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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria Ebit/Nielsen, a chegada do novo coronavírus ao País, que determinou a suspensão e o fechamento de serviços e comércios presenciais e não essenciais em diversas regiões do Brasil, levou a um crescimento significativo nas vendas dos canais digitais. Este contexto de isolamento social levou a uma série de mudanças no comportamento do consumidor, que passará por cinco etapas: i) aumento do interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e bem-estar; ii) prioridade aos produtos essenciais para impedir a propagação do vírus; iii) realização de compras para armazenamento; iv) aumento das compras online diante da restrição na circulação de pessoas; v) compras restritas e preocupação com o aumento nos preços; e vi) pessoas retornam à rotina pré-isolamento, mas com restrições e maior cautela (Ebit/Nielsen, 2020).

    Na fase iv, observou-se um aumento expressivo nas vendas no comércio eletrônico. Dados do setor mostram um crescimento de 14,4% no faturamento do setor entre os dias 17 de março e 27 de abril deste ano, período após a implantação das medidas de contenção do vírus por todo o País, com maior rigor nas regiões mais afetadas pela doença, como São Paulo e Rio de Janeiro e que possuem um mercado consumidor de peso significativo dentro do comércio eletrônico nacional. Tal crescimento se deu sobre o desempenho do período imediatamente anterior às medidas de isolamento, que compreende os dias 04 de fevereiro a 16 de março. Na comparação com semelhante período do ano passado (19 de março a 29 de abril), este crescimento nas vendas do e-commerce foi ainda mais significativo, igual a 48,3%, alcançando um faturamento de R$ 8,4 bilhões.

    Tal desempenho foi impulsionado pelo aumento no número de pedidos, que cresceu 45% no período analisado, enquanto o tíquete médio cresceu apenas 3%. Dentre as categorias, quatro delas impulsionaram o faturamento do setor após o início do isolamento social, sendo elas Eletrônicos, Casa & Decoração, Informática e FMCG (Fast Moving Consumer Goods). Destaque também para os itens relacionados à Páscoa que, com o fechamento das lojas físicas especializadas, teve suas vendas concentradas nos canais digitais, apresentando um crescimento de 1.090% no faturamento em comparação com a mesma data de 2019 em razão do aumento no número de pedidos.

    Por fim, este cenário levou também a um aumento na participação de novos e-consumidores, ou seja, daqueles que realizaram sua primeira compra online no período analisado. No geral, esta participação passou de 16% no período pré-Covid-19 (de 04/02 a 16/03) para 20% no pós-Covid-19 (de 17/03 a 27/04), com destaque para as categorias Farma, onde o crescimento na participação destes novos compradores foi de 5.p.p., atingindo 16%, e Autosserviço, que passou de 18% antes da crise sanitária para 31% no pós-Covid-19.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues