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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O número de e-commerces no Brasil chegou a aproximadamente 2 milhões em 2023, o que representa 16,5% a mais que em 2022, conforme pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro” da BigDataCorp, e tem atendido a diferentes públicos e regiões. As lojas online oferecem principalmente produtos e serviços com preços abaixo de R$ 100 (72,3%). De 2022 a 2024, itens com valor superior a R$ 1 mil apresentaram queda acentuada (20,5% vs. 15%). Grande parte do comércio eletrônico (68,4%) oferece até 10 produtos aos consumidores. É interessante notar que o agronegócio também tem sido beneficiado pelos marketplaces. Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey, 71% dos agricultores usam canais digitais em sua jornada de compras, seja para comprar e vender seus produtos ou para pesquisar preços em plataformas de compras e de mensagens instantâneas. A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental nesse crescimento. As empresas de comércio eletrônico estão usando tecnologia baseada em IA para melhorar a experiência do cliente, aumentar as vendas e reduzir custos. Um estudo de 2022 da PwC com mais de 2.000 empresas de comércio eletrônico em 27 países mostrou que 76% das empresas já usam algum tipo de tecnologia baseada em IA. O estudo também mostra que as empresas que utilizam IA têm um desempenho melhor do que aquelas que não o fazem.

    Muito embora existam significativos ganhos no setor, sabe-se que a acessibilidade digital continua sendo um desafio, pois, em 2022, apenas 0,06% das lojas eram aprovadas em todos os testes de acessibilidade, mas esse número aumentou para 1,3% em 2024. Esse é um ponto de atenção, uma vez que oportunidades no mercado podem ser desperdiçadas. Segundo as estatísticas, enquanto em mercados mais globalmente unificados, como os Estados Unidos ou a Europa, o comércio digital cresce a uma taxa de 13% ou 12% ao ano, nas economias em desenvolvimento as vendas online crescem muito mais rapidamente, atingindo 20%, de acordo com dados da Statista. Mais de metade da população destas regiões adotou pagamentos digitais, posicionando-os como fundamentais para o crescimento econômico e o acesso dos consumidores. O estudo Beyond Borders do EBANX sobre mercados digitais e pagamentos em economias emergentes prevê que o mercado combinado de comércio digital na América Latina e na África valerá mais de US$ 1 trilhão até 2026. Espera-se que a Índia ultrapasse os 275 mil milhões de dólares nos próximos dois anos.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi