Novo no site?


Login


Esqueceu a Senha? (X)

Recuperar Senha


(X)

Digite sua nova senha


Ver senha

Ver senha

(X)

Já tem uma conta?


Inscreva-se


(X)
Farooq


BLOG LAFIS

Home Blog
  • embalagens, empresas do setor embalagens, empresas do segmento embalagens, setor embalagens, segmento embalagens, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Os resultados observados nos primeiros meses deste ano foram mais positivos do que o esperado, o que fez a Lafis revisar para cima suas projeções acerca da produção de embalagens.

    Nesse sentido, a Lafis projeta que o setor apresente um crescimento de 6,7% da produção, demonstrando que a trajetória de incremento produtivo deverá ser mantida em 2024. A saber, na projeção anterior, a taxa de variação vislumbrada era mais módica, de 4,3% com relação à produção observada em 2023.

    Não obstante todos os tipos de materiais terem sua demanda aquecida, observou-se que as vendas de latas de alumínio foram destaque por auferirem expansão de 12,0% no primeiro semestre ao serem comercializadas 16,4 bilhões de unidades. O crescimento econômico e as temperaturas mais elevadas no verão, que incentivam o consumo de bebidas, explicam o forte desempenho do segmento.

     Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Recentemente, o Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 2524/2022, que estabelece normas para a economia circular do plástico. O texto prevê soluções para a poluição por plásticos, estipulando regras para a produção, distribuição e descarte dos produtos plásticos.

    A medida aproxima a cadeia produtora do plástico à demanda da sociedade que exige, cada vez mais, que os produtores e Governo garantam a redução da poluição por plásticos no Brasil e no mundo.

    “Essa preocupação dos brasileiros pode ser explicada pela, até então, ineficiência de políticas isoladas e falta de atuação eficaz do setor produtivo. Embora tenhamos uma política nacional de resíduos sólidos, as diretrizes são vagas e algumas iniciativas legislativas são aplicadas apenas em nível subnacional, implicando num crescimento cada vez maior de poluição plástica”, explica Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

    Analista Responsável Felipe Souza

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Atualmente está em curso uma queda de braço entre a indústria petroquímica e os transformadores de plástico, onde se insere a indústria produtora de embalagens.

    Isso acontece, pois estes dois segmentos da indústria estão trabalhando, em lados opostos, por causa do potencial e iminente aumento das alíquotas de importação de resinas termoplásticas, de 12,6% para 20%, numa tentativa de barrar as importações chinesas (desejada pelo setor petroquímico), as quais estão entrando no mercado nacional à preços significativamente inferiores ao produzido por aqui, por vezes inferiores inclusive ao preço de custo de alguns produtos.

    Por outro lado, esta elevação prejudicaria diretamente as fabricantes de embalagens plásticas, uma vez que encareceria instantaneamente a principal matéria-prima deste segmento, trazendo assim um desequilíbrio ao mercado de embalagens e artefatos de plástico, com efeitos sobre a inflação de seus produtos finais.

    Resta saber se o setor produtor de embalagens terá peso político o suficiente para convencer o Governo que a enxurrada de resinas termoplásticas importadas da China tem seu lado positivo também, pois favorece um longo segmento da cadeia do plástico.

     Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    Apesar do mercado nacional de embalagens ser pulverizado e concorrencial, com atuação de milhares de pequenas e médias empresas, grandes empresas transnacionais detêm parcela relevante do market share de vendas do setor. Estas grandes empresas, por serem globais, quando planejam e executam movimentos em outros países e continentes, fatalmente mudam a estrutura concorrencial local do setor.

    Ainda em 2023, a Smurfit Kappa (maior fabricante de embalagens de papelão ondulado da Europa) anunciou a compra da americana WestRock, criando a maior empresa do mundo nesse segmento. No Brasil, juntas, responderão por 15% do mercado local, assumindo a vice liderança apenas atrás da líder Klabin, que detém cerca de 24% do share nacional.

    Esse é só um exemplo relevante de dezenas de operações globais que impactaram diretamente no mercado nacional de embalagens nos últimos anos e que têm tudo para continuarem ocorrendo em 2024. O interesse de investidores por empresas deste setor é grande, principalmente em razão da produção destas estarem mais ligadas ao consumo imediato, não possuindo, assim, grande sensibilidade às oscilações da economia; além de demonstrarem um histórico recente de crescimento à taxas saudáveis em virtude do avanço delivery e substituição para embalagens mais ESG.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Atualmente, uma das grandes iniciativas dos produtores de embalagens é buscar formas de aumentar o índice de recuperação das embalagens pós descarte. Seja por criar designs que estimulem a reutilização ou reciclagem, campanhas de conscientizar os consumidores, ou mesmo tecnologias que auxiliem nas constituição da cadeia econômica de valor ligada ao mercado da reciclagem e da logística reversa”, tais ações são de grande interesse das produtoras de embalagens dos mais diversos materiais.
    E isso acontece por dois motivos. Primeiramente pois ter uma rede de reciclagem contribuiu para redução do custo de obtenção de matérias-primas, reduzindo inclusive a dependência das produtoras junto aos fornecedores (muitas vezes estrangeiros) de insumos importados, portanto cotação em moeda estrangeira.
    Outra razão se dá pela política de redução dos impactos ambientais que o mau descarte traz consigo. Além do óbvio efeito nocivo que o acúmulo de lixo acarreta para com o meio ambiente, cada vez mais a sociedade olha e pune marcas que não olham para isso com atenção e responsabilidade. Não à toa, os próprios fabricantes pressionam as associações e órgãos públicos para criarem metas de reciclagem e políticas públicas para tal.
    Neste sentido, a mais recente iniciativa da Abre foi o lançamento do programa Lupinha, que adiciona ao rótulo, por meio de um código QR, com informações sobre o descarte correto. Assim, o consumidor pode se informar de locais e condições de descarte correto, bem como acompanhar a destinação dos materiais até sua reutilização. “O consumidor é o primeiro elo para aumentar a logística reversa”, diz Isabella Salibe, gerente de projetos da entidade.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Depois de passar um longo período marcado por retração em sua produção (que envolve boa parte de 2021, bem como o primeiro trimestre deste ano), o segundo trimestre trouxe uma boa notícia que pode animar os players do setor. A produção brasileira de embalagens surpreendeu no segundo trimestre, com alta de 4,6% em relação ao trimestre anterior, após cinco trimestres de retração.

    Deste modo, mesmo que no acumulado dos primeiros seis meses de 2022, a produção ainda esteja em retração quando comparada com o mesmo período do ano anterior, a constatação de uma recuperação parcial do último resultado trimestral pode dar indícios que 2022 não acabe com uma queda grande da produção.

    O setor, que trabalhava com expectativa de recuo de 1% na produção física anual, prevê agora queda mais moderada, de 0,5%, segundo estudo macroeconômico da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), realizado pelo Ibre/FGV.

    De fato, espera-se um segundo trimestre melhor para o setor, sustentado por medidas de estímulo, como a nova liberação de recursos do FGTS com a finalidade de estimular o consumo de bens duráveis, alimentos e bebidas, bem como redução de impostos das matérias-primas do setor como insumos petroquímicos, mesmo que entraves como queda do rendimento da população e alta expressiva dos custos de produção ainda estejam presentes.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A produção de embalagens apresentou grande retração de 15,7% no primeiro trimestre deste ano. A desvalorização do real em conjunto com a volatilidade do preço do petróleo (em meio às indefinições do conflito no Leste Europeu), reforçaram a pressão sobre o mercado de embalagens, em especial as plásticas, que já sofre com aumento de custos, escassez de insumos para produção e retração da demanda.

    Além do mais, o desempenho negativo observado neste primeiro trimestre acabou acompanhando a retração do poder de compra da população em reflexo ao aumento da inflação, que encerrou 2021 e iniciou este ano frente acima de 10%.

    Por fim, a própria retomada das atividades econômicas com o fim das medidas de restrições também contribuiu para a queda da indústria de embalagens neste período, uma vez que, com início da pandemia da Covid-19, em fevereiro de 2020, mudou a ordem de consumo da população, que não podia mais gastar fora de casa e passou a concentrar as compras em supermercados. No entanto, a reversão desse quadro a partir da vacinação, aumentou o consumo externo, impactando na retração do consumo no lar, o que levou a baixa levou ao acúmulo de estoque pelos principais clientes do segmento de recipientes para alimentos e certos produtos delivery, acabando por reduzir os pedidos por embalagens deste tipo.

    Assim, espera-se que o consumo e produção de embalagens realmente só consiga apresentar resultados positivos nos últimos meses do ano, quando espera-se que os preços dos insumos comecem a cederem e o setor possa se beneficiar da flexibilização das medidas de isolamento social e aumento da demanda agregada, no entanto sem ter força suficiente para levar o resultado anual para o polo positivo.

    Analista Responsável Felipe Souza


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Ao ser analisada a produção física de embalagens no acumulado dos primeiros oito meses de 2021, constata-se um incremento de 3,4% quando comparada à produção obtida no mesmo período do ano anterior. Apesar da expansão da produção, releva-se que esta perdeu tração a partir de junho deste ano.

    Neste sentido, uma das grandes responsáveis por esta desaceleração no agregado fora o segmento de embalagens plásticas, que apresentou queda de 1,1% na produção neste período analisado. Tal resultado ocorreu devido à demanda do consumidor final que foi mais fraca do que a previamente esperada, e alguns setores que vinham com bom desempenho durante a pandemia apresentaram uma retração, como alimentos, descartáveis e bebidas, por conta da sazonalidade e do menor poder de compra do consumidor final.

    Além  disto, dada a dificuldade de acesso à determinadas matérias-primas, os preços dos insumos produtivos estão cada vez mais inflacionados, sendo repassados em partes, aos preços finais das embalagens.

    Assim, sob este cenário descrito, a Lafis revisou para baixo sua projeção da produção de embalagens (de 7,3% para 2,6%) em virtude do resultado aquém do esperado do setor nos meses de junho a agosto, principalmente no segmento de embalagens plásticas.

    Analista Responsável Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Ao ser analisada a produção física de embalagens no acumulado dos primeiros cinco meses de 2021, constata-se um incremento de 7,5% quando comparada à produção obtida no mesmo período do ano anterior.

    Os resultados positivos foram influenciados por algumas das principais indústrias usuárias de bens de consumo, especialmente em dois segmentos que são considerados os principais clientes das indústrias de embalagem: alimentos e bebidas.

    Neste sentido, a Lafis projeta que o setor apresente um crescimento de 7,8% da produção.

    Especialista do Setor Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    No acumulado dos doze meses de 2020, ao ser analisado o segmento de Embalagens em Geral, o índice de produção industrial apresentou ligeira expansão de 0,5% frente ao mesmo período de 2019. 

    De certo os maus resultados observados no período epicentro da pandemia (de abril a setembro) impactaram negativamente no índice de produção de embalagens. Foi neste sentido que o índice atingiu seu ponto de queda máxima em abril de 2020

    A partir daí, mesmo que a produção ainda tenha se posicionado em terrenos de retração, esta taxa foi sendo minimizada mês a mês até novembro. Foi somente em dezembro que a produção apresentou uma diminuta taxa de variação positiva.

    Por isso a Lafis revisou sua projeção de faturamento do setor, passando de uma previsão de expansão de 2,0% feita na edição de outubro de 2020, para uma expansão mais satisfatória (+4,5%) nesta edição.

    Analista Responsável Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Nos primeiros oito meses deste ano, ao ser analisado o segmento de Embalagens em Geral, o índice de produção industrial sofreu variação negativa de 3,4% frente ao mesmo período de 2019. 

    Este resultado se configurou principalmente pela contabilização do desempenho do setor nos últimos meses da amostra (de abril a agosto), refletindo o contexto econômico de consumo das famílias e industrial que, devido aos efeitos depressivos da pandemia de Covid-19, impactou severa e negativamente na produção e consumo da maioria dos bens não essenciais. 

    Assim, mesmo que tenha havido um crescimento na demanda por embalagens destinadas aos serviços delivery, o mal desempenho da maioria dos setores demandantes de embalagens de todas as naturezas teve maior peso, levando o setor à retração produtiva no período.

    Traçando uma análise por tipo de embalagens, mesmo que a produção de embalagens plásticas tenha apresentado uma expansão de 3,3% neste período, as retrações mais acentuadas da produção de embalagens de madeira             (-34,9%), de vidro (-16,6%), de metal (-7,4%), e de papel e papelão (-2,9%), fizeram com que o setor agregado apresentasse uma retração de -3,4%.

    Especialista do Setor Felipe Souza.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A pandemia de coronavírus certamente tornou cenário, que antes era promissor, em incerto e instável para as empresas em geral.

    As medidas de restrição social e produtiva, mesmo que corretas no sentido sanitário, tem provocado abalos nas cadeias de suprimentos e na atividade econômica em geral. Tudo isso afeta negativamente a produção industrial, o consumo (sobretudo dos produtos considerados não essenciais) e a demanda por embalagens para tais fins. Além do mais, o prazo de saída da crise ainda é desconhecido, com qualquer sinal de recuperação esperado somente no segundo semestre na melhor das hipóteses.

    Contudo, tal condição mudou drasticamente as premissas de consumo da população, o que repercutiu no aumento da demanda por embalagens para alguns fins. A corrida aos supermercados, o aumento das compras delivery e a aceleração da produção das indústrias consideradas essenciais têm aumentado substancialmente a demanda por embalagens, fazendo com que o setor de embalagens se beneficie.

    Neste sentido, diante de tais premissas neste referido ano, a Lafis acredita que o setor de embalagens ainda deverá apresentar um moderado crescimento da produção física e de seu faturamento.

    Especialista do Setor Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Mesmo com incerteza do mercado, devido aos processos da Reforma da Previdência, a confiança do empresário começa a retomar a trajetória de recuperação.

    Ao ser analisado a produção física de embalagens no acumulado do primeiro semestre deste ano, constata-se um incremento de 4,9% quando comparado com a produção obtida no mesmo período do ano anterior. Quando a confiança se eleva, isto tende a impactar positivamente nas decisões de produção e consumo tanto nos diversos setores industriais, bem como os serviços. Uma vez que estes setores demandam embalagens, a volta da produção beneficia o setor produtor de embalagens.

    Assim, com a reaquecimento de alguns segmentos industriais e de serviços (como o setor automotivo, alimentício, agropecuário dentre outros), além do crescimento de vendas feitas à distância ou delivery (que necessitam de embalagens reforçadas para envio) isto fez com que se elevasse a demanda por tais embalagens em geral.

    Especialista do Setor Felipe Sanches

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    O setor vive, há alguns anos, com o crescente apelo da população em se reduzir o consumo de embalagens. Como forma de minimizar tal potencial perda de mercado, as empresas são forçadas a investirem, cada vez mais, em pesquisa e desenvolvimento de embalagens biodegradáveis ou reutilizáveis. 

    Mas a grande questão deste movimento é: esta nova tendência representa uma oportunidade para o desenvolvimento de outras formas de se pensar e inserir o consumo das embalagens de uma forma mais relevante na decisão de comprar ou não o produto (ou seja, não apenas como um invólucro a ser descartado), ou os custos adicionais inerentes ao processo não compensam todo o esforço?

    Se por um lado, este crescente apelo em direção ao consumo de embalagens biodegradáveis possa aumentar os custos do setor , reduzindo assim as margens do setor de forma significativa, por outro, a decisão de se utilizar embalagens “ecologicamente corretas” pode capturar uma demanda disposta a pagar mais por tal embalagem de maior valor agregado, além de fidelizar os clientes às empresas que utilizam tais embalagens em seus produtos.

    Assim, como a tendência do consumo mais consciente de embalagens parece ser irreversível, as marcas que mais rapidamente forem bem sucedidas em desenvolver novas possibilidades de consumo e reaproveitamento das embalagens sairão na frente. Podem, também, abocanhar um mercado que continuará sendo grande e essencial sempre que houver produtos a serem embalados para comercialização. Além do mais, à medida que mais empresas e marcas migram para os bioplásticos, elas aumentarão as cadeias de valor e os processos se tornarão cada vez mais eficientes, reduzindo os custos progressivamente.

    Especialista do Setor Felipe Souza

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Depois de três anos de retração da produção, o setor de embalagens pode comemorar seu primeiro resultado positivo. A produção do setor em 2017 apresentou expansão de aumentou 1,9% em volume e chegou a R$ 71,5 bilhões em receita segundo os dados do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

    Este resultado foi influenciado pelos resultados positivos dos segmentos produtores de embalagens de vidro (+3,39%), plástico (3,37%), papel e papelão (2,99%) e madeira (0,56%). O único segmento que apresentou resultado negativo foi o produtor de embalagens de metal, que sofreu uma queda de 2,94%.

    Vale ressaltar que, até o fim do primeiro semestre de ano, as perspectivas apontavam para mais um ano de queda ou, na melhor das hipóteses estagnação da produção. No entanto, sobretudo com os resultados observados a partir do final do terceiro trimestre do a ano, o setor voltou a operar no campo positivo. Para 2018, as projeções da Lafis indicam a continuidade do crescimento produtivo com uma variação superior à observada em 2017 já que as empresas buscarão aumentar a eficiência e apresentarão novos produtos ao mercado, o que garante um resultado relativamente bom, dada a conjuntura econômica do País.   

    Montadores de Veículos Leves; Veículos Pesados e Carroçarias: Setor deverá continuar a se beneficiar de cenário positivo 

    Após um período de forte retração da indústria automobilística, uma nova onda de investimentos tem surgido, em especial devido ao aumento das vendas, a nacionalização de componentes, esses incentivados pelo programa federal Inovar-Auto assim como das exportações. 

    É neste cenário que se pode observar aumentos na produção e da retomada de operações em dois turnos, esses desativados nos últimos três anos. Conforme apurou o jornal Valor Econômico, a capacidade ociosa observada no período da crise, a qual atingiu até 50% das fábricas, vem sendo ocupada pelo setor, incentivada pelo reaquecimento do mercado interno além de novos contratos externos. 

    Em comparação ao mês de fevereiro do ano de 2017, em fevereiro de 2018 as vendas subiram 15,7%, representando um total de para 156,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, conforme informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – FENABRAVE. Além disso, as exportações aumentaram em 46,5%, totalizando 762 mil unidades, (Anfavea).

    Assim, para 2018, as projeções da Lafis indicam crescimento para a indústria automobilística, tanto na produção, nas vendas assim como nas exportações, sendo, este cenário análogo à retomada do crescimento econômico do País. 

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2016
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A recessão econômica brasileira tem impactado diretamente a indústria de embalagens, não só pela queda nas vendas – consequência da diminuição do consumo – mas também pela necessidade de buscar inovações capazes de atrair o cliente final e incentivá-lo a consumir. Entre os segmentos, o setor de alimentos, cosméticos e produtos de saúde são alguns exemplos de cadeias que tem potencial de crescimento mesmo diante da crise.

    No evento “Panorama do Setor”, realizado pela Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), foram discutidos pontos importantes a serem considerados pelos empresários na definição de suas estratégias de curto-prazo. De acordo com as análises da Euromonitor International, algumas das macrotendências que devem reger o setor são: Conveniência, Saúde, Valor, Sustentabilidade e Lifestyle. A busca por melhor custo-benefício e proximidade às necessidades do público-alvo é primordial para manter a oferta alinhada com o mercado. No segmento alimentar, por exemplo, a embalagem tem um papel relevante na atratividade do produto, tanto em seu aspecto técnico de preservação do produto, quanto no design criativo e que otimize a acomodação do alimento.

    Em linha com esse pensamento, o mercado de café em capsula tem crescido consideravelmente nos últimos anos, e tem potencial para alcançar os R$ 2,96 bilhões até 2019 – alta de 40% em relação ao faturamento de 2014, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Contudo, para que isso se realize há um esforço em garantir o padrão de qualidade do café em cápsula, de modo que as características sensoriais do produto não sejam alteradas.

    Este é um exemplo de ações que devem ser tomadas para que a indústria de embalagem não só se recupere da crise econômica, mas se fortaleza e atue como propulsor para outros setores. Garantir a qualidade dos produtos oferecidos e estar alinhado com as mudanças no mercado consumidor é essencial para evitar rupturas nas vendas.

    Analista Responsável pelo Setor: Robson Poleto


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Na última quarta-feira, 25/11, foi assinado em Brasília um acordo setorial com representantes do comércio, indústria e distribuidores para consolidar as responsabilidades pela logística reversa no Brasil. Com esse acordo em voga, as empresas se comprometem a implementar projetos focados no apoio às cooperativas de catadores e na oferta de pontos de entrega voluntária – os chamado PEVs.

    Este acordo é um dos maiores avanços em termos de logística reversa para o setor de embalagens. A diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, comenta que 35% do descarte brasileiro é composto por lixo seco, sendo que destes 70% são embalagens. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens em geral devem providenciar meios para que o descarte seja feito de maneira correta e tenha um destino apropriado, priorizando assim a reciclagem. 

    A intermediação do acordo foi feita pelo Grupo Coalizão Empresarial, que representa 22 associações do comércio, indústria e distribuição. Abre-se portanto um novo caminho - mais formal - para que as empresas tenham segurança para investir em projetos de logística reversa de embalagens, cumprindo com suas obrigações legais e colaborando o meio ambiente.

    Analista responsável: Robson Poleto


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    Segundo estudo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 1,3 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçados a cada ano no mundo. Aqui no Brasil, o setor de embalagens tem papel fundamental para se evitar tais desperdícios. Assim, as embalagens auxiliam na melhoria da qualidade dos produtos, principalmente do segmento de hortifruti, e tem ajudado a combater o desperdício e a perda de valor de tais produtos.  

    A escolha por uma embalagem mais acertada representa não somente a eliminação de perdas, mas também uma oportunidade para o crescimento dos negócios do mercado de hortifrutícolas, proporcionando ganhos na estocagem e no transporte. Nos últimos anos, a melhoria das embalagens tem sido importante para a expansão das exportações de frutas, pois há uma forte relação entre ampliação das exportações destes produtos e a tecnologia aplicada nas embalagens para este segmento no País.

    Para que não ocorram desperdícios, é importante que se faça uso de uma embalagem adequada. No caso das frutas, hortaliças e legumes, costumava-se utilizar caixas de madeiras para o transporte destes, porém, por consequência das perdas que ocorriam, estas estão sendo substituídas por caixa de papelão ondulado. Tal movimento, ajuda a explicar a queda no índice de produção de embalagens e artefatos de madeira, que no acumulado até junho deste ano, caiu 22,4% frente ao mesmo período do ano anterior.

    De modo geral, o maior desafio para uma embalagem, na opinião de Gabriella Michelucci (diretora da divisão de embalagens de papelão ondulado da Klabin), é que ela seja competitiva, resistente e que atenda a necessidade do mercado.

    Analista do Setor de Embalagens: Amanda de Brito

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    O grupo Saint-Gobain, concentrada na empresa Verallia, anunciou investimento de R$ 230 milhões neste segmento em uma fábrica em Sergipe. A nova fábrica da Verallia será erguida no município de Estância, a 70 km de Aracaju e deve ser inaugurada no segundo semestre de 2015. 

    A unidade terá capacidade para processar 77 mil toneladas de vidro por ano, com o objetivo de firmar presença na região Nordeste. A idéia do grupo é buscar oportunidades de produção de embalagens em segmentos que ganharam importância na região, como é o caso da produção de vinhos no Vale do São Francisco e do leite de coco, que tem em Alagoas uma das principais fabricantes do país.

    A produção industrial de embalagens encerrou o primeiro semestre deste ano com alta de 2,66% na comparação com o mesmo período de 2012, segundo dados divulgados pela Abre (Associação Brasileira de Embalagem). O segmento de embalagens de vidro vem apresentando crescimento consistente ao longo de 2013, sendo bastante utilizado para os bens de consumo não duráveis, como produtos químicos, alimentos e bebidas. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza
    A americana International Paper e a brasileira Jari Celulose Papel e Embalagens anunciaram ontem (25) um acordo que prevê a criação de uma joint venture voltada para o setor de embalagens no Brasil, com investimento previsto de US$ 470 milhões. A parceria marca a entrada da IP neste segmento de mercado, detendo 75% de participação da nova empresa, que ainda não tem nome definido. A sede deve ser em São Paulo e a expectativa é de que o negócio seja concluído no primeiro trimestre de 2013. 

    A International Paper atua no país desde 2010 e é a terceira maior fornecedora local, com produção de 365 mil toneladas ao ano nas três fábricas de papel e celulose que opera no país. Por sua vez, a Jari Celulose Papel e Embalagens pertence ao grupo Orsa, operando no país três fábricas de papelão para embalagens e quatro unidades de produção de caixas de papelão ondulado. Pelos termos, a Jari vai transferir estas fábricas à nova empresa, além da sua carteira de clientes, que conta com cerca de 400 nomes. 

    O setor de embalagens é atualmente dominado por poucas e grandes empresas, como Klabin e MeadWestvaco. A joint venture aumentará a concorrência no segmento, sinalizando que o mercado nacional de papéis, sobretudo para uso em embalagens voltou a atrair atenção e investimentos de grandes empresas.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Tetra Pak, líder no mercado brasileiro de embalagens cartonadas, anunciou investimento de R$ 200 milhões para expandir a capacidade produtiva em 45% até 2015.

    Com isso, a produção de embalagens cartonadas  (longa vida) da unidade de Ponta Grossa (PR) passará a produzir aproximadamente 14 bilhões de embalagens por ano. Esta expansão visa atender a crescente demanda por embalagens para sucos à base de frutas, soja ou cereais, além de atender seu principal mercado embalagens para leite longa vida. Outro setor que possui uma demanda por embalagens cartonadas são de alimentos sólidos como por exemplo, a ervilha, o milho e o feijão pronto.

    O objetivo é consolidar sua liderança no Brasil apresentando um crescimento médio de 7% ao ano até 2020. Hoje o Brasil responde por 18% do faturamento global da empresa, o que representa o segundo maior mercado, atrás apenas da China.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Novelis do grupo Adytia Birla, transformadora de alumínio, anunciou investimento de US$ 50 milhões para internalizar o processo de revestimento de chapas para tampas de latinhas na fabrica de Pindamonhangaba (SP).

    A empresa também pretende aumentar a participação de alumínio reciclado na produção, com isso no final de 2010, a empresa fechou a fabrica de alumínio primário em Aratu (BA) e no mês passado anunciou investimento de US$ 32 milhões para expandir a capacidade de reciclagem nesta mesma unidade com a finalidade de reduzir a dependência em relação ao alumínio primário, além da vantagem que o alumínio pode ser reciclado infinitamente.

    Estes movimentos são estratégicos, pois 80% do alumínio da unidade de Pindamonhangaba (SP) são destinados a atender a fabricação de latas para bebidas (cervejas, refrigerantes e sucos). Com o investimento a empresa reduzirá o custo da terceirização deste processo, além de atender a crescente demanda por estes produtos que será fortemente afetada a partir de 2014 devido aos eventos esportivos mundiais. 

     

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    O grupo Wheaton, fabricante de embalagens de vidros, anunciou a compra da Plastclean design em vidros por R$ 25 milhões. Com isso a fabricante verticaliza parte de seu processo, em especifico a decoração das embalagens. A capacidade de decoração de embalagens da Plastclean é de 3,5 milhões de unidades e a empresa espera faturar R$ 10 milhões em 2012.

    A Plastclean atua principalmente no segmento de decoração de embalagens em vidro para cosméticos e perfumes. Em julho, após a aquisição, ela entrou no mercado de bebidas. A entrada no mercado de embalagens para bebidas é estratégica, por conter mais empresas e assim ter grandes chances de conquistar mais clientes.

    A diversificação dos produtos por meio da embalagem é uma tendência do mercado, pois tem baixo custo, além de agregar valor ao produto e atrair clientes. Está estratégia é utilizada principalmente pelo setor de cosméticos e perfume, mas também é crescente o uso desta pelo setor de bebidas, por meio das garrafas de edição limitada e premium.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    O grupo Wheaton, fabricante de embalagens de vidros, anunciou a compra da Plastclean design em vidros por R$ 25 milhões. Com isso a fabricante verticaliza parte de seu processo, em especifico a decoração das embalagens. A capacidade de decoração de embalagens da Plastclean é de 3,5 milhões de unidades e a empresa espera faturar R$ 10 milhões em 2012.

    A Plastclean atua principalmente no segmento de decoração de embalagens em vidro para cosméticos e perfumes. Em julho, após a aquisição, ela entrou no mercado de bebidas. A entrada no mercado de embalagens para bebidas é estratégica, por conter mais empresas e assim ter grandes chances de conquistar mais clientes.

    A diversificação dos produtos por meio da embalagem é uma tendência do mercado, pois tem baixo custo, além de agregar valor ao produto e atrair clientes. Está estratégia é utilizada principalmente pelo setor de cosméticos e perfume, mas também é crescente o uso desta pelo setor de bebidas, por meio das garrafas de edição limitada e premium.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A Crown Embalagens, joint-venture entre o grupo Crown Holdings e o grupo brasileiro Petropar S.A., investirá US$ 70 milhões em fábrica de latas de alumínio destinadas para o setor de bebidas (cervejas, sucos, chás e refrigerantes). A unidade será instalada na região Norte e sua produção será de 1 bilhão de embalagens por ano e tem por objetivo, segundo a diretoria da subsidiária brasileira, atender a demanda por latas, que deverá apresentar crescimento ente 18% e 20% sem ser contemplada plenamente pela produção nacional. As perspectivas de produção da Crown, após a finalização de todas as suas obras em andamento, serão de 6,5 bilhões de latas  até meados de 2011. Esses investimentos demandarão maiores aplicações do grupo em sua fábrica de tampas metálicas, localizada em Manaus (AM). A empresa, em 2009, obteve faturamento de US$ 250 milhões e espera, até o fim de 2010, receita de US$ 400 milhões.

    Foi anunciado, também, nessa mesma semana, pelo grupo Exal, investimentos de US$ 100 milhões na construção de sua primeira unidade industrial no Brasil, que estará localizada na cidade de Jundiaí (SP). A empresa, que possui unidades fabris na Europa, América do Norte e América do Sul, atua na fabricação de garrafas para bebidas e alumínio formatado para aerosóis. Segundo a prefeitura de Jundiaí, serão gerados 800 empregos diretos com esse investimento. A produção, em um primeiro momento, atenderá a demanda por embalagens de aerosol na Argentina. Posteriormente, a empresa pretende desenvolver produtos que atendam o setor de bebidas brasileiro.

    Os investimentos anunciados visam, sobretudo, atender a demanda por embalagens do setor de bebidas, principalmente no que se refere a cerveja e refrigerantes, que possuem ótimas perspectivas de crescimento nos próximos anos. Esses setores, por sua vez, respondem positivamente aos indicadores do mercado de trabalho, que apresentam bons resultados devido ao aumento gradual da massa salarial e do rendimento médio real auferido pelo trabalhador brasileiro. A produção de embalagens metálicas, no acumulado até agosto de 2010, apresentou crescimento de 22,4% ante o mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE. Dessa forma, o setor de embalagens possui boas perspectivas para os próximos anos, com a economia sendo impulsionada pela atividade industrial e pelo mercado interno aquecido.

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A fabricante de embalagens, Crown, antecipou em um ano os investimentos orçados em R$ 90 milhões para a duplicação da capacidade produtiva de duas de suas fábricas; uma localizada em Estância (SE); outra em construção na cidade de Ponta Grossa (RS), cuja previsão é de início das operações no primeiro trimestre de 2011. As unidades ganharão linhas adicionais com capacidade produtiva estimada em 1,8 bilhão de latas por ano, totalizando, no fim do período, 6 bilhões de latas divididas entre as quatro plantas que a Crown possui no território nacional.

    A Crown Embalagens - joint venture da Petropar S.A. e da americana Crown Holdings - investirá, portanto, R$ 160 milhões durante o ano, considerando as novas linhas e a modernização da produção já existente. Com isso, visa atender a crescente demanda advinda do bom momento vivido pela indústria de bebidas e pretende atingir uma participação de 20% no mercado nacional.

    A premência dos investimentos denota o forte otimismo que a empresa deposita no mercado interno de bebidas, principalmente considerando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Por exemplo, estima-se que a produção de cerveja nacional, cujo percentual de envase em latas de alumínios fica em torno de 30%, tenha ficado próximo dos 11 bilhões de litros em 2009, com crescimento de 9,0% aproximadamente; indicando que mesmo em períodos de crise a demanda pelo produto, conseqüentemente a demanda por latas de alumínio tende a apresentar resultados positivos.       


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    A fabricante de embalagens, Crown, antecipou em um ano os investimentos orçados em R$ 90 milhões para a duplicação da capacidade produtiva de duas de suas fábricas; uma localizada em Estância (SE); outra em construção na cidade de Ponta Grossa (RS), cuja previsão é de início das operações no primeiro trimestre de 2011. As unidades ganharão linhas adicionais com capacidade produtiva estimada em 1,8 bilhão de latas por ano, totalizando, no fim do período, 6 bilhões de latas divididas entre as quatro plantas que a Crown possui no território nacional.

    A Crown Embalagens - joint venture da Petropar S.A. e da americana Crown Holdings - investirá, portanto, R$ 160 milhões durante o ano, considerando as novas linhas e a modernização da produção já existente. Com isso, visa atender a crescente demanda advinda do bom momento vivido pela indústria de bebidas e pretende atingir uma participação de 20% no mercado nacional.

    A premência dos investimentos denota o forte otimismo que a empresa deposita no mercado interno de bebidas, principalmente considerando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Por exemplo, estima-se que a produção de cerveja nacional, cujo percentual de envase em latas de alumínios fica em torno de 30%, tenha ficado próximo dos 11 bilhões de litros em 2009, com crescimento de 9,0% aproximadamente; indicando que mesmo em períodos de crise a demanda pelo produto, conseqüentemente a demanda por latas de alumínio tende a apresentar resultados positivos.       

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Felipe Souza

    O grupo gaúcho Petropar adquiriu 50% da sócia americana Crown, fabricante de tampas plásticas para bebidas, alimentos, cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal. A aquisição custará US$ 14,5 milhões e o pagamento será financiado com recursos próprios. As negociações começaram há seis meses e a americana havia se retirado do negócio de tampas plásticas em outros países.

    A aquisição da Crown Tampas pela Petropar será um elemento determinante para a retomada do viés exportador da empresa, já que a mesma não tinha forte penetração no mercado externo, tendo o seu principal foco de atuação no Brasil. A princípio, as operações se darão nos mercados portenho, chileno e uruguaio, segundo estimativas da própria direção, ampliação do percentual das vendas externas será de até 7 p.p., o que significaria 10% das vendas totais da empresa.

    A Petropar, portanto, com a aquisição da unidade de tampas plásticas, se amplia sua participação em um mercado amplamente dinâmico, pois, mesmo durante a crise, os setores de cosméticos e produtos de limpeza mantiveram a trajetória de crescimento devido à ampliação do poder de compra da população brasileira. Entretanto, a compra não significa a dissociação da Petropar com a Crown, pois ambas ainda dividem a unidade de que produz latas de alumínio para bebidas, cujo mercado também apresenta boas perspectivas de crescimento na medida em que a Copa do Mundo e as Olimpíadas se aproximam