-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O Governo tem bastante interesse em fomentar a
modalidade do transporte hidroviário nos próximos anos. Para isso, o Ministério
de Portos e Aeroportos (MPA), junto à Antaq planejam fazer os primeiros leilões
de hidrovias do país a partir de 2025. Mais do que isso estão sendo preparados
dois aparatos legais que objetivam incentivar o players privados a
investirem na modalidade.
A primeira medida se dá na intenção do governo
pretende assumir o risco climático nas concessões de hidrovias que vão ocorrer.
Segundo membros do MPA e Antaq, nos contratos de concessão hidroviária a serem
acordados conterão dispositivos de reequilíbrios econômico-financeiros
decorrentes de impactos climáticos financiados ou supridos com recursos do OGU
(Orçamento Geral da União)”, ou seja, os recursos adicionais dispendidos que
seriam necessários para arcar com despesas inesperadas causadas por eventos
climáticos viriam do orçamento público e não do caixa das operadoras e
concessionárias.
Outro dispositivo de incentivo a ser
implementados se refere à edição da Portaria nº 419/2024 que disciplina o
processo de desburocratização da emissão de debêntures que financiarão obras de
construção, expansão e modernização de hidrovias.
O objetivo desta Portaria é desburocratizar o
processo de emissão tanto das debêntures incentivadas (previstas no art. 2º da
Lei nº 12.431/11) quanto das debêntures de infraestrutura (previstas na lei
14.801/24), por meio da dispensa da necessidade de aprovação do MPA para
projetos de investimento prioritários desenvolvidos no âmbito de contratos de
concessões, arrendamentos e autorizações federais, de forma a facilitar e
acelerar a emissão pública destas debêntures incentivadas.
Tais ações indicam que o Governo enxerga como
prioridade a modalidade do transporte que apresenta inúmeras vantagens
econômicas, sociais e ambientais, quando comparada com rodovias e ferrovias e
tem se mostrado mais adequado para o transporte de cargas de grande volume como
commodities e insumos industriais e agrícolas.
Analista
Responsável Felipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Os custos do frete marítimo
global vêm se elevando significativamente desde dezembro de 2023 devido aos
conflitos no Oriente Médio, e os ataques a navios mercantes no Mar Vermelho,
que dá acesso ao Canal de Suez, no Egito.
Isto tudo resultou em atrasos
e encarecimento do transporte de contêineres. Para evitar conflitos, os navios
estão desviando rotas e contornando a África, o que causou escassez de
contêineres, aumento do custo de seguro e encarecimento no mundo e aqui no
Brasil.
Segundo o último levantamento
da Confederação Nacional da Indústria (CNI), este evidencia que o aumento do
preço do frete é o principal problema para 90% das empresas que possuem
comércio exterior. Esta instabilidade tarifária afeta também todos os
consumidores, uma vez que os valores precisavam de ser transmitidos e provocam
alterações no preço dos alimentos, combustíveis, vestuário, medicamentos e
outros bens básicos para a sociedade.
Analista Responsável Felipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Os custos do frete marítimo
global aumentaram significativamente desde dezembro de 2023 devido aos
conflitos no Oriente Médio, resultando em atrasos e elevação no preço do
transporte de contêineres.
Para evitar áreas de conflito,
os navios estão alterando suas rotas, que antes trafegavam o Mar Mediterrâneo
contornando agora a África, tal mudança, além de acarretar maior uso de
combustível e aumento os custos operacionais das companhias marítimas, provocou
também um aumento no custo dos seguros e encarecimento dos produtos tanto no
mundo quanto no Brasil.
A saber, o índice de frete
marítimo de granéis sólidos da bolsa do Báltico avançou para uma máxima de mais
de três meses nesta semana, devido ao aumento dos custos de transporte aliado à
demanda robusta por cargas em todos os segmentos de navios.
-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Criado há quase duas décadas,
o Reporto desonera os impostos IPI, PIS, Cofins e Imposto de Importação, das
compras de equipamentos, peças de reposição e outros bens por empresas e
concessionárias do modal.
Com a renovação do regime, a
expectativa é que o setor aumente sua produção e tenha crescimento considerável
nos próximos anos. A Associação Brasileira dos Terminais
Portuários (ABTP) estima que mais de R$ 50 bilhões serão investidos no setor
por conta da prorrogação do Reporto.
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2019
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2014
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O Porto de Paranaguá anunciou o que será o maior plano anual de investimento em infraestrutura do terminal portuário em mais de uma década. Serão cerca de R$ 226,8 milhões destinados às obras de dragagem, ampliação de seu terminal de contêineres, reforma do cais, bem como à aquisição de um sistema de segurança. Estima-se que boa parte das obras já esteja concluída em 14 meses. O cais ampliado, reformado e com novos equipamentos aumentará a capacidade nominal do Terminal de 800 mil TEUs para 1,5 milhão de TEUs.
Outro porto a receber significativas obras de ampliação e modernização será o de Santos que, principalmente em razão de investimentos privados, deverá ter capacidade de movimentar de 8 milhões de TEUs por ano, a mesma quantidade que todos os demais portos brasileiros, juntos, poderão movimentar.
Em uma outra vertente, a Secretaria dos Portos da Presidência da República está desenvolvendo um sistema para informatizar as operações de cabotagem no Brasil. Esta ação faz parte de um plano que pretende investir cerca de R$ 6 bilhões até 2014 no transporte marítimo na tentativa de expandir a atual capacidade de transporte em contêineres (5,5 milhões de toneladas/ano) para 30 milhões de toneladas/ano. O programa integrará as informações de cargas fracionadas (que representam 25% de todo potencial de cabotagem) permitindo que estas sejam reunidas em um único lote e possibilitando que empresas com menores escalas entrem no segmento.
O sistema deverá iniciar seu funcionar em todos os portos públicos no início de 2013 e poderá ser expandido para todo o setor de transporte de longo curso caso for conveniente.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Está programado para o ano de 2012 um conjunto de reformas e melhorias de infraestrutura (previsto pela Secretaria Especial de Portos -SEP) do porto de Rio Grande, localizado no município de Rio Grande (RS), num aporte que ultrapassa R$ 300 milhões.
Para a modernização e aumento do cais, serão necessários mais de dois anos de obra, contados a partir de meados de 2012, ano que está previsto o início dos trabalhos. Para esta fase serão despendidos investimentos de R$ 119 milhões. A recuperação do Molhe Leste ficará em torno de R$ 80 milhões e deverá ser iniciada em agosto de 2012. Já a dragagem de aprofundamento, que deixará o Porto Novo com a profundidade de 13,5 metros, o valor será de R$ 110 milhões e deverá ser finalizada em 2014.
O Porto é responsável pelo envio, para outros países, de todas as mercadorias produzidas no Rio Grande do Sul e as cargas mais movimentadas nele são: soja em grão, trigo, farelo de soja, cavaco de madeira, matéria-prima para fertilizantes, celulose, óleo de soja, óleo combustível, arroz e milho. Neste local também está se consolidando o pólo naval, onde serão colocados estaleiros destinados à construção de navios e plataformas de petróleo.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O Ministério dos Transportes, por meio do Fundo da Marinha Mercante (FMM), anunciou a aprovação de projeto focado na produção de navios e plataformas para o pré-sal.
O fundo, que tem como objetivo de prover recursos para ampliação e renovação da frota nacional, ratificou pacote no valor de R$ 1,4 bilhão para empresas do segmento naval. Neste, incluem dois navios para a Elcano, quatro para a Pan Coast e sete para a King Fish. Vale destacar que a maioria dos navios é do tipo petroleiro do sistema EBN (Empresa Brasileira de Navegação, modelo em que os armadores fazem as encomendas após obterem contrato para prestar serviços à Petrobrás por 15 anos).
Com este aporte, o Governo visa fortalecer o setor de construção naval fomentando a demanda da indústria de navegação e portos. O financiamento para a compra de novos navios incentiva a tomada de decisão das empresas do modal de construção naval contribuindo para a dinamização do setor em investimentos futuros.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor de navegação e portos conta com a abertura do processo de licitação pela Companhia de Docas do Rio Grande do Norte (Codern), para a contratação de uma empresa para a construção do Terminal Marítimo de Passageiros de Natal. Além deste investimento, o setor também conta com o comunicado do governador de Pernambuco sobre a autorização de recursos advindos da União para serviços de desassoreamento.
O Edital para a Concorrência número 41/2011, publicado pela Codern, prevê a adaptação do armazém frigorífico e de galpão para acomodar à estrutura do terminal, além de ampliar o espaço do cais número 1 e retroárea, construção do dolfim de amarração, reforma do parâmetro do cais já existente e construção de edificações portuárias do terminal. O custo da obra está orçado en R$ 53,7 milhões e tem o prazo de entrega estimado até outubro. Já Eduardo Campos, governador de Pernambuco, divulgou a autorização do Governo Federal dando aval à liberação de R$ 46 milhões para serviços que envolvem desassoreamento do canal de aproximação do Complexo Industrial Portuário de Suape. Com isso, o complexo se tornará o porto na região com maior importância relativa para o escoamento de cargas no Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a cada ano a Região do Nordeste brasileiro ganha relativa importância na exportação de produtos, principalmente de grãos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor de navegação e portos conta com a abertura do processo de licitação pela Companhia de Docas do Rio Grande do Norte (Codern), para a contratação de uma empresa para a construção do Terminal Marítimo de Passageiros de Natal. Além deste investimento, o setor também conta com o comunicado do governador de Pernambuco sobre a autorização de recursos advindos da União para serviços de desassoreamento.
O Edital para a Concorrência número 41/2011, publicado pela Codern, prevê a adaptação do armazém frigorífico e de galpão para acomodar à estrutura do terminal, além de ampliar o espaço do cais número 1 e retroárea, construção do dolfim de amarração, reforma do parâmetro do cais já existente e construção de edificações portuárias do terminal. O custo da obra está orçado en R$ 53,7 milhões e tem o prazo de entrega estimado até outubro. Já Eduardo Campos, governador de Pernambuco, divulgou a autorização do Governo Federal dando aval à liberação de R$ 46 milhões para serviços que envolvem desassoreamento do canal de aproximação do Complexo Industrial Portuário de Suape. Com isso, o complexo se tornará o porto na região com maior importância relativa para o escoamento de cargas no Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a cada ano a Região do Nordeste brasileiro ganha relativa importância na exportação de produtos, principalmente de grãos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Com isso, a previsão é de que se construam 80 barcaças e 20 empurradores (num valor de R$ 432,3 milhões, dos quais R$ 371,3 milhões serão financiados pelo FMM) para o Promef Hidrovia, vertente do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro para o escoamento da produção do Centro Oeste e Sudeste do Brasil - hidrovia Tietê-Paraná. As barcaças e empurradores construídos formarão 20 comboios, com capacidade de transporte de 7,6 milhões de litros de etanol cada, utilizando para tal vinte vezes menos combustível do que o utilizado atualmente pelo transporte rodoviário para uma mesma carga e distância.
Tal ação detém um duplo objetivo: primeiramente é interiorizar a indústria naval aproveitando além das oportunidades das regiões banhadas pelo mar, o enorme potencial do complexo hidrográfico nacional; bem como de escoar combustível mais barato para as novas fronteiras econômicas do Brasil e trazer o etanol de forma mais competitiva e menos poluente.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), administrado pela Vale, em São Luís (MA), receberá de sua controladora R$ 2,9 bilhões destinados ao aumento da sua capacidade de movimentação, na qual passará dos 115 milhões de toneladas para 150 milhões em 2012. Após concluída a obra, poderão operar simultaneamente dois navios, no TPPM.
Para alcançar tal proposta a Vale informou que instalará um novo píer de atracamento, o Píer IV, além de lançar mão de algumas obras de dragagem para ampliar o calado do porto. Píer IV faz parte de um conjunto de obras iniciadas em 2010 que objetiva aumentar a capacidade logística do Sistema Norte da empresa, composto pela Estrada de Ferro Carajás e o TPPM.
O píer terá profundidade mínima de 25 metros, portará dois berços de atracação e terá capacidade de receber até 53 navios por mês. Com a obra, a projeção é de que o TPPM possua a maior capacidade de embarque de carga do Brasil em toneladas, sendo o único porto do Brasil capaz de carregar completamente os maiores graneleiros do mundo, como o Berge Stahl (com 355 mil toneladas de capacidade de carga) e os futuros Valemax, também chamados de Chinamax, com até 400 mil toneladas de porte bruto.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A cidade de Rio Grande (RS) vem recebendo diversos investimentos (cerca de R$ 7 bilhões) em novos projetos navais em construção. A cidade comporta o segundo maior porto em movimentação de carga, com o maior calado, o porto de Rio Grande tem um papel fundamental na movimentação de carga para Uruguai, Paraguai e Argentina.
No porto do Rio de Janeiro, serão implementados investimentos, os quais englobam a construção do complemento do cais de atracação, que dará ao terminal dois berços de 800 metros no total, bem como a expansão do atual piso sobre estacas, passando o terminal a explorar área de 239 mil m². Ambas com o objetivo de ampliar a capacidade operacional que, por sua vez reduzirá a taxa de ocupação dos terminais, estimulando a concorrência para que se alcance uma redução dos custos portuários.
Já no segmento da indústria naval, a Usiminas Mecânica, irá construir uma fábrica de painéis navais de aço para atender a indústria de estaleiros projetada para o Nordeste. O aporte na unidade de blocos navais pode atingir R$ 150 milhões.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A Vale Mineradora assinou um acordo com a Vale Fertilizantes para formar uma joint venture, na qual pagará R$150 milhões pela participação de 51% do porto da Ultrafertil em Santos (SP), comprometendo-se também a investir cerca de R$ 432 milhões a serem empregados na construção de mais três berços no aumento dos pátios e construção de armazéns. O potencial de movimentação de cargas será de até 16 milhões de toneladas anuais.
No mesmo sentido, o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, anunciou a previsão de abertura das licitações para a construção de quatro novos Portos e terminais: Porto de Manaus (AM), Porto Sul (BA), Porto de Águas Profundas (ES) e o terminal de múltiplo uso de Vila do Conde (PA). Todos eles estão em fase de estudos para lançamento dos editais, o que deve ocorrer até o fim do ano. Além disto, cerca de R$ 500 milhões serão destinados a um programa de inteligência logística que deverá aumentar em até 25% a eficiência da operação, evitando congestionamentos e otimizando o fluxo logístico.
Tais investimentos poderão amenizar a pressão exercida por parte da iniciativa privada, na qual reivindica a flexibilização da legislação portuária atual, de forma a eliminar as licitações para construção de Portos, podendo assim acelerar os investimentos em infraestrutura.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A Coca-Cola FEMSA anunciou no dia 30 de junho a instalação de sua mais nova fábrica: será em Itabirito, MG. A indústria ocupará um terreno de 300 mil m2, com previsão de gerar mil novos empregos na região. Essa será a quinta maior fábrica do mundo da Coca-Cola, tendo a ampliação de sua capacidade produtiva no Estado de Minas Gerais de 1,4 bilhões para 2,1 bilhões de litros no ano.
Os investimentos previstos nessa empreitada somam R$ 250 milhões, ou US$ 146 milhões. Os pequenos produtores locais de refrigerantes e tubaínas já brigam com o anúncio. Eles se uniram e formaram uma associação (Refri Brasil) para brigar por condições mais igualitárias de comércio, uma vez que investem de forma pesada no setor. Só no ano passado, os investimentos dos pequenos produtores somaram R$ 70 milhões em novas fábricas, produtos, logística e modernização da produção.
Por outro lado, o município de Itabirito comemora. Com a construção da fábrica na região, além da geração de empregos, a indústria irá aumentar sua arrecadação e conseguirá independência em sua receita, antes vinculada de forma integral ao setor de mineração. De acordo com a prefeitura, apenas com ICMS em cima dos 2,1 bilhões de litros produzidos poderá arrecadar cerca de R$ 250 milhões ao ano, o que representa o dobro de arrecadação da cidade. A Coca-Cola, preocupada com a escassez de mão de obra, acertou com a prefeitura um programa de formação de pessoal para atender a demanda da nova instalação.
A Coca-Cola, por outro lado, tem pressa para crescer. A previsão é que a nova fábrica fique pronta no final do ano que vem (2012), para que possam aproveitar as altas vendas do verão.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A Promon, empresa brasileira especializada em projetar, integrar e implantar soluções de infraestrutura e a STR Projetos, ligada ao BTG Pactual, planejam construir um complexo logístico integrado em Pernambuco a um valor estimado em R$ 3 bilhões. O Governo do Estado já está analisando a viabilidade do projeto e promete anunciar seu posicionamento em até 90 dias. O complexo contará com um porto e um aeroporto, ambos a serem construídos, comunicáveis à rodovia BR-101.
Tal obra é vista com muito interesse pelo Governo estadual, pois, com a mesma em operação será possível redistribuir, de melhor forma, os fluxos de mercadorias em Pernambuco, hoje centralizado em Suape, que já apresenta elevado grau de utilização da capacidade instalada e detém poucas condições de contemplar, de forma satisfatória, pelo menos à médio prazo, a crescente demanda de algumas empresas interessadas em se instalar em no Estado.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A MSC Cruzeiros pretende investir R$ 400 milhões na construção de um terminal marítimo próprio, no porto de Santos (SP). O valor também inclui a revitalização da região do entorno, onde obras serão feitas para melhorar e modernizar a estrutura, até então muito degradada, a fim de reduzir o número de horas de espera enfrentada pelos passageiros. Quanto à obra do terminal de fato, a MSC planeja ser a primeira empresa a possuir o primeiro terminal brasileiro que tenha a capacidade de operar, já em 2012, embarcações de grande porte (mais de 4.000 passageiros).
Assim, com tal projeto, a companhia espera aumentar o número de estrangeiros que viajam para o Brasil. Atualmente somente 12% dos passageiros da empresa no país não são brasileiros.
A nova construção também impactará positivamente no fluxo de passageiros em Santos, que passará a contar com dois terminais de passageiros, aliviando o movimento existente atualmente no terminal, já se modernizando e expandindo para melhor captar a crescente entrada de turistas. Não é demais lembrar que o país esta às portas da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 e desta forma, iniciativas como estas são essenciais.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Para alcançar tal proposta a Vale informou que instalará um novo píer de atracamento, o Píer IV, além de lançar mão de algumas obras de dragagem para ampliar o calado do porto. Píer IV faz parte de um conjunto de obras iniciadas em 2010 que objetiva aumentar a capacidade logística do Sistema Norte da empresa, composto pela Estrada de Ferro Carajás e o TPPM.
O píer terá profundidade mínima de 25 metros, portará dois berços de atracação e terá capacidade de receber até 53 navios por mês. Com a obra, a projeção é de que o TPPM possua a maior capacidade de embarque de carga do Brasil em toneladas, sendo o único porto do Brasil capaz de carregar completamente os maiores graneleiros do mundo, como o Berge Stahl (com 355 mil toneladas de capacidade de carga) e os futuros Valemax, também chamados de Chinamax, com até 400 mil toneladas de porte bruto.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Por parte dos órgãos governamentais, os portos públicos baianos de Aratu, Salvador e Ilhéus, devem receber até 2014 cerca de R$ 1 bilhão em investimentos que visam elevar a capacidade de movimentação de derivados de petróleo, de produtos que vão alimentar as indústrias químicas, petroquímicas, de celulose, mineração e de outros setores nos próximos anos.
A OGX, que praticamente dobrou sua carteira desde o início do ano e planeja iniciar seu plano de construção do estaleiro no Porto do Açu- RJ que custará cerca de R$ 3 bilhões, as obras deste novo estaleiro devem começar em maio, após a liberação da licença ambiental, tendo como prazo de conclusão o ano de 2013. A Triunfo Participações e Investimentos, por sua vez construirá um complexo multiuso privativo no porto de Santos-SP. O empreendimento, que custará R$ 1,6 bilhão, será composto por um terminal destinado à operação de até 2 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos, bem como um segundo terminal para líquidos (4,5 milhões de toneladas/ano) e um exclusivo para contêineres operados na navegação de cabotagem. O projeto também prevê um cais acostável de 1.150 metros e a dragagem no largo de Santa Rita, além da construção de três berços de atracação, sendo dois para navios de granéis sólidos e um para líquidos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Com investimentos já realizados da ordem de R$ 1,2 bilhão, a construção já está adiantada. O investimento total previsto no complexo será de R$ 3,4 bilhões. A previsão é de que o porto atraia investimentos da ordem de US$ 40 bilhões.
O maior investimento em infra-estrutura portuária irá funcionar como centro logístico de exportação e importação para as regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, além disto como este fica próximo aos grandes centros do Brasil, será utilizado para escoar produtos pela costa do país através de serviços de cabotagem.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
As duas obras custarão cerca de R$ 105 milhões previstos, no Programa Nacional de Dragagem (PND), também incluídas no PAC 2 a possibilidade destes portos receberem navios de maior porte, elevando assim a capacidade de movimentação de carga.
O Porto de Imbituba movimentou 1,9 milhão de tonelada em no período de janeiro-dezembro/2010. Esta é a melhor movimentação dos últimos 21 anos. Já Itajaí passará a receber embarcações maiores - cerca de 18 mil toneladas adicionais por navio. O complexo do porto encerrou dezembro com a movimentação acumulada de 957,130 mil TEU's (que equivale a um contêiner de 20 pés). O crescimento representou um aumento de 61,3% em TEU's em relação a 2009.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
No final de 2010, o Tecondi adquiriu dois portêineres e seis RTGs (pórtico para pátio), em um total investido de US$ 23 milhões. O movimento de aquisição dos diversos equipamentos (em 2010 e 2011) faz parte do programa de ampliação da capacidade do Tecondi, onde a principal etapa do projeto, a construção de um novo berço de atracação, já foi concluída e está em operação.
O terminal também receberá mais seis empilhadeiras reach stacker, adquiridas por 2 milhões de euros. Com o advento dos equipamentos, a expectativa é que a instalação tenha um incremento em sua produtividade de aproximadamente 20%. Além disto, uma vez totalmente reestruturado e com os novos aparelhos, o Tecondi poderá dobrar suas operações, partindo de 318 mil TEUs por ano, para 650 mil, no mínimo.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Para dar tal aporte operacional, em uma primeira fase, iniciada neste ano (2011) e com conclusão previstas para até 2012, serão investidos US$ 1,28 bilhão na construção do quarto píer no terminal marítimo de Ponta da Madeira (pertencente à Vale). Assim como a finalização da ponte de acesso (com dois píeres) que se destinará exclusivamente ao embarque de cargas próprias da Vale (minério de ferro e manganês). O píer quatro terá dois berços para atracação de navios e o primeiro deles começará a operar em meados de 2012 atendendo navios de 400 mil toneladas de porte bruto. A obra é hoje o principal projeto portuário da mineradora no país. Também estão previstos nesta primeira fase, o aumento da capacidade de transporte de carga da Estrada de Ferro de Carajás (EFC), linha férrea de 892 quilômetros que leva o minério de ferro das minas, no Pará, até os navios, em São Luís, irá ganhar 80 quilômetros de novas linhas, mais dois pátios para depósito de minério e dois novos viradores de vagões.
Para obras posteriores, com data de finalização prevista para até 2015, estão previstas obras de duplicação e construção de quatro pátios, dois viradores de vagão e um ramal na ferrovia que liga as minas de Serra norte e Serra sul, em Carajás. Já em relação ao porto, o píer quatro de Ponta da Madeira ganhará mais um berço, e novos equipamentos, entre outras obras.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Posteriormente, numa segunda fase, a Technip ampliará o cais e a retroárea do porto para atender o mercado proveniente do pré-sal, além disso, criará um centro de treinamento de pessoal. Na terceira fase prevista para 2015, será construído um canteiro para montagem de módulos no porto.
A direção da Technip espera assim encampar a crescente demanda do setor petrolífero de extração e logística originada desde o início das atividades de exploração da camada do pré-sal, além de atuar próximo aos locais das jazidas de extração, o que facilita a aprendizagem e o desenvolvimento da tecnologia específica necessária para a realização das operações do setor. A empresa, que ainda aguarda a licença ambiental para iniciar as obras, já possui uma fábrica no Espírito Santo que tem como foco, produtos como o Integrated Production Bundle (IPB - tubo flexível com sistema de aquecimento elétrico destinado a elevar a temperatura do fluido interno, aumentando o fluxo de óleo), tecnologia exclusiva da Technip.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
A transação custará aos fundos da Advent "Lapef IV" e "Lapef V" (Latin American Private Equity Fund iV e V) cerca de R$ 835 milhões, dos quais R$ 650 milhões serão pagos à vista, sendo o restante, R$ 185 pagos em dois anos, objetivando a compra de parte das ações dos atuais acionistas e ampliação dos recursos em caixa da companhia. Esta é a maior transação da Advent desde 1996, quando o fundo iniciou suas operações no país, o aporte destinado somente para tal aquisição representa aproximadamente 30% dos R$ 2,7 bilhões previstos pelo "Lapef V".
Avaliado em R$ 1,67 bilhão o Terminal de Contêineres de Paranaguá, o terceiro maior do país, e sua área total é de 320 mil m², o terminal movimenta 675 mil TEUs/Ano. Pelos últimos dados consolidados, 2009, o Terminal apresentou faturamento bruto de R$ 288 milhões e lucro líquido de R$ 116 milhões.
O investimento permitirá ao Terminal construir o terceiro píer de atracação de 315 metros de comprimento, além de permitir a modernização de sua frota de caminhões, máquinas e equipamentos pesados. Com tais ações, a direção do Terminal espera que este amplie sua capacidade de movimentação de contêineres em 70%, passando para 1,2 milhão de TEUs/Ano, além de melhorias em seu sistema de logística expandindo a capacidade de armazenamento e transporte de cargas.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O que se vê na atual conjuntura é a crescente elevação de demanda interna, aliada ao refreamento das obras do PAC, que passam a seguir a nova orientação de gestão de contenção de gastos à nível federal, evidenciando a insuficiência da estrutura portuária brasileira.
Tudo isso fez com que os portos brasileiros atingissem, nos últimos meses, níveis considerados "críticos", próximos do limite da capacidade no curto prazo que, por sua vez, pode gerar aumento dos custos dos produtos exportados e importados trazendo, conseqüentemente, perda de competitividade das exportações e elevação do preços dos importados, que se reflete no nível de inflação.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Além disso, próximo à região, o governo está projetando hidrelétricas, não calculando os impactos negativos que podem existir com a união destas duas obras simultaneamente. As novas 11 usinas hidrelétricas do Complexo Teles Pires/Tapajós podem prejudicar a maior região produtora de grãos brasileira dado o isolamento desta área e com a eclusa seria mais uma possibilidade de escoamento desta produção. Para complementar, as eclusas são necessárias devido à sua importância em nivelar os limites dos reservatórios.
Segundo a Antaq (Agência Nacional de Transportes Terrestres), uma eclusa e uma hidrelétrica tem custo aproximado de 6% a 7% da obra total. No entanto, quando realizada um obra de cada vez, se desembolsa 30% do valor original da barragem, somente para a eclusa. Um outro ponto importante é que este impasse sinaliza a discórdia contínua entre o Ministérios dos Transportes e de Minas e Energia em planejamentos de rios.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O mercado relacionado à movimentação de contêineres pode ganhar uma nova alternativa de transporte até o porto de santos. A MRS logística e a Contrail anunciaram acordo comercial cuja meta é transportar por meio de ferrovias 45% dos contêineres que vão para o porto. O transporte hoje é realizado em grande parte pelo modal rodoviário.
O planejamento engloba investimentos de R$ 600 milhões durante o período de cinco anos. Os aportes visam desde a estruturação de novos terminais quanto novos equipamentos.
A Contrail é controlada pela EDLP e seu foco de mercado é a logística ferroviária. A MRS logística opera, monitora e controla a malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. As principais cargas transportadas são produtos agrícolas, siderúrgicos, cimento, bauxita e minério. A MRS com essa parceria reforça o movimento de expansão na matriz de transporte de cargas. Em outubro, por exemplo, a MRS anunciou investimento de R$ 230 milhões para triplicar o transporte de cargas na região de grande de São Paulo até o porto de Santos.
Os contêineres representam um nicho de mercado importante para o transporte de cargas no mundo, o Brasil por sua vez, ainda possui pouca participação quando comparado com países como China e Holanda. Os contêineres representaram uma evolução na logística mundial e na transposição das cargas nos portos. Além de maior praticidade, os contêineres podem se destinar também para cargas refrigeradas e de maior valor agregado. Dessa forma, perante as perspectivas de maior robustez da economia nacional correlacionado ao maior aperfeiçoamento do comércio brasileiro, o mercado demanda melhores serviços logísticos que tendem a oferecer rentabilidade interessante às empresas atuantes no setor.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Durante a semana três notícias foram destaques para o setor, todas relacionadas de forma direta ou indireta a infraestrutura portuária.
A primeira delas é referente à empresa operadora de contêineres Libra, que investirá R$ 110 milhões na compra de máquinas. Os novos equipamentos se destinarão para a movimentação de cargas nos portos de Santos e Rio de Janeiro. A empresa espera aumentar sua produtividade em cerca de 15%. A segunda é relacionada ao complexo industrial e portuário de Barra do Fundo, a obra está orçada em R$ 132 milhões. O contrato entre os municípios (Quissamã e Campos dos Goytacazes) e os consórcios das construtoras (Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS) atuará na dragagem e na estabilização do canal de Barra do Fundo, o PAC 2 financiará parcialmente. A terceira notícia é sobre o Plano Geral de Outorgas. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) pode incluir alguns portos dos principais rios do país. A implantação dos terminais hidroviários pode reduzir em cerca de 30% os custos dos fretes, segundo a Antaq.
O interessante a se destacar dessas notícias é o contínuo aumento dos investimentos no setor que, de modo geral, apontam para uma maior relevância dentro da lógica de crescimento econômico. Segundo dados da Antaq, a participação do modal aquaviário na matriz de transportes é de cerca de 13%. Dessa forma, fica evidente o pouco aproveitamento deste modal num país de grandes extensões hidroviárias e ampla costa marítima. Diante das expectativas sobre as taxas de crescimento da economia nacional, os gargalos logísticos estão mais expostos. Uma das possíveis soluções está, justamente, no maior desenvolvimento do modal aquaviário, fato esse que é ilustrado por esse contínuo movimento de investimentos. Contudo, deve-se fazer a ressalva que a maturação desses aportes é de médio e longo prazo, ou seja, no curto prazo, o setor e, conseqüentemente, a economia nacional, ainda podem se prejudicar pelas deficiências estruturais.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
O novo porto de Manaus será o primeiro dentro do modelo mais recente de concessão ao setor privado. Até o dia 15/10, a Agência Nacional de Transportes aquaviários (Antaq) receberá os projetos e as intenções para a construção e operação do novo porto.
O modelo prevê, dentre outras medidas, a criação de uma licitação para permitir que a administração de um porto público seja efetuada por empresas privadas. As concessões são de 25 anos de validade renováveis pelo mesmo período.
Esse novo modelo pode ser fundamental para o melhor desenvolvimento dos portos no Brasil, principalmente, dentro desse contexto de aumento do fluxo comercial brasileiro no exterior, pois os agentes privados podem apresentar melhor eficiência com custos menores. Contudo, há ressalvas ocasionadas por algumas incertezas sobre o novo modelo, tais como a garantia que não haverá desestímulos à competição entre os usuários dos terminais e seus respectivos administradores.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Em novembro ocorrerá a inauguração do corredor Bioceânico Central que ligará o porto de Santos com o de Iquique no Chile. O corredor terá cerca de 3,8 mil quilômetros e passará por Brasil, Chile e Bolívia. Contudo, o corredor ainda possui problemas relacionados a 200 quilômetros de estradas não pavimentadas situadas na região da Bolívia. No que tange a administração do corredor - normas aduaneiras, sanitárias, e de trânsitos homogêneas - ainda faltam alguns detalhes a serem definidos.
O principal elemento de destaque desse corredor não está apenas correlacionado a ligação entre os oceanos. O corredor representa o estreitamento de relacionamentos entre os países envolvidos, principalmente, entre Brasil e Chile. O acordo deve estimular a maior entrada de capitais chilenos no país - hoje, o ingresso de capitais chilenos giram em torno de US$ 8 bilhões - e, também, envolve uma associação de cunho científico que envolve a construção do maior telescópio do mundo.
O Chile é um dos países da América Latina com maior níveis de desenvolvimento econômico. Esse estreitamento de relacionamento tende a beneficiar os dois países, uma vez que ambos buscam maior inserção econômica no contexto internacional. Dessa forma, a maior integração regional é uma estratégia interessante para o ingresso no mercado internacional, seja ele por meio de integração de portos ou seja por troca de conhecimentos científicos.
-
AutorLafis
-
Ano2008
-
Categoria
-
Analista ResponsávelFelipe Souza
Responsável por, aproximadamente, 25% do PIB do Estado Santa Catarina, o Porto de Itajaí foi amplamente afetado pelas chuvas no final de novembro. Seus três berços de atracação foram comprometidos, sendo apenas um possível de reabertura após avaliação técnica.
Apesar do evidente impacto sobre a economia do Estado, os desdobramentos sobre o resultado do comércio exterior brasileiro não deverão ser representativos, visto que a capacidade de absorção do serviço de transporte por outros portos, localizados no Sul e Sudeste, deverá ser suficiente para aliviar o gargalo operacional momentâneo.
Baseado principalmente no transporte de bens primários, o porto já encontrava-se em desaceleração de sua movimentação diária, devido ao desaquecimento da demanda mundial por esses produtos – o relatório de outubro apresentou uma queda no resultado acumulado até o mês de 20% sobre o mesmo período do ano anteiror. Outros importantes portos próximos também indicavam menor volume transportado ante os resultados de 2007 – para o acumulado até outubro: Porto de São Francisco do Sul (SC), -2,8%; Porto de Paranaguá (PR), -13% e até setembro: Porto de Santos (SP), -2% – o que facilitará o escoamento e desembarque de mercadorias redirecionadas de Itajaí.
Embora o comércio exterior brasileiro não seja comprometido devido a interdição do terminal, a economia local deverá sofrer as consequências da danificação do porto por até seis meses.
Postagens Recentes
-
8 de novembro de 2024
-
-
8 de novembro de 2024
-
8 de novembro de 2024
-
8 de novembro de 2024
-
8 de novembro de 2024
Video
Categorias
- Aços Longos (9)
- Aços não Planos (1)
- Aços Planos (10)
- Agricultura Geral (56)
- Algodão (1)
- Alimentos Geral (1)
- Alumínio (37)
- Atacadistas (31)
- Autopeças (37)
- Bicicletas e Motocicletas (31)
- Biodiesel (22)
- Café (26)
- Calçados (32)
- Carnes (Aves) (3)
- Carnes (Bovinos) (3)
- Carnes (Bovinos, Aves, Suínos) (56)
- Carnes (Suínos) (1)
- Celulares e Equipamentos de Comunicação (26)
- Celulose (4)
- Cerveja (64)
- Cimento (37)
- Combustíveis Automotivos (58)
- Comércio Varejista Geral (105)
- Construção e Mercado Imobiliário (66)
- Cosméticos e Higiene Pessoal (59)
- EBusiness (44)
- Embalagens (28)
- Energia Elétrica Distribuição (15)
- Energia Elétrica Geração (58)
- Energia Elétrica Transmissão (9)
- Energia Elétrica Transmissão e Distribuição (59)
- Fundição (24)
- Gás Natural (26)
- Hotéis e Turismo (56)
- Indústria do Fumo (2)
- Indústria Farmacêutica (37)
- Indústria Naval (4)
- Indústria Sucroalcooleira (63)
- Instituições de Ensino (48)
- Instituições Financeiras (72)
- Instituições Financeiras (1)
- Insumos Agrícolas (32)
- Laticínios (39)
- Linhas Branca Marrom e Port (33)
- Macroeconômico (23)
- Máq Agricolas Automotrizes (25)
- Máquinas e Equipamentos (34)
- Materiais de Acabamento (32)
- Meios de Pagamento (42)
- Mineração Geral (52)
- Minério de Ferro (5)
- Móveis (25)
- Navegação e Portos (67)
- Ouro (1)
- Papel e Celulose (40)
- Petróleo Produção e Refino (52)
- Planos de Saúde e Hospitais Privados (41)
- Plásticos (30)
- Pneus (30)
- Produtos Limpeza Doméstica (35)
- Química e Petroquímica Geral (47)
- Refrigerante e Água Mineral (25)
- Seguros (34)
- Shopping Centers (37)
- Siderurgia (51)
- Snacks Chocolates e Biscoitos (39)
- Soft Drinks Bebidas Não Alcoólicas (27)
- Soja e Biodiesel (31)
- Tecnologia da Informação (29)
- Telecomunicações (54)
- Telefonia Fixa (9)
- Têxtil e Confecções (37)
- Tintas e Vernizes (7)
- Transporte Aéreo (83)
- Transporte Ferroviário (53)
- Transporte Geral e Logística (1)
- Transporte Rodoviário (60)
- Trigos e Derivados (41)
- TV por Assinatura (2)
- Veículos Leves e Mobilidade (86)
- Veículos Pesados e Carroçarias (60)