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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A
produção de fundidos apresentou retração de 0,3% na comparação de janeiro a
abril de 2024 com o mesmo período do ano anterior, demonstrando que o setor
opera perto da estabilidade neste ano na comparação anual.
Segundo
dados da Associação Brasileira de Fundição (ABIFA), enquanto a produção de
fundidos de ferro avançou 0,9% na mesma base de comparação, houve retração
tanto do segmento de fundidos de aço (-8,1%) como de metais não ferrosos
(-1,0%).
Dessa
maneira, apesar do segmento de ferro representar a maior parcela da produção do
setor (algo em torno de 80%), a piora no desempenho dos demais segmentos levou
ao resultado agregado mencionado anteriormente.
Para o
consolidado de 2024, a Lafis considera que há espaço para o crescimento
da produção setorial, considerando uma expectativa de melhor desempenho das
vendas de automóveis, principal mercado consumidor de peças fundidas no Brasil.
No
entanto, o encerramento do ciclo de baixa dos juros antes do esperado no início
do ano pode ter um efeito significativo no setor de fundição e na sua cadeia de
produção, considerando que são setores intensivos em capital.
Além
disso, juros em patamares mais altos do que o esperado inicialmente representam
maiores custos de financiamento para os consumidores, afetando diretamente o
poder de compra das famílias e empresas por produtos da cadeia de produção do
setor, como veículos e máquinas e equipamentos.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A perspectiva
de redução dos juros e da inflação em 2024 pode trazer um impulso para o
mercado interno e ao setor de fundição. Com taxas de juros mais baixas,
espera-se um aumento nos investimentos e no consumo das famílias, o que pode
impulsionar a demanda por produtos fundidos. Além disso, a redução da inflação
contribui para um ambiente econômico mais estável, incentivando as empresas a
expandirem suas operações e investirem em novos projetos. Esses fatores
combinados podem tornar o mercado interno mais dinâmico, estimulando o
crescimento da produção no setor de fundição em 2024.
A
recuperação da produção do setor automotivo também deve ser considerada para
esse ano, considerando dados robustos dos primeiros meses e uma base de
comparação fraca. Além disso, o mercado automotivo também é beneficiado pela
tendência de queda dos juros, por ser um produto diretamente relacionado a
disponibilidade e preço do crédito.
Neste
sentido, a Lafis projeta expansão de 3,9% da produção de fundidos em
2024, mantendo um patamar superior ao observado antes da pandemia e inferior ao
forte desempenho de 2022.
Já a expectativa para o faturamento do setor é de crescimento de 6,9% em linha com o maior volume produzido, mas ainda insuficiente para reverter a forte retração observada em 2023.
Especialista do Setor Marcel Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
De janeiro a outubro de 2023,
a produção total de fundidos no Brasil registrou uma queda de 9,8% em
comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2.119 mil toneladas,
em contraste com as 2.349 mil toneladas alcançadas em 2022. O setor de fundidos
de ferro, responsável pela maior fatia da produção, experimentou uma redução de
10,8%. Vale ressaltar que essa diminuição ocorreu em relação a uma base de
comparação robusta, uma vez que 2022 representou o desempenho mais destacado na
fabricação de produtos fundidos desde 2013.
No que diz respeito às
exportações de fundidos, estas permaneceram estáveis na comparação entre
janeiro e outubro de 2023 e 2022, registrando uma variação de apenas 0,1%. O
volume total de exportações de fundidos atingiu 295,4 mil toneladas, em
comparação com as 295,0 mil toneladas do ano anterior, correspondendo a 13,9%
da produção total de fundidos.
Quanto ao valor, as
exportações apresentaram um crescimento de 8,0% no período considerado,
atingindo US$ 839,3 milhões entre janeiro e outubro de 2023, em comparação com
os US$ 777,2 milhões do mesmo período de 2022. Esse aumento evidencia um
incremento nos preços dos produtos exportados, uma vez que a evolução do valor
exportado superou significativamente o aumento no volume exportado.
A manutenção da taxa de câmbio
depreciada beneficia a produção e exportação no setor, aumentando a
competitividade da indústria nacional em relação aos produtos importados. Isso
justifica a manutenção de níveis de produção superiores aos observados antes da
pandemia, com as exportações em volume mantendo-se estáveis, indicando que o
crescimento na produção pós-pandemia está predominantemente voltado para
atender à demanda doméstica.
Analista Responsável Marcel
Tau
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2021
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2021
-
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2021
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2020
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2019
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Desde o final de 2013, a cadeia de siderurgia e fundição no Brasil vem
sofrendo revezes nos resultados operacionais, impactando uma redução na
produção, assim como nas vendas internas e externas, ocasionadas, nesses
setores principalmente devido à forte expansão de capacidade planejada na
China. O fato acarretou em queda dos preços de diferentes tipos de aços e ligas
em todo o mundo. Além disso, muitos países, como o Brasil, perderam vendas a
mercados externos, que a partir desse momento seriam supridos pela produção
chinesa.
Assim, se de um lado fatores externos imprimiram dificuldades aos
setores de fundição e siderurgia no Brasil, no período mais recente, a partir
de final de 2014, de outro, uma queda de dinamismo da economia brasileira com
baixo crescimento e retração em diversos setores demandantes.Para se ter uma
idéia, a produção de fundidos apresentou retração de 7,7% no primeiro semestre
de 2015 ante o mesmo de 2014, enquanto as exportações em USS/FOB também
recuaram, em 5,8% no mesmo período.
Agora, recentemente, grandes empresas do setor siderúrgico também
evidenciam retração e revisão de investimentos, como a Gerdau, que em agosto de
2015 anunciou diminuição do ritmo dos investimentos para os segundo semestre do
ano, devido à retração dos lucros, fruto de menor
resultado operacional e também devido a maiores
despesas financeiras. Também, a CSN, em um contexto de deterioração
de seu quadro financeiro, anunciou no último dia 14 de agosto que venderá
ativos considerados não estratégicos para estancar dívidas. Algumas operações
que estão disponíveis para alienação são o Tecon, terminal de contêineres da
companhia em Sepetiba (RJ), e algumas unidades de energia. Em suma, as
trajetórias recentes dos setores de fundição e siderurgia apontam, para um ano
de 2015 com dificuldades operacionais e financeiras. Caso as vendas externas
continuem em retração (principalmente do primeiro setor) e a economia
brasileira não apresente melhores resultados, as trajetórias esperadas pela
Lafis poderão ser revistas para baixo.
Analista Responsável pelo Setor: Thaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Um dos pontos que a Associação do setor destaca (a ABIFA) no tocante ao mercado interno, se refere à alta rigorosidade da Legislação Ambiental que atrapalha alguns negócios. Também, a Legislação Trabalhista imprime ameaças à competividade so setor no mercado global, segundo a direção dessa associação devido a um "protecionismo excessivo". Outro importante fator que impacta os negócios do setor é relacionado aos altos custos da energia no país, que afeta a estrutura de custos do setor que é eletrointensivo.
Em relação ao mercado externo, a situação cambial é a que mais afeta o setor fundiário no país, que possui qualidade produtiva reconhecida. Em segundo lugar, destaca-se a questão infraestrutural no país, o que acarreta em altos custos com fretes e tempo de fornecimento. Para se ter uma idéia, o setor já chegou a exportar cerca de 60% de sua produção, há duas décadas atrás, e hoje esse percentual não ultrapassa os 20%. Se por um lado, é importante notar o deslocamente da oferta de fundidos ao mercado interno no período recente, é importante lembrar que o setor passou a depender diretamente de um bom desempenho da economia brasileira.
Analista do Setor: Thaís Virga
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2011
-
Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Tupy prevê investimento de R$ 264 milhões para o ano de 2011, dos quais R$ 104,9 milhões já foram dependidos. Atualmente a empresa está ampliando a capacidade de produção em Joinville (SC) (capacidade atual de 390 mil toneladas ao ano) e concluirá neste ano a reconstrução da unidade Fundição C, a ser destinada à fabricação de blocos e cabeçotes de motores. A Fundição B também entrou em operação com nova linha de moldagem para peças automotivas. Ademais a empresa está reformando o centro de treinamento e desenvolvimento; construindo um novo ambulatório e uma subestação de energia, realizando obras para melhorias ambientais. Estas ações permitirão melhor atender aos demandantes, à população local e redução de custos da empresa.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Com os investimentos, a empresa ampliará a capacidade de produção em 28%, alcançando 640 mil toneladas até 2012. Serão colocados em funcionamento uma nova linha de cabeçotes e pequenos blocos de motores, pois com o aumento da demanda pelo setor de autopeças se torna necessário tal aplicações. Ademais, está previsto para 2011, uma nova linha de fundição de blocos de motor em ferro vermicular, isto é, uma liga que garante maior leveza e resistência quando usada em automóveis. Já, para Mauá (SP), onde se localiza a unidade de grandes blocos de motor para veículos pesados, será destinado um aporte em torno de R$ 25 milhões, objetivando a modernização do processo produtivo.
O setor de fundição brasileiro é composto majoritariamente por pequenas e médias empresas (cerca de 95%), representando uma capacidade pequena de expansão de sua produção, o que revela uma dificuldade em suprir uma alta na demanda de fundidos, portanto, com a expansão da capacidade produtiva da Tupy, há índicios de crescimento nas vendas para o mercado externo.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Durante a semana, a divulgação da Sondagem Industrial, da balança comercial do setor de máquinas e do pacote de desoneração fiscal para empresas de São Paulo serviram como base para ilustrar o cenário dos setores de Siderurgia, Fundição e Bens de Capital.
A CNI, no último dia 25, divulgou a Sondagem Industrial referente ao mês de Setembro. O relatório destacou a estratégia do setor industrial em reduzir a produção para estabilizar os estoques. Outro ponto levantado foi a satisfação dos industriais perante a margem de lucro e a situação financeira dos negócios. Segundo a CNI, as perspectivas para os próximos meses seis meses são de aumento na contratação de mão de obra e de matérias primas. A valorização do Real, a ausência de mão de obra qualificada, a carga tributária e a competição acirrada foram os principais problemas citados pelos empresários do setor industrial.
Em concordância com o cenário traçado pela CNI, o resultado da balança comercial do setor de máquinas e equipamentos - divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) - mostram no acumulado de jan-set/2010 um déficit comercial de US$ 11,72 bilhões, ou seja, acréscimo de 43,4% no saldo em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do setor apresentar alta nas exportações de 27,4% ao ano, as importações cresceram 64,2% ao ano.
A última notícia relevante para os setores foi o anúncio do Governo de São Paulo de incentivos e desonerações para empresas do estado. As principais medidas referem se a desoneração do ICMS na aquisição de bens de capital para mais de 50 setores e a isenção no ICMS do transporte de mercadorias destinadas à exportação.
A Lafis acredita que essas medidas poderão beneficiar as indústrias de siderurgia, de fundição e de bens de capital, pois a desoneração do ICMS reduzirá os custos dessas indústrias e pode impactar de maneira positiva na elevação do mark up (diferença entre o preço do produto e o custo dele), no aumento do nível de competitividade e na elevação da reserva de capital para novos aportes. A siderurgia do estado de São Paulo poderá oferecer preços melhores frente aos concorrentes e elevar a sua demanda. A Fundição poderá consumir o aço produzido em SP e oferecer peças mais baratas a indústria de bens de capital e, essa, por sua vez, pode elevar a sua produção perante o possível aumento da demanda ocasionada pela redução de preços das máquinas e equipamentos. Ou seja, os setores em questão poderão se beneficiar tanto da ponta de custos tributários como da ponta da matéria prima. O aumento das importações, da desvalorização do câmbio e a competição internacional são os fatores de risco que essas medidas anunciadas visam balizar frente às deficiências da indústria paulista ao mercado mundial. Visto a Sondagem industrial e a balança da Abimaq, a Lafis defende que os efeitos dessa medida sobre a economia podem se multiplicar e trazer benefícios aos setores, dadas perspectivas de crescimento do PIB, do poder de consumo e dos investimentos públicos e privados.
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AutorLafis
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Ano2010
-
Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Tupy declarou um investimento de R$ 172 milhões para 2010, dos quais R$ 87 milhões serão voltado para a ampliação de serviços de usinagem que são essenciais para o acabamento dos fundidos e visando a expansão da capacidade produtiva. A empresa possui a maior fundição da América Latina e uma das cinco maiores do mundo que supre o mercado automotivo global. No Brasil, a Tupy produz em Joinville (SC) e Mauá (SP) destinando sua produção à indústria automobilística e construção civil (blocos e cabeçotes de motores, e conexões de ferro maleável).
A empresa tem investido em um novo parque fabril localizado em Joinville que terá a função de fabricar peças de maior complexidade, utilizadas em veículos comerciais, máquinas agrícolas e de construção, isto é, setores que apresentam crescimento no mercado nacional e, que conseqüentemente demandam mais deste segmento industrial.
Além de ter sido fortemente abalada pela crise mundial no ano passado, dada a queda da demanda no setor automotivo norte americano, os resultados financeiros este ano também não são tão bons como poderiam ser. Isto devido à desvantagem cambial, que torna os produtos importados mais baratos do que os nacionais, comprometendo as vendas brasileiras. Dessa forma, a empresa busca investir em uma produção com maior valor agregado, tornando seus produtos mais atraentes e competitivos.
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