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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o último relatório divulgado pela consultoria Ebit/Nielsen, o volume de compras pela internet cresceu 2,3% entre os dias 30 de junho e 06 de julho, na comparação com a semana imediatamente anterior, após duas semanas de estabilidade. Contribuiu para este resultado o avanço de 4,4% no número de pedidos no e-commerce nesta base de comparação, ainda que o tíquete médio do setor tenha recuado 1,9%, passando de R$ 478 para R$ 469 no mesmo período.

    Dentre as 9 categorias avaliadas, 5 apresentaram crescimento nas vendas entre as semanas analisadas, sendo elas “Telefonia e Celular” (8,0%), “Perfumaria e Cosméticos” (5,0%), “Esporte e Lazer” (4,6%), “Casa e Decoração” (4,4%), e FMCG (Fast Moving Consumer Goods, ou seja, produtos de giro rápido), com avanço mais modesto e igual a 0,7%.

    Neste último caso, as vendas foram impulsionadas pelas subcategorias “Bronzeador” (71%), “Absorvente” (28%) e “Fralda para Bebê” (20%), enquanto os itens Matinais (como achocolatado em pó e pronto, aveia, cereal, geléia, entre outros), Bebida Alcoólica e Dermocosméticos recuaram, respectivamente, 36%, 15% e 11% no período analisado. Além disso, a importância da categoria FMCG no total do faturamento do e-commerce nacional foi de 4,6%, 3,4 p.p. a menos que a participação observada na semana dos dias 17 a 23 de março, início da implantação das medidas de isolamento social e fechamento do comércio físico. Este resultado mostra que, com a reabertura gradual dos estabelecimentos comerciais em diversas regiões do País, principalmente naquelas onde o número de casos da Covid-19 está controlado, parte dos consumidores voltou a realizar compras em lojas físicas, deixando de consumidor itens de giro rápido no comércio digital, de modo que esta participação esteja abaixo não apenas da participação observada no período de isolamento social mais rigoroso, entre o final do mês de março e maio deste ano (média de 5,6%), mas também inferior ao nível observado nas semanas pré-pandemia (média de 5,3%).

    Porém, ainda que a reabertura do comércio presencial reduza em parte as vendas nas lojas virtuais, a expectativa é que empreendedores e consumidores que tiveram contato com a experiência virtual durante a crise sanitária não abandonem o canal, levando as empresas do setor a seguirem com os investimentos nas vendas online também no cenário pós-pandemia. Tais investimentos serão destinados à melhoria de plataformas, adicionando recursos aos marketplaces, além da simplificação e otimização dos processos, todos focados na experiência do usuário.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.