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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A depreciação acelerada é um método contábil e
fiscal que permite a dedução mais rápida do valor de um ativo fixo nos
primeiros anos de uso.
"A depreciação acelerada é de fundamental
importância aos investimentos e para a melhoraria da produtividade do setor
produtivo. No setor de máquinas e equipamentos tem como fator adicional o
aquecimento do seu mercado de atuação”. afirma Cristina Zanella, Diretora de
Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq.
No entanto, a regulamentação ainda precisa ser
publicada para que as empresas possam se beneficiar de forma efetiva.
“É uma demora que pode, inclusive, estar
segurando os investimentos. Estamos com queda de 16,9% das receitas no ano até
julho e desconfiamos que parte importante deste resultado pode ser atribuído à
decisão dos empresários de esperar a regulamentação da medida”, diz o
presidente-executivo da Associação Brasileira da Abimaq, José Velloso.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A tragédia climática recente
no Rio Grande do Sul deverá trazer um impacto significativo e negativo no setor
de máquinas e equipamentos. O Estado gaúcho responde por cerca de 20% de toda a
produção do setor, atrás apenas de São Paulo.
Com as perdas, paralisações e
dificuldades logísticas, muitas empresas produtoras de máquinas e equipamentos
sofrerão com a queda da produção, demanda e faturamento.
É por tal razão que a Lafis
revisou negativamente suas projeções para os índices operacionais do setor
(produção e consumo aparente), bem como o faturamento do setor (esse com mais
intensidade) para o consolidado do ano de 2024.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Em um dos primeiros atos deste
ano, o Governo Federal lançou o programa Nova Indústria Brasil (NIB), um
conjunto de medidas voltadas para um projeto de reindustrialização do País a
ser perseguido nos próximos 10 anos.
O plano contempla eixos que
buscam aumentar produtividade com aquisição de máquinas e equipamentos,
impulsionar inovação com projetos de pesquisa e digitalização; incentivar as
exportações de produtos manufaturados e ser mais sustentável.
Os players do setor de
máquinas e equipamentos elogiaram muito a iniciativa que, além da injeção de
recursos para renovação do parque fabril em geral, estuda em criar mecanismo
que apoiem e favoreceram a produção nacional de máquinas e equipamentos em detrimento
da concorrência externa.
Cabe destacar também a
intensão do Governo em fazer valer o plano de depreciação acelerada, o qual
prevê que as empresas que investirem na compra de novos equipamentos possam
abater mais rapidamente o valor do investimento no cálculo do Imposto de Renda
após a aquisição do bem. Hoje essa depreciação é descontada ao longo dos anos.
Não é por menos que as
empresas apontadas como as maiores beneficiadas pelo NIB são exatamente as
pertencentes ao setor de máquinas e equipamentos, pois elas poderão suprir a
prevista demanda em quase todas as cadeias contempladas pelo Programa.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
De acordo com o IBGE, a
produção industrial de bens de capital acumulada dos primeiros dez meses deste
ano apresentou uma significativa queda de 10,3%, ao comparar com a média do
mesmo período de 2022.
As razões para esta queda se
concentram na demanda, por sua vez afetada pelo alto custo de financiamento de
máquinas e equipamentos, em razão da elevada taxa de juros básica (Selic) e de
sua influência nas demais linhas de crédito ligadas ao segmento. Além do mais,
os custos de produção em alta ainda se manifestam como um vetor de
encarecimento da produção e por consequência do preço final dos bens deste
setor, limitando as encomendas e produção.
Não é atoa que a indústria de
transformação como um todo vem sofrendo deveras com este contexto de baixa
demanda, altos custos operacionais e escassez de linhas de financiamento a
valores razoáveis. No acumulado dos três primeiros trimestres deste ano o PIB
da Indústria de Transformação vem apresentando queda de 1,6% com relação ao
mesmo período de 2022.
Não obstante as exportações do
setor ainda se mostraram resilientes, registrando expansão neste ano, o
panorama do setor industrial ainda é desafiador quando se observa a trajetória
percorrida neste ano e perspectivas para 2024, evidenciando a urgência de
medidas que impulsionem a demanda interna e fortaleçam a competitividade da
indústria nacional.
Analista Responsável
Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A reforma tributária
pretendida pelo Ministério da Fazenda tende a corrigir uma distorção há muito
tempo reclamada pelo setor: a carga tributária da indústria é
significativamente maior que a do setor de serviços. Assim, o setor espera que
a carga tributária seja reduzida caso aprovada uma alteração tributária.
Mesmo que os efeitos de uma
reforma aprovada sejam apenas graduais ao longo dos anos, a aprovação da
reforma automaticamente muda para melhor as expectativas dos empresários e
agentes econômicos.
Mudança de humor que seria
muito necessária dado o atual ambiente pessimista do setor: a produção
industrial de bens de capital acumulada do primeiro quadrimestre deste ano
apresentou uma significativa queda de 8,3%, ao comparar com a média do mesmo
período de 2022.
De fato, o ambiente
conjuntural marcado pelo encarecimento do crédito (Selic em alto patamar) e queda
nas encomendas de máquinas e equipamentos ainda limitará deveras o desempenho
da produção do setor para o acumulado de 2023.
Economista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2022
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2022
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2021
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2021
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2019
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2019
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Um overview do movimento recente, relaciona-se à alta estocagem do insumo na China, à desaceleração econômica de grandes demandantes (tanto nos países desenvolvidos - União Europeia, EUA; quanto em desenvolvimento - América Latina e alguns países da Ásia). Outro fator importante anunciado recentemente, é que também BHP e Rio Tinto estão desenvolvendo grandes projetos de minério, com preços altamente competitivos. A Vale também anunciou em outubro um recorde de produção de minério de ferro no terceiro trimestre do ano, com a extração de 85,7 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a setembro de 2014.
Assim, a possibilidade de aumento de preço do minério de ferro no curto prazo torna-se ainda mais dificultada, devido ao anúncio recente de três grandes mineradoras globais (Vale, BHP Billiton e Rio Tinto), as quais propõem adicionar ao mercado uma capacidade significativa de minério de ferro, entre 2014 e 2016. Isso já vem impactando a queda no preço internacional, próximo a US$ 80,00/ton. Tais fatos poderão imprimir duas tendências: que companhias menores e defasadas acabem saindo do mercado e, no curto prazo, a cotação ainda não tenha perspectivas de alta.
Analista Setorial: Thaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Case New Holland (CNH), empresa do grupo Fiat que atua nos segmentos de máquinas agrícolas e de construção, investirá R$ 600 milhões em uma unidade que visa produzir maquinário para a indústria da construção civil.
O investimento, no entanto, deverá ser concretizado após a assinatura de um protocolo entre o governo mineiro e os diretores da empresa. A fábrica que será instalada em Montes Claros (MG) deverá entrar em operação em 2014, gerando 2,7 mil empregos.
Desde o último ano, além da CNH, várias empresas do setor de máquinas e equipamentos anunciaram investimentos no Brasil que somam cerca de R$ 2,3 bilhões. Estes investimentos se devem à expectativa de aumento da demanda por bens de capital, tendo em vista as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014, Olimpíada em 2016 e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O governo baiano anunciou a instalação da primeira fábrica de equipamentos de petróleo e gás na Bahia (Salvador) e do país a fornecer produtos e serviços especializados na linha onshore e offshore denominada Bomcobras. A empresa é uma joint venture entre a chinesa Bomco (Baoji Oilfield Machinery Company), subsidiária da CNPC (China National Petroleum Corporation) e as brasileiras Asperbras e BRCP (Brasil China Petróleo).
O investimento conta com um aporte inicial de R$ 30 milhões e, em uma segunda etapa, R$ 100 milhões. A unidade irá produzir equipamentos como bombas de lama, tubos de perfuração, torres, guindastes e sondas. Tal investimento sinaliza o ingresso constante e intenso de empresas chinesas no Brasil com o intuito de se aproveitar da alta demanda por equipamentos para a prospecção de petróleo.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
As fábricas devem começar a produzir a partir do final de 2013, porém a atuação no mercado brasileiro de construção civil terá início em 2012, com a importação de máquinas e equipamentos. As máquinas produzidas pela companhia terão índice de nacionalização de 60%, visando atender às regras de financiamento do Finame (BNDES).
Recentemente, inúmeros grupos estrangeiros, como a coreana Doosan, a também coreana Hyundai Heavy Industries e as chinesa Sany e XCMG e a americana Caterpillar (ampliação da unidade de Piracicaba em São Paulo e a nova unidade no Paraná) anunciaram projetos para a construção de fábricas de máquinas no Brasil.
Os investimentos estrangeiros são impulsionados pela expectativa de forte demanda por máquinas e equipamentos, gerada pelos eventos esportivos, construção de hidrelétricas, portos, dentre outros.
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Inepar Indústria e Construção, fabricante de máquinas e equipamentos para o setor de infraestrutura, vai adquirir sua subsidiária de geração e distribuição de energia elétrica, a Inepar energia. A decisão será submetida à assembléia no dia 3 de outubro. A relação de troca será de 27 ações da Inepar energia para 1 ação da Inepar (ordinárias e preferenciais), sendo definida de acordo com o valor patrimonial contábil das companhias.
A incorporação é um processo de reestruturação que visa simplificar a estrutura acionária do grupo e reduzir as dívidas da controladora, dando atenção ao 'core business' (fabricação de máquinas e equipamentos). Por conta de uma crise financeira, a controladora tem vendido os ativos de suas subsidiárias.
A incorporação da Inepar energia tem como objetivo a venda da participação de 16% das Centrais Hidrelétricas Matogrossenses (Cemat) - R$ 203 milhões nas demonstrações financeiras da empresa. O grupo Rede (controlador da Cemat), é um comprador potencial que já adquiriu a participação da Inepar na Celpa, em 2002. Ademais, esta movimentação auxilia a empresa de máquinas e equipamentos na redução de seus custos, ao obter uma empresa geradora e distribuidora de energia.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A construção está sendo liderada pelo braço Hyundai Heavy Industries e auxiliará a crescente demanda da construção civil em toda América Latina, com produção anual próxima a cinco mil máquinas.
A Hyundai quer trazer ao país, junto com sua fábrica, partes de seus fornecedores. Mas mesmo que essa decisão não se concretize, o Brasil tem capacidade de suprir cerca de 60% de sua produção, o que deixa de ser um impedimento para a construção da fábrica em qualquer instância. Desta forma, a unidade também deverá esquentar o mercado de auto-peças, que podem diversificar sua produção e ter mais independência das montadoras de veículos leves.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Dentre tais medidas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) reduziu as alíquotas para 2% dos impostos de importação de 253 produtos de bens de capital, de informática e telecomunicações importados e não produzidos similarmente no país. Calcula-se que tais estímulos possam gerar investimentos de até US$ 2 bilhões, cifra 250% superior ao valor das importações de equipamentos atual (US$ 571 milhões). Também está sendo analisada a proposta do setor produtivo de acelerar a devolução de créditos tributários relativos a PIS e Cofins, que hoje é de 12 meses; bem como uma possível ampliação da oferta de crédito direcionado para fins de investimento.
Com isso, o Governo espera coordenar as políticas industriais e de comércio exterior inclusas na segunda versão da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Orientação tomada em momento oportuno, uma vez que o setor produtivo nacional sofre com as condições desfavoráveis de câmbio tanto em virtude menores ganhos, em Reais, nas exportações, quanto pela perda de competitividade diante dos produtos importados relativamente mais baratos que os nacionais, assim como o encarecimento do crédito e restrição da demanda, resultantes das políticas contencionistas e macroprudenciais adotas pelo Governo Federal neste início de ano.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
No dia 16 de fevereiro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Câmara de Comércio Exterior (Camex) emitiu uma resolução no Diário Oficial da União (válida até 30 de junho de 2012), que reduz para 2 % a alíquota dos impostos de importação de 408 tipos de máquinas e equipamentos.
Mas, os efeitos não são apenas negativos para o setor; com tal resolução, as encomendas de bens de capital advindas do exterior, também, extremamente necessárias para expansão e modernização do setor, serão facilitadas, elevando as oportunidades de novos projetos de investimentos dentro deste. Segundo o MDIC, os investimentos previstos nos projetos beneficiados com a queda do imposto de importação somam US$ 2,1 bilhões. Os maiores investimentos ocorreram nos setores automotivo, gráfico e de bens de capital.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A nova planta brasileira do maior conglomerado sul-coreano de máquinas e equipamentos se localizará em Americana (SP) cujo o valor do investimento é de cerca de R$ 100 milhões e terá capacidade de produzir até 2 mil máquinas por ano. Atualmente a escavadeira DX 225LCA, a campeão de vendas da Doosan, só pode ser adquirida por meio de importação num valor de R$ 385 mil.
Com a expansão prevista do setor de construção civil, impulsionada pelas obras da Copa do Mundo do PAC 2 e pelo bom desempenho econômico alcançado no ano passado e vislumbrado para os próximos anos, o Grupo Coreano espera, uma vez integrada no mercado nacional, aumentar sua carteira de clientes e assim seu faturamento no Brasil.
O novo endereço da multinacional só foi definido após a consolidação de um acordo firmado entre o Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de America e a empresa coreana. Neste acordo ficou estabelecido o diferimento de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para compra dos equipamentos, além da doação do terreno de 162 mil metros quadrados. Não tão somente o acordo favorável, mas também o satisfatório aporte infraestrutural, de logística e a proximidade de centros técnicos de formação para a mão-de-obra, foram fatores que pesaram na decisão do local de construção.
Os governos estaduais e federal estão se esforçando de sobremaneira para atrair industriais do segmento de base para suas localidades, uma vez que tal segmento é de vital importância para a economia, pois dele depende o processo produtivo de todos os demais as industriais, sendo de vital importância para a consolidação da economia nacional, além de estimular o mercado de trabalho dessas regiões. São cotados 70 projetos potenciais de novas empresas que desejam se instalar no Brasil, cuja a somatória de aportes atinge R$ 17,8 bilhões e a criação de cerca de 64 mil novos postos de trabalho.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Aqui no Brasil a Schneider aposta em novos produtos que permitam a ela absorver a demanda de setores que serão influenciados pela Copa do mundo e Olimpíadas, como petróleo, gás natural, mineração, siderurgia, cimento e saneamento. Com a aquisição da filial brasileira da Areva (uma das três maiores no segmento de distribuição e transmissão de energia), o quadro de funcionários aumentará 2,2 mil para 3 mil contribuindo para o aumento de mão-de-obra qualificada dentro da empresa. Ela projeta, ainda, investimentos na ordem de 5% de seu faturamento para a aérea de pesquisa e desenvolvimento ligados à eficiência energética e automação industrial, privilegiando a formação de eletricistas e treinamento de professores.
Essas ações da Schneider visão sanar problemas estruturais no setor de maquinas e equipamentos, como escassez de mão de obra e a dependência do desempenho dos segmentos de infraestrutura - que, por sua vez, dependem de taxa de juro baixa e cambio desvalorizado. Porém, um problema que ainda persiste no setor é a elevada tributação e dependência de incentivos fiscais.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Medida provisória 501 ampliou a linha de financiamento do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI) de R$ 124 bilhões para R$ 134 bilhões - com juros subsidiados pelo Tesouro Nacional (5,5% ao ano) e com prorrogação do prazo para contratação dos financiamentos de 31 de dezembro de 2010 para 31 de março de 2011.
Na época da crise, o PSI tinha como objetivo estimular os aportes no setor de bens de capital e inovação tecnológica. No momento atual, setores como energia elétrica podem ser beneficiados com a ampliação do crédito. Os desdobramentos desse aumento de recursos para o BNDES, segundo o Tesouro Nacional, resultam numa maior margem de operação do programa por parte do Banco.
Se no primeiro momento, o discurso oficial do governo corresponde a um discurso de maior tranqüilidade de atuação do BNDES, não se pode desconsiderar a idéia que o PSI tornou-se ferramenta importante na produção de bens pesados e, dessa forma, o setor não estaria ainda preparado para seguir sem atuação pública. As conseqüências da crise financeira no mercado de crédito internacional, em conjunto com a tendência de valorização do real (hoje o mercado fechou em R$ 1,72/US$, no ano passado fechou em R$ 1,79/US$), colaboram para uma possível conjuntura nebulosa para o setor sem esse incentivo do BNDES.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A empresa de Máquinas e Equipamentos Caterpillar, que produz bens de capitais para fins industriais seriados, investirá US$ 180 milhões para expandir sua fábrica em Piracicaba (SP) e para a inaugurar uma outra fábrica em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba (PR). Os aportes previstos são de US$ 90 milhões para cada unidade.
Os investimentos destinados à empresa do Paraná permitirão à empresa, no segundo semestre de 2011, a produção de retroescavadeiras e de carregadeiras de rodas de pequeno porte.,. Este fato transferirá a produção destas máquinas do interior paulista para Campo Largo, o que possibilitará um aumento de produção na unidade de Piracicaba (SP). A nova fábrica da empresa será capaz de gerar 1000 empregos quando estiver operando em sua plena capacidade. A proximidade com o Porto de Paranaguá e a presença de importantes fornecedores na região foram fatores decisivos para a instalação nas proximidades da capital paranaense.
Dado que o setor de bens de capital é extremamente dependente de financiamentos, os desembolsos do BNDES são um forte indicativo do aumento na demanda. A expectativa de crescimento da economia nacional e as perspectivas de grandes eventos no Brasil, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, abrem boas possibilidades para o setor.
Investimentos em construção de fábricas de máquinas são sempre sinais de prosperidade da economia e da disponibilidade interna de crédito uma vez que as vendas do setor são intensivas em financiamentos. Soma-se a isso às boas perspectivas que grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 apresentam aos setores intensivos em máquinas e por conseguinte no próprio setor de bens de capital.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Na última reunião do Comitê Executivo da Gecex, realizada em 5 de agosto, foram aprovadas cinco resoluções que beneficiam o setor Aéreo, bens de capital, papel e celulose.
A Resolução n° 55 modifica a tributação da tarifa externa comum relacionada a produtos importados do setor aéreo. Não há mais imposto de importação (alíquota do II) para aquisição de aeronaves, de peças destinadas a fabricação, manutenção, modificação ou industrialização das mesmas. Outra Resolução aprovada é a de n° 53, que reduz o imposto para importação de bens de capital - a alíquota que era de 14% cai para 2%. Houve também diminuição do imposto de importação para ex-tarifários - mecanismo de redução temporário de custo na aquisição de bens de capital - até 30 de junho de 2012. Dentre os setores que obtiveram maiores participações foram o gráfico, papel, celulose e petroquímico.
As resoluções aprovadas beneficiam as importações de produtos essenciais para maiores desdobramentos econômicos. Se numa análise superficial entende-se que há um ônus para a indústria nacional, num raciocínio mais sistêmico fica evidente que a decisão da Camex beneficia a produção nacional, pois o crescimento da economia real demanda recursos que, muitas vezes, dependem da importação devido à oferta insuficiente.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Medida Provisória 418 autorizou a opção do drawback na produção de máquinas e equipamentos pesados, destinados ao mercado doméstico. Este regime de aquisação de insumos produtivos no exterior é fundamentalmente direcionado ao setor exportador nacional, no entanto, as necessidades de investimentos significativos em infra-estrutura e a maior concorrência internacional no mercado brasileiro (advindo da moeda valorizada) fizeram com que o Governo recuasse nas restrições impostas desde 2005. Naquele momento, a Receita Federal entendeu que o regime de drawback poderia ser apenas utilizado por empresas públicas, com base na Lei de Licitações. Assim, foi imposta multas para aquelas empresas que se utilizaram deste artifício no período de 1994-2005.
Foram suspensas as multas da Receita Federal através da MP, além de garantir tanto às empresas públicas como as privadas do setor de máquinas e equipamentos pesados a possibilidade de compra de insumo no exterior sem incidência de impostos de importação, mantendo obrigatório apenas o pagamento daqueles sobre o produto final. A medida viabilizaria investimentos contidos desde 2005, principalmente no setor de energia, que, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), gira em torno de R$ 10 bilhões.
O setor de máquinas e equipamentos pesados vivencia um momento delicado em seu mercado, a medida em que a concorrência asiática já adquiriu know-how suficiente para ingressar no mercado nacional, com o agravante de possuírem maior capacidade de atendimento das encomedas, em função de sua grande escala produtiva. Medidas como a legalização do drawback voltado ao mercado interno contribuem para que o setor consiga absorver as oportunidades vindas de insumos importados mais baratos e contornar gargalos em sua cadeia produtiva, quando atendida por fornecedores nacionais. Desta forma, o volume de investimentos em infra-estrutura poderá ser atendido por uma oferta nacional mais competitiva, menos responsável por elevações dos preços industriais, uma vez que a escassez de insumos seria minimizada.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Para o setor de máquinas e equipamentos, o programa incide na necessidade de se ampliar o nível médio da capacidade produtiva de seu heterogêneo parque industrial. As medidas vieram em um momento delicado para o setor, tanto do ponto de vista empresarial como de sua interação no contexto macroeconômico.
Sob a ótica dos negócios, as medidas de estímulo ao avanço tecnológico têm em vista a defesa e ampliação dos mercados doméstico e internacional. O cenário concorrencial do setor de máquinas e equipamentos é de difícil atuação, onde a produção asiática é virtualmente imbatível em ferramentarias de menor valor agregado, ganhando também em sua escala produtiva. Para aqueles mais sofisticados, a produção européia e norte-americana são os destaques. O foco para a indústria brasileira, apoiada pelas medidas anunciadas no Plano, é de tornar-se mais representativa na segunda categoria de bens, diferenciando-se pela qualidade, rápida entrega e bom suporte pós-venda para seus clientes. Desta forma, as metas de ampliação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, de 1,32% do faturamento líquido para 2%, vem ao encontro com estratégias veladas pelo setor.
No contexto macro, a capacidade produtiva do setor é importante para que o aquecimento do mercado interno seja atendido, fundamentalmente, pela produção nacional. Desta maneira, combate-se as pressões inflacionárias vindas da indústria como um todo, além de minimizar a dependência sobre as importações para o controle interno dos preços – com as encomendas de bens de capital pressionando menos o saldo comercial.
As medidas anunciadas procuram alinhar setores fundamentais, como o de máquinas e equipamentos, à proposta de desenvolvimento sustentado na ordem de 5% a.a., com o objetivo de os estímulos vindos dos gastos do Governo – em especial através do PAC – e das famílias – com o aumento da renda e crédito – não gerarem um colapso de oferta, provocando surto inflacionário e desequilíbrios comerciais agudos. Quanto à participação no mercado internacional, no caso do setor de maquinaria, o objetivo será manter a posição de destaque que o parque industrial brasileiro ainda mantém, apesar de sua degradação relativa nos últimos anos.
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