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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    No dia 16 de novembro o novo sistema de pagamentos eletrônicos e instantâneos do Banco Central do Brasil entrará em funcionamento para todos os usuários cadastrados. O Pix, que já vinha sendo desenvolvido há pelo menos dois anos, consiste em uma nova modalidade de pagamento disponibilizada pelo Bacen com o objetivo de agilizar as transações feitas por meios eletrônicos, já que permite a liquidação de transações instantaneamente. Além disso, o sistema funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, e poderá ser ofertado por diversas instituições financeiras dentro de seus próprios canais digitais.

    Esta inovação tem chamado a atenção do e-commerce nacional devido às oportunidades de negócios que o Pix poderá trazer para este canal de vendas. A expectativa é que esta nova tecnologia traga melhorias nos serviços e processos do comércio eletrônico no Brasil e, consequentemente, aumente a qualidade das experiências, tanto dos lojistas quanto dos consumidores, que posteriormente serão convertidas em uma maior aproximação entre estes agentes e maiores vendas.

    Dentre as vantagens do Pix para o e-commerce, podem ser citadas:

    I) redução nos custos de transação – de acordo com o Bacen, as transações via  Sistema de Pagamentos Instantâneos vão custar às instituições R$ 0,01 a cada 10 transações, independentemente do valor transacionado, sendo as instituições financeiras ofertantes do Pix livres para cobrarem as suas próprias taxas sobre esse serviço;

    II) maior agilidade ao processo de logística e envio de mercadorias, já que quanto mais rápido for o pagamento, mais rápido o produto será enviado ao consumidor;

    III) a liquidação imediata no pagamento favorece uma melhor gestão no fluxo de caixa das lojas virtuais;

    IV) maior conversão das compras, já que reduz o risco de não pagamento de boletos, uma das principais formas de pagamentos utilizada nos canais digitais devido ao elevado índice de fraudes com cartões de crédito. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até 50% dos boletos emitidos no e-commerce nacional não são pagos;

    V) como consequência do item anterior, haverá uma redução na reserva de estoque;

    VI) captação de novos potenciais clientes, mesmo não bancarizados, já que o Pix não exige a vinculação com um banco; dentre outras.

    Portanto, o lançamento do Pix ocorre em um período muito oportuno, tanto para o setor de meios de pagamento eletrônicos, quanto para o comércio eletrônico no Brasil, uma vez que está perfeitamente alinhado com as mudanças nos hábitos dos consumidores em meio ao isolamento social provocado pela pandemia e que tem intensificado a busca por serviços digitais.  

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.