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  • materiais de acabamento, empresas do setor materiais de acabamento, empresas do segmento materiais de acabamento, setor materiais de acabamento, segmento materiais de acabamento, economia, macroeconomia

    Para 2024, a Lafis projeta crescimento da produção de materiais de acabamento, com expansão de 6,1% da produção de revestimentos cerâmicos e 1,6% do segmento de tintas imobiliárias. Diante dessas projeções, enquanto o segmento de tintas deverá se aproximar dos maiores níveis históricos de produção, o segmento de revestimentos cerâmicos sequer recuperará a produção de 2022 e se manterá muito distante do excepcional desempenho observado em 2021.

    É importante destacar que a Lafis já considerava a perda de dinamismo do setor após o forte desempenho de 2021, levando em conta que se tratava de um ano atípico em função da pandemia do coronavírus. Naquele ano, a produção foi estimulada pela necessidade de recomposição dos estoques nos clientes, pois a paralização das fábricas resultou no acúmulo de pedidos de clientes.

    Além disso, a pandemia trouxe uma maior valorização da moradia pelas pessoas, considerando a maior permanência nas residências em decorrência das medidas de restrição de circulação para reduzir o ritmo de contágio pelo coronavírus.

    No entanto, com o avanço das vacinações e a volta da normalidade, diversas empresas voltaram (ao menos parcialmente) ao trabalho presencial. Com as pessoas voltando a sair com mais frequência de suas residências, houve um aumento de diversos gastos paralisados ou reduzidos pelas condições impostas pela pandemia, tais como gastos com viagens, transporte, alimentação fora do lar, salões de beleza, dentre outros. Assim, os recursos que outrora poderiam ser direcionados para gastos no segmento de materiais de acabamento, agora encontram diversos outros destinos.

    Considerando o cenário descrito acima, a Lafis projeta expansão de 5,2% do faturamento do segmento de revestimentos cerâmicos em 2024 e aumento de 4,6% do faturamento do segmento de tintas imobiliárias, resultando em uma projeção agregada de expansão de 4,9% do faturamento nominal de materiais de acabamento (R$ 24,26 bilhões).

    Especialista do Setor Marcel Tau

     


    Materiais de Acabamento: Produção de tintas e revestimentos cerâmicos se recuperam parcialmente até maio

    A fabricação de tintas apresentou crescimento de 2,1% na comparação de janeiro a maio de 2024 com igual período de 2023.A fabricação de tintas voltada para o mercado imobiliário corresponde à maior parte do mercado de tintas, representando mais de 70% da produção do setor.

    Desta maneira, embora ainda em um patamar relativamente baixo, a produção setorial iniciou o ano com tendência de crescimento, favorecida pelo desempenho do mercado imobiliário, especialmente diante do aumento dos lançamentos e vendas de unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida observado desde meados de 2023.

    É importante destacarmos que as novas residências são um importante destino da produção de tintas imobiliárias e considerando a defasagem existente entre os lançamentos do setor e a etapa de acabamento; assim, podemos considerar que há espaço para crescimento da demanda de tintas no médio prazo para esse segmento.

    Já a fabricação de revestimentos cerâmicos apresentou crescimento de 9,2% na comparação entre janeiro e maio de 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

    A fraca base de comparação, além das questões apontadas para justificar o desempenho da produção de tintas, ajudam a explicar o crescimento observado nos primeiros meses de 2024.

    Cabe destacar que a demanda setorial é cíclica e é bastante relacionada ao ritmo do mercado imobiliário, sendo normal períodos de altas e baixas da produção setorial.

    Analista Responsável Marcel Tau


    O setor de construção civil dá sinais de retomada no Brasil. Nos dois primeiros meses de 2024, a produção de tintas e revestimentos cerâmicos, dois insumos básicos para o segmento, apresentaram crescimentos expressivos em relação ao mesmo período do ano passado.

    A produção de tintas, majoritariamente destinada ao mercado de construção, registrou um aumento de 7,0%, enquanto a de revestimentos cerâmicos avançou 9,0%. Esse desempenho positivo é reflexo de alguns fatores conjunturais favoráveis, como a queda da taxa de juros, a manutenção de uma baixa taxa de desemprego e a liberação dos precatórios.

    A taxa Selic, que mantém a tendência de queda desde agosto de 2023, torna o crédito mais acessível para as famílias, impulsionando a compra de imóveis e reformas. Além disso, o reajuste do salário-mínimo aumenta a renda disponível das famílias, permitindo investimentos em benfeitorias residenciais.

    Outro fator importante para considerarmos nesse cenário foi a liberação dos precatórios atrasados no final de 2023 e que se manterá ao longo de 2024, contribuindo para injeção de mais recursos na economia, estimulando o consumo de diversos produtos, dentre os quais, revestimentos cerâmicos e tintas imobiliárias.

    Por fim, é importante destacarmos que a tendência para o mercado imobiliário é de crescimento, com um maior volume esperado para 2024 nos lançamentos e vendas, especialmente no segmento Minha Casa Minha Vida, o que deve contribuir para manter os resultados do setor de materiais de acabamento positivo ao longo de todo o ano, quando comparado com 2023.

     Especialista do Setor Marcel Tau


    Após um período de desempenho extraordinário provocado pela pandemia, segmentos do setor de materiais de acabamento apresentam retração expressiva da produção.
    Durante a pandemia provocada pelo coronavírus, a produção por tintas imobiliárias e revestimentos cerâmicos apresentou forte expansão, pois, com as pessoas passando mais tempo em suas casas, houve um movimento de valorização da moradia, o que incluiu o aumento do consumo desses bens. Além disso, com viagens, shows e diversos segmentos de serviços interrompidos durante a pandemia, houve maior disponibilidade de renda das pessoas por bens, sendo esse um outro importante fator para estimular o consumo de materiais de acabamento entre meados de 2020 e em 2021.
    No entanto, passado o período de restrições de circulação, a demanda por esses bens foi drasticamente reduzida. Considerando dados acumulados em 12 meses até julho de 2023, tanto a produção de tintas (que tem no segmento imobiliário cerca de 80% da demanda) quanto de revestimentos cerâmicos estão no menor nível desde 2009. 
    A forte base de comparação descrita acima, a manutenção da taxa de juros alta por muito tempo, o baixo dinamismo da indústria de uma maneira mais ampla e a desaceleração do mercado imobiliário são alguns dos fatores que ajudam a compreender o fraco desempenho do setor, que deve se manter até o final do ano. 
    A Lafis considera que somente no médio prazo esse cenário poderá se reverter, considerando os impactos positivos na atividade econômica do movimento de queda dos juros pelo Banco Central em 2024, além da perspectiva de menores patamares de inflação, fatores que impactam diretamente o poder de compra da população. Além disso, no médio prazo esperamos que as novas regras do Minha Casa Minha Vida possam impactar positivamente o mercado imobiliário e consequentemente o setor de materiais de acabamento. 
    Assim, consideramos que 2023 marcará o ponto mais baixo em termos de desempenho na produção setorial. A partir de 2024, acreditamos que existem fatores que podem contribuir para a recuperação do setor, ainda que timidamente, e: em patamares de produção muito abaixo do observado em 2021; e, ainda, menores do que o observado entre 2013 e 2014 (pico de produção do setor). 

    Especialista do Setor Marcel Tau


    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    A Lafis projeta retração significativa da produção de revestimentos cerâmicos e moderada para o segmento de tintas imobiliárias em 2023, sendo estes os segmentos que compõem o setor de materiais de acabamento nos estudos. Para 2024, a Lafis projeta crescimento tímido da produção de materiais de acabamento. É importante destacar que, com a queda esperada para 2023, a expansão esperada para 2024 é insuficiente para retomar o patamar de produção de 2022 e está distante dos dados robustos (e excepcionais) observados em ambos os segmentos em 2021.
    É importante atentar que já considerávamos a perda de dinamismo do setor após o forte desempenho de 2021, considerando que se tratava de um ano atípico em função da pandemia do coronavírus. Naquele ano, a produção foi estimulada pela necessidade de recomposição dos estoques nos clientes, pois a paralisação das fábricas resultou no acúmulo de pedidos.
    Além disso, a pandemia trouxe uma maior valorização da moradia pelas pessoas e aumentou os gastos com produtos para as residências, inclusive os produtos de acabamento, considerando a maior permanência nas residências em decorrência das medidas de restrição de circulação para reduzir o ritmo de contágio pelo coronavírus.
    No entanto, com o avanço das vacinações e a volta da normalidade, diversas empresas voltaram (ao menos parcialmente) ao trabalho presencial. Com as pessoas voltando a sair com mais frequência de suas residências, houve um aumento de diversos gastos paralisados ou reduzidos pelas condições impostas pela pandemia, tais como gastos com viagens, transporte, alimentação fora do lar, salões de beleza, dentre outros. Assim, os recursos que outrora poderiam ser direcionados para gastos no segmento de materiais de acabamento, agora encontram diversos outros destinos.
    Soma-se a isso a elevada inflação observada nos últimos anos e temos uma combinação que reduz o poder de compra das pessoas e torna a aquisição de bens do setor de acabamentos mais difícil.
    Por fim, cabe destacar que o comportamento cíclico do mercado imobiliário também afetou os resultados do setor e as projeções para o biênio 2023-2024.

    Especialista do Setor Marcel Tau



    A pandemia do coronavírus provocou uma abrupta queda seguida por um crescimento expressivo da produção de tintas e revestimentos cerâmicos. Em 2021, a produção produtos cerâmicos foi a maior da série histórica iniciada em 2002, enquanto a produção de tintas foi a maior desde 2015.

    No ano de 2022 houve retração de 9,8% e 8,6% na fabricação de produtos cerâmicos e tintas, respectivamente. No entanto, neste mesmo ano a produção de produtos cerâmicos voltou ao mesmo patamar de 2019, enquanto a fabricação de tintas apresentou o pior desempenho desde 2009.

    A forte base de comparação com o ano de 2021 e a mudança na conjuntura econômica, com aumento expressivo dos juros e inflação acima da meta do Banco Central, pressionando o poder de compra da população, ajudam a explicar a perda de dinamismo dos segmentos que compõem o setor de materiais de acabamento.

    Para 2023, a Lafis projeta retração da produção de ambos os segmentos, considerando que o cenário econômico ainda é desfavorável, com perspectiva de manutenção da taxa de juros em um elevado patamar, inflação acima da meta e baixo crescimento econômico. 

    Além disso, é importante considerar que parte do forte nível de produção apresentado em 2021 foi pontual e impulsionado pela recomposição dos estoques dos clientes dessas industrias e pela maior demanda das pessoas pelos produtos do setor em decorrência da pandemia, considerando que um dos efeitos da crise sanitária foi a redução com gastos em serviços (como viagens, hotéis, refeições fora de casa, salão de beleza, etc.) e maiores dispêndios com bens duráveis e relacionados as residências, devido a maior permanência das pessoas em suas casas durante as fases mais agudas da pandemia.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    Tintas

    A produção de tintas apresentou crescimento de 2,8% na comparação entre 2021 e 2020. Na comparação de 2021 com 2019, o crescimento da produção foi de 5,6%, resultando, portanto, no crescimento pelo segundo ano seguinte da fabricação setorial. A demanda por tintas foi favorecida por um ambiente de maior valorização da moradia (um dos efeitos provocados pela pandemia), pelas pequenas reformas e melhorias nas residências impulsionadas por este efeito e pelo bom dinamismo do mercado imobiliário. É importante destacar que, historicamente, o mercado imobiliário é o destino de aproximadamente 80% do volume produzido pelo setor de tintas.

    Por sua vez, o IPCA – Tintas apresentou crescimento de 19,4% entre janeiro de 2022 com igual mês do ano anterior, uma das maiores taxas de crescimento neste tipo de base de comparação da série histórica. Cabe destacar que somente entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022, o preço do produto avançou 1,8%, mantendo o crescimento de preços em uma tendencia de robusto crescimento desde o início da pandemia, devido aos impactos na cadeia produtiva provocadas por ela e também pela desvalorização do real, altamente correlacionada aos preços do setor de tintas, considerando o elevado grau de dependência de produtos importados ou dolarizados necessários para a fabricação de tintas.

    Revestimentos Cerâmicos

    A fabricação de produtos cerâmicos (que inclui os revestimentos), apresentou crescimento de 21,9% em 2021 em relação ao ano anterior e expansão de 10,3% na comparação com 2019. Desta maneira, influenciado pelos mesmos fatores explicados para o crescimento do segmento de tintas, 2021 se mostrou muito positivo para o setor de revestimentos, crescendo não somente em relação a base afetada pela pandemia (2020), mas também na comparação com o período anterior a proliferação do vírus (2019).

    No mesmo sentido, os preços dos revestimentos (IPCA – Revestimentos de Piso e Parede) também apresentaram na comparação de janeiro de 2022 em relação a janeiro de 2021 forte crescimento (18,8%). É importante destacar, no entanto, que ao menos em parte, a elevação de preços dos revestimentos está relacionada ao aumento dos custos de produção, com destaque para o avanço do preço do gás natural e da energia elétrica, relevantes componentes do setor.

    Ao observarmos o desempenho financeiro de empresas de capital aberto que atuam no segmento de revestimentos (Dexco e Portobello, ponderando que se trata de uma pequena amostra do setor e de players relevantes) podemos observar que houve melhoria na margem operacional e de lucro das companhias, mostrando que, ao menos no que diz respeito a estes players, foi observada uma capacidade de reajustar os preços acima do aumento de custos, resultando em uma maior lucratividade do negócio.

    Conclusão e Perspectivas para o setor

    Considerando as informações apresentadas acima, podemos considerar que 2021 foi um bom ano para o setor de materiais de acabamento. Para 2022, apesar dos inúmeros desafios que deverão ser observados, principalmente relacionados a conjuntura econômica (baixo crescimento do PIB, inflação elevada, juros com tendência de alta e manutenção de um elevado número de desempregados), a Lafis considera que o setor apresentará um patamar de produção superior ao observado antes da pandemia, ainda que possivelmente abaixo do registrado em 2021.

    Especialista do Setor Marcel Tau Carneiro



    Segundo dados do IBGE, a fabricação de produtos cerâmicos apresentou crescimento de 35,4% na comparação do acumulado entre janeiro e agosto de 2021 com igual período de 2020. Comparando igual período de 2021, com 2019, a produção de produtos cerâmicos avançou 8,3%, evidenciando que o crescimento de 2021 não ocorre somente por uma fraca base de comparação provocada pela Covid-19.

    As projeções da Lafis apontam para crescimento de 17,2% neste segmento de materiais de acabamento em 2021, considerando os robustos dados apresentados até agosto e o significativo avanço do mercado imobiliário observado desde 2021, setor que é um dos principais destinos da fabricação de produtos cerâmicos.

    A crescente valorização da moradia diante da maior permanência das pessoas em suas residências como consequência direta da pandemia é um importante fator que também ajuda a entender o bom momento do setor. É importante destacar que tal comportamento deverá se manter, uma vez que muitas empresas, faculdades e outras instituições passaram por uma transformação permanente na pandemia, no sentido da adoção completa ou parcial da execução das atividades remotamente.

    No entanto, é importante destacar que também existem importantes desafios no horizonte de médio prazo do setor, com destaque para o aumento do custo de energia elétrica e do gás natural, produtos que têm um peso relevante nos custos da indústria ceramista.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    Em 2020 foi observado acentuada redução da produção dos segmentos de acabamento na fase mais aguda da crise, seguida de uma retomada significativa dos níveis de produção, além de reajustes elevados nos preços dos produtos vendidos. Tal cenário, resultou em aumento significativo da estimativa para o faturamento do setor naquele ano e impactou as projeções para 2021.

    Neste cenário, as projeções para a fabricação de revestimentos cerâmicos e tintas imobiliárias, apontam para crescimento de dois dígitos em 2021 (consultar relatórios do setor para maiores detalhes). O maior crescimento esperado para o segmento de revestimentos está em linha com uma base mais fraca de comparação, considerando que este segmento recuou mais diante da crise de 2020.

    Já para o faturamento do setor como um todo, a Lafis espera crescimento de 14,8%, considerando o movimento de preços e produção observado nos primeiros meses do ano e as perspectivas de curto prazo. Desta forma, a Lafis considera que em 2021 o faturamento do somado de ambos os segmentos ultrapasse R$ 27 bilhões.

    Assim, embora as projeções da Lafis apontem para a manutenção de um patamar de câmbio próximo ao observado em 2020, essa variável é muito sensível aos movimentos econômicos e políticos e, portanto, devem ser constantemente observadas, sobretudo no setor de materiais de acabamento, dado o relevante impacto dessa variável na formação de preços dentro do setor.

    Ademais, a dinâmica econômica incerta e de baixo dinamismo, aliada a manutenção de um cenário epidemiológico ainda muito grave no Brasil será acompanhada pela Lafis, pois pode alterar o cenário esperado, considerando a relevância e ineditismo acerca dessa questão.

    Especialista do Setor Marcel Tau Carneiro

    A fabricação de tintas apresentou em 2020 crescimento de 2,9% em relação ao ano de 2019. É importante observarmos o comportamento da produção de tintas ao longo do ano. Enquanto no primeiro semestre de 2020 houve retração de 11% da produção de tintas em relação ao mesmo período do ano anterior, no segundo semestre de 2020, a produção apresentou crescimento de 15,2%.

    Outro segmento do setor de materiais de acabamento que apresentou expansão da produção no segundo semestre de 2020 foi o segmento de revestimentos cerâmicos (+8,5% em relação ao mesmo período de 2019). No entanto, o setor foi duramente penalizado no primeiro semestre, período em que houve retração de 27,4% da produção, o que resultou em uma queda na produção de revestimentos cerâmicos no consolidado do ano de 2020 (-9,8%/2019).

    A valorização da moradia, que incentivou pequenas reformas e adequação das residências diante dos impactos do Covid-19, aliado a um bom desempenho do mercado imobiliário, são fatores que justificam a retomada da produção do setor em 2020, após a reabertura da atividade produtiva, interrompida durante a fase mais aguda e incerta da pandemia.

    Para 2021, embora existam fatores de risco para o desempenho dos segmentos de materiais de acabamento, como a manutenção de uma taxa de desemprego elevada em paralelo ao fim iminente do auxílio emergencial, além da manutenção do novo coronavírus entre nós e um processo de vacinação e imunização que deve evoluir de maneira mais devagar do que o desejado, em meio aos diversos desafios existentes, a Lafis projeta crescimento para a produção dos segmentos de tintas e revestimentos cerâmicos em 2021, considerando o andamento das obras no mercado imobiliário, a retomada parcial da atividade econômica e a manutenção por mais tempo das pessoas nas residências, favorecendo pequenas reformas e melhorias nos lares e impulsionando as vendas e a produção das indústrias de materiais de acabamento. 

    Especialista do Setor Marcel Tau

    A pandemia do Covid-19 e seus impactos econômicos se tornaram a principal ameaça para o desempenho do setor de materiais de acabamento em 2020. Nos meses de abril e maio, os segmentos que compõem o setor de materiais de acabamento apresentaram significativa retração da produção em relação ao mesmo período do ano anterior, impactados pela necessidade de paralisar a atividade produtiva no período até então mais crítico de disseminação do covid-19.

    A fabricação de tintas apresentou retração de 4,2% na comparação do acumulado entre janeiro e agosto 2020 com igual período de 2019. Os meses de abril e maio apresentaram quedas acentuadas da produção em relação aos mesmos meses ano anterior (respectivamente -41,7% e -30,0%) considerando os efeitos das políticas de distanciamento social de combate ao Covid-19. A partir de junho, a fabricação de tintas começou a retomar o patamar observado antes da crise e em agosto apresentou expansão de 15,7% em relação ao mesmo mês de 2019. É importante destacar que a fabricação de tintas voltada para o mercado imobiliário corresponde a maior parte do mercado de tintas, respondendo por 83% da produção do setor.

    A fabricação de revestimentos cerâmicos, da mesma forma que o segmento de tintas, sofreu com as medidas necessárias para conter o novo coronavírus. A tendência da produção de revestimentos é semelhante a detalhada para o segmento de tintas (queda brusca nos meses de abril e maio e recuperação a partir de maio). Entre janeiro e agosto de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, a produção de revestimentos cerâmicos recuou 20,2% Considerando somente o mês de agosto, a fabricação de revestimentos apresentou crescimento de 4,2% em relação ao mês de agosto de 2019.

    Neste sentido, apesar da melhoria observada nos últimos meses, a Lafis mantém uma perspectiva de retração do setor de materiais de acabamento em 2020.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    A fabricação de tintas apresentou retração de 12,9% na comparação dos primeiros cinco meses de 2020 com igual período de 2019. Na comparação de maio deste ano com igual mês de 2019, houve retração de 30,1% da produção, apresentando o segundo mês de forte retração em relação ao mesmo mês do ano anterior (entre abril de 2020 e 2019 houve redução de 41,7% da produção de tintas), considerando as políticas de distanciamento social de combate ao Covid-19. É importante destacar que a fabricação de tintas voltada para o mercado imobiliário corresponde a maior parte do mercado de tintas, respondendo por 83% da produção do setor.

    A fabricação de produtos cerâmicos sofreu ainda mais com as medidas para conter o novo coronavírus. Nos cinco primeiros meses de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior a retração da produção neste segmento foi de 30,4%., com queda de 69% e 48% nos meses de abril e maio de 2020 em relação aos mesmos meses do ano anterior, respectivamente.

    Os números apresentados demonstram o relevante impacto da atual crise dentro do setor de materiais de acabamento e mesmo com a expectativa de resultados melhores a partir de junho, com a flexibilização das medidas sanitárias em diversos locais, o setor não deve recuperar as perdas já observadas. Além disso, é importante considerar no cenário de curto prazo que uma eventual piora dos indicadores relacionados ao Covid-19 pode resultar na volta de medidas mais restritivas e retorno aos baixos patamares de produção observados em abril e maio nos segmentos de materiais de acabamento. 

    Especialista do Setor Marcel Tau.

    As perspectivas da Lafis para o setor de materiais de acabamento e seus principais segmentos (revestimentos cerâmicos e painéis de madeira) eram favoráveis e consideravam um cenário de crescimento econômico, ainda que modesto, melhoria no mercado de trabalho e avanço d0o mercado imobiliário, variáveis chave para determinação do desempenho do setor de materiais de acabamentos.

    No entanto, diante dos efeitos do novo coronavírus (COVID-19) na economia brasileira, o desempenho para tais variáveis apresentou uma revisão significativa. Com férias coletivas já anunciada em algumas fabricas de móveis (principal demandante de painéis de madeira), além do receio das pessoas em relação ao futuro da economia, o segmento deverá ao longo de 2020 ver sua demanda apresentar uma queda substancial.

    Já o segmento de revestimentos cerâmicos segue a mesma lógica, sendo afetada também pelo cenário desafiador para o mercado imobiliário, mercado que é altamente dependente da oferta de crédito, emprego e nível de confiança do consumidor, variáveis que historicamente são duramente afetadas em períodos recessivos, como o projetado pela Lafis para 2020.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    Segundo últimos dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), as vendas para o mercado interno de painéis de madeira avançaram 0,5% entre janeiro a setembro de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas do setor para o mercado exterior recuaram 9,3%, na mesma base de comparação. Tal cenário, está em linha com o baixo crescimento econômico brasileiro assim como as maiores restrições observadas no mercado externo, marcado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China.

    A Lafis destaca que, para os próximos anos, as vendas para o mercado doméstico devem avançar, com a contribuição do mercado imobiliário, que apresentou uma evolução dos lançamentos ao longo de 2019 e é um dos fatores que contribuem para a demanda setorial. O avanço, ainda que lento, da atividade econômica e melhoria nos níveis de emprego também contribuem para uma perspectiva de maior nível de vendas no mercado interno, responsável pela absorção da maior parcela da produção do setor.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    No primeiro semestre de 2019, a produção de insumos típicos da construção civil avançou 2,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. É importante destacar que em maio, em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção avançou 14,7%, devido à fraca base de comparação, em virtude da greve dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018, voltando a desacelerar em junho (4,1%/junho de 2018).A Lafis destaca que, se por um lado a produção de insumos típicos da construção e materiais de acabamento é favorecida pela retomada gradual observada no mercado imobiliário (importante demandante), como destacado em nossos relatórios, por outro lado, a demanda setorial é afetada pela desaceleração da atividade econômica já demonstrada pelo PIB do primeiro trimestre e por indicadores antecedentes do segundo trimestre. 

    Com tendências contrárias, a Lafis considera que os segmentos de materiais de acabamento ainda não apresentam, no horizonte de curto prazo, condições de elevar significativamente os atuais níveis de produção, ainda que tenham ampliado as vendas para o exterior como estratégia de compensação da redução da demanda interna observada nos últimos anos. 

    Especialista do Setor: Marcel Tau

    A crise econômica, bem como a piora no desempenho de diversos indicadores e de setores relacionados, com destaque para o da construção, levou a uma retração das vendas no mercado interno de painéis reconstituídos de madeira, revestimentos cerâmicos e possivelmente no segmento de metais sanitários.

    Neste cenário, as exportações ganharam maior relevância em relação ao total produzido no país. Entre 2014 e 2018, o peso das exportações (em volume) em relação à produção total, nos segmentos de revestimentos cerâmicos e painéis reconstituídos, avançaram, respectivamente de 7,7% para 13,1% e de 5,3% para 16,8%.

    Assim, a Lafis pontua que a dinâmica das exportações teve papel fundamental para ocupar parte da capacidade instalada que não seria utilizada ao longo do período de menor demanda interna e que, nos próximos anos, com a expectativa de um mercado interno mais aquecido, encontrará no mercado externo mais uma forma de expandir a produção.


    Especialista do Setor Marcel Tau

    Em 2014, o setor de construção civil apresentou um fraco desempenho, que pode ser observado por meio de diversas variáveis, tais como a retração de 5,1% no PIB de construção civil de janeiro a novembro de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, retração da produção de insumos típicos da construção civil, desaceleração do crédito ao mercado imobiliário e queda no número de emprego formal no terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo trimestre de 2013. 

    Deste modo, o baixo ritmo de construção civil já vem impactando os resultados e/ou perspectivas de toda a cadeia de relacionamento, como o setor de cimento, materiais de acabamento, tintas, dentre outros. Considerando ainda as denúncias da operação lava-jato contra grandes construtoras brasileiras, responsáveis pelas principais obras de infraestrutura no país e as suas consequências (default e redução da nota de crédito dada por agências internacionais) e a menor propensão do governo em investir no curto prazo, em linha com o ajuste fiscal, a tendência é que 2015 seja um ano desafiador para o setor de construção civil.

    No entanto, se por um lado há diversos indicadores da conjuntura econômica que se mostram desfavoráveis aos dois grandes segmentos da construção civil (infraestrutura e imobiliário) e seus fornecedores, por outro lado há grandes oportunidades de longo prazo para ambos os segmentos, considerando a necessidade de ampliação e modernização de diversos segmentos ligados à infraestrutura e ao grande déficit habitacional, que ainda é uma realidade brasileira. Existem ainda oportunidades ligadas à adoção de novas tecnologias que permitam maior produtividade na execução de obras.

    Analista do Setor: Marcel Tau Carneiro


    A fabricante paranaense de painéis de madeira, Berneck, anunciou que irá inaugurar essa semana sua nova unidade industrial em Curitibanos/SC, de acordo com a empresa, até dezembro serão iniciados os testes em todas as máquinas.

    A nova fábrica iniciou no mês de março com uma linha de MDF (Medium Density Fiberboard) e uma linha para revestimento em BP (Baixa Pressão) e o novo volume de produção poderá ser de 500 mil metros cúbicos  de MDF, permitindo a Berneck mais que dobrar a sua produção.

    De acordo com o Diretor Industrial, Daniel Berneck, com as novas tecnologias empregadas o aproveitamento será 1,5 p.p maior do que na unidade de Araucária, que é de 53 a 54%. Os investimentos na primeira fase da nova unidade foram de R$ 350 milhões e o projeto completo prevê um desembolso total de R$ 750 milhões.


    Diante das novas mudanças das regras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão regulador que fiscaliza processos de fusões e aquisições, diversas empresa adiantaram tais processos, entre elas, grandes estão ligadas ao setor de construção. De acordo com a nova regra, as aquisições serão efetivadas somente depois de julgadas pelo conselho, e não assim que o negócio seja anunciado, como anteriormente.

    Uma aquisição importante para o setor de Materias de Acabamento, foi a compra da Metalúrgica Ipê Mipel pela Duratex. Foi assinado na última segunda-feira (28/05/2012), a proposta vinculativa para a aquisição da Metalúrgica Ipê Mipel, unidade da Lupatech especializada na fabricação de válvulas industriais de bronze, localizada em Jacareí (SP). O valor da aquisição foi de R$ 45 milhões e será pago somente no ato da assinatura do contrato definitivo, em até 120 dias. De acordo com a Duratex, a aquisição possibilita o aumento na oferta de produtos da divisão Deca no segmento de válvulas industriais, além de agregar capacidade de fabricação anual equivalente a 780 mil peças.

    O investimento faz parte de um plano maior de expansão na Divisão Deca que inclui a adição, na unidade de Jundiaí (SP), de 1,2 milhão de peças anuais de metais sanitários, além da inauguração de uma nova unidade de fabricação de louças sanitárias em Queimados (RJ), com capacidade anual de 2,4 milhões de peças anuais, de acordo com a empresa. Como resultado, no final de 2012, a Deca terá expansão na sua capacidade de produção de 16,4%, ante a capacidade existente ao fim de 2011. A expansão da Duratex ocorre no sentido de um crescimento nas vendas de materiais de acabamento em todo país, fruto da aceleração das obras, principalmente ligadas a construção civil. Segundo a Lafis, espera-se  um crescimento aproximado de 7%, no faturamento do setor de materiais de acabamento.


    A Portobello e a Eliane, duas empresas catarinenses do setor cerâmico, tinham como objetivo se fundirem, porém, em virtude de não encontrar "sinergias necessárias", segundo o presidente da Eliane, Edson Gaidzinski Jr, o plano foi rompido. 

    Por ser um seror muito pulverizado a consolidação da Portobello e a Eliane seria um passo importante para o setor. Assim, o negócio permitiria que a nova empresa fosse mais competitiva, globalmente, e no mercado brasileiro de revestimentos cerâmicos, no qual os produtos chineses ganham cada vez mais espaço.

    Para os proximos anos as expectativas para o crescimento do faturamento do setor são possitivas. Para 2012 e 2013 a Lafis espera um crescimento de 7% e 10,4% respectivamente.  O Brasil é o segundo maior produtor mundial de revestimentos cerâmicos. A Lafis projeta que a produção brasileira chegará a 843,5 milhões de metros quadrados em 2012, ante os 802,5 milhõesem 2011, crescimento de 5,1%. Soma-se a isso, a tendência de queda na taxa de Juros, além das as novas medidas do governo para reaquecer a economia, trará novas perpectivas para o setor.


    A chilena Arauco anunciou no dia 6 de março, a criação de uma joint venture que irá atuar no mercado brasileiro de pisos de madeira , com as  marcas Floorest e Quick-Step. Cada empresa terá 50% do negócio. Os investimentos da empresa chilena também englobam os laminados da Arauco no município de Piên, no Paraná. No acordo firmado, a Arauco vai fornecer sua fábrica paranaense e placas de HDF (de alta densidade) para a joint venture, Já a Unilin aportará tecnologia de pisos laminados - revestimento e proteção e, além disso, desenvolverá produtos, somando um maior conhecimento de mercado.

    Com a criação  da joint venture com a Unillin uma das maiores detentoras de patentes na área de pisos do mundo, a Arauco tem como objetivo se tornar líder no mercado nacional. Apesar de ainda não ter um nome para a nova empresa, Luis Dominguez Saéz, diretor da Unilin observa que a parceria entre as duas empresas será benéfica para ambos

    Sediada em Santiago, a Arauco tem mais de 1 milhão de hectares de florestas plantadas em diferentes países e 374 mil hectares de florestas nativas. Além de painéis de madeira, é também produtora de celulose. Já a  Unilin pertence à Mohawk Industries, que tem 17 fábricas na Europa, EUA, Rússia e Malásia.

    A entrada da Arauco no Brasil evidencia as possibilidades de crescimento da Construção Civil, assim como do mercado de acabamentos no Brasil em vista dos grandes eventos para 2014 e 2016, assim como pelo aumento da renda da população e o grande déficit habitacional que ainda persiste. Com vistas as boas perspectivas, para 2012 a Lafis espera um crescimento de 12,8% do faturamento do mercado de materiais de acabamento.


    A fabricante de metais sanitários Docol anunciou que pretende investir R$ 25 milhões em 2012. O valor é mais do que o dobro ao investido pela empresa em 2011, cerca de R$ 12 milhões. De acordo coma  diretoria da empresa, os recursos serão aplicados em melhoria de processos, atualização de tecnologia e ampliação da capacidade. A expansão deve exigir a contratação de mais 100 pessoas para integrar o atual quadro de 1.450  funcionários.

    Com sede em Joinville, a Docol cresceu suas vendas em cerca de 10% em 2011 e atingiu um faturamento de R$ 315 milhões. A previsão para este ano é manter o ritmo de crescimento na casa dos 10%. Segundo informações internas, a base de crescimento da Docol deve se manter no mercado brasileiro, que correspondeu a 90% das vendas no ano passado, porém, ressalta-se que a companhia manterá seu espaço em outros países a espera de condições mais favoráveis para o câmbio 

    Apesar da desaceleração da economia brasileira ao final de 2011 por do cenário de crise na Europa e EUA, o setor de construção civil e o setor de materiais de construção vem recuperando o ânimo em virtude das medidas adotadas pelo governo para reaquecer a economia, como a redução do IPI para materiais de construção, ampliação do programa "Minha Casa, Minha Vida", além de cortes na taxa básica de juros o que pode vir a facilitar uma maior elevação da demanda das pessoas físicas por créditos habitacionais, favorecendo o setor de materiais de acabamento.


    A Eternit anunciou a construção de uma fábrica de louças sanitárias em Caucaia (CE). O investimento será de R$ 97 milhões, em parceria com a Organizações Corona. As empresas formalizaram a pouco tempo a criação da joint venture Companhia Sul-americana de Cerâmica S.A. A Eternit terá 60% do capital social da nova empresa e os 40% ficarão sob controle da Corona.
    As obras serão iniciadas no primeiro semestre de 2012, com prazo de conclusão em 18 meses. A fábrica terá capacidade para produzir 1,5 milhão de vasos sanitários, pia e lavabos por ano, a partir de 2014, sendo que o volume produzido pela nova unidade será 150% superior à produção atual da marca Eternit. A empresa prevê comercializar em 2011 cerca de 1 milhão de peças sanitárias, com pretensão de crescimento de 24% a 30% no ano.
    Concluído o novo projeto e se concretizando os resultados previstos, a Eternit já planeja ampliar o escopo de sua produção. Na Região Centro-Oeste, por exemplo, a empresa pretende produzir tanques e pias de mármore sintético. Também deverá ser anunciada linha de componentes metálicos, como torneiras, para compor o portfólio de louças. Assim, o investimento anunciado juntamente com as pretensões de crescimento da empresa evidenciam boas perspectivas dos setores ligados à construção civil no país.

    A Arauco do Brasil, empresa subsidiária do grupo chileno Celulosa Arauco y Constitución, anunciou investimentos de R$ 275 milhões para ampliar a fábrica de MDF (painéis de fibra de madeira de média densidade) em Jaguariaíva (PR). A empresa receberá incentivos do governo paranaense, através do programa "Paraná Competitivo", criado em fevereiro com a finalidade de atrair novos investimentos.

    A unidade de Jaguariaíva, antes chamada Placas do Paraná, foi adquirida pela Arauco em 2005. Já em 2009, esta, juntamente à empresa sueco-finlandesa Stora Enso, adquiriu uma serraria e parte da reserva florestal de uma fábrica de papel revestido para revistas, localizada em Arapoti, no mesmo estado. Neste mesmo ano, a Arauco comprou a Tafisa do grupo português Sonae, que tem unidade de placas de madeira em Pien (PR).

    O investimento anunciado contempla projetos de expansão e modernização da fábrica que possui capacidade de produção anual de 300 mil m³ de MDF, evidenciando a preocupação da empresa em acompanhar o rápido crescimento do setor imobiliário no país, além da intenção de se beneficiar das perspectivas positivas para o setor de construção geral no país para os próximos anos, que vem demandando cada vez mais painéis de madeira, fato que alavancará vendas e faturamento das empresas do setor.

    A Arauco do Brasil, empresa subsidiária do grupo chileno Celulosa Arauco y Constitución, anunciou investimentos de R$ 275 milhões para ampliar a fábrica de MDF (painéis de fibra de madeira de média densidade) em Jaguariaíva (PR). A empresa receberá incentivos do governo paranaense, através do programa "Paraná Competitivo", criado em fevereiro com a finalidade de atrair novos investimentos.

    A unidade de Jaguariaíva, antes chamada Placas do Paraná, foi adquirida pela Arauco em 2005. Já em 2009, esta, juntamente à empresa sueco-finlandesa Stora Enso, adquiriu uma serraria e parte da reserva florestal de uma fábrica de papel revestido para revistas, localizada em Arapoti, no mesmo estado. Neste mesmo ano, a Arauco comprou a Tafisa do grupo português Sonae, que tem unidade de placas de madeira em Pien (PR).

    O investimento anunciado contempla projetos de expansão e modernização da fábrica que possui capacidade de produção anual de 300 mil m³ de MDF, evidenciando a preocupação da empresa em acompanhar o rápido crescimento do setor imobiliário no país, além da intenção de se beneficiar das perspectivas positivas para o setor de construção geral no país para os próximos anos, que vem demandando cada vez mais painéis de madeira, fato que alavancará vendas e faturamento das empresas do setor.

     


    O Governo Federal através do pronunciamento do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no último dia 30 de novembro a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção por mais um ano. O anúncio foi realizado durante evento do setor de construção na  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

    A medida já está em andamento e entrará em vigor no dia 1° de janeiro de 2011 com a desoneração se estendendo até dezembro deste ano. A medida favoreceu importantes itens da construção civil e vem favorecendo o setor desde junho de 2009, quando foi anunciada a redução tributária. Dentre os produtos estão cimento, tintas, argamassas, ladrilhos, revestimentos, vergalhões, fechaduras, dobradiças, chuveiros, grades de aço, pias, louças de banheiro, entre outros produtos.

    Para se dimensionar o impacto da medida é importante atender ao aumento das vendas de materiais de construção. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de materiais de construção (Abramat), no primeiro semestre de 2010 essas vendas aumentaram em 19,78% na comparação com o mesmo período de 2009, um avanço justificado pelo aumento da oferta de crédito imobiliário juntamente à desoneração do IPI. É importante ressaltar a importância da construção civil na geração de empregoe renda no país. Nos dois primeiros bimestres o Produto Interno Bruto -PIB- do setor registrou crescimento de 14,9% e 16,4% respectivamente.


    A Duratex, empresa do Grupo Itaúsa, fabricante de pisos, painéis de madeira e outros revestimentos, assinou na última terça-feira, dia 09, um acordo de compra da Elizabeth Louças Sanitárias, localizada na Paraíba (João Pessoa). Segundo anunciado, a compra foi concluída pelo valor de R$ 80 milhões.

    Os objetivos da empresa de diversificar geograficamente seus negócios e, juntamente, ampliar a capacidade atual de produção justificam a aquisição. O novo negócio faz parte do programa de expansão da empresa, que anunciou investimentos da ordem de R$ 400 milhões até o ano de 2012, para aumentar cerca de 63% a capacidade produtiva de louças sanitárias da sua divisão Deca.

    Neste contexto, segundo objetivos da empresa, a atual capacidade de produção de 1,8 milhões de peças por ano, passará para 11,7 milhões ao final dos aportes, fazendo com que a divisão Deca passe de sétima para quinta colocação entre os maiores produtores mundiais de louças sanitárias. Com os estímulos e consequente expansão da demanda por obras do setor de construção civil, os setores de materiais de acabamento serão diretamente favorecidos, justificando o pacote de investimentos a ser realizado.

    A Duratex, maior fabricante de painéis e chapas de madeira do Hemisfério Sul, controlada pela Itaúsa, anunciou na última sexta-feira, dia 06 de agosto, investimento de R$ 220 milhões com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva de louças e metais sanitários da divisão Deca. O investimento justifica-se pelo alto nível de utilização da capacidade produtiva nos dois segmentos. Atualmente, a taxa de ocupação nas linhas de metais está em torno de 98 % e 88% nas linhas de louças.

    Segundo informações da empresa, parte dos recursos deverá ser obtida por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a outra parte virá do caixa da empresa. Do total investido, R$ 120 milhões serão aplicados na expansão da fábrica de metais de Jundiaí (SP) e R$ 100 milhões para ampliação e modernização da unidade de louças de Queimados (RJ).

    O aumento dos investimentos da empresa objetiva atender a crescente demanda no setor de materiais de acabamento, tendo em vista o alto nível de utilização da capacidade instalada. Os locais de expansão produtiva onde serão realizados os aportes foram escolhidos com o propósito de dinamizar as vendas da empresa devido à proximidade dos grandes centro de consumo.


    O Governo Federal anunciou na última quinta-feira, dia 15, a terceira prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os materiais de construção desde de sua instituição em 31 de março de 2009. O objetivo do Ministro da Fazenda com a medida é a diminuição do risco de alta nos preços do setor, visto o aumento da demanda aliado à perspectiva de fim do incentivo até então.

    O corte foi anunciado em março de 2009 com previsão de término para junho desse ano a fim de aquecer a demanda em queda, conseqüência da crise. Em junho, o governo estendeu até dezembro. Nesse mês, com o aumento das obras do programa "Minha Casa, Minha Vida", aconteceu nova prorrogação até junho de 2010 e agora se anunciou extensão até 31 de dezembro de 2010. Nesse cenário destacam-se os principais motivos para tais prorrogações: a pressão dos preços e um possível desabastecimento no setor dado o grande aumento de consumo.

    A medida resultará em impactos bastante positivos para o setor de materiais de construção, o que já pode ser percebido pelo Índice Nacional de Construção Civil (INCC) saltando de 0,36% em fevereiro para 0,75% em março deste ano, assim como pelo faturamento total das vendas internas de material de construção, que, segundo a Abramat (Associação da Indústria de Materiais de Construção), já aumentou 19,01% em fevereiro em comparação a igual período do ano anterior. Adicionalmente, segundo o Ministério da Fazenda, a expansão resultaria em um aumento de 1,35% do PIB em 2010 assim como no nível de emprego, em 1,27%.


    A Eucatex, uma das maiores produtoras de chapas de fibras de madeira e painéis MDP (Medium Density Particleboard) do Brasil, com atuação também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos laminados, divisórias, perfis, portas e telhas, anunciou esta semana um plano de investimentos na ordem de R$ 140 milhões. Desse montante estipula-se o uso de R$ 30 milhões destinados à base florestal e R$ 80 milhões a nova fábrica de chapas finas da empresa em Salto (SP). A Eucatex também vem investindo em uma nova unidade, com previsão de término em setembro deste ano, despendendo um total de R$ 250 milhões.

    A empresa, que encerrou um processo de recuperação judicial em novembro de 2009, objetiva agregar R$ 250 milhões por ano ao faturamento bruto com a instalação da nova fábrica e até R$ 80 milhões à sua geração de caixa. Além disso, segundo o vice-presidente executivo de Relação com Investidores, José Antônio de Carvalho, a nova unidade também deverá mostrar retorno superior ao de outras operações. A Eucatex planeja também, dar continuidade ao plano de expansão, migrando do mercado tradicional da BM&FBovespa, onde lista suas ações, para o Nível 1, no qual as empresas possuem suas ações mais valorizados devido aos melhores índices de governança corporativa.


    A Telhanorte, empresa do grupo francês Saint Gobain, anunciou na semana passada que conclui a compra da rede de varejo da construção Center Líder, embora desde de dezembro de 2007 houvesse rumores de que a aquisição já estava praticamente realizada. Sendo assim, a Telhanorte ultrapassou a C&C no ranking e conquista a liderança do setor, com um total de 36 lojas. O valor da negociação não foi revelado.
    Segundo a Telhanorte, a aquisição de 8 unidades das 10 pertencentes a Center Líder são estratégicas do ponto de vista de se atingir as classes de renda mais baixas, pois a atuação da Center Líder é majoritariamente nas periferias. Portanto, será mantida a marca nas lojas situadas nas regiões mais afastadas do centro, como as de Campo Limpo e Sumaré, enquanto que outras unidades, como Campinas , Alphaville e Santo Amaro, migrará para a Telhanorte.
    A aquisição também é estratégica do ponto de vista logístico, ou seja, enquanto a Center Líder só atua no Estado de São Paulo, com forte presença na zona leste, a Telhanorte, possui 14 lojas na Grande São Paulo em um total de 28 (incluindo Minas Gerais e Paraná). Além desta melhor distribuição regional, há a complementaridade nos tipos de produtos vendidos por ambas às redes, pois a venda da Telhanorte tem maior concentração nos revestimentos, louças e metais. Já a Center Líder atua também na comercialização de material elétrico, hidráulico e de ferramentas.