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AutorLafis
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Ano2025
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A
Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou o Fator Y para o
reajuste anual de preços de medicamentos de 2025, ficando em 0%. O fator Y
ajusta os preços com base na variação de custos não capturada pelo índice
oficial de inflação (IPCA), especificamente mudanças na taxa de câmbio e nas
tarifas de eletricidade.
O
reajuste anual de preços de medicamentos ocorre sempre a partir do mês de
abril. De acordo com a CMED, o percentual não é um aumento automático nem
obrigatório nos preços, mas sim uma definição de teto permitido de reajuste.
Assim, cada empresa pode optar pelo reajuste, sendo o máximo o permitido pela
política.
Ou
seja, pela compreensão das regras de reajuste dos medicamentos seguida pela
CMED, estima-se que a correção de preços dos remédios a ser implementada em
abril deste ano fique ligeiramente abaixo de 4,00% e portanto, abaixo da
inflação dos últimos doze meses até fevereiro de 2025 (base para o cálculo do
reajuste e que hoje está no patamar de 4,87%). Isso deverá acontecer, uma vez
que o saldo acumulado dos anos anteriores (-2,1%) compensou totalmente o
aumento de câmbio e das tarifas de energia elétrica de 2024.
Tal
cálculo abaixo da inflação oficial representa uma ameaça para as farmacêuticas,
que podem ver suas margens se comprimindo no curto prazo. Cabe relevar que,
apesar da regra ser válida para todos os medicamentos de referência, genéricos
e similares, outra gama de medicamentos (como os medicamentos isentos de
prescrição, assim como os considerados não medicamentos pela Anvisa e outros
que entram na regra de exceção deste controle) fica fora da regra, podendo ser
reajustado acima do teto estipulado pela CMED, impactando de forma e recompor
parte das margens não encampadas pelo demais medicamentos.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor industrial farmacêutico está inserido
dentre os setores que menos sofrem turbulências em decorrência à ciclos de
baixas da dinâmica econômica. De 2020 até 2028 está previsto que o setor cumpra
uma trajetória de crescimento de suas receitas numa taxa média de expansão de
12,1% por ano, saindo de um faturamento de R$ 118,2 bilhões em 2020 para a
receita prevista de R$ 293,2 bilhões em 2028.
Neste contexto, muitos segmentos, senão
todos, navegam sem grandes desconfortos e sobressaltos e um destes ganhou
destaque: o desempenho das farmacêuticas no canal institucional brasileiro vem
ganhando protagonismo, graças ao crescimento de 3,5 pontos percentuais acima da
média geral do setor. Esse segmento registrou avanço de 15,7% nos últimos 12
meses até julho de 2024.
Isto se deu, pois, as vendas das
farmacêuticas no canal institucional têm como âncoras as áreas de oncologia,
sistema nervoso central e as doenças com componente autoimune. Todas essas
categorias estão ligadas ao envelhecimento populacional, fenômeno que já vem
sendo observado há alguns anos internamente.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O setor
farmacêutico deverá sofrer com os impactos econômicos negativos advindos da
Medida Provisória (MP) 1227/24, anunciada pelo Ministério da Fazenda para
aumentar a arrecadação da União como compensação à desoneração da folha
salarial dos 17 setores que mais empregam e dos municípios.
Ele é
mais um dentre diversos setores que poderão serem afetados caso a MP,
recentemente publicada, seja mantida pelo Legislativo.
Pelo
texto original (que sendo contestado no Congresso), a medida do governo
restringe o uso de créditos de PIS/Cofins pelas empresas de diversos setores.
O ônus
econômico acontece pois o acúmulo de créditos de PIS/Cofins pode impactar o
fluxo de caixa das farmacêuticas, uma vez está prevista a restrição da
“compensação cruzada de impostos” vigente até então. Tal mecanismo tributário
permitia que houvesse um abatimento das dívidas pelo acúmulo de créditos de
PIS/Cofins oriundo das vendas de medicamentos isentos de PIS/Cofins da Lista
Positiva – que isentava o pagamento de PIS/Cofins na cadeia produtiva de certos
medicamentos.
Assim,
de acordo com Sindusfarma, os créditos presumidos de PIS e Cofins apropriados
sobre as vendas de produtos serão integralmente repassados aos preços, o que
trará impactos negativos para a população.
“A
indústria da saúde incorre em custos na compra de insumos que são adquiridos
com o ônus do PIS e da COFINS. Ao revogar abruptamente este direito, o Governo
aumenta o custo de produção, aumentando preços de bens essenciais à vida”,
alegou em nota o sindicato.
Analista
Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O uso de medicamentos, as
chamadas “smart drugs”, usados por indivíduos que buscam aprimorar seu
desempenho, concentração e ampliar a capacidade mental e fisiológica para se
destacarem tanto no trabalho e nos estudos, quanto, para o desempenho físico em
atividades competitivas ou mesmo rotineiras, está, cada vez mais, ganhando
destaque entre a população, bem como na relevância do faturamento do setor
industrial farmacêutico.
A característica mais
relevante economicamente destas drogas e suplementos vitamínicos é que eles têm
um perfil de consumo mais parecido com os remédios de uso contínuo, do que
aqueles usados somente em ocasião do aparecimento e cura de uma doença.
Pois então, constituem uma
fonte de geração de receita mais contínua, não obstante serem produtos de maior
sensibilidade de suas vendas com relação as variações de renda e taxa de
desemprego da população. Por hora, como
seu uso é mais disseminado em pessoas de maior poder aquisitivo, tal
sensibilidade intrínseca das smart drugs é reduzida pela maior
estabilidade econômica que tal segmento consumidor possui.
No entanto, na medida em que sua penetração alcance mais extensamente as camadas mais populares, mais suscetíveis tais receitas serão com relação à variações do ambiente econômico em que se inserem.
Analista Responsável Felipe Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O aumento da alíquota de ICMS
em mais ou menos 2% anunciada em praticamente todos os Estados impactará nos
preços dos medicamentos a partir de janeiro do ano que vem.
E provavelmente a história não
será diferente: as farmacêuticas irão repassar esse aumento de custo tributário
ao consumidor final, praticando um aumento dos preços dos medicamentos já mesmo
no primeiro mês do ano.
Com isso, espera-se que o ano
de 2023 seja marcado por, no mínimo dois períodos de reajuste geral dos preços
dos remédios: janeiro por conta desta reoneração tributária e abril, mês que
tradicionalmente a ANS libera o teto de reajuste de recomposição inflacionária
do período anterior.
Analista Responsável Felipe
Souza
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2023
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Analista Responsável Felipe Souza
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Ano2022
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2022
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Ano2020
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Ano2020
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2019
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2019
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
O Official Journal of the European Union publicou o reconhecimento da equivalência do controle brasileiro ao padrão europeu aplicado a insumos farmacêuticos. Com isso, fica reconhecido que a regulação estabelecida pela Anvisa, os procedimentos empregados pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), bem como os controles e ações de verificação de cumprimento aplicáveis no Brasil atingem nível de proteção equivalente ao adotado pela União Europeia. Assim, o Brasil foi oficialmente incluído na lista de países com equivalência nos controles de insumos farmacêuticos.
Além disso, a Anvisa concedeu o registro para o medicamento Radioglic – Fludesoxiglicose (18F) – fabricado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear/CDTN, o qual é o primeiro medicamento da categoria de radiofármacos pronto para o uso registrado pela Anvisa desde a publicação em 2009 da norma que dispõe sobre o registro desses produtos.
Essas duas notícias mostram que o processo de inserção tecnológica internacional da indústria farmacêutica brasileira está em andamento. O reconhecimento da União Europeia do processo de equivalência no Brasil cria a oportunidade dos laboratórios nacionais especializados em genéricos conquistarem clientes que exigem os mesmos parâmetros de qualidade que há no mercado interno. É muito provável que multinacionais (Pfizer, por exemplo) do setor que investiram em genéricos, cogitem a possibilidade de exportar medicamentos brasileiros para a Europa.
Por fim, a criação de um radiofármaco nacional é o primeiro passo para o Brasil criar capacidades técnicas numa área que é permeada por importações, ou seja, é um traço de substituição de importações do setor, porém, tal medicamento conta por enquanto com a proteção do sistema público de saúde para ser vendido (as compras do SUS possuem preferências por mercadorias manufaturadas nacionalmente), algo que seria obstaculizado pelos medicamentos radioativos canadenses, os quais oferecem uma concorrência cerrada nesse nicho de mercado.
Analista Responsável pelo Setor: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A notícia é boa no sentido de mostrar a força dos laboratórios brasileiros, e isso pode reforçar a ideia do funcionamento dos incentivos oferecidos pelo Governo Federal ao setor, porém, é preciso alertar dois aspectos dessa maior presença brasileira no setor.
Os genéricos representam aproximadamente 30% das vendas do setor, e são medicamentos que não exigem investimento em P&D, no entanto, possuem menores margens de lucro. Isso revela as vantagens das farmacêuticas estrangeiras, companhias dotadas de melhores e maiores processos de inovação, que dominam mercados de remédios mais recentes, complexos e protegidos pelas leis nacionais e internacionais de patentes. Naturalmente, um nicho mais lucrativo e menos concorrido do setor de medicamentos.
Por fim, pontua-se que muitas desses laboratórios guardam uma forte dependência de insumos importados, já que ainda o Brasil não dispõe de um indústria de farmacoquímicos capaz de embasar um produção 100% nacional de remédios.
Analista Setorial da Indústria Farmacêutica: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Nos últimos meses de cada ano, o governo publicará lista com insumos considerados estratégicos para a rede pública de saúde. As empresas terão até abril do ano seguinte para apresentar projetos de parceria com os laboratórios. Outra mudança que deverá constar da portaria prevê o início da compra dos medicamentos pelo Ministério, o que só se dará após comprovação do início do processo da transferência de tecnologia. Ou seja, as empresas só poderão vender o produto após comprovarem o início da produção nacional.
Essas medidas recentes adotadas pelo Governo Federal colocam mais rigor na compra de medicamentos pelo SUS, os quais vão atentar-se mais para a produção nacional, que tem capacidade de transferir tecnologia para a economia brasileira no longo prazo. Porém, o aspecto mais importante dessa notícia é a lista de insumos estratégicos, os quais estão mirando possivelmente na repercussão do aumento drástico das importações de fármacos e adjuntos farmoquímicos (insumos farmacêuticos) nos últimos meses. Ao selecionar melhor os insumos para as compras governamentais e condicioná-los a parâmetros mais rigorosos de PDP's, acredita-se na possibilidade da medida amenizar o déficit nessa área no curto prazo.
Analista Setorial da Indústria Farmacêutica: Francisco Lira
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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Ano2012
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Analista ResponsávelFelipe Souza
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Brazil Pharma, holding das operações de varejo farmacêutico do Banco BTG Pactual continua o movimento de consolidação nas regiões Norte e Nordeste por meio de mais uma aquisição: A rede bahiana Estrela Galdino.
A aquisição inclui dez drogarias e um centro de distribuição, pelo valor de R$ 18 milhões. A Brazil Pharma nasceu da compra da Farmais pelo BTG Pactual em dezembro de 2009; no mês passado ela comprou a rede de farmácias Big Bem, líder na Região Norte do país, por R$ 453,6 milhões.
Esta compra, em termos de números de lojas e faturamento, não é tão relevante para o setor, pois a Brazil Pharma continua ocupando o terceiro lugar no segmento com 517 lojas. Em contrapartida, além de seguir a tendência de grandes fusões ou aquisições neste setor, a Brazil Pharma entra no mercado bahiano ampliando e consolidando sua participação na Região Nordeste. Com este movimento de consolidação do setor, aumenta a concorrência entre as grandes e dificulta a atuação das pequenas drogarias de bairro. Além disso, a rede poderá melhorar seu poder de barganha com fornecedores, o que abre espaço para a adoção de preços mais competitivos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Hypermarcas, companhia dona de marcas conhecidas como Risqué (esmalte), Monange (hidratante), Estomazil (antiácido) e Bozzano (produtos masculinos), anunciou, no último dia 08/03, sua quarta aquisição em menos de uma semana.
Depois de divulgar a compra da fabricante de fraldas Sapeka e das empresas de produtos de higiene pessoal York e Facilit, a companhia assinou memorando visando a compra da Luper Indústria Farmacêutica por R$ 52 milhões. Esses quatro negócios já somam cerca de R$ 600 milhões.
A aquisição vem ao encontro da estratégia da companhia de aquisições de marcas e ativos no setor de medicamentos, complementando, assim, seu portfólio de produtos isentos de prescrição médica (OTC).
A Luper, que encerrou 2009 com receita bruta de R$ 44,6 milhões, é responsável pela fabricação e distribuição de medicamentos comercializados sob as marcas Gastrol, Virilon, Dramavit, Blumel, Senareti, entre outros. Em 2009, a Hypermarcas teve receita bruta de R$ 2,6 bilhões. Juntas, as 4 empresas adquiridas deverão agregar um faturamento bruto da ordem de R$ 450 milhões à Hypermarcas.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A Merck da Alemanha (que não tem mais nenhuma ligação com a Merck americana desde que os Estados Unidos confiscaram a companhia como parte das reparações pela Primeira Guerra Mundial) anunciou acordo para a compra da Millipore, empresa americana com sede no estado norte-americano do Massachusetts, que produz tecnologias, ferramentas e serviços para as áreas de pesquisas biocientíficas e produção biofarmacêutica, por cerca de US$ 7,2 bilhões.
O negocio faz parte dos planos de aquisições da Merck, que estão se intensificando, e têm como objetivo fortalecer e diversificar seus negócios, ganhando, neste caso, uma posição mais forte nos EUA. Além disto, a empresa fortalece seu pilar de produtos químicos, ao mesmo tempo em que ganha eficiência em outro pilar, o de produtos farmacêuticos.
A operação surge no momento em que a companhia, assim como muitas outras do setor, enfrenta pressões crescentes resultantes do vencimento de patentes existentes e das resistências aos aumentos de preços pelas companhias e sistemas de seguro-saúde, juntamente com as dificuldades de desenvolvimento de novos produtos, fatores que esta acelerando a consolidação no setor farmacêutico.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Cerca de 60 mil farmácias comerciais brasileiras estão amparadas por liminares que as isentam de cumprir as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicadas em agosto do ano passado no "Diário Oficial da União", que entrou em vigor no último 18/02.
As farmácias e drogarias em todo o país, amparadas pelas liminares, estão desobrigadas de cumprir aspectos polêmicos da medida como a proibição da venda de medicamentos sem prescrição fora do balcão, além da proibição da venda de produtos que não sejam diretamente relacionados à saúde, sob o risco de serem multadas em valores que variavam de R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.
As liminares foram obtidas por entidades como a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), que reúne as 30 maiores redes do país, incluindo Drogasil, Droga Raia e Onofre, e a ABCfarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), que engloba os estabelecimentos independentes e os sindicatos.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Depois de comprar, da Nestlé SA, 25% da Alcon em 2008, a Novartis AG anunciou que vai pagar à empresa US$ 28,1 bilhões como parte de sua prolongada tentativa de comprar a totalidade da firma americana de produtos oftálmicos, o que deverá levar a Novartis, grupo farmacêutico sediado na Basiléia, Suíça, a aumentar para 77% sua participação na Alcon.
A compra será financiada através da emissão de até US$ 16 bilhões em títulos de dívida e com recursos próprios. Para elevar sua fatia na Alcon a 100%, a Novartis também ofereceu aos minoritários da empresa 2,8 ações próprias para cada uma da Alcon.
Esta compra faz parte da estratégia da Novartis de conquistar uma boa fatia do mercado de produtos oftálmicos, crucial para a estratégia da farmacêutica de se expandir para áreas da saúde com crescimento mais rápido, para compensar a desaceleração dos remédios de marca.
O acordo ainda necessita da bênção dos conselhos das duas empresas, assim como da aprovação de dois terços dos acionistas. Num sinal de que a Novartis pode ser pressionada a aumentar sua oferta aos minoritários.
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Ano2009
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Este negócio representa para a Sanofi-Aventis uma estratégia para ganhar terreno no mercado de genéricos, adquirindo uma empresa líder neste segmento e terceiro maior laboratório farmacêutico do país, com um faturamento de R$ 458 milhões em 2008.
Com a aquisição, a Sanofi-Aventis deverá alcançar uma participação de 12% no mercado nacional tornando-se líder, além, ainda, de melhorar suas perspectivas de faturamento futuro apoiado nos produtos genéricos, mercado em franca expansão no país.
Nos próximos anos vencerão patentes de vários remédios no país, dentre eles, sucessos de vendas como o Viagra e Liptor (remédio mais vendido do mundo que pertence a Pfizer). Em países desenvolvidos, como EUA e Reino Unido, a venda de genéricos representa 60% do total. Nos emergentes, esta participação ainda é baixa, sendo que no Brasil é de 16,6%, o que mostra um forte mercado potencial para as empresas explorarem.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Este percentual definido pelo governo é o limite máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes, atacadistas e varejistas de cerca de 20 mil medicamentos com os preços controlados (exceção para os fitoterápicos, homeopáticos e remédios isentos de prescrição médica, como dipirona e paracetamol).
O aumento vem sob protestos de consumidores, argumentando que este está acima do movimento salarial dos últimos 12 meses, e aplausos da Indústria Farmacêutica, já que o mesmo deve aliviar a pressão sobre as margens do setor, que viram seus custos de produção dispararem junto com a moeda americana e seu forte movimento de valorização dos últimos meses. Este é um setor que ainda sofre com a dependência de insumos importados (80% da matéria-prima utilizada), e que poderá sofrer ainda mais, caso o câmbio se estabilize nos atuais patamares.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Os conselhos de administração da Merck e Schering-Plough anunciaram no dia 09/03, um acordo de U$ 41,1 bilhões para a fusão de ambas. A nova empresa, que se chamará Merck, anunciou uma expectativa de receitas para 2009, em uma margem de US$ 23,7 bilhões a US$ 24,2 bilhões. Três dias depois, no dia 12/03, a Roche anunciou a compra da Genentech por US$ 46,8 bilhões, adquirindo os 44% do laboratório americano de biotecnologia que ainda não possuía, fusão que deve criar a sétima maior companhia farmacêutica dos EUA em termos de participação de mercado, com uma receita anual de cerca de US$ 17 bilhões.
Este movimento de consolidação do setor farmacêutico está apoiado em 5 objetivos, por parte das empresas, que são o: (i) fortalecimento da presença em mercados de grande potencial, como os países emergentes, hoje, cruciais para o setor; (ii) fortalecer a área de Pesquisa e Desenvolvimento, em um momento em que os grandes conglomerados estão enfrentando grandes dificuldades quanto ao vencimento de patentes, e a necessidade de se encontrar substitutos com potencial de mercado; (iii) o cenário atual, criou um ambiente propício para as aquisições, já que as empresas atingiram um baixo valor de mercado, com suas ações em queda, porém, estas mesmas, estão com o caixa fortalecido pelo ótimo desempenho do setor nos últimos anos, podendo viabilizar estas compras; (iv) a necessidade de fortalecer ainda mais suas posições de longo prazo, para enfrentar este momento de incerteza; além da, (v) possibilidade de redução de custos, com os ganhos de escala.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
A companhia farmacêutica americana Pfizer anunciou a aquisição da concorrente Wyeth, também americana, em um negócio de US$ 68 bilhões, o maior no setor desde 2000, quando a Glaxo Wellcome comprou a Smithkline Beecham por U$ 76 bilhões. Os conselhos de administração das duas empresas aprovaram o acordo; faltam os acionistas da Wyeth se manifestarem além dos orgãos reguladores antitruste.
A Pfizer, fabricante de campeões de venda como Viagra e Lipitor, vinha sendo pressionada por Wall Street para adotar medidas agressivas, já que a empresas sofrerá um rombo em suas receitas quando a proteção da patente do medicamento de combate a colesterol Lipitor – o remédio mais vendido do mundo – expirar, em novembro de 2011.
Com a compra, a Pfizer pretende aumentar suas receitas em 50%, passando de uma empresa puramente farmacêutica numa gigante do setor de saúde, aumentando o portfólio de produtos, tornando-se menos dependente de drogas individuais. Além da compra, a companhia anunciou uma série de medidas para reduzir custos, incluindo o fechamento de cinco fábricas, que passarão de 46 para 41, e um corte de oito mil postos de trabalho – atualmente, a empresa tem 81,9 mil empregados.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelFelipe Souza
Na semana passada, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), através do Laboratório Farmaguinhos, conseguiu desenvolver o genérico anti-retroviral Efavirenz – o medicamento importado mais utilizado no programa brasileiro de Aids – cuja quebra de patente foi realizada em maio de 2007.
O remédio é feito em conjunto com três laboratórios nacionais: Cristália, Nortec e Globequímica. Estas empresas ficaram encarregadas de produzir a matéria-prima e a Fiocruz, o produto final. O genérico do Efavirenz obedece aos princípios de bioequivalência e biodisponibilidade, ou seja, tem o mesmo efeito no organismo que remédio produzido pela marca original.
Este medicamento faz parte dos 17 que compõem o coquetel – as drogas associadas inibem a reprodução do HIV no sangue. No Brasil, existem 200 mil portadores de HIV, sendo que 77 mil dependem do uso desse medicamente, cujos gastos foram de R$ 90 milhões, de acordo com o Ministério da Saúde em 2007. Contudo, este valor corresponde aos medicamentos adquiridos do Laboratório Merck ao custo de US$ 1,56 a unidade, antes da quebra de patente. A partir de então, o governo passou a comprar o medicamento da Índia, gerando uma economia de gastos da ordem de R$ 25 milhões anuais.
O registro foi feito na Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), com prazo de 90 dias para sua análise e posterior aprovação para licença de produção. Como é de interesse público, o processo terá prioridade na avaliação. Mediante ao resultado da agência, espera-se que assim que terminarem os estoques do Efavirenz previstos para meados de 2009, a Fiocruz passará a atender a demanda nacional com produto fabricado no país. Sendo assim, dos 17 medicamentos que compõem o coquetel, o Brasil terá o controle sobre oito deles, e quanto aos demais, continuarão a serem importados.
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14 de março de 2025
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