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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A
fabricante chinesa de eletrônicos Hisense anunciou no último dia 28 de
junho/2024 que começará a produzir televisores e aparelhos de ar condicionado
no Brasil em cooperação com as fábricas da Multi (MLAS3, antiga Multilaser) e
da Friovix em Manaus (na respectiva Zona Franca do país). A gigante anuncia
que, ademais da fabricação local já em andamento e voltada à distribuição
futura, que também entrará no mercado brasileiro por meio de produtos da linha
branca importados.
No
evento de lançamento da marca para o mercado local, a Hisense — fundada em
Qingdao / China, há 55 anos — afirmou ser a segunda maior exportadora de TV da
Europa e dos Estados Unidos; além de ter admitir que “demorou um pouco para
entrar no mercado brasileiro”. De toda forma, convém destacar que o maior
interesse de grandes marcas extrangeiras no período recente em direção ao
Brasil e outros países da América do Sul; e, dentre essas, sobretudo asiáticas,
insere-se em um contexto cada vez mais recursos instalados em dispositivos
domésticos inteligentes, desde produtos da linha branca até TVs. E nesse
contexto, particularmente, a China possui vantagens competitivas de relevo
devido à sua cadeia de produção mais completa.
Exemplificando
o caso apenas de televisores, a Hisense e seu principal rival chinês, TCL
destacam-se com fortes linhas de TVs inteligentes. E segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o número de
domicílios que utilizam televisão para acessar a Internet no Brasil passou de
13 mil domicílios em 2016 para 151 mil domicílios em 2022. Durante o ano amostral,
43,4% dos domicílios com televisão tinham acesso a um serviço de streaming.
Conforme
Matjaz Cokan, vice-presidente da Hisense Brasil, atenta: “(...) Esse é o
momento para nós, agora lançando produtos nacionais, televisão e
ar-condicionado”. Com enfoque prioritário no consumo local, o executivo afirma
que, atualmente, o foco da produção no Brasil é alimentar o próprio mercado,
embora a empresa venda produtos em outros países da América Latina.
Por outro lado, e, considerando que o mercado de eletrodomésticos e eletroeletrônicos caracteriza-se como um mercado de altos e baixos, observa-se que a Hisense chega no Brasil em um momento de agravamento da crise no varejo, agravada pelas fraudes na Americanas (AMER3) e pelos recentes desdobramentos do pedido de recuperação extrajudicial da Casa Bahia (BHIA3). E, talvez, por essa razão, a fabricante chinesa não tenha divulgado, ainda, previsões de produção para o Brasil ou a escala de investimentos em linhas de produção locais
Analista Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
De
acordo com últimos dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do
IBGE, destaca-se um crescimento de 1,7% no volume de vendas no varejo geral
do País em 2023, sinalizando um desempenho superior a 2022. Segundo o gerente
da pesquisa, Cristiano Santos: “No ano anterior, o resultado havia sido de 1,0%
de crescimento, portanto, em 2023, observamos um resultado maior que em 2022, mantendo
a tendência de 6 anos consecutivos de crescimento. Também setorialmente,
falando em varejo ampliado, observamos uma disseminação de resultados
positivos, com apenas 4 das 11 categorias no campo negativo”.
E dentre
os principais destaques setoriais avaliados na pesquisa PMC, estão os
eletrodomésticos no ano. A saber, levando em conta que o varejo de móveis e
eletrodomésticos apresentou alta de 1% no acumulado do ano de 2023 ante 2022
(após ter recuado 6,7% em 2022 comparativamente a 2021), observa-se que a alta
foi puxada exclusivamente pelo setor de eletrodomésticos, ao
mostrar expansão de 5,1%; já que, por outro lado, quanto às vendas no
varejo de móveis, 2023 evidenciou queda de 5,2% no acumulado do ano.
Comparando
o volume de vendas de eletrodomésticos no varejo em 2023, a pesquisa também
mostrou que os últimos três meses do ano mostraram distintos movimentos em
relação aos mesmos meses de 2022, e isso: crescendo 2,6% em outubro e 6,9% em
novembro; mas, encerrando o ano com recuo de 2,1% em dezembro de 2023.
A Lafis
recentemente atualizou o relatório setorial das linhas branca, marrom e
portáteis, estimando resultados positivos tanto no que respeita à produção industrial
do setor; quanto o respectivo faturamento nominal a partir do curto prazo.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Conhecida
no contexto comercial como um dia de grandes promoções e descontos oferecidos
por lojas e varejistas, a Black Fiday no Brasil ocorre no dia 24 de novembro e
prevê melhoras vendas para segmentos importantes de eletrodomésticos e
eletrônicos. Mais que uma data de promoções, essa é também reconhecida por
marcar o início da temporada de compras natalinas.
Em
recente pesquisa da Linx em parceria com o Reclame Aqui, e divulgada na
Exame, no último dia 20 de novembro, ressaltou-se que 62% dos varejistas entrevistados tem a
expectativa de vender mais na Black Friday em 2023 do que na do ano passado. Já
cerca de 26% dos comerciantes consultados acreditam que a média de vendas
permanecerá a mesma.
De
acordo com a pesquisa Linx/ Reclame Aqui, ademais de lojas físicas e do e-commerce,
o WhatsApp e as redes sociais foram destacadas como canais de vendas que
tiveram mais investimento por parte dos varejistas. E quanto às intenções de
compra, as quais poderão beneficiar o setor de linha bramnca, marrom e
portáteis até o final deste ano, essas são lideradas, segundo eà mesma
pesquisa, por: smartphones, eletrodomésticos de linha branca, eletrônicos,
roupas e calçados.
Analista
Responsável Thais
Virga
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2022
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2021
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Ano2021
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2019
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Ano2015
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Ano2014
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Ano2014
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Ano2013
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Panasonic, que já possui no Brasil duas fábricas atuantes na chamada linha marrom, pretende, com esse investimento, produzir 700 mil refrigeradores e 200 mil máquinas de lavar, almejando alcançar 10% do mercado nacional de linha branca. O Brasil é o país que apresentou maior crescimento das vendas dos produtos do grupo em 2010, tornando-se o mais atrativo para os desembolsos da empresa, que visa atender, principalmente, o mercado consumidor da cidade de São Paulo. A escolha da cidade de Extrema é estratégica, pois ela se localiza próxima ao estado de São Paulo, porém, com incentivos fiscais do governo mineiro.
A demanda por bens duráveis em 2010, refletida no aumento de 18,3% no volume de vendas do segmento de Móveis e Eletrodomésticos, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo IBGE, foi impulsionada pelo aumento do rendimento médio auferido pela população brasileira, que se configura como uma das principais variáveis que determinam o consumo desse tipo de bem. Espera-se, para os próximos anos, a continuidade da expansão dos indicadores do mercado de trabalho, o que condiz com boas perspectivas de crescimento do setor de Linha Branca no período em questão. Os bons números esperados para o setor, somados a uma conjuntura favorável para o biênio seguinte, explicam a escolha do país para a realização do investimento da Panasonic nesse segmento.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Tendo em vista o mercado brasileiro de Linha branca, que atualmente é liderado por empresas multinacionais como Whirlpool (marcas Brastemp, Consul e Kitchen Aid) e Eletroclux, a companhia coreana LG decidiu investir para aumentar sua participação, até então tímida, nesse segmento. Com um montante de cerca de R$ 527 milhões, a LG planeja construir uma fábrica de refrigeradores, microondas, lavadoras e secadoras de roupa, que se localizará em Paulínia (SP). O empreendimento deverá ser concluído até o final do ano.
Com essa unidade fabril, a LG pretende quadruplicar sua capacidade instalada no país e ampliar sua produção. No entanto, o volume a ser produzido não foi divulgado pela empresa. Além disso, a produção local diminuirá custos e proporcionará ganhos de escala na produção, que deverá estar voltada, principalmente para a classe C. Segundo a própria diretoria, a redução de preço da linha branca produzida internamente, em relação ao produto importado, seria de, aproximadamente, 30%.
O setor de Linha Branca, Marrom e Portáteis, por estar diretamente relacionado com os indicadores do mercado de trabalho, possui ótimas perspectivas de demanda e crescimento para os próximos anos. A decisão da companhia, de investir em uma fábrica no país, condiz com essas perspectivas de demanda futura, pois a conjuntura econômica está favorável para o consumo de bens duráveis, como é o caso dos refrigeradores, dado o aumento do poder de compra da população, que tende a adquirir produtos que possuem maior valor agregado.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Pertencente ao grupo espanhol Taurus, a Mallory pretende triplicar de tamanho com investimentos de US$ 30 milhões até 2012. No Brasil, será implantada a terceira fábrica da empresa, que custará US$ 10 milhões e irá gerar 250 empregos diretos. Os outros US$ 20 milhões serão destinados a construção de um centro de distribuição que, assim como a nova fábrica, irá se localizar em Maranguape (CE), além do desenvolvimento de novas linhas de produtos.
O grupo Taurus tem presença em 27 países e possui nove fábricas espalhadas pelo mundo. Segundo divulgado pela imprensa, a Mallory representa cerca de 25% do total de vendas. Com esses investimentos, o grupo pretende triplicar o tamanho da empresa até 2015. Na nova unidade brasileira serão produzidos eletroportáteis, como liquidificadores, batedeiras, ferros de passar, mixers e multiprocessadores. A produção da nova unidade irá atender a demanda, principalmente, das regiões Norte e Sul.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, a produção de eletroportáteis registrou crescimento de 30,2% no acumulado até agosto de 2010, ante o mesmo período no ano anterior. Esse investimento acompanha o crescimento do poder de compra da população brasileira, que vem se elevando nos últimos anos. Com a atividade industrial em bom momento, o que acarreta em aumento da massa salarial e queda do desemprego, espera-se impactos positivos no setor, que pode ampliar suas vendas, principalmente no que se refere às compras de final de ano. O baixo valor dos itens é um atrativo principalmente para estratos sociais médios e baixos, o que possibilita, através do crediário, boas perspectivas de demanda fortemente calcadas na inclusão social.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A fabricante de eletroeletrônicos Semp Toshiba irá nacionalizar a produção de telas LCD utilizadas em televisores e monitores fabricados pela empresa. As telas utilizadas, assim como outros componentes dos televisores e monitores, eram importados da Ásia. As telas serão produzidas pela fábrica da empresa localizada na Zona Franca de Manaus (AM). O investimento para adaptação de sua fábrica e criação da nova linha de produtos é de R$ 54 milhões e irá gerar 161 empregos diretos.
A empresa é a quinta fabricante que anuncia a produção nacional das telas de LCD em 2010. A redução de impostos sobre a vendas de televisores é um grande atrativo para as empresas produzirem localmente os componentes de seus televisores. A venda de televisores, a partir da Zona Franca de Manaus, que possui redução de 55% sobre os impostos de vendas, passa a ter redução de 75% para aquelas que trocarem a tela utilizada por uma fabricada internamente.
Segundo dados divulgados pela imprensa, a produção de televisores LCD encerrou o mês de julho de 2010 em 4,3 milhões de unidades, a de maior participação no total produzido. Segundo dados do IBGE, a produção da linha marrom apresentou, no acumulado até agosto de 2010, crescimento de 48,8% ante o mesmo período do ano anterior. Com aumento do poder de compra da população, devido a uma atividade industrial em bom momento em conjunto com a queda do desemprego, espera-se que o número de televisores vendidos se eleve muito até o final do ano, o que irá impactar diretamente no faturamento do setor.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A coreana Samsung irá montar uma fábrica de telas de cristal líquido (LCD) no Brasil. O investimento deverá ultrapassar os R$ 290 milhões, segundo apurado pelo jornal Valor Econômico. Nos primeiros 12 meses, serão investidos cerca de R$ 90 milhões nesse projeto. É o maior investimento desse tipo feito no país por empresas multinacionais de eletrônicos. A fábrica será instalada na Zona Franca de Manaus e produzirá televisores com tecnologia LED.
A Samsung, com essa nova unidade, irá melhorar os seus prazos de entrega, além de produzir televisores com um menor custo, já que os componentes não serão mais importados, com os aparelhos sendo montados localmente em um processo de produção mais complexo e com uma menor incidência de impostos sobre a produção desse tipo de bem. Pelos planos da empresa, serão montados, no primeiro ano, cerca de 1,6 milhões de unidades, no segundo, 1,8 milhões de unidades e no terceiro, 2,2 milhões de unidades deverão ser produzidas.
O investimento vai de encontro com o Processo Produtivo Básico para as telas de LCD, uma série de regras aprovadas pelo governo, que reduzem os impostos para quem produzir no país. Além disso, com o aumento do rendimento médio da população e com a ascensão das classes de renda mais baixa como potenciais consumidores de bens duráveis, a Samsung planeja adentrar sua marca de maneira mais forte no mercado brasileiro.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa sueca Eletrolux anunciou investimentos no Brasil para os próximos 5 anos, que serão destinados para a construção de novas plantas da empresa no país e para a ampliação da capacidade produtiva das fábricas aqui já instaladas. O orçamento para novos investimentos da Eletrolux está próximo de € 300 milhões e, segundo declarações dos próprios executivos da empresa, o país receberá uma parcela maior dos recursos nos próximos anos. Contudo, ainda não foi revelado nenhum detalhe sobre os valores que serão invertidos no país. Em 2009, a receita da empresa no Brasil se elevou em 32%, atingindo R$ 3,24 bilhões.
Operando no país com cerca de 90% da capacidade instalada, os recursos destinados para as cinco fábricas brasileiras pretendem ampliar a capacidade produtiva em cerca de 20%. A empresa, tendo em vista a concorrência atual, pretende entrar em novos segmentos, como foi o caso dos condicionadores de ar split. Somente este ano, a empresa contratou 1,5 mil pessoas no Brasil.
Esses investimentos acompanham a tendência positiva de aquecimento da produção da linha branca no país neste ano. Segundo dados do IBGE, houve crescimento da produção brasileira de "Eletrodomésticos da Linha Branca", que registrou o melhor resultado dos primeiros trimestres de toda a série histórica. Os dados referentes ao volume de vendas de "Móveis e Eletrodomésticos" também apresentaram ótimo resultado no primeiro trimestre de 2010, indicando que o crescimento da massa salarial e do rendimento médio da população impactaram positivamente no setor. Espera-se, portanto, com a manutenção do crescimento do rendimento médio, uma tendência de aumento na produção e nas vendas do setor, mesmo após o fim da isenção do IPI da linha branca. No longo prazo, porém, com a possibilidade de crédito mais caro, pode haver desaceleração nesse crescimento.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo informações divulgadas pela imprensa, a Philco, marca pertencente a Brittania, que comercializa eletroportáteis, prepara-se para produção de televisores com tela de cristal líquido (LCD), bem como modelos de tubo, em território nacional. O projeto prevê que a produção será feita em Manaus (AM), com estimativa de 120 mil televisores de LCD e 240 mil de tubo no primeiro ano, saltando para 264 mil e 265 mil, respectivamente, nos dois anos seguintes. Ainda segundo a imprensa, o investimento será de R$ 62 milhões no capital de giro utilizado para viabilizar as operações no primeiro ano.
Embora a data inicial da produção ainda não esteja acertada, o projeto visa ampliar o número de bens comercializados pela Philco, que busca aproveitar o bom momento tendo em vista o aumento do crédito e os bons resultados do varejo nacional, isso sem contar que existe a perspectiva de que 2010 seja um ano bastante positivo para a demanda por televisores, em virtude da transmissão da Copa do Mundo de Futebol.
Apesar do mercado de linha marrom ter sido duramente prejudicado, em 2009, pelos efeitos da crise internacional, a demanda por televisores de LCD não parou de crescer, devido a seu enorme mercado potencial, decorrente da substituição dos modelos mais antigos (tubo de imagem), o segmento vem apresentando, desde 2004, uma evolução anual acima de 100%. Nesse ponto,a produção em território brasileiro poderia se beneficiar de auxílio governamental viabilizando sua expansão e assegurando uma fatia de mercado considerável, principalmente quando se trata do consumo da classe C.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A perda de receita decorrente desse "alívio" fiscal aos fabricantes será compensada com o aumento do IPI para bebidas alcoólicas e cigarros, o que se mostra bastante razoável uma vez que o consumo desse tipo de produto é pouco atingido em épocas de crise. Ao contrário, existem estudos que afirmam que a depauperação das expectativas faz com que o consumidor procure bens que propiciam uma "fuga" da realidade e bem estar imediato. Um ponto de risco é a possibilidade de que o consumo das bebidas e cigarros seja redirecionado para os produtos piratas, o que prejudicaria as contas públicas ainda mais, mesmo com a recente queda da meta de superávit primário.
Com a isenção de impostos espera-se que seja criado um choque positivo na demanda fazendo com que o consumidor possa aproveitar o período para troca de eletrodomésticos, sobretudo aqueles que apresentam vantagens tecnólogicas recentemente tornadas acessíveis ao consumidor de renda média, como é o caso dos refrigeradores "frost free". Caso a medida obtenha resultados positivos, contendo as demissões da indústria, é perfeitamente possível que o governo amplie o prazo de isenção como fez com o imposto para os automóveis.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A queda da demanda ocasionada pela crise e os ganhos com a integração logística, uma vez que a unidade catarinense pode absorver a produção da extinta fábrica de Camaçari, foram os principais motivos anunciados pela administração da Britânia para justificar a demissão.
A fábrica havia sido instalada em 2003 e contou com investimento de R$ 35 milhões, com objetivo de responder por 30% da produção total da empresa. A produção da planta era de 1,2 milhão de unidades por ano, especialmente ventiladores.
Como boa parte do setor de eletroeletrônicos, a Britânia acabou sentindo a contração nas vendas vinda do aperto no crédito, principalmente para o consumidor de baixa renda. Nota-se que a inadimplência cresceu 8% em 2008, um dos motivos citados pelos bancos como justificativa para aumentar o custo do empréstimo. Entretanto, existem alegações por parte dos sindicatos de metalúrgicos de que a empresa se aproveitou do cenário composto pela crise internacional para reestruturar sua produção isentando-se das obrigações sociais.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A empresa mexicana Mabe responsável pela linha GE e Dako no Brasil desde 2003, lança sua marca homônima visando o aumento da participação de 17% que detém no mercado de linha branca. Foram realizados investimentos superiores à R$ 60 milhões para o desenvolvimento dos produtos nas unidades fabris localizadas em Campinas e Itu, interior de São Paulo, e existe a perspectiva de investimentos, no montante de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, para a inserção e consolidação da marca no mercado.
A Mabe faturou no país em 2007 aproximadamente R$ 1,2 bilhão e pretende ampliar esse valor para o ano de 2008, atingindo R$ 1,4 bilhão. Para isso, objetiva atingir a maior gama possível de consumidores completando seu portfólio com o lançamento da nova marca, cujo foco principal será o consumidor da classe B.
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