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    Uma mobilização da União, governos estaduais e concessionárias do setor elétrico identificou a necessidade de investimentos no valor de R$ 4,7 bilhões (em torno de R$ 3,4 bilhões virão de distribuidoras e o restante através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)) em 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 para evitar blecautes durante a Copa, a ser sediada no Brasil. De acordo com normas de segurança, foram apontadas necessidades de obras principalmente em quatro capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba.

    Além do diagnóstico crítico de obras e da possibilidade de interrupção no fornecimento de energia, recomenda-se a agilização dos processos de outorga de concessão das linhas de transmissão, a possibilidade de antecipação das revisões tarifárias de distribuidoras pela Aneel e a manutenção de estoques de combustível para uso emergencial na geração térmica durante o evento.

    Os estádios e centros de imprensa serão atendidos também por geradores próprios e especiais; as companhias distribuidoras e transmissoras promoverão campanhas contra queimadas nas faixas de passagem dos linhões, especialmente no período da Copa do Mundo, há o intuito de troca de todos os equipamentos de distribuição que já estejam em uso há um longo período e a implantação de "eletroanéis" em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá e São Paulo.

     


    A AES Eletropaulo deve investir um montante em torno de R$ 18 milhões que abrangerá os consumidores residenciais e os industriais.  A distribuidora investirá R$ 6 milhões em um plano de modernização da área de faturamento e pretende atender até o fim do ano 200 mil clientes na fase de testes e até o segundo semestre de 2012, a totalidade de seus clientes (5,5 milhões). Os investimentos não estão direcionados apenas para os consumidores de baixa tensão, pois R$ 12 milhões serão destinados à implantação de um sistema de leitura remota para os clientes de alta tensão.
    A modernização da medição e do faturamento também deve permitir o treinamento do leiturista para que este seja apto a participar do novo processo, o que por sua vez, deve trazer um ganho de qualificação para a profissão e para a empresa. O objetivo da nova metodologia de faturamento visa a redução principalmente do retrabalho em releituras e envio de segundas vias, proporcionando melhor atendimento com menores custos. Ademais é uma inovação no sistema e deve trazer um aumento no grau de satisfação do cliente.

    A Camargo Corrêa acordou com a Previ e o Banco do Brasil para realizar a fusão da CPFL com a Neoenergia, sendo a primeira etapa para a formação da superelétrica nacional no que se refere à distribuição de energia.

    O processo se dá pela troca de ações entre a Neoenergia e a CPFL (que consolidará a operação). Na Neoenergia, a Previ tem 49% de todo o capital, fora 12% do Banco do Brasil de Investimentos. Na CPFL, o fundo de pensão dos funcionários do banco tem 31% do capital votante. Previ e BB aceitaram ser sócios capitalistas da nova empresa. A união destas empresas é a primeira fase e a segunda é o financiamento do BNDES para a nova companhia na compra de outra distribuidora.

    As fusões e aquisições entre as distribuidoras devem permanecer até o segundo trimestre, quando deve ocorrer a nova revisão tarifária pela Aneel, que vai impor um aumento dos repasses de seus ganhos de eficiência às tarifas, reduzindo o preço final de energia. Dessa forma, as empresas buscam lucros maiores por meio de fusões ou aquisições e, com maior volume de receita, é possível garantir retornos melhores aos acionistas.


    Através do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) e segundo o Ministério de Minas e Energia, os motivos que ocasionaram o blecaute nos estados da região do Nordeste é a ocorrência de uma falha do sistema de proteção da Subestação Luiz Gonzaga, em Pernambuco. Este, por sua vez, foi responsável pelo desligamento de todas as linhas de transmissão conectadas à ela além de já ter uma linha em manutenção naquele momento. Nota-se que apesar de inúmeros investimentos em geração de energia, ainda há gargalos em transmissão e distribuição que prejudicam as atividades industriais e os consumidores residenciais e comerciais.

    No que se refere às novas matrizes energéticas, a MPX Energia inicia a instalação da estação meteorológica que servirá de apoio para a futura usina solar MPX Tauá. Está será responsável pelas informações climáticas que auxiliarão o desempenho de 4.680 painéis solares, que captarão a luz para a geração de energia elétrica. A estação é de extrema importância, pois permitirá que haja geração segura de energia e que em caso de alguma interrupção ou previsões de clima não favoráveis, se pode encontrar outras alternativas de gerar energia. Os painéis fotovoltaicos já se encontram em obras e neste mês, serão instaladas as estruturas de suporte dos painéis solares e a dos sistemas de potência.

    Também na matriz fotovoltaica, a Cemig investirá 12 milhões de euros - cerca de R$27 milhões na construção de uma central em Minas Gerais precisamente, no Mineirão. Desta quantia, 80% será proveniente do banco de fomento alemão KFW e os 20% restante serão da própria Cemig. A entrega prevista é até o final de dezembro de 2012, antes da Copa das Confederações. Porém, a energia elétrica gerada não será para uso do estádio, mas sim para a comercialização no mercado livre pautada em uma geração mais limpa. 

    O Brasil, além dos investimentos internos, é destino de aportes estrangeiros no setor de energia nuclear. Como o caso de investimentos norte americanos que o vêem o Brasil como um consumidor de tecnologias e serviços relacionados à área de energia nuclear. Os Estados Unidos acreditam na possibilidade de acordos bilaterais e aumento de consumo de energia dada à Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 que serão sediados no Brasil. Nestes acordos, almejam o Bilateral Tax Treaty (BTT) que tem por função eliminar a bitributação entre os países.

    A Iberdrola Energia do Brasil, divulgou a compra da distribuidora de energia elétrica Elektro. A empresa espanhola irá desembolsar cerca de US$ 2,4 bilhões, isto é aproximadamente R$ 4 bilhões, estabelecendo um acordo com o grupo americano Ashmore Energy International (AEI).

    A Elektro é responsável pelo abastecimento de 223 municípios do estado de São Paulo e 5 do Mato Grosso do Sul, com um total de clientes de aproximadamente 2,1 milhões em uma carga correspondente a 11,5% da energia elétrica distribuída no Estado de São Paulo.

    A compra será concretizada quando forem aprovadas as regulações necessárias e normas contratuais. Esta operação tem caráter estratégico, pois a empresa espanhola visa ampliar o seu mercado internacional em países com potencial consumidor e econômico como os como Estados Unidos, Brasil, Reino Unido e México.

    A Neoenergia, um dos maiores grupos do setor elétrico brasileiro, presente em 8 estados do país, prevê investimentos de R$ 2,7 bilhões no setor de distribuição de energia elétrica na aquisição de hidrelétricas via leilão. A empresa também busca um acordo com seus acionistas para ampliação de seus ativos, possuíndo R$ 4 bilhões de reserva de lucros. A idéia principal, que agradaria grande parte dos acionistas, seria uma possível fusão com a CPFL. Outra possibilidade, porém, não tão receptível e a mais provável, seria uma cisão do grupo Neoenergia em dois. O fundo de investimento Previ, que hoje é dono de parte da CPFL, ficaria com a parte de distribuição de energia e a Iberdrola controlaria o setor de geração de energia.

    O setor de distribuição de energia é hoje, um setor com risco de não suportar a enorme demanda existente. A possível concentração em um setor como este, onde a maturação do investimento é muito lenta e somados a isso há enormes gargalos na manutenção das linhas de energia, que poderão ocasionar queda na já pressionada oferta de energia - nos momentos onde a demanda supera a oferta interna, o Brasil pode importar energia da Venezuela, Argentina e Uruguai. Sendo assim, os ganhos de escala que a fusão traria ao setor, somente seriam garantidos com a baixa de custos administrativos e não com os custos operacionais, nesse caso, a queda não seria perceptível no lado do consumidor. Outro problema enfrentado pelo setor é o peso da carga tributaria que representa cerca de 30% do valor da conta de luz que chega ao consumidor. Como o consumo de energia é estável na parte do consumidor, o crescimento da oferta em níveis sub-ótimos aliada à tributação elevada pode impactar na inflação. Na parte industrial o problema é ainda mais grave, já que a industria sofre com pressões cambiais, o aumento de preço na distribuição junto ao aumento já existente no setor de geração, reflexo da maior utilização de energia termoelétrica, pode impactar negativamente no desempenho da industria nacional.

    A partir desse quadro, o investimento na aquisição de hidrelétricas sem a ocorrência de fusões, ocasionará crescimento real e extensivo da oferta de energia sem um aumento expressivo nos custos, possibilitando assim, a redução nos preços da energia elétrica, que por sua vez impactará nos preços da industria nacional, deixando-a mais competitiva e menos dependente de efeitos cambiais adversos, ao mesmo tempo que estará contribuindo para a resolução de uns dos problemas mais graves da atual infraestrutura brasileira: o gargalo nos setores de geração e distribuição de energia.

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) declarou na primeira semana de outubro/10, a implantação de medidores eletrônicos de energia elétrica (Smart grids) em residências, substituindo os equipamentos atuais. Os medidores terão capacidade de calcular, a cada 24 horas, até 4 tarifas diferenciadas, incentivando a economia de energia no horário do pico (19h e 22h). Ademais, registra as interrupções e sua duração, oferecendo maior segurança no fornecimento de energia e redução de tarifas na conta de luz.

    Dessa forma, a Light e a Cemig investirão R$ 65 milhões nestes medidores, que ficarão prontos dentro de 3 anos, tornando possível a cobrança de tarifa diferenciada de acordo com o horário e época do ano. A aplicação pode ser feita também, em períodos de maior seca, em que há menos energia gerada nas hidrelétricas, otimizando a energia. 

    Além disso, com esta tecnologia é possível reduzir o nível de furto de energia, que atualmente é muito elevado. Aproximadamente 31 municípios no Rio de Janeiro participarão do projeto piloto, que testarão a automatização da rede elétrica por meio do uso de tomadas e eletrodomésticos inteligentes. Já, em Minas Gerais, a implantação será na cidade de Sete Lagoas, compreendendo 2 mil consumidores.


    O leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW) no dia 20 de abril, o terceiro maior projeto hidrelétrico do mundo foi licitado pelo governo federal e marcado por intensas manifestações indígenas e ambientalistas.

    Surpreendentemente, o consórcio Norte Energia, formado por Chesf (49,98%), Queiroz Galvão (10,02%), Galvão Engenharia (3,75%), Mendes Júnior (3.75%), J. Malucelli (9,98%), Serveng (3,75%), Cetenco (5%), Contern (3,75%) e Gaia Energia (10,02%), arrematou a concessão da usina ao oferecer uma tarifa de R$77,97 por MWh para o mercado cativo cujo preço inicial era de R$83/MWh. Do lado "favorito" Belo Monte Energia, constituído por Furnas (24,5%), Eletrosul (24,5%), Andrade Gutierrez (12,25%), Vale (12,25%), Neoenergia (12,25%) e Companhia Brasileira de Alumínio (12,25%). O consórcio estabeleceu 70% da energia para o mercado cativo, 20% para o mercado livre e 10% para autoprodução (que se unirá à alguma empresa para destinar essa porcentagem da energia, já que os integrantes do consórcio não se enquadram nesta categoria). A Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, fará parte do consórcio vencedor.

    Há pareceres conflitantes em relação à construção de Belo Monte. Algumas organizações afirmam que não é definido com exatidão seu projeto, deixando lacunas na geração de empregos, educação, na agricultura e atração de indústrias. Por outro lado, há aqueles que acreditam que o empreendimento é a única maneira de atrair investimentos para uma região carente como a que se trata.


    O governo anunciou nessa terça feira, a nova Eletrobras. A empresa internacionaliza seu nome, retirando o seu acento agudo e passando a funcionar de forma integrada através das marcas Furnas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte.

    A nova companhia, que será a empresa de energia do governo federal, possui ambições internacionais e um capital em torno de R$ 120 bilhões. Todas as subsidiárias passarão a ter a mesma marca da holding, nas cores azul e verde e terão o nome da controladora nos logotipos. Este ano, a empresa vai investir R$ 9 bilhões e serão direcionados às usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, em Angra 3, e também em linhas de transmissão ligando Porto Velho a São Paulo. 

    O maior desafio da companhia será melhorar sua governança corporativa, buscando o fortalecimento por meio de participação em projetos que remunerem adequadamente o capital investido.                   
                                                                                                                                                                                                                                                          Por outro lado, com o real valorizado e a economia favorável no cenário mundial há oportunidades para a internacionalização das empresas brasileiras, como deseja a Eletrobras.


    De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo de energia, em janeiro, cresceu acima das expectativas dada a recuperação da economia e das altas temperaturas. O aumento da demanda de energia nas residências e no comércio se deu devido ao maior uso de ar condicionado, ventiladores e chuveiros elétricos. A carga foi de 33.718 GWhs, indicando um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo mês de 2008.

    O maior acionamento das termelétricas foi necessário em decorrência do aumento no consumo, apesar destas usinas gerarem uma energia cara e mais poluente. O uso deste artifício foi intensificado desde novembro do ano passado para reduzir os riscos de novos apagões na linha de transmissão de Itaipu. Apesar dos reservatórios das hidrelétricas estarem com seus limites preenchidos, é questionável se Itaipu teria como suprir tamanha demanda. Apesar de investimentos anunciados essa semana da Cemig de R$ 213 milhões e da portuguesa Martifer, R$ 250 milhões em parques eólicos, ainda se aguarda os investimentos em segurança na conexão de Itaipu, que estão previstos apenas para abril.


    A distribuidora Light anunciou essa semana um investimento na ordem de R$ 700 milhões, sendo R$ 200 milhões destinados à instalação de 120 mil medidores eletrônicos que atingirão a meta regulatória estabelecida pela ANEEL, reduzindo a transmissão de energia ilegal.

    A empresa também informou o destino de R$ 100 bilhões às obras relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016, sendo elas, de infraestrutura, empreendimentos privados e complexos olímpicos.

    Com os investimentos anunciados, a distribuidora busca combater as perdas de energia, já que sua área de concessão inclui muitos furtos e ligações irregulares, se enquadrar às novas normas da ANEEL e alavancar seu faturamento.


    Foi fechado um contrato no valor de R$ 770 milhões entre o Grupo Bertin e MAN Diesel para fornecimento de geradores a diesel e 120 motores destinados às usinas termelétricas que serão construídas pela Gaia Energia e Participações (empresa do grupo Bertin). A Gaia foi criada em 2008 para desenvolver projetos do Grupo com fontes renováveis de energia.

    Em 2011, seis termelétricas serão construídas nas proximidades da cidade de Salvador (BA), gerando energia superior a 1.100 MW. No total, são 40 projetos entre UTEs, UHEs, eólicas e PCHs. Uma das vantagens da construção de termelétricas é a possibilidade de localização próxima aos centros consumidores, o que diminui os custos das empresas dada à menor extensão das linhas de transmissão. 

    O setor elétrico tem investido na construção de usinas, atendendo a demanda crescente (incluindo a do estado da Bahia),  o que possibilita a ampliação do faturamento.


    A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) modificou a forma de cálculo do reajuste das tarifas de energia. A mudança já vigora e corrige tarifas cobradas erroneamente no ano passado e não permite reivindicações de consumidores de cálculo passados. As empresas distribuidoras de energia acatar ou não, o reajuste.

    O erro de cálculo existe desde 1990, porém a partir de 2001, com a mitigação dos riscos cambiais das distribuidoras e com o aumento do volume de subsídios embutidos na tarifa, acabou provocando aumento tarifário. Nos contratos de concessão, o reajuste permitia que as distribuidoras incorporassem os ganhos com o crescimento de seu mercado, sem reparti-los com o consumidor.

    Com o reajuste nas tarifas de energia, a rentabilidade do setor de distribuição de energia sofrerá impactos negativos, pois apesar do aumento da demanda, os lucros não serão nas proporções anteriores. Por outro lado, com o custo menor da energia, os consumidores passarão a consumir mais (maior demanda), o que impulsionará a produção da mesma.


    A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou investimento de R$ 1,6 bilhões para a compra das ações da Andrade Gutierrez e da Equatorial. A Cemig vai arcar com 49% de participação na nova sociedade e o restante será pago pelos investidores do Fundo de Investimento de Participações (FIP) por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) coordenado por um banco não divulgado.

    Inicialmente, a Light era controlada igualitariamente pela Cemig, Luce, Andrade Gutierrez e Equatorial. A Cemig manterá os seus 13%, assim como a Luce, e comprará a fatia dos outros dois sócios restantes. O capital da Light será dividido pelo BNDES e pela flutuação livre no mercado. A nova estrutura permitirá que a Light continue sendo uma empresa privada, embora tenha uma estatal como maior acionista do bloco de controle.

    O objetivo da Cemig (segunda maior distribuidora de energia do País), é elevar sua participação também em geração e transmissão de energia. Com o aumento da participação acionária na Light, a Cemig pretende usar a concessionária para se expandir no setor de distribuição. O aumento na participação da Cemig na Light segue a estratégia de aumentar sua parcela em todos os segmentos do mercado brasileiro de energia elétrica, buscando permanentemente um retorno compatível com cada atividade.


    De acordo com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o consumo de energia elétrica no país atingiu, em abril de 2008, 32.223 GWh, acréscimo de apenas 0,4% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. Com este resultado, o consumo total acumula crescimento de 3,7%/jan-abr07.
    O baixo crescimento em abril se deve, principalmente, à retração do consumo na baixa tensão que pode ser explicado por: (a) seqüência de baixas temperaturas, (b) encurtamento do período de faturamento em várias empresas (número de dias faturados menor) e (c) base de comparação muito elevada em abril de 2007. Dos segmentos considerados, somente o industrial apresentou elevação (+2%/abr07), observando-se queda para "residencial" (-0,2%/abr07), "comercial" (-1,9%/abr07) e  "outros" (-1,3%/br07).
    Assim, o consumo de energia elétrica nas indústrias, que no primeiro quadrimestre do ano teve alta de 4,5%/1Q07, continuou refletindo a dinâmica da atividade industrial no país, cuja produção física, de acordo com o IBGE, registrou elevação de 6,3%/1T07 (sem ajuste sazonal). No entanto, observa-se que o consumo de energia elétrica por parte das indústrias vem ocorrendo num ritmo mais lento em relação ao crescimento de sua produção. Este descasamento deve-se, notadamente, a: (a) produção industrial puxada pelas indústrias de bens de capital e de bens de consumo duráveis (menos intensivas no uso da energia elétrica); (b) aumento da autoprodução e da co-geração de energia elétrica; e (c) crescente penetração do gás natural na matriz energética industrial.