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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Considerando
a atualização dos dados de produção de móveis, a Lafis revisou as projeções
para essa variável, considerando agora uma perspectiva de crescimento de 1,0%
em 2024, se mantendo próxima ao menor patamar da série histórica. Projetamos um
nível de produção consideravelmente aquém do observado antes da pandemia em
2019 (-22,2%), período em que a produção já observava tendência de queda em
relação aos anos anteriores.
O
mercado de móveis vem sendo afetado por diversas questões, destacando a redução
da renda disponível das famílias, diante do avanço da proporção do emprego
informal na força de trabalho (em geral, com menores níveis de renda), elevado
patamar de juros e inflação em níveis elevados. Já as vendas do setor também vêm
sendo prejudicadas pela expansão observada em 2020 e 2021, diante da maior
procura por móveis residenciais naquele período como reflexo do isolamento
social e maior permanência das pessoas em suas residências em decorrência da
epidemia do Covid-19.
Quanto
ao mercado externo, a forte base de comparação dos anos anteriores e o fraco
ritmo de crescimento em algumas economias diante da elevada taxa de juros para
combater a inflação restringem a expansão setorial.
Considerando
tais fatores e os dados dos primeiros meses de 2024, projetamos estabilidade
das exportações de móveis e crescimento de 4,6% das importações, resultando em
um superávit comercial do setor de US$ 210 milhões, abaixo dos US$ 238
registrados em 2023, mas bastante superior ao observado no último ano sem
efeitos do Covid (2019), quando o superavit setorial foi de apenas US$ 32
milhões.
Neste
cenário, a Lafis projeta crescimento de 3,2% do faturamento setorial em 2024, o
que resulta em um faturamento da indústria de R$ 79,5 bilhões.
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
As vendas de móveis apresentaram retração de 5,4% na comparação de janeiro a novembro de 2023 com igual período do ano anterior. Após o bom desempenho das vendas observado em 2020 e 2021, o setor passou a registrar uma tendência de queda, que se manteve nos últimos meses.
O setor de móveis a muito anos tem enfrentado
desafio para crescer, tanto no que diz respeito ao volume produzido como
vendido. O período da pandemia, propiciou um momento de crescimento pontual
tanto das vendas quanto da produção do setor, considerando que, diante da maior
permanência das pessoas em suas residências, houve um movimento de maior
procura para adaptar as casas para aquela situação e um dos setores
favorecidos, foi o setor moveleiro.
No entanto, o impacto positivo no setor durou pouco
e desde 2022 se mantém em uma tendência de retração.
Diversos fatores podem ajudar a entender o
desempenho atual do setor, com destaque para dois: 1) a forte base de
comparação de 2020/2021 reduziu a demanda no momento posterior, por se tratar
de bens duráveis; e, 2) aumento da taxa de juros e inflação elevada reduzindo o
poder de compra da população, sobretudo em um mercado que financia parte
importante das suas vendas.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2022
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2021
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2019
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2015
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Ano2015
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Essa notícia destaca o fato de que mesmo uma indústria intensiva em recursos naturais, como a moveleira, está suscetível às dificuldades de infraestrutura na economia brasileira, conforme ilustra necessidade de 10 MegaWatts para concretizar a construção da fábrica pela Todeschini. Os empecilhos da burocracia federal na gestão elétrica adicionam complexidade ao problema.
Outro aspecto interessante da notícia relaciona-se com os planos de verticalização da empresa, pois ela quer ter acesso fácil e próprio de placas compressadas de madeira (MDF, no jargão técnico), o que segue a tendência delineada para o setor no Brasil, que vai na contramão do que é feito em termos mundiais - as empresas moveleiras buscam especializar-se (realizar o desenho do produto) e deixar outros detalhes da fabricação e venda de bens (distribuição, venda, insumos) para outros agentes.
Analista do Setor: Francisco Lira
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Ano2014
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2013
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A nova fábrica iniciou no mês de março com uma linha de MDF (Medium Density Fiberboard) e uma linha para revestimento em BP (Baixa Pressão) e o novo volume de produção poderá ser de 500 mil metros cúbicos de MDF, permitindo a Berneck mais que dobrar a sua produção.
De acordo com o Diretor Industrial, Daniel Berneck, com as novas tecnologias empregadas o aproveitamento será 1,5 p.p maior do que na unidade de Araucária, que é de 53 a 54%. Os investimentos na primeira fase da nova unidade foram de R$ 350 milhões e o projeto completo prevê um desembolso total de R$ 750 milhões.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Móveis Kappersberg, sediada na cidade de Tupandi (RS) anunciou investimentos da ordem de R$ 49,2 milhões para a ampliação e modernização de sua planta industrial no município. A empresa produz uma grande linha de móveis passando por dormitórios, salas de estar, cozinhas e escritórios.
A empresa vem mostrando crescimento, se destacando como uma das maiores do país em seu setor e conquistando novos mercados para exportações. Neste contexto, o investimento anunciado justifica-se não só pela expansão das vendas externas, mas também pelo potencial de alavancagem das vendas internas para os próximos anos, haja visto o robusto crescimento da construção civil no país. Este aumento no número de obras construídas, puxadas também pela expansão do programa governamental "Minha Casa, Minha Vida", garantirão uma demanda crescente por móveis.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Eucatex anunciou na última terça-feira, dia 04 de maio, a construção de sua terceira fábrica de painéis de madeira no interior de São Paulo, a segunda na cidade de Salto. O investimento para as obras será de cerca de R$ 240 milhões.
Atualmente a empresa produz 670 mil metros cúbicos de painéis e pretende com a nova unidade produzir mais 280 mil metros cúbicos de painéis de média e alta densidade, utilizados, principalmente, nas indústrias da construção civil e moveleira, indústrias de grandes projeções de demanda para os próximos anos.
O novo investimento integra o plano de revisão estratégica da empresa, visto que essa passou por uma forte crise financeira nos últimos anos, desde 2002, quando pediu concordata. Assim, com o novo investimento, a Eucatex pretende alcançar um faturamento de R$ 950 milhões no ano de 2010, valor 14,5% superior ao alcançado em 2009.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Fibraplac, empresa fabricante de chapas MDF e MDP (feitas a partir de fibras e de partículas de madeira de média densidade, respectivamente) controlada pelo grupo Isdra de Porto Alegre, anuncia investimentos para o ano de 2010. A empresa pretende investir US$ 200 mihões em nova fábrica a ser instalada na cidade de Campinas (SP) com previsão de início de operações para 2012.
A Fibraplac já opera em uma fábrica em Glorinha (RS) com capacidade instalada de 1 milhão de metros cúbicos de MDP e MDF por ano. A projeção para a nova planta é de 250 mil metros cúbicos por ano até 2012 e expansão para 500 mil metros cúbicos anuais até o final de 2014. O investimento foi impulsionado pelo crescimento dos setores de móveis e construção civil para o ano em exercício assim como os seguintes.
O objetivo é o acompanhamento da expansão dos pólos moveleiros e da construção civil nos estados de São Paulo e Minas Gerais, incluindo as regiões Centro-Oeste e Nordeste. Com os investimentos, a Fibraplac prevê um faturamento de R$ 550 milhões em 2010, fortemente baseado nas operações de MDF; produto com maior valor agregado que tende a responder bem aos incrementos na renda real do trabalhador.
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