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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Resumo do Consumo de Energia em Outubro de
2024
O mercado livre tornou-se acessível para
consumidores de média e alta tensão, impactando o mercado regulado, que
registrou quedas no consumo em setembro (-1,1%) e outubro (-0,9%) frente a
2023. O consumo no ambiente cativo foi de 27.247 GWh (57% da demanda nacional),
com destaque para o Norte, onde o consumo cresceu 3,7%. Apesar da migração para
o mercado livre, o número de unidades consumidoras no mercado regulado aumentou
1,2%, sendo o maior crescimento também no Norte (+3,9%).
No mercado livre, o consumo atingiu 20.549
GWh (+10,7%), com um expressivo aumento no número de consumidores (+48,3%). A
maior expansão de consumo ocorreu no Sul (+15%), enquanto o Nordeste liderou no
crescimento de consumidores livres (+73,8%).
Demanda Geral e por Segmento
O consumo total do país cresceu 3,7% em
outubro, totalizando 47.796 GWh, e acumulou 559.646 GWh em 12 meses (+6,8%).
Industrial: O consumo industrial alcançou
16.881 GWh em outubro (+4%), parte de uma sequência recorde iniciada em março.
Agosto (17.253 GWh) foi o maior mês da série histórica, seguido por setembro
(16.898 GWh). A metalurgia liderou o crescimento em outubro (+150 GWh, +3,6%),
com destaque também para alimentos, plásticos e minerais metálicos.
Residencial: Crescimento de 4,6%, atingindo
15.081 GWh, impulsionado pelo clima quente, novas ligações e melhora na renda.
O Norte teve o maior aumento (+8,1%), com destaque para o Amapá (+23,7%).
Comercial: Aumento de 2,8%, alcançando 8.663
GWh. Amazonas e Alagoas registraram +10,5%, enquanto Mato Grosso do Sul teve a
maior queda (-7,5%).
Esses dados evidenciam o dinamismo no consumo
energético, com crescimento nos mercados livre, industrial e residencial.
Especialista do Setor Marcel Tau.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A
Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) expressou
preocupações sobre o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
para renovar concessões de distribuição de energia. Embora o decreto ofereça
estabilidade regulatória e segurança jurídica, a Abradee destaca
"critérios desafiadores" que exigirão mais investimentos e custos
adicionais.
O
ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, detalhou o decreto, destacando
a limitação da distribuição de dividendos em 25% para empresas que não
cumprirem critérios técnicos e econômicos. A Abradee alerta que essa medida
pode dificultar investimentos e impactar os serviços aos consumidores.
A
associação também critica o rigor na prestação de serviços, considerando
eventos climáticos extremos que afetam a operação. Eles pedem prazos adequados
de adaptação às novas regras, respeitando as diferenças regionais.
A
Abradee destaca que, nos últimos 30 anos, as regras contratuais foram
cumpridas, resultando na universalização do acesso à energia elétrica e na
geração de 200 mil empregos. As distribuidoras planejam investir R$ 130 bilhões
nos próximos 4 anos.
Algumas
diretrizes do decreto:
·
Índice
de satisfação do consumidor como indicador de avaliação.
·
Melhoria
da qualidade do serviço.
·
Metas
para recomposição de serviços após eventos climáticos.
·
Limitação
de dividendos a 25% se houver descumprimento de obrigações.
·
Caducidade
da concessão após dois anos de descumprimento de índices regulatórios.
·
Melhoria
dos canais de atendimento e criação de canal específico para administradores
políticos.
·
Capacitação
técnica igualitária entre funcionários e terceirizados.
·
Regularização
do compartilhamento de fios com empresas de telecomunicação.
Essas
diretrizes são necessárias para a renovação antecipada das concessões. O
decreto, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia e aprovado pelo
presidente Lula, prevê que as empresas manifestem interesse em aderir aos
parâmetros 36 meses antes do fim do contrato, com o governo tendo 18 meses para
responder.
A partir
de 2025, diversas concessões de distribuição de energia expiram, afetando 20
distribuidoras que atendem 55 milhões de consumidores e geram receita bruta
anual superior a R$ 3 bilhões. O governo espera que a renovação das concessões
viabilize investimentos de R$ 150 bilhões nos próximos 4 anos.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou o segundo maior leilão de
sua história, com investimentos totalizando R$ 18,2 bilhões, ocorrido na
quinta-feira (28/3) na sede da B3, em São Paulo.
O
desconto médio oferecido durante o certame foi de 40,78%, resultando em uma
economia estimada de R$ 30,1 bilhões para o consumidor final. Os quinze lotes
leiloados abrangem 6.464 km de linhas de transmissão e subestações com
capacidade de transformação de 9.200 MVA. Esses empreendimentos estão
distribuídos pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul,
Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os projetos terão prazos de
operação comercial variando de 36 a 72 meses, com concessões válidas por 30
anos, contados a partir da assinatura dos contratos.
Por
que esse leilão é relevante para o setor?
A
maioria dos projetos tem como objetivo expandir a rede básica do Nordeste
para facilitar o transporte eficiente de energia das usinas já em operação na
região, além de atender à crescente demanda por energia de novos
empreendimentos de energia renovável, especialmente de parques eólicos e
usinas solares.
O
elevado deságio e concorrência pelos lotes reforça a confiança dos investidores
nesse importante setor da economia, que tem como objetivo conectar os parques
geradores de energia com a ponta consumidora.
Execução
dos projetos ganha relevância
No
entanto, embora a elevada concorrência seja positiva do ponto de vista dos
consumidores e da expansão das oportunidades de negócios dentro do setor,
destacamos que ela também reduz a rentabilidade sobre os investimentos nos
projetos, exigindo um elevado nível de preparo e execução dos ganhadores
para que tais negócios sejam positivos do ponto de vista financeiro para as
companhias.
Nesse
sentido e considerando que os vencedores dos lotes foram empresas de grande
porte e com longo histórico no setor, com destaque para a Eletrobras
(Eletronorte) e FIP Development Warehouse (gerido pelo BTG Pactual),
acreditamos que o leilão foi bem sucedido.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No mês de novembro (dado recém
divulgado), o Brasil estabeleceu seu segundo recorde consecutivo no consumo de
energia elétrica, alcançando a marca de 46.407 gigawatts-hora (GWh). Esse
número representa um aumento de 8,5% em relação a novembro de 2022, conforme
divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A instituição destacou que
esse é o nível mais alto de consumo desde 2004, considerando toda a série
histórica.
Assim como observado em
outubro, as altas temperaturas foram um impulsionador significativo, resultando
em taxas de expansão de dois dígitos nas classes residencial e comercial.
O consumo industrial também
apresentou crescimento, contribuindo para a elevação geral. No período de 12
meses, o consumo nacional totalizou 527.073 GWh, registrando um aumento de 7,5%
em comparação com o período anterior, conforme informado pela EPE.
No que diz respeito ao
ambiente de contratação, o mercado livre foi responsável por 39,8% do consumo
nacional de energia elétrica em novembro, com um total de 18.482 GWh. Esse
setor apresentou um crescimento de 9% no consumo e de 22% no número de consumidores,
em comparação com o mesmo mês de 2022.
Por outro lado, o mercado regulado das distribuidoras, que atingiu 27.925 GWh, representou 60,2% do consumo nacional de eletricidade em novembro, registrando um aumento de 8,1% em comparação com o ano anterior, enquanto o número de unidades consumidoras aumentou 2,3% no mesmo período.
Analista Responsável Marcel
Tau
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O problema é que o funcionamento dessas usinas e todo o processo de geração de energia que atende as demandas de indústrias, agricultura e residências depende do nível de água, que depende do volume de chuvas. Sendo assim, devido a uma forte estiagem no ano de 2014, essa matriz se vê comprometida. E, assim, no curto prazo, também todo o sistema elétrico nacional, que nesse ano teve que optar pela utilização de matrizes mais caras de geração, como as termelétricas à gás, com falhas de atendimento em diversas regiões, como no Sudeste, por exemplo.
Assim, o ano de 2014 torna evidente a importância e a necessidade de maiores investimentos em outras fontes energéticas, com o objetivo de estruturar uma matriz energética intermodal no Brasil. E aí estão as oportunidades do setor de energia. Não é de hoje que se ampliam investimentos em projetos de geração solar e eólica no Nordeste do país, por exemplo. Mas no momento atual, não só essas mas também novas matrizes como a de biomassa devem ser estudadas e viabilizadas, pensando na ampliação da oferta de energia no país, em um contexto de ampliação da demanda.
Analista do Setor: Thaís Virga
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O certame foi finalizado com o "Preço Corrente" das rodadas, não ultrapassando o Valor Anual de Referência para o ano de 2012 (R$161,94/MWh). Foram comercializados 207 lotes de 0,5 Mw médios, dos quais 28 foram destinados para o Submercado Sudeste/Centro-Oeste (59,6 mil mwh) e 179 destinados ao Submercado Nordeste (261,6 mil MWh comercializados). A contratação para o Submercado Sudeste/Centro-Oeste foi destinada às empresas Caiuá, EEB, Enersul e Paranapanema, e para o Submercado Nordeste para a Celpe, Coelba e Cosera cujo custo médio ponderado foi de R$ 122,63/MWh. Os preços no Submercado Sudeste/Centro-Oeste foram menores do que no Submercado Nordeste. Em ambos Submercados o preço para suprimento por 3 meses (julho a setembro) foi superior ao preço para suprimento por 6 meses (julho a dezembro).
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O lote D, referente à Subestação Brumado II se conectará a um sistema já operado pela Neoenergia (Afluente) foi disputado pela Neoenergia, Chesf, Orteng, Abengoa e Alupar. O único lote que apresentou deságio (de 26,49%) foi este, em que a Neoenergia apresentou um desconto de 40% e garantiu uma receita anual de R$ 1,414 milhão. O lote B por sua vez, composto pela subestação Sidrolândia, que será construída no Mato Grosso do Sul, foi disputado pela Alupar, Abengoa, Cobra Instalaciones y Servicios, Orteng Energia e Elecnor Transmissão de Energia. A Elecnor obteve a competição com um lance cujo desconto foi de R$ 180 reais e receita anual R$ 3,096 milhões - quando entrar em operação.
O lote A, de maior valor de RAP (R$ 77,4 milhões), contou com a Abengoa, Alupar e o Consórcio BAL (Eletrosul 51 % e CEEE 49%) concorrendo por 3 subestações e 3 linhas de transmissão, com 489 quilômetros de extensão. O lote está localizado no Rio Grande do Sul com mais de 500 KV no Estado e estarão conectados às usinas eólicas. A Eletrosul venceu este lote (o maior do leilão) ao ser a única a oferecer um lance, sem deságio em relação à Receita Anual Permitida (RAP) máxima de R$ 77,4 milhões. O lote C, 2 linhas de transmissão, somando 98 quilômetros, a serem instaladas no Paraná foi disputado pela Abengoa, Alupar e Copel -vencendo sem deságio, com uma receita de R$ 4,182 milhões. Já o lote E, composto pela Subestação São Gotardo 2, em Minas Gerais, contaram com a Taesa, Orteng, Elecnor, Abengoa e Alupar, em que a Taesa (Cemig) garantiu o direito de construir e operar a subestação com um lance sem deságio cuja receita anual a ser recebida será de R$ 3,739 milhões.
Por fim, o lote F, composto pela linha de transmissão Itabirito 2 - Vespasiano 2, de 78 quilômetros a ser construído em Minas Gerais foi disputado por Orteng, Elecnor, Alupar e Abengoa. Esse empreendimento já apresentado no leilão anterior, não obteve propostas e seria dedicado a reforçar o atendimento à região metropolitana de Belo Horizonte e estava previsto dentro das obras da Copa do Mundo de 2014, o que acaba por prejudicar a transmissão de energia para estes eventos.
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Entre 2012 e 2016, o Grupo AES Brasil planeja investimento de R$ 5,5 bilhões, sendo que a maior parte deste montante, R$ 4,7 bilhões, se destinará à área de distribuição de energia da empresa. Além disso, R$ 817 milhões serão investidos na geração de energia, com o foco voltado principalmente para as termelétricas e eólicas.
O Grupo composto por AES Tietê, AES Sul, AES Uruguaiana, AES Infoenergy e a AES Eletropaulo, irá reforçar as redes de distribuição na região metropolitana São Paulo e também, através da Cteep, investirá R$ 1,6 bilhão em transmissão no estado. O recurso será destinado à criação do Linhão do Madeira que ligará as usinas de Jirau e Santo Antônio à Região Sudeste do país.
Tendo em vista tais investimentos, a região metropolitana de São Paulo terá a participação de mais dois fornecedores de energia elétrica (usinas de Jirau e Santo Antônio) e, assim, poderá garantir um fornecimento mais eficiente de energia para a Região Sudeste do Brasil.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Apesar de a intenção de internacionalizar a empresa não ter sido bem sucedida, a Eletrobras acredita que no segmento de distribuição, as controladas passarão a apresentar lucro em breve (uma vez que o ano de 2010, se presenciara um prejuízo de R$1,5 bilhão). Resultados esperados por conta dos investimentos neste setor e pela posse de 51% do capital da Celp (Goiás). A compra será de ganho mútuo, pois a distribuidora está com um nível de inadimplência alto, problema que será sanado por meio de um reajuste tarifário imediato de 16%, impactando positivamente em sua receita e, consequentemente na nova conroladora, a Eletrobras.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Eletronuclear alcançou R$ 549,3 milhões até agosto (sendo R$ 511,1 milhões referente à Furnas e R$ 594,3 milhões à Chesf) e a CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica) realizou investimentos de R$ 168 milhões. Entre as distribuidoras federalizadas, a que mais realizou investimentos até agosto foi a Eletrobras Distribuição Acre (R$ 67,3 milhões). A Eletrobras Distribuição Piauí investiu nos oito meses de 2011, R$ 192,2 milhões; a Eletrobras Distribuição Alagoas, R$ 38,1 milhões e a Eletrobras Distribuição Rondônia, R$ 204,4 milhões.
Os investimentos do Grupo Eletrobras sinalizam uma preocupação com a oferta de energia no que se refere à geração, transmissão e distribuição desta diante de uma demanda crescente.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por meio da distribuidora Light, aprovou a parceria com a Renova Energia em torno de R$ 400 milhões. Com isto, a Light passará a deter 26% do capital total e 50% do bloco de controle da Renova, reforçando a iniciativa da distribuidora de retomar projetos de produção de energia e atendimento ao mercado livre. O intuito é atender os clientes das comercializadoras do grupo.
Os projetos da Light seguem a linha dos empreendimentos da Renova, focados em Energia limpa e com a parceria, a empresa acelera os planos de crescimento, indo de acordo com os movimentos de fusões e aquisições no setor elétrico vistos nos últimos meses.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 1.º de junho de 2011, foi aprovada pelo Senado Federal a Medida Provisória (MP) 517/10, que prorroga a cobrança da Reserva Global de Reversão (RGR) até 2035, que estava datada para se encerrar em 31/12/10. Tal encargo do setor elétrico brasileiro é pago mensalmente pelas empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição, com a finalidade de prover recursos para reversão e/ou encampação, dos serviços públicos de energia elétrica. Tem, também, destinação legal para financiar a expansão e melhoria desses serviços, bem como financiar fontes alternativas de energia elétrica tais como aqueles constantes do Proinfa, para estudos de inventário e viabilidade de aproveitamentos de novos potenciais hidráulicos, e para desenvolver e implantar programas e projetos destinados ao combate e desperdício no uso da energia elétrica.
A prorrogação para tal encargo se deu pelo fato de que a RGR é reinvestida no setor elétrico, funcionando como uma poupança para financiar investimentos com taxas subsidiadas e que permite também custear programas do setor de energia brasileiro. Por outro lado, nota-se que a RGR é cobrada diretamente sobre os investimentos do setor elétrico, podendo desestimulá-los. Ademais 66% dos recursos beneficiam empresas subsidiárias ou coligadas da Eletrobrás, 54% do Fundo RGR é utilizado para o superávit primário do Governo além de tornar as contas de luz dos consumidores mais custosas.z
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No que se refere às novas matrizes energéticas, a MPX Energia inicia a instalação da estação meteorológica que servirá de apoio para a futura usina solar MPX Tauá. Está será responsável pelas informações climáticas que auxiliarão o desempenho de 4.680 painéis solares, que captarão a luz para a geração de energia elétrica. A estação é de extrema importância, pois permitirá que haja geração segura de energia e que em caso de alguma interrupção ou previsões de clima não favoráveis, se pode encontrar outras alternativas de gerar energia. Os painéis fotovoltaicos já se encontram em obras e neste mês, serão instaladas as estruturas de suporte dos painéis solares e a dos sistemas de potência.
Também na matriz fotovoltaica, a Cemig investirá 12 milhões de euros - cerca de R$27 milhões na construção de uma central em Minas Gerais precisamente, no Mineirão. Desta quantia, 80% será proveniente do banco de fomento alemão KFW e os 20% restante serão da própria Cemig. A entrega prevista é até o final de dezembro de 2012, antes da Copa das Confederações. Porém, a energia elétrica gerada não será para uso do estádio, mas sim para a comercialização no mercado livre pautada em uma geração mais limpa.
O Brasil, além dos investimentos internos, é destino de aportes estrangeiros no setor de energia nuclear. Como o caso de investimentos norte americanos que o vêem o Brasil como um consumidor de tecnologias e serviços relacionados à área de energia nuclear. Os Estados Unidos acreditam na possibilidade de acordos bilaterais e aumento de consumo de energia dada à Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 que serão sediados no Brasil. Nestes acordos, almejam o Bilateral Tax Treaty (BTT) que tem por função eliminar a bitributação entre os países.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Projetando o período de 2011 à 2013, percebe-se os desafios para o setor brasileiro de energia no que tange à diversificação da matriz energética e a ampliação de quilômetros nas linhas de transmissão desta. Olhando para este lado, o estado do Rio Grande do Sul extenderá uma linha de transmissão em 525 kV, isto é, um "linhão" para atender a demanda crescente de energia. Esta expansão é decorrente de análises sobre a geração de energia no Estado, sem contar com o uso de térmicas, que aumentam os custos empresariais e as contas de luz dos consumidores finais. Para tal empreitada, calcula-se um investimento por volta de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões por cerca de 200 a 300 km.
Além disso, existe a probabilidade de implantar uma "geração local". No entanto, ainda se avalia em relação à expectativa de perda de competitividade, pois quando o leilão é dirigido (regional), a quantidade de empreendedoras arrefece, ao contrário do que ocorre em um leilão nacional.
O setor tem se preocupado em relação à oferta de energia nos verões brasileiros, na Copa do Mundo (2014) e com a segurança deste fornecimento acionando as autoridades estaduais e deste segmento. Considera-se, também, a diversificação da matriz energética contemplar a energia nuclear e, em curto prazo, o carvão, que até então são pouco explorados no país.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW) no dia 20 de abril, o terceiro maior projeto hidrelétrico do mundo foi licitado pelo governo federal e marcado por intensas manifestações indígenas e ambientalistas.
Surpreendentemente, o consórcio Norte Energia, formado por Chesf (49,98%), Queiroz Galvão (10,02%), Galvão Engenharia (3,75%), Mendes Júnior (3.75%), J. Malucelli (9,98%), Serveng (3,75%), Cetenco (5%), Contern (3,75%) e Gaia Energia (10,02%), arrematou a concessão da usina ao oferecer uma tarifa de R$77,97 por MWh para o mercado cativo cujo preço inicial era de R$83/MWh. Do lado "favorito" Belo Monte Energia, constituído por Furnas (24,5%), Eletrosul (24,5%), Andrade Gutierrez (12,25%), Vale (12,25%), Neoenergia (12,25%) e Companhia Brasileira de Alumínio (12,25%). O consórcio estabeleceu 70% da energia para o mercado cativo, 20% para o mercado livre e 10% para autoprodução (que se unirá à alguma empresa para destinar essa porcentagem da energia, já que os integrantes do consórcio não se enquadram nesta categoria). A Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, fará parte do consórcio vencedor.
Há pareceres conflitantes em relação à construção de Belo Monte. Algumas organizações afirmam que não é definido com exatidão seu projeto, deixando lacunas na geração de empregos, educação, na agricultura e atração de indústrias. Por outro lado, há aqueles que acreditam que o empreendimento é a única maneira de atrair investimentos para uma região carente como a que se trata.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O governo anunciou nessa terça feira, a nova Eletrobras. A empresa internacionaliza seu nome, retirando o seu acento agudo e passando a funcionar de forma integrada através das marcas Furnas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte.
A nova companhia, que será a empresa de energia do governo federal, possui ambições internacionais e um capital em torno de R$ 120 bilhões. Todas as subsidiárias passarão a ter a mesma marca da holding, nas cores azul e verde e terão o nome da controladora nos logotipos. Este ano, a empresa vai investir R$ 9 bilhões e serão direcionados às usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Angra 3, e também em linhas de transmissão ligando Porto Velho a São Paulo.
O maior desafio da companhia será melhorar sua governança corporativa, buscando o fortalecimento por meio de participação em projetos que remunerem adequadamente o capital investido.
Por outro lado, com o real valorizado e a economia favorável no cenário mundial há oportunidades para a internacionalização das empresas brasileiras, como deseja a Eletrobras.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo de energia, em janeiro, cresceu acima das expectativas dada a recuperação da economia e das altas temperaturas. O aumento da demanda de energia nas residências e no comércio se deu devido ao maior uso de ar condicionado, ventiladores e chuveiros elétricos. A carga foi de 33.718 GWhs, indicando um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo mês de 2008.
O maior acionamento das termelétricas foi necessário em decorrência do aumento no consumo, apesar destas usinas gerarem uma energia cara e mais poluente. O uso deste artifício foi intensificado desde novembro do ano passado para reduzir os riscos de novos apagões na linha de transmissão de Itaipu. Apesar dos reservatórios das hidrelétricas estarem com seus limites preenchidos, é questionável se Itaipu teria como suprir tamanha demanda. Apesar de investimentos anunciados essa semana da Cemig de R$ 213 milhões e da portuguesa Martifer, R$ 250 milhões em parques eólicos, ainda se aguarda os investimentos em segurança na conexão de Itaipu, que estão previstos apenas para abril.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Foi fechado um contrato no valor de R$ 770 milhões entre o Grupo Bertin e MAN Diesel para fornecimento de geradores a diesel e 120 motores destinados às usinas termelétricas que serão construídas pela Gaia Energia e Participações (empresa do grupo Bertin). A Gaia foi criada em 2008 para desenvolver projetos do Grupo com fontes renováveis de energia.
Em 2011, seis termelétricas serão construídas nas proximidades da cidade de Salvador (BA), gerando energia superior a 1.100 MW. No total, são 40 projetos entre UTEs, UHEs, eólicas e PCHs. Uma das vantagens da construção de termelétricas é a possibilidade de localização próxima aos centros consumidores, o que diminui os custos das empresas dada à menor extensão das linhas de transmissão.
O setor elétrico tem investido na construção de usinas, atendendo a demanda crescente (incluindo a do estado da Bahia), o que possibilita a ampliação do faturamento.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) modificou a forma de cálculo do reajuste das tarifas de energia. A mudança já vigora e corrige tarifas cobradas erroneamente no ano passado e não permite reivindicações de consumidores de cálculo passados. As empresas distribuidoras de energia acatar ou não, o reajuste.
O erro de cálculo existe desde 1990, porém a partir de 2001, com a mitigação dos riscos cambiais das distribuidoras e com o aumento do volume de subsídios embutidos na tarifa, acabou provocando aumento tarifário. Nos contratos de concessão, o reajuste permitia que as distribuidoras incorporassem os ganhos com o crescimento de seu mercado, sem reparti-los com o consumidor.
Com o reajuste nas tarifas de energia, a rentabilidade do setor de distribuição de energia sofrerá impactos negativos, pois apesar do aumento da demanda, os lucros não serão nas proporções anteriores. Por outro lado, com o custo menor da energia, os consumidores passarão a consumir mais (maior demanda), o que impulsionará a produção da mesma.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou investimento de R$ 1,6 bilhões para a compra das ações da Andrade Gutierrez e da Equatorial. A Cemig vai arcar com 49% de participação na nova sociedade e o restante será pago pelos investidores do Fundo de Investimento de Participações (FIP) por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) coordenado por um banco não divulgado.
Inicialmente, a Light era controlada igualitariamente pela Cemig, Luce, Andrade Gutierrez e Equatorial. A Cemig manterá os seus 13%, assim como a Luce, e comprará a fatia dos outros dois sócios restantes. O capital da Light será dividido pelo BNDES e pela flutuação livre no mercado. A nova estrutura permitirá que a Light continue sendo uma empresa privada, embora tenha uma estatal como maior acionista do bloco de controle.
O objetivo da Cemig (segunda maior distribuidora de energia do País), é elevar sua participação também em geração e transmissão de energia. Com o aumento da participação acionária na Light, a Cemig pretende usar a concessionária para se expandir no setor de distribuição. O aumento na participação da Cemig na Light segue a estratégia de aumentar sua parcela em todos os segmentos do mercado brasileiro de energia elétrica, buscando permanentemente um retorno compatível com cada atividade.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Dia 18 de dezembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES aprovou a liberação de financiamento para a construção da usina hidrelétrica Santo Antônio, localizada no município de Porto Velho (RO), no Complexo do Rio Madeira. O financiamento tem por objetivo assegurar o abastecimento de energia elétrica do país.
O valor do financiamento será de R$ 6,1 bilhões, considerado o maior montante liberado pelo BNDES em um único projeto. O empreendimento deve criar cerca de 8.600 empregos diretos e 13.100 indiretos (período de construção), com previsão de término em 2017. A Santo Antônio Energia (SAESA) deverá cumprir com suas metas ambientais, incluindo investimentos sociais no valor de R$ 50 milhões, focado em ações sociais de geração de empregos e renda, capacitação de recursos humanos e infra-estrututa social (saúde, eduacação, lazer, entre outros).
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 26 de novembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou leilão das linhas de transmissão das usinas do rio Madeira (RO), obtendo o menor deságio (de 7,15%) desde 2001. Foram vendidos sete lotes de linhas de transmissão, sendo que as duas principais linhas, ligando Porto Velho (RO) a Araraquara (SP), foram arrematadas pelos consórcios Madeira Transmissão e Integração Norte Brasil. Cada linha possui uma extensão de 2.375 Km, o maior trecho de linha de transmissão licitado no Brasil.
O consórcio Integração Norte Brasil foi formado pela Eletronorte, Eletrosul, Abengoa Brasil e Andrade Gutierrez, arrematando o primeiro lote A, que consistia na integração da usina do Estado de Rondônia, abatecendo a região Norte. As empresas adquiriram também os lotes C e G. Já o consórcio da Madeira Transmissão foi composta pela Cteep e pelas estatais Furnas e Chesf, que arremataram os lotes D e F. Umas das linhas deve passar por Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, podendo entrar em operação dentro de 36 meses. O consórcio Cymi Holding adquiriu dois lotes menores do leilão: E e B, incluindo uma linha de 606 quilômetros entre Mato Grosso e Góias. Somente a empresa espanhola Isolux não arrematou nenhum lote.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O terceiro leilão de linhas de transmissão, que contemplará o Complexo Hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia, foi remarcado para ocorrer no dia 26 de novembro (inicialmente previsto para 31/10, e, depois para 28/11). A primeira alteração na data foi justificada por necessidades de ajustes no edital, já a segunda pela indisponibilidade do espaço da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro para realização do leilão na data anteriormente prevista.
Os empreendimentos, previstos no planejamento do Governo Federal, estão divididos em sete lotes. A extensão aproximada da interligação ao SIN (Sistema Integrado Nacional) será de 2.375 quilômetros (km), e a previsão de entrada em operação comercial das instalações entre 36 e 50 meses a partir da assinatura dos contratos de concessão, que duram 30 anos. Os investimentos totais são estimados, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em R$ 7,21 bilhões. A Receita Anual Permitida (RAP) máxima prevista para todos os lotes é da ordem de R$ 750 milhões.
Conforme já comentado neste espaço, em 2008, a Aneel prevê a entrada em operação de cerca de 3,5 mil quilômetros de linhas de transmissão. No entanto, destes, pouco mais de 600 quilômetros possuem restrições (licenciamento ambiental, dentre outros). Em 2009, outros mais de 4 mil quilômetros são esperados, de acordo com o gráfico.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na manhã do dia 03/10/2008, ocorreu o segundo leilão de linhas de transmissão deste ano (no dia 31/10 tem outro). As concessões destinam-se à construção, operação e manutenção de 356 quilômetros de novas linhas de transmissão e sete subestações da rede básica nos Estados do Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. Os empreendimentos entram em operação em prazos de 16 a 24 meses, contados a partir da assinatura dos contratos.
Cinco lotes ficaram com subsidiárias da Eletrobrás e um ficou com a brasileira Neoenergia (participação da espanhola Iberdrola em seu capital). O que seria o sétimo lote não foi licitado por falta de ofertas. Ele incluía quatro linhas de transmissão na Grande Porto Alegre, porém, segundo participantes, o orçamento projetado pela Aneel foi muito baixo, desestimulando o investimento (portanto, nada relacionado com a crise internacional).
A Receita Anual Permitida (RAP) para prestação do serviço de transmissão, considerando todos os lotes oferecidos, foi de R$ 65,298 milhões. O deságio médio alcançou 37,62%, maior, portanto, que do último leilão ocorrido em junho (20,18%). Os empreendimentos deverão absorver R$ 500 milhões em investimentos, segundo cálculos da Aneel.
Em 2008, a Aneel prevê a entrada em operação de cerca de 3,5 mil quilômetros de linhas de transmissão. No entanto, destes, pouco mais de 600 quilômetros possuem restrições (licenciamento ambiental, dentre outros), conforme o gráfico.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na semana que passou foi noticiado que a Eletrobrás apresentará ao Ministério de Minas e Energia (MME), em breve, um projeto estimado em R$ 31 bilhões para a construção do Complexo Tapajós (PA), com capacidade instalada para a geração de mais de 10 mil megawatts (MW) de energia. Ele prevê a instalação de cinco usinas, todas dentro do mesmo plano de investimentos.
Um diferencial: no estudo de inventário de Tapajós foi identificado potencial de 14 mil MW, mas a Eletrobrás optou por montar um plano que excluísse áreas habitadas por índios e parte do parque nacional da Amazônia. Segundo a empresa, um dos objetivos é reduzir impactos ambientais e sociais e facilitar a aprovação do projeto (querem evitar o que está ocorrendo com a usina de Belo Monte, por exemplo, que ainda nem foi leiloada e o projeto já está sendo contestado em quatro ações civis públicas diferentes).
Segundo a estatal, se essa energia fosse comercializada hoje, o preço médio nas cinco usinas giraria em torno de R$ 65 o MW/h, isto é, em linha com os negociados no leilão das usinas do Rio Madeira. Mas ainda teremos que aguardar um tempo: segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) após a aprovação do estudo de viabilidade (atual estágio do projeto) e inventário, o Complexo Tapajós levará cerca de três anos até ser leiloado.
Também foram divulgadas intenções rumo à consolidação da legislação do setor: até dezembro deverá estar concluído o trabalho do grupo técnico (MME) que analisa a situação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que vencem a partir de 2015. Depois disso segue para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). E outra: até o final do ano deverá ser publicada medida provisória estabelecendo a regra de transição para adaptar os contratos das empresas que atuam nos sistemas isolados, localizados principalmente na Região Norte do país (atualmente o sistema interligado tem um marco regulatório e o sistema isolado tem outro).
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Até o final do ano, o governo federal planeja realizar mais três leilões para conceder em torno de seis mil quilômetros de linhas de transmissão. O primeiro e único deste ano, conforme já comentado, ocorreu no mês de junho, com destaque para a participação das construtoras espanholas Isolux, Abengoa e Elecnor.
A versão final do edital do próximo (marcado para o dia 3 de outubro) foi aprovada no dia 02/09 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), quando serão ofertados 356 quilômetros em seis diferentes linhas que ficarão nos Estados do Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. A previsão de entrada em operação comercial desses empreendimentos é de 16 a 24 meses após a assinatura dos contratos de concessão. A receita anual permitida é de R$ 65,298 milhões, distribuída entre os diversos lotes.
Os outros dois leilões previstos para acontecer este ano são o do linhão do Madeira do qual fazem parte as usinas de Santo Antônio e Jirau (a Aneel espera a manifestação do Tribunal de Contas da União para decidir sobre o edital), com cerca de 2,5 mil quilômetros e o das linhas que vão ligar as usinas de cana-de-açúcar que ficam no Mato Grosso do Sul e Goiás ao Sistema.
Em 2008, está prevista a entrada em operação de cerca de 3,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, sendo que destes, pouco mais de 600 quilômetros enfrentam restrições (licenciamento ambiental, dentre outros).
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Inicialmente previsto para o mês de abril/08, na semana que passou ocorreu o primeiro leilão de energia de reserva, com início de suprimento em 2009 e 2010, ambos com prazo de duração de 15 anos. Essa energia servirá para aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Foram negociados 513 megawatts médios, para 28 usinas (27 delas produzirão energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar e uma do capim elefante). O preço médio por MWh para 2009 foi de R$ 60,86 e, para 2010, de R$ 58,71. Em todo o leilão, esse valor ficou em R$ 58,84, segundo informações do jornal “Valor Econômico” (até o fechamento deste comentário, os órgãos oficiais ainda não haviam disponibilizado essas informações). As centrais geradoras ficam nos estados de Minas Gerais, de São Paulo, do Piauí, de Goiás, de Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso e de Alagoas, e terão potência instalada de 2.921,40 megawatts.
Ainda que, juntas, representem algo em torno de 3% do total da capacidade instalada do sistema elétrico brasileiro, ou mesmo, um pouco mais de uma AES Tietê, todo aumento de disponibilidade de energia é bem-vindo, principalmente em palco de conflitos, como o instalado em torno da construção de Jirau (Odebrecht X Energia Sustentável – vencedor do leilão).
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na semana que passou, foi divulgada pela imprensa a volta dos acordos de longo prazo entre geradores de energia elétrica e consumidores livres de energia.
Além de refletir certo amadurecimento dos segmentos envolvidos neste mercado, este movimento é impulsionado pelas perspectivas de maior disponibilidade de gás a partir de 2011 e de mais chuvas no 2S08.
Desde meados de 2007, preponderaram poucas chuvas e falta de combustíveis, além da insegurança sobre a oferta futura (conforme comentado anteriormente), fatos que inflacionaram o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), como pode ser visualizado no gráfico. Confirmadas as expectativas, esse preço pode voltar a ser atrativo aos contratos de mais longo prazo (superior a cinco anos), conforme tendência observada até junho/08.
Porém, de acordo com a Abrace (grandes consumidores de energia), apesar de algumas negociações fechadas, a situação ainda preocupa quem está em busca de novos contratos, uma vez que o déficit de contrato ainda é grande, e as empresas têm encontrado dificuldades para expandir a produção.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Duas notícias, na semana que passou, foram particularmente importantes para o setor, mais precisamente, para disponibilidade futura de energia.
No dia 23/07, o Ibama concedeu a Licença Prévia Ambiental da Usina Angra 3, porém para a efetiva retomada das obras será ainda necessário a obtenção da Licença de Instalação, junto ao IBAMA, e da Licença de Construção, junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear, de acordo com a Eletronuclear. O documento tem 60 exigências (incluindo solução definitiva do tratamento do lixo nuclear, criação de um sistema independente de monitoramento dos níveis de radiação, realização de obras de saneamento básico dos municípios de Angra dos Reis e Paraty) que esta estatal terá que cumprir antes de receber autorização para as obras. Embutida em muitas polêmicas (dentre elas o preço elevado da tarifa) exigirá investimentos de R$ 7,3 bilhões e terá capacidade para gerar 1.350 megawatts (projetada para o início de 2014).
Na mesma data, foi divulgado que a Odebrecht pretende questionar na Justiça a mudança de local proposta pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil (composto por Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf) para a usina de Jirau, em Rondônia. A iminência de uma briga nos tribunais preocupa, pois abre a possibilidade de atrasos na construção das usinas, com consequências na oferta esperada para os próximos anos. Jirau tem investimento previsto de R$ 9,7 bilhões e 1.975 megawatts de potência garantida (projetada para o início de 2013).
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 27 de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou o leilão de concessões de 19 linhas de transmissão e 20 subestações. Os lotes oferecidos foram disputados por 27 empresas. Dentre os vencedores da licitação estão CTEEP e Isolux.
As concessões leiloadas destinam-se à construção, operação e manutenção de aproximadamente 3 mil km de novas linhas de transmissão da rede básica a serem construídas em 12 estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
Os empreendimentos entrarão em operação em prazos que variam entre 15 e 36 meses, após a assinatura dos contratos de concessão. Os investimentos necessários foram estimados em R$ 2,86 bilhões. Desta forma, as novas linhas irão reforçar a capacidade de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) que, em 2007, somaram 87.224 km.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O vencedor do leilão para a construção da usina hidrelétrica de Jirau, a segunda do Rio Madeira (RO), ocorrido no dia 19/05, foi o Consórcio Energia Sustentável do Brasil, composto por Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf. Ganhou a concessão com um lance de R$ 71,40 por MWh, deságio de 21,53% em relação ao preço teto estabelecido pelo governo, de R$ 91 por MWh. Da energia a ser gerada pela usina (1.975 megawatts de potência garantida), 70% serão destinados ao Ambiente de Contratação Regulada (ACR), isto é, ao mercado cativo das distribuidoras. Nesse caso, as regras do edital prevêem a concessão de um desconto para o preço da tarifa, que, com isso, caiu para R$ 71,37 por MWh. Os 30% de energia restantes poderão ser vendidos no mercado livre, com tarifa a ser negociada pelo consórcio.
Desta forma, a tarifa oferecida ficou abaixo daquela ofertada pelos vencedores do leilão da hidrelétrica de Santo Antonio, e perdedores deste último. Porém, o deságio foi menor (vide quadro ).
Ficam, no entanto certas dúvidas: como um projeto considerado com maior grau de dificuldade em relação à usina de Santo Antônio (menor entrega de energia e maior distância da capital de Rondônia) pode ser vendido a tal preço? Essa tarifa vai remunerar o investimento? Algumas respostas positivas estão relacionadas à melhora da classificação de risco do país (que possibilita diminuir o custo de financiamento) e à composição do consórcio (construtoras e as estatais Eletrosul e Chesf).
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê R$ 2,86 bilhões de investimentos para as obras, que deverão gerar mais de 28 mil empregos. A expectativa é de que os projetos sejam concluídos em um prazo de 15 a 36 meses a partir da elaboração dos contratos, etapa que está prevista para outubro/08.
Assim como nos leilões anteriores, este também deverá atrair o interesse dos investidores. A rentabilidade de longo prazo, o baixo risco e ainda as regras claras compõem os atrativos para o segmento de transmissão de energia elétrica.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Esse episódio veio reforçar a necessidade de anteciparem-se às soluções regulatórias a fim de que esse setor estratégico volte a atrair o interesse privado.
O Ministério de Minas e Energia pretende discutir o assunto no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para avaliar o envio de um projeto de lei ao Congresso, ou mesmo a edição de uma medida provisória. No entanto, dificilmente algum resultado apareça ainda neste ano.
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Apesar da data parecer longínqua, a situação interfere hoje na capacidade de financiamento de longo prazo, imprescindíveis ao setor, uma vez que alguns bancos estão disponibilizando créditos somente até o fim da concessão e outros exigem garantias adicionais para depois de 2015.
Dentre estas geradoras estão Jupiá e Ilha solteira, duas das seis hidrelétricas da Cesp, que tem leilão de privatização marcado para 26/03, próxima quarta-feira. Juntas elas representam nada menos que 67% da capacidade de geração da companhia.
Ocorre que a ausência da garantia do governo federal de que as concessões serão renovadas tem provocado reação negativa no mercado e dúvida nos interessados na aquisição da estatal paulista. Os pré-qualificados ao leilão são a Alcoa, Energias do Brasil, CPFL Energia, Tractebel e Neoenergia.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A empresa, que será vendida em bloco e não de forma pulverizada, possui um conjunto de seis usinas com capacidade de 7,45 mil megawatts (MW). A participação do governo no capital ordinário da Cesp é de 93,68% se forem consideradas apenas as ações de posse da Fazenda, e de 95,31% se entrarem na conta os papéis detidos pelo Metrô e outras empresas estatais. Já do total do capital preferencial, a participação direta é de 3,34% e a indireta de 17,99%. Do capital social total a companhia, o governo paulista possui 43,31%.
O edital, esperado para ser lançado no dia 8 de fevereiro, deverá revelar o preço mínimo, mas o mercado estima que a Cesp valha R$ 11 bilhões.
A próxima a entrar na lista de privatização do governo paulista será a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE)
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
As previsões meteorológicas apontam para um verão normal, com médias históricas de chuvas no país. No entanto, há mesmo que se monitorar e, da parte dos consumidores, colocarem as “barbas de molho” e atentarem-se ao uso desnecessário. O consumo de energia elétrica em 2007 (até o mês de novembro) subiu 5,4%, sendo que na classe residencial, 6,1%. Só que desta vez, o freio no consumo “supérfluo” não vem do bolso, uma vez que as tarifas estão mais baixas (o IPCA-15 mostra queda de 5,45% nas tarifas de energia elétrica para os consumidores residenciais no ano) e houve elevação na renda da população (aumento de cerca de 6,5% na massa salarial em 2007).
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
No dia 13/12 a franco-belga Suez Energy (maior grupo privado de geração de energia do país, cerca de 7% da capacidade de geração total do país) comprou a hidrelétrica Ponte de Pedra (em operação desde setembro de 2005), por R$ 592 milhões. Os vendedores foram a italiana Impreglio Spa e a sueca Skanska Bot do Brasil. A hidrelétrica, que fica entre os municípios de Sonora (MS) e Itiquira (MT), tem capacidade instalada de geração de 176,1 MW.
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