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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
No início de março, durante evento da Associação
Comercial de São Paulo (ACSP), o presidente do Banco Central, Roberto Campos
Neto, indicou que a solução adotada pelo CMN de limitar a dívida do cartão de
crédito – que já havia sido aprovada anteriormente pelo Congresso Nacional e
sancionada pelo presidente Lula – seria temporária. A discussão sobre os juros
do cartão de crédito rotativo tem gerado atrito entre os bancos e
credenciadoras independentes, as chamadas maquininhas.
Como pano de fundo das discussões, está o parcelado
sem juros no cartão de crédito, questionado pelos bancos, mas defendido pela
equipe econômica e pelas credenciadores independentes. Os bancos entraram com
pedido de investigação no BC, pedindo punição a algumas empresas do setor,
apontando que elas estariam desenvolvendo um “parcelado sem juros (PSJ)
pirata”, por meio do qual estariam cobrando juros dos consumidores, mas
lançando na fatura como se não houvesse juro. A Abranet, que representa as
empresas credenciadoras independentes, alegou que essa modalidade, citada pela
Febraban, seria uma ferramenta tecnológica disponibilizada ao comércio que
permite ao vendedor calcular valores a receber por suas vendas “de acordo com
os diferentes meios de pagamento utilizados, os prazos de pagamento e os custos
transacionais envolvidos”.
As empresas adquirentes enfrentam um risco para seus
modelos de negócio devido a possíveis reduções nas prestações sem juros, uma
vez que uma grande porcentagem dos seus ganhos provém do pagamento antecipado
dessas contas a receber aos comerciantes. Além disso, as duas maiores empresas
adquirentes do Brasil são propriedade de bancos, o que pode distorcer os
incentivos. Rede pertence ao Itaú ITUB4 e Cielo CIEL3 a Bradesco BBDC4 e Banco
do Brasil BBAS3. Entretanto, PagBank (PAGS34) e Stone (STOC31) criaram uma
concorrência significativa na indústria de adquirência, inclusive estimulada
pelo Banco Central. Assim, potenciais reduções nas taxas de intercâmbio
ajudariam a reduzir impactos negativos da redução das parcelas sem juros para
os adquirentes. Limitar o parcelado sem juros é uma medida demandada pelos
bancos, que contam com o risco da operação e apontam inadimplência maior nas
compras com mais prestações. Já a criação de um teto para a tarifa de
intercâmbio, que fica com bancos e financeiras, traria efeitos negativos para o
setor e poderia beneficiar as adquirentes, de modo que a limitação do parcelado
sem juros e a criação de um teto no intercâmbio tende a ser positiva para as
adquirentes.
Nesse sentido, ao anunciarem a intenção de tirar a
Cielo da bolsa, os bancos controladores, Bradesco e BB, ofereceram R$ 5,35 por
ação com base em relatório elaborado pelo Bank of America (BofA). Desde o
início era esperado que o valor fosse contestado por minoritários. Em
fevereiro, seis gestoras e os acionistas individuais Luiz Barsi e Victor Adler,
que juntos têm uma fatia de quase 15% na Cielo, se juntaram para pedir a
convocação de uma assembleia para que seja contratado um novo laudo. O processo
de registro da OPA foi suspenso, conforme protocolo da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). A suspensão é uma praxe quando ocorre uma divergência entre
controladores e minoritários sobre o preço a ser oferecido na operação. Banco
do Brasil e Bradesco seguem com a mesma intenção inicial de deslistar a
credenciadora, embora a discussão sobre preço possa ser um entrave.
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AutorLafis
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Ano2024
-
Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
As novas regras que limitam os juros do rotativo do
cartão de crédito no Brasil começaram a valer em janeiro. Determinação está
prevista na lei do Programa Desenrola Brasil (14.690/2023), aprovada em outubro
no Senado. O teto de 100% para juros do rotativo do cartão de crédito segue
modelo do Reino Unido e foi definição adotada pela nova legislação, que também
autoriza a portabilidade da dívida. A mudança faz com que a dívida total,
incluídos os juros, de quem atrasa a fatura do cartão não poderá ultrapassar o
dobro do débito original. Trata-se da linha de crédito mais cara pois tem a
facilidade de entrada e enorme taxa de inadimplência. A modalidade é
considerada emergencial e não exige garantia, o que faz as taxas dispararem.
Além do teto para os juros, o Banco Central também decidiu introduzir regras
sobre portabilidade de dívida no cartão, maior transparência nas faturas e
iniciativas de educação financeira.
Para os adquirentes, torna-se mais atrativo oferecer
as operações ao cliente e assim aumentar o giro. Para o setor bancário,
contudo, pode haver perdas, tanto que players como o Itaú têm se manifestado,
mesmo após a aprovação da lei, afirmando que o impacto do teto no rotativo do
cartão de crédito será muito marginal nas taxas. O presidente do Itaú, Milton
Maluhy Filho, afirmou “que ninguém pagava mais de 100%, já que a taxa divulgada
pelo Banco Central é anualizada e, por lei, o cliente só pode ficar 30 dias
nessa linha [...] A vida real vai mostrar e confirmar o que pensávamos [que o
impacto de redução nas taxas de juros será muito baixo], o que pode ajudar a
reabrir a discussão”. Para ele, o assunto ainda é uma "discussão em
aberto".
Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Ano2019
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2018
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2017
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2017
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2017
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Segundo o Relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do
Sistema Financeiro, divulgado pelo Banco Central do Brasil, considerando o
saldo de crédito por modalidade, o segmento de cartões de crédito representou
20,1% das operações de crédito para pessoal física em junho deste ano. Deste
modo, considerando somente os recursos livres (com taxas de juros livremente
pactuadas entre instituições financeiras e mutuários), o setor vem se
apresentando como uma das principais modalidades de crédito oferecida pelos
bancos.
Vale destacar que o desenvolvimento do setor de cartões de crédito no
Brasil é influenciado por diversos fatores, como, por exemplo, a maior
bancarização e aumento da renda da população observada nos últimos anos e está
em linha com a estratégia dos grandes bancos atuantes no país de elevar a
participação dos serviços nos resultados, em detrimento das RIF (Receitas de
Intermediação Financeira). Vale destacar que tal movimento é uma consequência
do fato das receitas de serviço apresentarem maior regularidade, sendo uma
fonte de receita menos sujeita às oscilações da economia e com maiores possibilidades
de crescer em tempos de queda da atividade, como se apresenta a atual
conjuntura.
Embora o empréstimo de recursos dos bancos por meio dos cartões também
seja considerado uma intermediação financeira, ele também agrega outros
serviços e receitas, como, por exemplo, as anualidades dos cartões e o
percentual de cada transação (lembrando que as grandes credenciadoras de
cartões de crédito no Brasil pertencem aos grandes bancos).
Desta forma, a perspectiva da Lafis para os próximos anos considera que
o setor de cartões manterá um desempenho superior ao da economia, mesmo que em
ritmo inferior ao verificado nos últimos anos, considerando que o cenário
econômico adverso também afeta negativamente o setor de cartões.
Analista Responsável pelo Setor: Marcel Tau Carneiro
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Recentemente oferecidos pelas instituições financeiras, os cartões pré-pagos chegaram ao Brasil. Esta nova tecnologia funciona como os cartões de débito comuns, podendo ser usados para a realização de compras e de saques nos caixas eletrônicos. Para obter o cartão, o consumidor precisa pagar uma tarifa pela emissão do plástico, exceto o Banco do Brasil que por enquanto a emissão é gratuita, na primeira recarga. O uso para pagamento de compras não é tarifado, mas as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques. Atualmente este produto é oferecido pelo PanAmericano, Banco do Brasil e Banco Rendimento. Outra modalidade nova de cartões, são os cartões pré-pagos para viagens internacionais que podem ser recarregados em reais.
O objetivo de atingir a população que não tem conta em banco, estimada em mais de 50 milhões de brasileiros pelo Banco Central, os bancos e as administradoras investem nesta nova tecnologia que tem grande potencial. Um diferencial, é que, para adquirir os cartões, o consumidor não precisa ter sua situação de crédito avaliada. Mesmo quem tem o"nome sujo" pode ter acesso a eles. Além disso, alguns cartões permitem também a realização de compras pela internet. Esta modalidade, traz benefícios interessantes para o consumidor que precisa controlar seus gastos. O produto também pode até ajudar na educação financeira da criança ou do adolescente, uma vez que força a administrar o próprio dinheiro. Quanto aos cartões pré-pagos para viagens internacionais, traz a vantagem de pagar menos IOF, cerca de 0,38% do valor total, bem abaixo dos 6,38% que passaram a ser cobrados, no começo do ano, pelo uso do cartão de crédito no exterior.
O setor de cartões de crédito tem se beneficiado do aumento da renda da população brasileira e a escansão da economia. Os cartões pré-pagos tem um grande potência de crescimento visto que em outros países esse mercado já é muito grande. Já os cartões cartões pré-pagos para viagens internacionais cresceram cerca de 80% no último ano e ainda têm grande potencial de expansão, em virtude do aumento do IOF , somados a tranquilidade de um risco cambial zerado além da questão da segurança, fazem deste novo produto um possível diferencial para as instituições que decidirem adotá-lo.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A redução dos números de tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito, de 80 para 5, poderá estimular a queda no valor dessas tarifas, uma vez que o cliente terá maior facilidade para comparar valores. Tais tarifas foram padronizadas e deverão corresponder a anuidade, emissão de segunda via, saque, pagamento de conta e avaliação emergencial de crédito. Espera-se, com isso, que as reclamações proveniente das condições dos cartões de crédito sejam substancialmente reduzidas.
Apesar de poderem continuar oferecendo os cartões com os serviços tradicionais e cobrar taxas extras para esses benefícios, o cartão-base, que terá uso exclusivo para o pagamento de contas ou serviços, deverá ser obrigatoriamente oferecido pelos bancos aos clientes e contribuirá para alargar o acesso da população aos cartões de crédito, com a maior adesão das classes mais baixas, contribuindo favoravelmente a expansão do rendimento dos emissores de cartões.
Além das duas medidas supramencionadas, a política quanto ao pagamento mínimo das faturas também foi alterada: a partir da data do início da vigência, o pagamento mínimo das faturas não poderá ser inferior a 15% do valor total da fatura. Será, portanto, necessária a adaptação dos produtos e dos processos para se adequar às novas exigências do Banco Central, o que demandará investimentos por parte das instituições financeiras.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A medida, aplicável tanto para Pessoa Física quanto para Jurídica, entrou em vigor em 24/maio e deverá estimular a renegociação das dívidas. Além disso, tal política poderá representar um alívio para o caixa dos bancos, uma vez que estes não precisarão desembolsar mensalmente o montante referente ao IOF não pago durante todo o período que o cliente permanecer inadimplente.
Entretanto, as instituições financeiras poderão manter o cálculo do IOF em separado, mesmo depois de caracterizada a inadimplência, embora não seja obrigatório o recolhimento do tributo à Receita Federal. O benefício desse critério reside no fato de que, caso não haja um acordo e o banco não consiga receber mesmo após a execução da dívida, não haverá obrigatoriedade de repasse do imposto à Receita.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A empresa tem objetivo de se expandir no segmento e avança em um processo interno de reestruturação do backoffice e da rede de atendimento e de recarga do cartão com a ressalva de que grande parte da população não bancarizada não estar familiarizada com caixas de auto-atendimento, sendo, portanto, importante alcançar uma maior proximidade com o cliente. Os cartões pré-pagos podem ser utilizados para compras, pagamento de contas e transferência, com grande potencial de crescimento diante das perspectivas favoráveis provindas da ascensão social e da integração de milhares de pessoas no mercado de bens de consumo.
Devido ao potencial de crescimento do segmento, a companhia está investindo em uma plataforma de recarga para o produto, que estará disponível em todos os bancos e instituições emissoras do cartão, inclusive para uso nos correspondentes bancários.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Com a carteira, os clientes poderão cadastrar todos os seus cartões de débito, crédito e pré-pagos, sendo eles da Visa ou não, e com isso realizar compras pela internet ou lojas físicas através da função contactless, em português, sem contato. O objetivo é acabar com todos os cadastros necessários em cada site de compra a cada pagamento, o que desagrada muitos usuários, que muitas vezes deixam de realizar essas compras.
Assim, para conquistar um maior número de clientes usuários dos meios de pagamento eletrônicos, a carteira visa facilitar o processo de compra eletrônica, pois guardará os dados de forma segura. Com apenas um clique irá transferir os dados para o site. Para os pagamentos sem contato, o chip da carteira digital poderá estar acoplado ao celular, por exemplo, e creditar ou debitar determinado pagamento de um dos cartões registrados na carteira. Além do mais, tornará possível a realização de transferências locais e internacionais de dinheiro entre pessoas, visto que a Visa opera em 200 países. O objetivo é aumentar a atuação da empresa com essa nova plataforma de pagamentos em outros países em um médio prazo. E, nessa expansão o Brasil poderá ser um forte candidato a receber a nova tecnologia, visto o aumento expressivo de usuários de cartões nos últimos anos, assim como, também, compras on-line.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Até o mês passado, a FIS era dividida entre o banco Bradesco, com 49%, e a americana Fidelity. Entretanto, no processo anterior ao lançamento da bandeira Elo, o banco vendeu sua participação à Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), administradora dos cartões Visa Vale. A transação acabou por transferir completamente à FIS, o controle de toda a base Elo emitida pelo Bradesco, a linha de pré-pagos da CBSS, além de todos os cartões que serão emitidos pelo futuro Banco Elo - com toda a produção do "Elocard" nas 147 lojas da Ibi Promotora de Vendas, empresa que fora, também, transferida do Bradesco para a CBSS.
O objetivo e ambição da FIS se justifica na intenção de, além de aumentar sua fatia de mercado no processamento, confirmar a projeção dos bancos emissores do cartão Elo de conquistar 15% do mercado de cartões nos próximos 5 anos, representando em média uma base de 45 milhões de plásticos da nova marca. Plásticos esses, que serão todos processados pela empresa, aumentando substancialmente seu faturamento. Somado a isso, em outubro de 2010, a FIS já havia incorporado ao seu processamento 14 milhões de cartões de emissão do Bradesco, com o total chegando a 40 milhões, além disso, o início da emissão dos vouchers alimentação e refeição pela Caixa, e a linha de produtos que fica debaixo da CBSS, também serão fatores que impulsionarão a escalada do faturamento da FIS.
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Credicard, empresa de soluções de crédito do Citigroup, anunciou na última segunda, dia 11, a sua entrada no segmento de refinanciamento de imóveis, em parceria com a Brazilian Mortgages, pertencente ao Grupo BFRE (Brazilian Finance Real Estate), do setor financeiro imobiliário.
Nesse modelo de empréstimo, onde o tomador do crédito deixa como garantia um imóvel que esteja em seu nome, ainda se encontra incipiente no Brasil, além de ser importante ressaltar que o empréstimo pode ser requisitado para qualquer finalidade. Outras instituições financeiras já começaram a oferecer produtos e serviços como este, como o HSBC, Itaú e Bradesco, porém ainda se mostra pouco expressivo na comparação do mercado de crédito imobiliário no Brasil com o norte americano, na qual apresenta taxa de participação superior a 60%
Entretanto, é importante lembrar que a falta de controle sobre a qualidade de crédito foi a causa da crise no mercado de hipotecas iniciado em 2008. Mas segundo informações da Credicard e do BFRE, existem níveis seguros para oferecer o financiamento, como a informação de que o valor da quantia solicitada pelo cliente não pode ultrapassar 50% do valor do imóvel além de, também, o comprometimento da renda familiar do adquirente para o pagamento da dívida deve ser menor que 30%. O teto máximo de empréstimo também é estabelecido em R$ 750 mil, sendo o mínimo R$ 25 mil. Assim, as instituições veem mostrando grande interesse neste tipo de financiamento, devido às boas perspectivas da economia brasileira, que vem se fortalecendo gradativamente, favorecendo diretamente os resultados e perspectivas quanto ao mercado de trabalho, o que demonstra que o brasileiro cada vez mais saberá aprender a contrair dívidas, com um maior controle.
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O governo anunciou na última quinta-feira, dia 28, que aumentará a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aplicada aos empréstimos externos de bancos e empresas em 2 p.p., passando de atuais 4% para 6%. O objetivo da implementação da medida compreende a tentativa de conter a grande expansão do endividamento do setor privado com o mercado, que apenas em janeiro e fevereiro deste ano, já cresceu US$ 16,4 bilhões.
Além desse endividamento, outra questão central de preocupação do governo é o gasto de brasileiros em viagens ao exterior. Os gastos com essas viagens registraram US$ 10,5 bilhões em 2010 e US$ 1,9 bilhão apenas nos dois primeiros meses de 2011. Assim, o governo anunciou o aumento do IOF sobre as compras com cartão de crédito no exterior, passando de 2,38% para 6,38%. As novas tributações fazem parte de medidas já assinadas e aprovadas pela presidente Dilma.
Com o aumento do IOF nas compras externas com cartões de crédito, o Ministério da Fazenda almeja uma redução dos gastos de brasileiros com viagens internacionais além de encarecer as pequenas importações que possam ser utilizadas para revenda dentro do país. Essa medida reforça o objetivo principal de conter o déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos nacional, que em janeiro e fevereiro chegou a US$ 8,8 bilhões, o maior da série histórica conforme pode ser observado pelo gráfico abaixo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O aumento do número de fraudes em transações com cartões de crédito e o consequente esforço das empresas do setor na implantação de chips nos plásticos a fim de aumentar a proteção contra esses roubos acarretou em uma migração das fraudes para outros tipos de meios de pagamento. Os novos ataques estão acontecendo em cartões de bandeiras regionais e cartões de lojas - chamados private labels, que, até agora, possuem um nível de segurança menor que os cartões de grandes instituições.
Neste contexto, duas empresas do setor anuciaram parceria com o objetivo de aumentar a segurança dos sistemas e mudar este cenário de aumento no número de fraudes a cartões de pagamento. A Horus, companhia brasileira de consultoria com foco à detecção e prevenção à fraude, e a PayTrue, empresa de soluções de meios de pagamentos eletrônicos, anunciaram o acerto de uma joint venture com o objetivo de oferecer serviços de monitoração e prevenção à fraudes para instituições emissoras de cartões, sendo essas bancos ou varejo financeiro.
Assim, o objetivo da união das empresas é oferecer o serviço de uma maneira inovadora no mercado, de forma que os custos serão passados às instituições que utilizarem os serviços, ou seja, os bancos. Esses pagarão por transação ou por número de cartões emitidos monitorados pelas empresas, sendo os responsáveis pelo pagamento do "risco" ao qual seus cartões estão expostos. O serviço, que já existe nos Estados Unidos e no Canadá, se mostra como uma importante fonte de faturamento pelas empresas envolvidas na parceria.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A venda das participações à CBSS é decorrente da estruturação pela qual o Banco Bradesco está passando, juntamente ao Banco do Brasil, para constituírem a Elo Participações, caracterizada por uma holding não operacional na qual os dois bancos lançarão uma nova bandeira de cartões de pagamento: a Elo, projeto anunciado ha cerca de um ano. A Caixa Econômica Federal está nos trâmites finais de um processo para se integrar à sociedade e assim, juntos, os três bancos prevêem que os primeiros cartões emitidos com a nova bandeira aconteça já no mês de março.
No patamar abaixo na Elo Participações haverá uma holding de serviços, responsável pela gestão da bandeira nas modalidades crédito, débito e pré-pago, estrutura essa que irá abarcar a CBSS e é onde entram a Ibi e a Fidelity. Assim, a incorporação da primeira pela CBSS tem como objetivo potencializar o negócio de cartões pré-pagos, importante parte da bandeira Elo, enquanto a segunda já é a processadora dos cartões Visa Vale. O objetivo maior que é vislumbrado pelas instituições envolvidas é aumentar verticalmente a cadeia de sinergias entre elas, o que já era esperado no plano de criação da nova bandeira.
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Ano2011
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O novo cartão terá uma taxa de anuidade de R$ 96,00 e será oferecido nas bandeiras Mastercard e Visa versão internacional. O cliente terá dois limites, sendo um para o pagamento de compras no varejo e outro exclusivamente para aluguel. Assim, se a função de locação for ativada, será cobrada uma taxa de manutenção de 6,67% em contrato fechado entre banco e imobiliária, podendo variar de 2 a 12 meses. A fatura então passará a incluir o valor do aluguel que, no caso de inadimplência, acarretará um pagamento de juros de 10,02% ao mês, que deverá ser pago em cartão convencional.
Em um primeiro momento, o serviço está disponível em quatro imobiliárias, sendo duas de São Paulo e duas de Goiânia. A perspectiva é de que até 2 mil imobiliárias sejam credenciadas no período de um ano. Assim, enquanto o custo do seguro-fiança oscila entre o valor de 1 a 1,5 mês de aluguel, o custo do novo cartão será de 0,66% do valor do aluguel-mês, o que favorecerá o mercado imobiliário nos próximos anos, haja a vista o grande número de imóveis para locação e a dificuldade em se conseguir a documentação exigida ou o pagamento da caução ou fiança. Segundo o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), José Augusto Viana Neto, a importância do novo produto se dá no maior estímulo à competição tanto intrabancária, onde novos bancos poderão lançar produtos semelhantes, como com as seguradoras, que pensarão em reduzir o valor dos seguros, estimulando, assim, a atividade imobiliária.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O Conselho Monetário Nacional (CMN) anuncia que irá regularizar e padronizar as tarifas de cartões de pagamento cobradas pelos bancos emissores. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) espera que a medida para diminuir de 45 diferentes taxas praticadas pelas instituições financeiras para cerca de uma dezena, dentre outras propostas, seja tomada. O objetivo é permitir aos consumidores comparar preços, aumentando a demanda por estes meios de pagamento ao mesmo tempo em que normatiza as parcelas de faturas que poderão ser financiadas no rotativo.
A medida já foi avaliada pelas áreas técnicas do Banco Central e agora encontra-se na diretoria do BC e no Ministério da Fazenda. Um outro ponto importante será a fixação de um valor mínimo de pagamento com o objetivo de evitar o aumento da inadimplência, que na área de cartões é representada pelas taxas mais altas cobradas entre as modalidades de empréstimo à pessoa física e também obrigar os bancos emissores a deixarem claro os custos implícitos deste tipo de financiamento na fatura mensal.
O objetivo das medidas se justifica visto o crescimento da economia brasileira e a perspectiva de expansão da utilização dos meios de pagamento eletrônicos no país, com vistas a manutenção das variáveis rerlacionadas ao mercado de trabalho, com manutenção do rendimento médio e da massa salarial capacitando maior número de pessoas ao consumo e assim aumentar a confiança dessas nas compras com cartões de crédito, débito e private label.
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Ano2010
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
As empresas Cielo e Redecard, grandes concorrentes no mercado de pagamentos eletrônicos do País, anunciaram na última quarta-feira, 08 de setembro, parceria com a Caixa Econômica Federal com o objetivo de obterem o credenciamento de estabelecimentos comerciais clientes do banco.
Assim, o acordo permitirá que o banco utlize as empresas como opções de credenciadoras aos seus clientes. Através deste, cuja duração será de cinco anos, Cielo, Redecard e Caixa poderão oferecer aos estabelecimentos comerciais a captura de transações Visa, Mastercard, Amex e demais bandeiras de pagamento, além de uma grande variedade de serviços e produtos tanto na adquirência como nos negócios bancários.
O principal objetivo das parcerias é aumentar a capacidade de distribuição dos produtos e serviços das empresas, oferecendo aos lojistas brasileiros soluções que ampliem suas vendas, garantindo seguranca das transações capturadas e disponibilidade de rede, facilitando assim uma maior aderência de estabelecimentos comerciais de todos os portes e o acesso de todas as classes da população brasileira ao mercado de meios de pagamento eletrônicos. Em suma, para a Cielo e a Redecard há uma importante oportunidade de geração de valor através do acordo, tendo em vista o grande potencial de crescimento tanto em seus faturamentos como no número de estabelecimentos afiliados.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O Banco Panamericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, anunciou na última quarta-feira, dia 25 de agosto, a criação de um cartão de crédito internacional para as 150 mil revendedoras da linha de cosméticos do grupo, a Jequiti. Os cartões serão emitidos nas bandeiras Visa ou Matercard. A empresa anunciou a emissão de 53 mil cartões até o momento, sendo que 26% deste total já foram desbloqueados.
A meta é criar um capital de giro para as revendedoras, ampliando seus prazos para pagamento dos produtos. Neste contexto, além de aumentarem em 30 dias seus fluxos de caixa, essas poderão elevar suas compras, visto que o cartão possui um limite de crédito de 2,5 vezes o valor das últimas compras na Jequiti. Com o uso dos plásticos, as consultoras poderão oferecer uma condição financeira diferenciada para seus clientes finais, que é um maior prazo para o pagamento. Ressalta-se que os cartões também poderão ser utilizados em outros estabelecimentos e tipos de compras.
O programa de fidelidade do cartão utiliza bônus em que os pontos se convertem em produtos da própria linha. Conforme anunciado, a cada R$ 100,00 em compras, a revendedora ganhará R$ 2,00 em bônus. O objetivo da empresa é ampliar o uso dos cartões como meio de pagamento e com isso alavancar suas vendas e conseqüentemente, seu faturamento. Segundo a direção do Banco Panamericano, já está sendo criado em conjunto, um seguro de perda e roubo do cartão além de acidentes pessoais, sinalizando um grande leque de possibilidades a serem exploradas em um mercado onde as consultoras se concentram nas classes C, D e E, cuja grande parcela ainda não tem contato com os meios de pagamentos eletrônicos.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou na última terça-feira, dia 10 de agosto, a assinatura de um memorando de entendimento com o Banco do Brasil (BB) e o Bradesco para entrar na gestão da bandeira de cartões de crédito, débito e pré-pago Elo, lançada em abril deste ano. Além disso a CEF entra no mercado para desenvolver novos negócios para cartões pré-pagos, mediante criação de empresa ou utilização de companhias já existentes e atuantes no negócio, como o exemplo da Visa Vale.
A bandeira Elo foi criada com o objetivo de ser uma marca de cartão nacional, com foco nas classes C e D, além de aumentar a sinergia entre os negócios de cartões do BB e Bradesco. A empresa constitui-se como uma holding de capital privado e fechado, na qual o Bradesco possui participação de 50,01% e o BB, de 49,99%, obtendo, inicialmente, ativos estimados em R$ 15 bilhões, visto que abrigará duas empresas controladas pelos dois bancos: a Cielo e a Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), que administra os cartões de benefícios Visa Vale. A estimativa é que o primeiro cartão com a nova bandeira seja emitido até outubro deste ano.
Inicialmente, a CEF obterá cerca de um terço do capital da holding que irá administrar a bandeira e, com a entrada neste mercado, o objetivo é aumentar sinergias através de ganhos em escala e base de clientes. A meta é que a holding obtenha 15% do faturamento do mercado de cartões em cinco anos. A Caixa também apresentou na mesa de negociações uma intenção de ampliar sua participação na Cielo (ex-Visanet), que atualmente é de apenas 1,4%.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Visa anunciou, no dia 21 de abril 2010, a compra da empresa americana de pagamentos pela internet CyberSource, pela quantia de US$ 2 bilhões. Os papéis da companhia foram negociados por US$ 26, valor 37,25% maior que a última cotação desses títulos no dia 20 de abril.
A CyberSource já atua em parceria com a Visa desde 1999 e atende mais de 295 mil clientes, controlando, assim, cerca de 25% do comércio eletrônico nos Estados Unidos, o que evidencia os principais objetivos da Visa em sua aquisição: acelerar seu crescimento na categoria e-commerce e aumentar sua presença global, visando uma posição de liderança no comércio de transações eletrônicas.
Dessa forma, o setor de cartões de crédito/débito, através de seu mais importante player no Brasil, inicia o ano de 2010 na busca de oferecer novos e mais aprimorados serviços com o objetivo de atender a crescente demanda por esses meios de pagamento no mundo, além de se adiantar na corrida pela diferenciação frente à abertura da concorrência, dado às propostas de regulamentação do setor por parte do Governo Federal.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
No dia 3 de outubro, o mercado, em particular o setor bancário, foi surpreendido pelo anúncio da fusão entre dois grandes bancos privados, Itaú e Unibanco, dando origem ao maior banco da América Latina e se colocando entre os 20 maiores do mundo.
As negociações para a realização da operação duraram cerca de 15 meses mantidas em sigilo por ambos os agentes, e para tanto, dado o cenário adverso propagado pela intensificação da crise no mercado internacional, a ação entre os dois bancos foi adiada. Sendo assim, o grupo surge como a 17ª maior empresa do mundo em capitalização de mercado, de acordo com dados da própria companhia, com US$ 324 bilhões em ativos, 14,5 milhões de clientes e 21% dos depósitos do sistema bancário no Brasil.
A transação se deu com base na cotação de mercado das ações dos bancos nos 45 pregões anteriores ao anúncio. Por esse critério, o valor de cada ação preferencial do Itaú para efeito da relação de troca foi fixado em R$ 26,2468, enquanto cada unidade por ação do Itaú ficou em R$ 7,5460. Sendo assim, a Itaúsa, holding do Itaú, deterá 66% da Itaú Unibanco Participações, a empresa que terá o controle do Itaú Unibanco Holding. O restante ficará nas mãos dos controladores do Unibanco.
Sobretudo, é importante ressaltar que segundo as duas instituições, esta fusão não significa que os bancos estejam em dificuldades, mas reiteram que a medida visa a solidificação do mercado financeiro, lançado-se uma instituição com mais escala e capacidade de competir no exterior. Obviamente há uma elevação na concentração do setor, pois os cinco maiores bancos (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal) deterão cerca de 74,3% (ou R$ 450 bilhões) de todo dinheiro depositado no sistema financeiro. Ademais, juntos, eles terão 72,9% dos ativos e 72,2% das operações de crédito. Esta informação é baseada nos balanços de junho.
Contudo, essa concentração poderá dificultar a redução dos juros e tarifas de serviços, prejudicando o consumidor que iria dispor de menos opções no mercado.
O mercado de cartões de crédito também será afetado. A fusão entre as duas instituições irá formar a maior emissora de cartões do país. Além disso, a empresa terá nas mãos o controle da Redecard – empresa que administra os sistemas de transmissão de dados das bandeiras MasterCard e Diners. Segundo dados atualizados até outubro, a composição acionária estava composta por acionistas minoritários (36,58% das ações), Citibank (17%), e o restante com Itaú e Unibanco, detendo 23,21% cada um. Mediante a tal fato, o mercado varejista teme aumento nas tarifas, que hoje oscilam entre 1% e 5% do valor da operação como taxa de administração mais o aluguel das máquinas de cartão. Contudo, é importante salientar que a mudança de controle da Redecard não mudará a dinâmica do setor de cartões de crédito, uma vez que o padrão de concorrência permanecerá o mesmo, com a Visanet sendo sua principal concorrente, devendo, portanto, estabecer preços de acordo com essa condição.
Para se concretizar, a fusão deverá passar pela averiguação do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade). Entretanto, não deverá encontrar grandes empecilhos para sua conclusão devido a diferença das regras em relação a outros países.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Existem atualmente dois projetos em tramitação no Congresso, que tem como prerrogativa a regulamentação do setor de cartões de crédito. De maneira geral, os projetos devem gerar benefícios tanto para os consumidores e comerciantes, mediante a diminuição de custos e de preços. Pela ausência de discriminalização de preços, acaba incorrendo no setor uma espécie de subsídio cruzado, ou seja, os consumidores pagam suas compras com dinheiro (que um é uma das formas de meio pagamento) que, por sua vez, subsidiam aqueles que se utilizam o cartão crédito e de débito. Vale ressaltar que as taxas cobradas pelas credenciadoras e administradoras de cartões de crédito inflam os preços dos produtos em cerca de 10%, equivalente ao aluguel das máquinas e os serviços de processamento das informações entre os comerciantes e o agente emissor que são repassados aos consumidores. Porém esta semana houve um avanço neste sentido com a aprovação do projeto (PLS 213/2007) pelo Senado, que trata justamente da cobrança diferenciada de preços de acordo com a forma de pagamento utilizada, autorizando os comerciantes a fazê-lo. Além deste projeto, foi aprovado também um outro (PL 338/2005), que tem o objetivo de reprimir práticas como as de empresas de cartões de crédito de enviar ou entregar sem solicitação prévia do consumidor produtos, serviços ou disponibilidade de crédito e depois cobrar pelos envios.
No entanto, de acordo com a Abecs, existe um temor de que qualquer interferência do governo prejudique o setor, alegando que o mesmo tem obtido nos últimos anos crescimento expressivos sem nenhuma regulamentação. Ademais, a associação prevê entregar ainda ao governo um documento intitulado de auto-regulamentação, que descreve as aspirações e as sugestões das empresas representantes desta indústria.
Os projetos seguem agora para apreciação da Câmara dos Deputados, e posterior aprovação ou alteração de alguns itens que constam dos textos.
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