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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o Censo do E-commerce, divulgado pela consultoria Neotrust, o comércio eletrônico no Brasil apresentou um crescimento de 68,1% no faturamento do setor no consolidado do ano de 2020, quando comparado ao ano anterior, alcançando R$ 126,3 bilhões. Tal resultado foi impulsionado pelo cenário vivido no período, quando a pandemia levou a uma restrição na circulação de pessoas, bem como o fechamento do comércio presencial e não essencial, direcionando boa parte das compras das famílias para os canais digitais.

    Com isso, foram realizados 301 milhões de pedidos no último ano (+68,5%/2019), enquanto o valor do tíquete médio apresentou leve recuo no período (-0,2%), passando de R$ 420,24 em 2019 para R$ 419,40 em 2020. Este comportamento se justifica por um crescimento nas compras de itens de menor valor, como alimentos e itens de higiene pessoal, uma vez que os canais físicos e tradicionais que comercializam estes itens estavam fechados ou com restrições de funcionamento.

    Por categoria, “Moda e acessórios” foi responsável por 19,9% dos pedidos realizados em 2020, seguida por “Beleza, perfumaria e saúde” (14,4%). Em termos de faturamento, a categoria “Telefonia” apresentou 20,3% das vendas no setor no período, seguida por “Eletrodomésticos e ventilação” (15,9%). Ou seja, as categorias onde o tíquete médio é menor acabam concentrando o maior volume de pedidos, enquanto as categorias de produtos com valores mais elevados concentram um maior faturamento.

    Por localização, 64,8% dos pedidos realizados no período foram concentrados na região Sudeste, seguida pelas regiões Nordeste (14,0%) e Sul (13,6%). No caso do Nordeste, destaque para o crescimento desta participação igual a 2,2 p.p. em relação à 2019, ocupando parte do espaço perdido na região Sudeste (-1,5 p.p.).

    Portanto, o comércio eletrônico nacional tem conquistado cada vez mais novos clientes, comportamento que foi intensificado durante a pandemia e suas medidas de isolamento social – os dados da Neotrust apontam que o e-commerce brasileiro ganhou 20,2 milhões de novos consumidores durante o último ano. Desta forma, as lojas virtuais concentraram 42,9 milhões de consumidores entre janeiro e dezembro de 2020, apontando um crescimento de 36,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues