com destaque ao segmento produtor de papelão ondulado, a MWV Rigesa anunciou um investimento no valor de US$ 480 milhões que elevará a produção da unidade de Três Barras (SC) das atuais 235 mil toneladas de papelão ondulado por ano, para 535 mil toneladas. A previsão é que este volume de produção se realize a partir da metade de 2012.
A empresa alega que o investimento na unidade consumirá os ativos de sua reserva florestal na região que vinham sendo até então subutilizados, equacionando as dificuldades presenciadas pelas empresas que desejem expandir suas bases florestais. Isso se justifica pois os valores cobrados das terras no país não são, atualmente, favoráveis a novos investimentos neste sentido.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
As operações da nova planta estão previstas para se iniciar no segundo semestre de 2014. A capacidade de produção poderia se elevar das atuais de 450 mil toneladas/ano de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto para até 1,8 milhão de toneladas/ano.
Em 2008, o projeto foi suspenso devido à crise global da economia, porém com o cenário atual de crescimento, tanto da demanda interna por celulose, dado o bom desempenho do PIB e rendimento médio brasileiro, quanto da demanda externa, com destaque a crescente demanda chinesa, tal projeto tornou-se viável.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
As ações de investimento visam a formação da base florestal para o suprimento de madeira destinado às cinco unidades fabris da companhia localizadas nos estados de São Paulo e da Bahia, bem como para as novas unidades industriais que se localizarão uma no Maranhão e outra no Piauí com inauguração planejada para até 2014. Serão destinados recursos também nas operações correntes da empresa que visam a manutenção da capacidade de produção da empresa e a obtenção de melhorias operacionais.
Tal recurso se dará em forma de um crédito pré-aprovado o qual permitirá que a empresa contrate parcelas do montante total, conforme seu cronograma de investimentos dispensando assim, a necessidade de apresentação de carta-consulta. Esse é o segundo empréstimo concedido pelo BNDES à Suzano na modalidade de limite de crédito. A primeira operação foi feita em 2009 e somou R$ 705 milhões.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O governo paranaense ainda contemplará os segmentos de madeira e papéis com mais incentivos, um deles, já pronto, prevê o aproveitamento dos créditos do ICMS para fins diversos, pelas empresas produtoras de papel para a imprensa.
A boa expectativa de vendas e de faturamento projetada para os próximos três anos no setor de Papel e Celulose estimulou grande parte das empresas do setor a lançarem mão de investimentos de ampliação e modernização da capacidade produtiva. Somente neste primeiro trimestre foram anunciados diversos projetos de investimentos que ultrapassam o montante de R$ 5 bilhões.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Assim, expectativa das empresas para os próximos 10 anos é de aumentar significativamente a área reflorestada, bem como a produção de papel e fabricação de celulose; e com isto aumentar o faturamento do setor a taxas superiores a 10%, no caso da celulose, e aproximadamente 6% para o subsetor produtor de papel, já nestes dois próximos anos.
O Brasil tem as principais tecnologias do mundo para a produção de celulose e papel fibra longa - utilizado para fabricar embalagens de papelão.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
As duas novas fábricas deverão entrar em operação a partir de setembro de 2012, o empreendimento realizado pela AkzoNobel reforça a importância de mercados emergentes para o grupo, que tem a meta de obter um faturamento da ordem de R$ 3,4 bilhões em cinco anos no país. Apesar de a Eldorado ser o principal cliente, a planta também irá atender outras demandas: a produção da unidade de dióxido de sódio será totalmente absorvida pela Eldorado, já a de clorato de sódio, com uma produção estimada de 70 mil toneladas/ano, terá cerca de 35 mil toneladas destinadas à planta de dióxido de cloro para a Eldorado Brasil, as outras 35 mil toneladas serão destinadas as demais fabricantes independentes.
Com esses investimentos, a Eldorado deverá reduzir as importações de tais produtos aumentando a autonomia de sua produção com relação aos fornecedores de insumos e matérias-primas, dependência esta que hoje é um dos principais entraves para o setor.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Com a atenção voltada para a perspectiva do crescimento econômico brasileiro comparado ao baixo desempenho europeu, a Pöyry Silviconsult Engenharia trará ao Brasil a tecnologia implementada na Europa e que rendeu a Pöyry posição de destaque no âmbito internacional. A multinacional trará também seus atuais clientes - europeus e norte americanos - e especialistas na área, dobrando o número de funcionários da empresa.
Devido ao clima brasileiro amplamente favorável ao plantio de Pinos, o setor de celulose consegue driblar as adversidades jurídicas para a compra de terras por estrangeiros (o limite está em 40%) e do atual câmbio valorizado - avaliado como um câmbio insustentável à longo prazo - já que a exportação é o destino de grande parte da produção nacional de celulose, cerca de 56%, conseguindo, assim, se manter competitivo no mercado internacional com um crescimento expressivo de 47,4% em 2010 segundo dados da BRACELPA. O setor ainda conta com barreiras à entrada à novas empresas devido, primeiro, ao alto custo de investimento inicial e, segundo, a dificuldade em adquirir as licenças necessárias. Já as empresas estabelecidas seguem com aquisições e expansões em andamento, o que eleva o markup delas a um bom patamar para os próximos anos e conseqüentemente atrairá capital externo oriundo de países em recessão.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No último dia 16, a Fibria com investimento estimado em R$ 5,8 bilhões, anunciou a antecipação da operação de implantar a segunda linha de celulose em Três Lagoas (MS). No início do projeto, a produção estava planejada para começar em 2015 ou 2016 com capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas por ano. Agora, a meta é para 2014.
Desses R$ 5,8 bilhões, R$ 1,8 bilhões serão investidos em florestas. Neste ano, a companhia deve investir R$ 42 milhões na estruturação de florestas na região de Três Lagoas. Em 2011, outros R$ 400 milhões. Em 2012 e 2013 o investimento vai atingir mais de R$ 1,4 bilhões.
A boa conjuntura para o mercado de celulose em conjunto com o retorno positivo do mercado internacional são fatores que explicam as perspectivas de novos aportes para o setor. A maior disponibilidade de crédito e o fortalecimento da economia nacional são fatores que explicam esse horizonte de aportes com características de médio e longo prazo. Fato esse que dentro de um contexto anterior de instabilidade econômica, talvez, esses aportes não acontecessem devido ao alto risco envolvido.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Na última reunião do Comitê Executivo da Gecex, realizada em 5 de agosto, foram aprovadas cinco resoluções que beneficiam o setor Aéreo, bens de capital, papel e celulose.
A Resolução n° 55 modifica a tributação da tarifa externa comum relacionada a produtos importados do setor aéreo. Não há mais imposto de importação (alíquota do II) para aquisição de aeronaves, de peças destinadas a fabricação, manutenção, modificação ou industrialização das mesmas. Outra Resolução aprovada é a de n° 53, que reduz o imposto para importação de bens de capital - a alíquota que era de 14% cai para 2%. Houve também diminuição do imposto de importação para ex-tarifários - mecanismo de redução temporário de custo na aquisição de bens de capital - até 30 de junho de 2012. Dentre os setores que obtiveram maiores participações foram o gráfico, papel, celulose e petroquímico.
As resoluções aprovadas beneficiam as importações de produtos essenciais para maiores desdobramentos econômicos. Se numa análise superficial entende-se que há um ônus para a indústria nacional, num raciocínio mais sistêmico fica evidente que a decisão da Camex beneficia a produção nacional, pois o crescimento da economia real demanda recursos que, muitas vezes, dependem da importação devido à oferta insuficiente.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No dia 16, a KM papel anunciou investimento de R$ 42 milhões para expansão da unidade produtiva de Volta Grande (MG), que ainda possibilitaria o lançamento de uma linha própria de papel reciclado. O projeto é executado em fases e seu início foi em 2006 com o aporte de R$ 40milhões naquele ano na mesma fábrica. O financiamento deve ocorrer por fornecedores de equipamentos, pelo BNDES e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
A KM é a única fabricante de papel reciclado branco, para impressão de livros e cadernos, da América Latina. A empresa projeta dobrar o faturamento até 2012. Neste ano, projeta-se faturamento de R$ 107 milhões, dessa forma, a meta da empresa é alcançar R$ 252 milhões em dois anos.
O cenário positivo para a conjuntura econômica nacional e de novos hábitos de consumo, de forma sustentável, faz com que o setor de Papel projete maior demanda do produto. O crescimento do rendimento médio aliado com a expansão dos serviços agrega ao mercado de papel novas perspectivas frente a possível ampliação do nicho de mercado, dado que o Brasil apresenta grande potencial, quando comparado ao consumo per capita de papel com outros países como Finlândia e Estados Unidos. Os investimentos anunciados pela KM convergem para a tendência de maior presença da indústria de papel tanto no mercado nacional quanto internacional.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No mercado brasileiro, a Melhoramentos possui alta representatividade no setor de papéis higiênicos (8%) e lenços (mais de 50%), tornando-se um importante investimento para a empresa chilena, com seus produtos sendo ainda importados para o atendimento do mercado doméstico.
A perspectiva de desempenho brasileiro acima da média mundial em meio à crise econômica faz da compra da Melhoramentos mais uma aposta por parte do investidor estrangeiro sobre o desempenho do mercado interno no curto e médio prazo. O consumo de bens não duráveis responde à mudanças estruturais da economia, fazendo do Brasil um mercado com anos seguidos de melhora no poder de compra da população, trajetória que não parece se alterar após os abalos do difícil ano de 2009.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Klabin informou durante a semana passada a inauguração de seu projeto de expansão Klabin MA-1100 na Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). A fábrica recebeu investimentos da ordem de R$ 2,2 bilhões, elevando a capacidade de produção de papelcartão da unidade de 700 mil para 1,1 milhão de ton/ano, situando a empresa como a sexta maior fabricante global de cartões de fibras virgens.
O mercado de papelcartão é comandado pela demanda de bens não-duráveis. Suas principais categorias são o tipo duplex, com um lado pardo e outro branco, utilizado para embaladagens de sabão em pó, medicamentos, cereais e uma série de pós que resultam em diversos alimentos. O tipo triplex, com frente e verso brancos e miolo escuro, é utilizado para caixas de bombons e bebidas, entre outros. Por fim, o tipo sólido, com todas as suas camadas brancas, é utilizado em maços de cigarros, capas de livros, cosméticos e no mercado de fast food.
Um investimento desta magnitude demonstra que a Klabin firmou sua posição quanto sua expectativa de crescimento interno, fundamentado pelo aumento da renda média e queda no desemprego da população, que diretamente influenciam a demanda de bens não-duráveis. A modernidade de sua nova planta reforça a competitividade internacional da empresa, que aposta também em um crescimento significativo para os próximos anos, independente de oscilações de curto prazo. Com a MA-1100, a capacidade total de produção da Klabin passa de 1,6 milhão para 2,0 milhões de ton/ano, sendo a escala fundamental para o setor.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Foi anunciado esta semana o plano de investimento da Suzano Papel e Celulose, que pretende implantar três novas unidades na Região Nordeste do país. O objetivo é ampliar a capacidade de sua produção de celulose dos atuais 2,9 milhões para 7,2 milhões de toneladas/ano, no intervalo de 2008-2015. Os Estados do Maranhão e Piauí foram os escolhidos para a implantação de duas unidades, estando em aberto a localização da terceira planta, mas que será também no Nordeste.
A região vivencia expressivo crescimento da capacidade de consumo, favorecido por projetos de renda mínima, como o Bolsa Família. No entanto o investimento anunciado pela Suzano não visa o mercado interno, mas sim as vantagens comparativas da região como plataforma exportadora, sendo mais próxima de mercados do hemisfério norte e do Canal do Panamá, não apresentando externalidades negativas vindas da saturação dos portos, custo elevado da aquisição de área de plantio de eucalipto e altos fretes de transporte, todos presentes nas regiões Sul e Sudeste do país. A empresa terá como apoio o transporte ferroviário oferecido pela VALE, através da Estrada de Ferro Carajás, que ligará a fábrica às possibilidades portuárias do Nordeste, à um custo de frete cerca de 50% inferior ante a opção rodoviária.
Remetendo aos princípios da colonização, o Nordeste reforça sua vocação exportadora, favorecido por sua localização geográfica e produtividade favorável das terras, entretanto, a região apresenta um déficit histórico em infra-estrutura, atualmente combatido através de investimentos logísticos integralizadores. À medida em que tal problema seja minimizado a região tornar-se-á destino de projetos com perfis semelhantes ao anunciado pela Suzano, sobretudo àqueles voltados à produção de commodities.
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