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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Durante a cúpula do G-20, ocorrida no Rio de
Janeiro, os governos brasileiro e argentino assinaram um acordo de
comercialização para transportar o gás da reserva de Vaca Muerta (Argentina)
para o território brasileiro. Para além dos evidentes impactos geopolíticos de
integração regional, tal fato assinala aspectos econômicos relevantes, que
deverão impactar o setor de gás brasileiro em algumas dimensões.
O que se sabe é que, a princípio, haverá um
incremento da oferta de gás em 3 milhões de metros cúbicos diários até o fim do
ano para o Brasil, com a utilização da infraestrutura existente, possivelmente
adaptando as condições de transporte do já existente Gasbol. Todavia, em um
prazo mais dilatado, espera-se ampliar tal influxo em 30 milhões de metros
cúbicos por dia, algo que demandará uma gama de investimentos em gasodutos, um
desafio que afeta até mesmo o escoamento da produção interna brasileira já existente.
Há, com efeito, um ponto de atenção para as
empresas brasileiras exploradoras de gás: os preços competitivos do gás
argentino. Influenciados pela grande oferta de shale gas em Vaca Muerta, os
preços do gás no país vizinho chegam ao Brasil por cerca de metade do valor do
nosso custo interno, que é de cerca de US$
14 por milhão de BTUs (sigla para British Thermal Unit). Atualmente, a
Argentina produz em torno de 140 milhões de metros cúbicos por dia, com a Bacia
Neuquina liderando a produção, responsável por 55% das reservas provadas e
atendendo principalmente à demanda residencial e industrial. No Brasil, o custo
do gás tende a ser mais elevado devido às limitações na infraestrutura interna
e a um modelo de exploração predominantemente offshore, onde os custos de
extração e transporte são mais elevados. Assim, uma entrada maciça de gás
argentino no mercado brasileiro poderia deslocar parte da produção doméstica.
Do ponto de vista das distribuidoras, poderia
ocorrer um impacto positivo, pois a oferta ampliada de gás mais barato poderia
reduzir custos e melhorar a competitividade frente a outras fontes de energia,
como a eletricidade e os combustíveis líquidos. Se, efetivamente, a
infraestrutura estiver consolidada, tal fato poderá ser alvissareiro para as
distribuidoras, ainda mais se o nível de atividade econômica – especialmente a
industrial – se mantiver dinâmico da maneira que temos vistos ao longo dos últimos
anos.
Portanto, enquanto a importação de gás
argentino oferece benefícios logísticos e econômicos para as distribuidoras,
ela também representa desafios competitivos significativos para as produtoras
nacionais. O balanço entre esses fatores dependerá de políticas que favoreçam a
competitividade doméstica e a infraestrutura necessária para integrar os
mercados de gás de ambos os países.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
No último 26 de agosto, o governo publicou um
decreto que visa baratear o gás natural por meio de um "choque" de
oferta, delegando mais poderes à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP). Com isso, a ANP poderá determinar o aumento da produção
de gás e limitar sua reinjeção. Entretanto as empresas do setor receberam a
novidade com hesitação, pois veem a medida como uma intervenção governamental, com
potencial de elevar a insegurança jurídica do segmento.
Ainda segundo boa parte das empresas de óleo
e gás, o decreto afetaria diretamente o
planejamento de seus projetos, podendo até significar uma espécie de
desapropriação ao interferir no valor econômico de suas concessões. Outrossim,
especialistas apontam para a possibilidade de judicialização da questão, dada a
percepção de ilegalidade na intervenção do governo nos planos de negócios das
empresas. Riscos de negócio, incerteza de cenário e demais obstáculos entram
agora no cálculo de tais empresas, as quais procurarão reverter a medida nos
planos político e jurídico.
Por outro lado, a indústria de transformação,
que depende do gás como insumo energético essencial, apoiou a medida, esperando
que ela promova redução de custos e, consequentemente, maior oferta. Adicionalmente,
o governo, por meio do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira,
defendeu o decreto, afirmando que ele é compatível com a Lei do Gás de 2021 e
que visa reavaliar tecnicamente a reinjeção de gás, sem destruir o valor dos
projetos. Ou seja, avalia como meritório o aspecto regulatório, o qual
permitiria maior oferta de gás sem, necessariamente, a redução do valor dos
projetos.
Em suma, a medida governamental representa
uma tentativa do governo de intervir no mercado de gás natural para ampliar a
oferta e reduzir seus custos. Entretanto, ela suscita um debate acirrado entre as
petroleiras, preocupadas com a segurança jurídica e os impactos econômicos, e a
indústria de transformação, que espera benefícios significativos em termos de
preços e disponibilidade do insumo.
Um equilíbrio entre ambos os setores seria
bem-vindo. De fato, o aproveitamento de gás para fornecimento à indústria
constitui elemento salutar para o barateamento de custos, algo que deve
impulsionar a produção industrial, ainda mais em um contexto de estímulos
econômicos governamentais no âmbito da transição energética. Todavia, as
empresas de óleo e gás precisam de um ambiente de negócios seguro e previsível
que lhes possibilitem o fornecimento estável. Isso, com efeito, também depende
da melhoria da infraestrutura de escoamento, algo que deveria ser mais
discutido pelas autoridades.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Brasil deverá ter, nos próximos anos, um
cenário marcado por investimentos na transição energética e pela estabilidade
macroeconômica (moderado crescimento na atividade industrial, inflação
controlada e relativa tranquilidade no mercado de trabalho). Neste contexto, a
produção de gás natural deverá crescer até o final da década. Todavia, com a
infraestrutura de escoamento existente, haverá um gargalo de cerca de 35
milhões de m³/dia, de acordo com análise do BNDES. Este problema começará a se
tornar significativo a partir de 2027, quando o aumento da produção encontrará
limitações na capacidade de escoamento.
As consequências desse gargalo serão evidentes.
A falta de capacidade de escoamento aumentará o percentual de gás reinjetado,
já que não haverá infraestrutura suficiente para transportar todo o volume
produzido. Com isso, oportunidades de geração de renda e emprego, de
recebimento de royalties e de incremento da arrecadação pública deverão ser
perdidas. Trata-se de uma janela de oportunidade única, já que o setor de gás
natural é considerado estratégico no contexto de transição energética, sendo um
recurso menos poluente que as demais fontes fósseis de energia.
Para evitar esses problemas, é essencial a
expansão da infraestrutura de escoamento. Tal expansão, ainda segundo o BNDES,
deve ser iniciada antes de 2027 para garantir que a capacidade de transporte
acompanhe o crescimento projetado na produção. Dessa forma, será possível
evitar o gargalo e suas consequências negativas, assegurando a plena
monetização do gás natural e os benefícios econômicos e sociais associados.
Cumpre observar que a Nova Lei do Gás Natural
(Lei nº 14.134, de 2021) pode trazer resultados benéficos ao estimular mais
concorrência e maior oferta de investimentos no setor. Adicione-se neste quadro
as perspectivas de investimento da Petrobras e do novo PAC: ambos direcionam
expressivos investimentos para a área de gás natural em suas projeções. No caso
da Petrobras, seu plano de expansão prevê alocação US$ 9 bilhões, sobretudo em
processamento e em gasodutos até 2028.
Com relação ao PAC, o setor de petróleo e gás deve receber R$ 335 bilhões nos
próximos 4 anos. Se tais expectativas forem confirmadas, os gargalos poderão
ser diminuídos, favorecendo a dinâmica econômica do setor. Entretanto, é
preciso agilidade precisão dos agentes envolvidos.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2024
-
Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O equilíbrio entre oferta e demanda de gás
natural liquefeito (GNL) continuará ajustado em 2024, porém com preços menos
pressionados em comparação aos anos recentes, de acordo com análises de
mercado. A volatilidade, entretanto, permanecerá presente em meio a um
panorama geopolítico ainda instável.
No que tange à oferta, espera-se um
crescimento, embora limitado. Conforme um relatório recente da Agência
Internacional de Energia (IEA), a produção de GNL deverá aumentar em 3,5% este
ano, uma taxa inferior à expansão média de 8% observada entre 2016 e 2020. Possíveis
atrasos em novas instalações de liquefação e restrições relacionadas ao
abastecimento de gás para instalações já existentes podem retardar o
crescimento da oferta global até 2025.
A empresa de inteligência em mercados de
commodities, ICIS, também prevê limitações no crescimento da oferta global de
GNL. Estima-se que o suprimento mundial subirá apenas 2% este ano, alcançando
413 milhões de toneladas, o que deixará o mercado com déficit de oferta, dado
que a demanda global esperada é de 5%, totalizando 424 milhões de toneladas.
Essas análises foram feitas antes da decisão
do governo dos Estados Unidos de pausar as licenças para novos projetos de
exportação de GNL. Contudo, prevê-se que a moratória de Biden não terá impactos
significativos a curto e médio prazos.
Quanto à demanda, a ICIS destaca que a Europa
e a China devem continuar impulsionando a procura por GNL. A China, em
especial, manterá seu status como a principal compradora mundial de GNL, com um
aumento esperado de 9% na demanda. Esse crescimento, juntamente com o aumento
previsto de 7% na Índia, deverá compensar o declínio nas compras do Japão e da
Coreia do Sul, na Ásia.
Com relação ao Brasil, a expectativa é que o
preço do gás caia na ordem de 13,8% em relação ao ano passado. Influenciarão
nesse cenário os novos acordos de fornecimento estabelecidos pela Petrobras, os
custos associados à importação da Bolívia e a demanda doméstica. Com base
nesses elementos, o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) estima que o
preço médio do gás natural continuará em declínio e deixará de ser de dois
dígitos a partir de 2027 e 2028.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A guerra na Europa se estende
há quase 2 anos e, em breve, o continente entrará novamente no inverno, o que
tem gerado preocupações no mercado de gás natural internacional. O diretor
geral da agência reguladora do setor de gás da Alemanha disse em entrevista
recente, que a crise de abastecimento na Europa está longe do fim; a redução do
consumo no continente segue sendo uma grande opção, especialmente diante de
crescentes incertezas em relação à retomada da atividade econômica na China e
um mercado de gás com pouca expectativa de expansão até pelo menos 2024.
A Rússia reagiu ao apoio da
União Europeia (UE) à Ucrânia usando como arma o seu fornecimento de gás ao
bloco, que, antes da invasão, obtinha da Rússia mais de um terço da demanda do
produto. A estatal russa Gazprom foi reduzindo arbitrariamente o
fornecimento através do Nord Stream 1, o maior gasoduto da Rússia para a
Europa, até fechá-lo por
tempo indeterminado, a partir de agosto de 2022. Na Europa, a resultante
escassez de gás causou temores de falta do produto e racionamento de
energia no inverno. Os preços do gás no continente dispararam para um máximo
histórico, acima dos 343 euros por megawatt-hora no final de agosto de 2022,
puxando a inflação do bloco.
Embora o cenário mais
catastrófico não tenha se materializado, isso obrigou demandantes, em
particular a Alemanha, a buscar alternativas de fornecimento, além de novas
fontes de energia. Os elevados preços da energia prejudicaram a competitividade
internacional da Alemanha. De acordo com um relatório recente da Câmara de
Comércio e Indústria Alemã (AHK), quase um terço dos fabricantes alemães estão
considerando ou já implementando planos para transferir sua produção para o
exterior diante dos elevados custos de energia no país.
Por aqui, o Brasil segue recordes de produção e os planos da Petrobras, maior empresa brasileira, levam em consideração a ampliação da oferta. Isso, contudo, poderá contribuir para que, no médio prazo, o país venha ser um importante ofertante global, a despeito da necessidade de importação ainda hoje.
Analista Responsável Marcos
Henrique
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AutorLafis
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Ano2023
-
Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2022
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2021
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2020
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2019
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2019
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2017
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2016
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
É importante destacar que a ampliação dos gasodutos com o obejtivo de atender a demanda residencial configura-se tendência do setor, pois esse segmento oferece uma maior rentabilidade. Em contrapartida, apesar de rentável, o consumo desse segmento ainda é pouco representativo; em abril de 2012, por exemplo, foi responsável por 1,37% de toda a demanda de gás natural, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGAS).
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2012
-
Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Comgás, maior empresa distribuidora de gás natural do Brasil, anunciou que tem planos de investir R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos. Esses recursos serão utilizados para ampliar a rede de dutos da companhia na Região Metropolitana de São Paulo e no interior do Estado.
É importante destacar que a prioridade dos investimentos da empresa concentra-se nos consumidores residenciais e comerciais. A explicação para o direcionamento dos recursos para estes dois nichos específicos de mercado pode ser melhor compreendida por meio de dois fatores: em primeiro lugar, devido a maior margem que ambos os segmentos de consumo representam frente aos demais; em segundo lugar, devido ao fato dos clientes industriais já estarem quase que totalmente atendidos, dependendo assim apenas do crescimento absoluto na produção destes, e portanto, de seus respectivos setores de atuação para que haja um crescimento do consumo de gás natural.
Esta tendência apresentada pela Comgás não é um fato isolado. Dados da Abegas apontam para uma forte expansão do número de clientes residências atendidos pelas distribuidoras, que, assim como a Comgás, buscam expandir suas redes e atender a um nicho de mercado que tem se mostrado rentável e com um grande potencial de crescimento.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Foi anunciado ontem (12 de agosto), que a OGX, empresa do grupo EBX de Eike Batista, encontrou "meia Bolívia" em gás natural no Maranhão. O gás foi encontrado no poço OGX-16, a uma profundidade de 1.654 metros, à aproximadamente 260 km de São Luis, capital do Maranhão. Segundo o empresário, o potencial das reservas pode chegar a 15 trilhões de pés cúbicos, o que levaria a uma produção de 15 m³ por dia, ao longo de 40 anos, volume equivalente a 25% da produção diária brasileira que atualmente é de 57 m³.
OGX planeja investir US$ 400 milhões na operacionalização de poços na Bacia do Parnaíba. A perfuração do OGX-16 continuará sendo feita até atingir sua profundidade total, estimada em 3.450 metros. A expectativa é de que sejam encontrados mais dois reservatórios. As reservas serão exploradas pela OGX, que deverá entregar o gás para a MPX (empresa de geração de energia do grupo EBX), para produzir energia elétrica em usinas movidas a gás natural. Segundo Eike, a primeira termelétrica na região, pode começar a funcionar em dois anos.
Com este novo achado de gás natural no Maranhão, entre tantos outros indícios de hidrocarbonetos que vem sendo observado, o Brasil cada vez mais se insere como um importante player no segmento energético global. Pois, além das já tão alardeadas descobertas do pré-sal (que são amplamente promissoras), outras novas fronteiras de exploração vem se apresentando cada vez mais viáveis, como é o caso das descobertas em solo na Amazônia e agora este novo campo no Maranhão. No entanto, apesar destas boas noticias, é necessário que a legislação brasileira, principalmente no caso do gás natural, avance de forma mais substanciosa, pois, até o momento a tão propalada lei do gás ainda não saiu do papel, o que faz com que o uso do gás natural no país não avance de forma ainda mais satisfatória.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Petrobrás anunciou a compra de 100% da distribuidora de gás canalizado Gás Brasiliano Distribuidora (GSD) nesta última sexta-feira, dia 28, através de um aporte de US$ 250 milhões. A empresa estava sob o controle da italiana Eni, da Comgás e da Gás Natural São Paulo Sul (SPS).
A concretização da negociação permitira à estatal nacional explorar a distribuição de gás natural no estado de São Paulo, maior mercado consumidor de energia do país, a empresa disputou a aquisição da concessionária com mais cinco concorrentes, sendo: Mitsui, Cosan, Termogás, Promigás e Fundo InfraBrasil do banco Santander. A Petrobrás já havia feito ofertas a GDB em ocasiões passadas.
A estatal objetiva, através da aquisição, ultrapassar as metas de vendas da distribuidora, que se comprometeu junto à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a atingir a venda de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia em 2014. A Gás Brasiliano vende hoje uma média de 560 mil metros cúbicos por dia. Além disso, o objetivo da estatal é verificado devido
à sua grande utilização do produto, visto que apenas no primeiro trimestre deste ano, de uma média de 48,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás que chegou ao mercado nacional neste período, 39,8 milhões foram consumidos pela estatal.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O alto custo do combustível foi uma das razões que fizeram com que muitas empresas trocassem o gás por outra fonte de energia. O preço do gás vendido pela Petrobras se baseia em contratos firmados em 2008, antes da crise econômica, quando havia a ameaça de falta do produto. Desde o início de abril de 2009, no entanto, o Brasil já paga 44% a menos pelo gás vindo da Bolívia.
Sendo assim, a Petrobras fará o primeiro leilão da história de venda de gás, no dia 24 de abril. Na ocasião será oferecido o volume que está sem comprador por causa do preço. Irão participar 27 empresas distribuidoras de gás espalhadas pelo país. São essas companhias que vendem ao consumidor final o gás natural, usado em indústrias, carros e residências.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Segundo o Ministério das Minas e Energia, em outubro de 2008, estudos da Petrobras concluíram que o gasoduto - com preço aproximado de R$ 23 bilhões - não seria viável economicamente. Mesmo que temporário, o cancelamento combale os planos para a integração econômica e de infra-estrutura da América do Sul. O projeto vinha sendo avaliado por uma comissão técnica bilateral.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Brasil anunciou no início de janeiro que iria reduzir a quantidade de gás natural importado da Bolívia. O corte no volume de gás de 30 milhões de m³/dia para cerca de 19 milhões de m³/dia será mantido até abril/09. Nesse período, as hidrelétricas serão acionadas, desligando, assim, as termelétricas movidas a gás.
Apenas as usinas nucleares de Angra 1 e 2 (que geram 1.200 MW) e as termelétricas Norte Fluminense 1 e 2 (400 MW) permanecem ligadas, por produzirem energia barata. Ao todo, as usinas que serão desligadas geram 8 mil MW.
A redução na quantidade de gás natural importado da Bolívia representará uma economia de US$ 600 milhões ao Brasil.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O trecho catarinense do Gasoduto Brasil-Bolívia, atingido pelas enchentes em Santa Catarina, deve voltar a operar até o final de dezembro. As estimativas foram feitas pelo Governo Federal.
O Estado não está recebendo entre 2 e 4 milhões de metros cúbicos de gás e por isso, caminhões levam gás para o local diariamente. A tubulação da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) foi rompida dia 23 de novembro, prejudicando o envio de gás para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em Santa Catarina, o fornecimento foi interrompido para cerca de 140 indústrias e 80 postos de gás natural veicular (GNV). No Rio Grande do Sul, o gás deixou de chegar a 87 indústrias, incluindo uma refinaria da Petrobras e 59 postos de GNV.
Como alternativa, parte da indústria dos Estados está usando GLP (gás de cozinha), que precisa ser transportado por caminhão e tem maior custo. O setor residencial e comercial de Santa Catarina pode ser abastecido até o fim do ano com o gás que ainda resta nas tubulações, segundo a SCGás (companhia de gás catarinense). Após esse prazo, o Vale do Itajaí e todo o Sul do Estado devem ficar sem abastecimento de gás natural caso não haja reestabelecimento.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Semana passada, protestos na Bolívia contra o governo de Evo Morales fizeram com que a remessa de gás natural ao Brasil chegasse a cair 90%, em mais uma demonstração da fragilidade institucional que o país andino atravessa. A Bolívia abastece mais da metade do mercado de gás natural do Brasil, através de um gasoduto de três mil quilômetros de comprimento, dirigido por uma empresa binacional, com capacidade para transportar 30 milhões de metros³ por dia do combustível. Esse gás importado atende a demanda de 60% do Estado de São Paulo.
O ministro de Minas e Energia afirmou posteriormente que o Brasil iria estocar gás para evitar problemas no futuro. O ministro confirmou que o envio de gás da Bolívia para o Brasil estava “quase totalmente estabelecido" na quinta-feira (11/09).
Com a crise, os bolivianos estão deixando de exportar 3 milhões de m³ do total de cerca de 30 milhões de m³ enviados diariamente ao Brasil, ou seja, 10%.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O diretor lembrou ainda que o novo achado da Petrobras – que detém 80% da região, enquanto a portuguesa Galp possui os 20% restantes – deve contribuir também para facilitar a posição brasileira nas negociações futuras com países fornecedores de gás natural. Mas a produção de gás a partir de Júpiter não deve acontecer no curto prazo: estima-se entre cinco ou seis anos, concomitantemente a vultosos investimentos na área.
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