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  • ebusiness, empresas do setor ebusiness, empresas do segmento ebusiness, setor ebusiness, segmento ebusiness, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse acreditar que é “errado” impor uma taxa de importação de até US$ 50 nas compras internacionais de brasileiros, mas garantiu que cumprirá o acordo e não o vetará. “Por que taxar US$ 50? Por que taxar o pobre e não taxar o cara que vai no free shop e gasta US$ 1 mil? É uma questão de consideração com o povo mais humilde deste país. A pessoa gastar US$ 50 tem que pagar imposto? E o cara que paga US$ 2 mil não paga?”, indagou o presidente. “Essa foi a minha divergência. Por isso que eu vetei. Eu vetei. Depois, houve uma tentativa de fazer acordo, houve um acordo, e eu assumi o compromisso com o Haddad de que eu aceitaria colocar PIS e Cofins para a gente cobrar, que dá mais ou menos 20%. Isso é garantido. Estou fazendo isso pela unidade do Congresso e do governo e das pessoas que queriam. Porque eu, pessoalmente, acho equivocado a gente taxar as pessoas humildes que gastam US$ 50”, continuou.

    A chamada “taxação das blusinhas” virou um “jabuti” (isto é, matéria estranha a um projeto de lei que trata de assunto diverso) no Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), de autoria do próprio governo federal. Originalmente, tratava-se de incentivos financeiros de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a pesquisa e o desenvolvimento de soluções tecnológicas e a produção de veículos com menor emissão de gases do efeito estufa. Porém, durante a tramitação no Legislativo, foi incluído o “jabuti”.

    A regra vinha sendo cobrada por empresários do varejo nacional, que alegavam haver concorrência desleal que favorecia gigantes do e-commerce mundial, como Shein, Shopee e AliExpress, e prejudicava a própria economia do País. Durante a entrevista à rádio CBN, Lula foi questionado sobre os supostos prejuízos a varejistas nacionais provocados pela atual isenção sobre compras internacionais de até US$ 50,00. O presidente disse que os empresários precisam provar que esteja ocorrendo uma perda de mercado e argumentou que os produtos vendidos por essas gigantes do e-commerce são diferentes daqueles dessas lojas brasileiras. “Os empresários precisam provar que isso está acontecendo. As coisas que são vendidas nesses US$ 50 normalmente não estão nas lojas que estão se queixando. Não vou citar nome de loja aqui, mas normalmente não estão”, afirmou.

     Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o Projeto de lei nº 2331/22, que regulamenta os serviços de vídeos sob demanda no País. As plataformas de vídeos serão obrigas a contribuir para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), recolhendo uma alíquota de 3% da receita bruta anual, sendo isentas plataformas que tenham receita inferior a R$ 4,8 milhões. Vale também para empresas estrangeiras atuando no país, assim como plataformas de compartilhamento de vídeos online, como Youtube e TikTok. Espera-se que, com esse avanço na regulação, o governo regularize mais um ponto fraco na arrecadação, o que pesará no caixa dessas empresas.

    Por outro lado, com a sanção presidencial do Marco Legal dos Games no dia 3 de abril de 2024, tornou-se uma oportunidade decisiva para a indústria dos jogos no Brasil. O PL 2796/2021 tem como objetivo regular todos os aspectos relevantes da produção, importação, comercialização, desenvolvimento e utilização comercial de jogos. Além disso, estabelece diretrizes para o setor, entre elas: a proteção às crianças e adolescentes, com um sistema de denúncias; o estímulo ao capital destinado aos investimentos no setor, por meio da Lei do Audiovisual e da Lei Rouanet; a possibilidade de inclusão de jogos nas Política Nacional de Educação Digital com implementação nas escolas para ensino e o reconhecimento de profissionais do setor, incluindo-os nas categorias do MEI e na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

     Especialista do Setor  Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O número de e-commerces no Brasil chegou a aproximadamente 2 milhões em 2023, o que representa 16,5% a mais que em 2022, conforme pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro” da BigDataCorp, e tem atendido a diferentes públicos e regiões. As lojas online oferecem principalmente produtos e serviços com preços abaixo de R$ 100 (72,3%). De 2022 a 2024, itens com valor superior a R$ 1 mil apresentaram queda acentuada (20,5% vs. 15%). Grande parte do comércio eletrônico (68,4%) oferece até 10 produtos aos consumidores. É interessante notar que o agronegócio também tem sido beneficiado pelos marketplaces. Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey, 71% dos agricultores usam canais digitais em sua jornada de compras, seja para comprar e vender seus produtos ou para pesquisar preços em plataformas de compras e de mensagens instantâneas. A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental nesse crescimento. As empresas de comércio eletrônico estão usando tecnologia baseada em IA para melhorar a experiência do cliente, aumentar as vendas e reduzir custos. Um estudo de 2022 da PwC com mais de 2.000 empresas de comércio eletrônico em 27 países mostrou que 76% das empresas já usam algum tipo de tecnologia baseada em IA. O estudo também mostra que as empresas que utilizam IA têm um desempenho melhor do que aquelas que não o fazem.

    Muito embora existam significativos ganhos no setor, sabe-se que a acessibilidade digital continua sendo um desafio, pois, em 2022, apenas 0,06% das lojas eram aprovadas em todos os testes de acessibilidade, mas esse número aumentou para 1,3% em 2024. Esse é um ponto de atenção, uma vez que oportunidades no mercado podem ser desperdiçadas. Segundo as estatísticas, enquanto em mercados mais globalmente unificados, como os Estados Unidos ou a Europa, o comércio digital cresce a uma taxa de 13% ou 12% ao ano, nas economias em desenvolvimento as vendas online crescem muito mais rapidamente, atingindo 20%, de acordo com dados da Statista. Mais de metade da população destas regiões adotou pagamentos digitais, posicionando-os como fundamentais para o crescimento econômico e o acesso dos consumidores. O estudo Beyond Borders do EBANX sobre mercados digitais e pagamentos em economias emergentes prevê que o mercado combinado de comércio digital na América Latina e na África valerá mais de US$ 1 trilhão até 2026. Espera-se que a Índia ultrapasse os 275 mil milhões de dólares nos próximos dois anos.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Em levantamento realizado pela da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que considera os dados gerais do mercado, o faturamento das vendas em e-commerce no país alcançou a marca de R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre de 2023, aumento de 2% na comparação com o mesmo período de 2022. Ainda que abaixo dos últimos anos, indica recuperação pois o segundo semestre tem grande importância nos resultados do segmento. Projeções de atingir R$ 185,7 bilhões até o final de 2023 sugerem que será proveitoso, para as empresas do setor, avançar nos quesitos de inovação tecnológica e organizacional. 
    Os consumidores estão atentos aos diferenciais digitais. O mercado D2C, "Direct-to-Consumer", que em português pode ser traduzido como "Direto ao Consumidor" — modelo de negócios em que as empresas vendem seus produtos diretamente aos consumidores, sem a necessidade de intermediários, como revendedores, distribuidores ou lojas físicas tradicionais — tem usado canais online, como sites de comércio eletrônico, aplicativos móveis, redes sociais e outros meios digitais para alcançar os consumidores e vender seus produtos ou serviços diretamente a eles.
    Nesse cenário, a logística se mantém como fator fundamental para a experiência de compra do consumidor, ainda mais porque a expectativa de uma entrega ágil e de qualidade é cada vez mais elevada. Daí a importância da logística colaborativa, ou seja, o compartilhamento de estruturas e operações de armazenagem e distribuição com outras empresas, e até mesmo concorrentes, por meio de operadores logísticos, é um caminho com grande potencial e ainda pouco explorado no país, pois reduz custos, ociosidade de equipes, equipamentos e áreas de armazenagem e permite uma maior qualidade de entrega.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O e-commerce antes e depois da Covid seguiu uma curva ascendente durante a pandemia, 70% dos brasileiros começaram a usar a internet, com 48% fazendo transações online (TIC Domicílios). A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico prevê R$ 185,7 bilhões em vendas em 2023. Já o e-commerce depois da Covid (DC) é uma certeza de que as empresas ainda não exploram em seu potencial máximo: no primeiro semestre de 2023, o setor demonstrou expansão notável e capacidade de atender às demandas dos consumidores. 
    O uso de dispositivos móveis para transações online (smartphones e tablets, que se tornaram populares devido à portabilidade e conveniência) caracterizam avanço tecnológico com facilidade que atrai consumidores por comprar no conforto ou em movimento impulsionou o crescimento do e-commerce. A estratégia omnichannel, ou comércio híbrido, combina diferentes canais de vendas para facilitar a compra de produtos pelos clientes, ampliando o alcance das empresas e melhora a experiência do consumidor. As experiências de compra personalizadas também estão impulsionando vendas, quando sentem que suas necessidades estão sendo atendidas. No e-commerce competitivo, empresas estão buscando se diferenciar, os anunciantes querem aumentar a satisfação do cliente e levam a uma maior fidelização.
    As apostas e as expectativas do setor, que tenta se diferenciar, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios como a iminente regulação (como DMA – Digital Market Act, ou Ato de Mercados Digitais e de serviços digitais, e DSA – Digital Service Act, ou Ato de Serviços Digitais que apresentam importantes regras em temas como interoperabilidade, segurança, privacidade, direito do consumidor/internauta, combate contra Fake News e discurso de ódio) são desafios tecnológicos e de restrições a informações de rastreamento que impactam os constantes problemas macroeconômicos dentro e fora do mercado brasileiro. Executivos do setor mostram avançar não apenas em melhorias das plataformas, mas no desenvolvimento de funções mais consultivas e próximas dos C-Levels das empresas, além de variar mais em seus negócios e até avançar em novas operações fora do País.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi



    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou pesquisa em que estima o faturamento do e-commerce somente em 2023 em R$185,7 bilhões, com crescentes expectativas para os próximos quatro anos, sendo que de R$ 205 bi. em 2024, R$ 225 bi. em 2025, R$248 bi. em 2026 ,e, R$ 273 bi. em 2027. Com esse expressivo aumento, o que vem chamando a atenção dos especialistas é a área de logística para o e-commerce, que envolve planejamento de estoque, armazenamento e política de troca e devoluções, ou logística reversa. A NZN Intelligence divulgou, em outro estudo, que 74% dos consumidores brasileiros têm preferência pelas compras online em vez das compras em lojas físicas. O Dia do Consumidor, data de estímulo ao comércio em 15 de março, apresentou alta de vendas em 2023 em relação a 2022, especialmente no comércio eletrônico. Dados da Rede, empresa de meios de pagamentos do Itaú Unibanco, indicam um aumento de 43% no faturamento nas vendas via e-commerce na data e, se consideradas as transações no comérc
    io físico, o crescimento foi menor, mas também relevante, de 25%.

    Por outro lado, a crise das Lojas Americanas tem trazido preocupações ao setor. Sendo um dos maiores marketplaces do país nos últimos anos, as recentes quedas em suas ações fazem com que o market share, ou seja, a sua participação no mercado de marketplaces, caia como consequência à crise. O Submarino, que faz parte do grupo da Americanas S.A., também é um marketplace de peso no Brasil. Sua forte presença no mercado editorial através de ofertas de livros conta com milhares de obras e editoras em seu acervo. A resolução da crise ganhou contornos jurídicos com o pedido de recuperação, enquanto são observados os efeitos da elevação das taxas de juros nos setores financeiros nacionais pelo mundo, com especial atenção aos EUA e Europa, onde bancos importantes estão enfrentando dificuldades com as mudanças no parâmetro de juros.

    O e-commerce ainda tem muito a crescer em determinadas regiões do Brasil, como Norte e Nordeste, o que abre mais oportunidades para certos players, podendo ser através da expansão logística, com entregas mais rápidas, centros de distribuição, entre outros. Afinal, o país possui uma cultura e uma economia diferentes das dos EUA.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O Tiktok lançou uma nova estratégia em sua plataforma, a atuação no ramo de e-commerce a partir de 2023. A aposta do TikTok é o engajamento dos usuários brasileiros na plataforma. O Brasil é o segundo país que mais usa a rede social de vídeos curtos, segundo dados da consultoria alemã Statista, é o segundo país mais ativo dentro da rede social. A empresa pretende entrar na guerra do comercio eletrônico no Brasil, segundo informações divulgadas em 18/11/2022, a rede social de vídeos curtos, quer disputar mercado com a Amazon (AMZN), AliExpress, mas a iniciativa também pode impactar varejistas como o Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Americanas (LAME4) e Via Varejo (VIIA3). Para isso, a empresa já começou a contratar colaboradores com experiência em outra rede social, o LinkedIn.

    Outra movimentação importante foi aquisição da Growth House, agência digital focada em performance e relacionamento, pela Maeztra, consultoria e implantadora de e-commerce com larga experiência no mercado, dando novo passo em sua jornada. A compra feita pela Maeztra é resultado de seu fortalecimento robusto nos últimos anos, com um crescimento anual acima de 75%, cujo objetivo é trazer maior capacidade em serviços de marketing digital, além de marcar o início de sua holding, a Maeztria Group.

    O comércio eletrônico apresentou ganhos na Black Friday deste ano, com aumento do faturamento on-line no fim de semana em que o evento promocional foi celebrado em 38% frente ao mesmo período do ano anterior, e volume de transações com alta de 21%, enquanto o tíquete-médio avançou 14%, segundo dados da Rede, empresa de meios de pagamento do Itaú. Já o levantamento da startup Magis5, com uma amostra mais segmentada, apontou um avanço de 21,7% na receita bruta do comércio eletrônico ao longo do mês de novembro, corroborando com a tese de que muitos e-commerces adotaram como estratégia a antecipação dos descontos em seus portais. 

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O negócio de administradores de salas comerciais encontrou soluções inteligentes para contornar os impactos negativos da pandemia. Por exemplo, a HSI, Hemisfério Sul Investimentos, gestora de real estate private equity da América Latina, engendrou um diferencial para mitigar o impacto dos shoppings fechados do portfólio a partir de uma administração única de todos eles. A ação rápida, organizada e de controle custos uniu-se à flexível cobrança de aluguel dos lojistas, em alguns casos reduzindo a zero e, em outros, aumentando os preços gradualmente. Ao mesmo tempo a gestora buscou reduzir o valor do condomínio de seus shoppings em quase 60%. De maneira que a performance dos fundos de investimento imobiliários administrados pela gestora atingiu 15% acima da observada em 2019, antes da pandemia.

    No ramo farmacêutico, o e-business encontra num dos aplicativos de mensagens mais populares, o WhatsApp, o canal ideal de vendas, promissor para impulsionar operações online conforme última enquete do Panorama Farmacêutico. Dos assinantes do portal que manifestaram opinião, 48% apostam as fichas nessa plataforma. Somente 22% veem mais potencial nas plataformas de marketplace, enquanto 19% entendem que a rota para crescer no universo virtual passa pelos tradicionais portais de e-commerce. Os apps receberam apenas 11% das menções. “O aumento dessa ferramenta está criando uma experiência personalizada, pois o cliente interage antes da decisão de compra.90% do varejo brasileiro acontece na loja física porque há interação com o ser humano. E oWhatsApp fica no meio desta jornada, entre o físico e o online”, afirma Anderson Tomaszewski, gerente de vendas da Oto, consultoria especializada em estratégias de CRM.

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A tecnologia 5G começou oficialmente na cidade de São Paulo em agosto e promete oferecer maior velocidade de conexão, possibilitando downloads, o “throughput” de dados, pagamentos e checkouts necessários para compras e baixa latência com redução no tempo entre comando e sua execução. Por ser um quesito de especial atenção, a velocidade dessa nova modalidade no e-commerce caracteriza uma oportunidade relevante. Segundo o relatório Webshoppers, da Ebit/Nielsen, sobre dados de 2020, três de cada dez consumidores que fizeram alguma reclamação sobre compras online indicaram o prazo de entrega como motivo da queixa, sendo que, quando a reclamação era sobre frete grátis, a taxa foi de 5,9% do total de insatisfações, e ainda, quando o frete não era gratuito, esse número foi de 15,7% do total de reclamações sobre lojas virtuais. Assim, o 5G configura grande novidade para sanar um gargalo de demanda.

    Cada vez mais as firmas têm integrado as redes sociais em suas atividades, permitindo adotar novas estratégias para otimizar os seus produtos, serviços e atendimento aos clientes.  As questões ligadas ao compliance, portanto a proteção dos consumidores digitais, está no radar dos órgãos reguladores e mesmo de entes internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Problemas como o vazamento de dados dependem do investimento em tecnologias de proteção pelas empresas, visando prevenir desde ataques de hackers à exposição acidental de informações de clientes.

    A combinação de redes sociais a parceiros novos, principalmente os entregadores, bem como o suporte de T.I. para apoio e agilidade às informações necessárias consolidam o “mix” de elementos mais indicados para um bom desempenho. Os marketplaces, grandes sites que hospedam lojas parceiras, como se fossem shopping centers virtuais, têm uma parcela significativa no total das vendas online, enquanto as lojas virtuais próprias podem trazer margem de lucro por produto, além da possibilidade de branding e marketing mais fortes e uma maior liberdade. Por outro lado, é necessário ter em mente que iniciativas independentes, a despeito de seu tamanho e flexibilidade, podem incorrer em custos e estrutura complexas. 

    Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Nos últimos dias o Presidente Jair Bolsonaro afirmou que não irá editar a Medida Provisória (MP) para regular o comércio eletrônico nacional. “Não assinarei nenhuma MP para taxar compras por aplicativos como Shopee, AliExpress, Shein, etc.”, escreveu o presidente em suas redes sociais. A MP, ainda em fase inicial de estudo na Receita Federal, vai de encontro com as discussões estabelecidas em âmbito internacional, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil está incluído neste debate, que propõe, entre outras medidas, a criação de um tributo sobre transações digitais, um “digitax”.

    A iniciativa, porém, é uma demanda há tempos reivindicada por grandes empresas do setor, que pedem uma fiscalização mais rigorosa e que impeça a entrada de produtos pirateados ou sem o devido recolhimento de impostos, sugerindo a ascensão de um “camelódromo digital”. Em março deste ano, um grupo de empresários e representantes de associações do e-commerce no Brasil apresentou um documento ao Governo Federal denunciando estas supostas irregularidades cometidas por plataformas estrangeiras no país, como a Shopee.

    Neste último caso, também em março, a empresa alcançou a marca de 2 milhões de lojistas brasileiros cadastrados em seu marketplace, segundo dados da própria Shopee, superando grandes players do setor, como Magazine Luiza – até setembro do ano passado, a empresa brasileira registrava aproximadamente 100 mil vendedores em seu site. Outros players, como Americanas e Mercado Livre, também foram superados pela empresa chinesa.

    Em 2021, a Shopee recebeu 140 milhões de pedidos, alcançando US$ 70 milhões em receitas no Brasil. Segundo a companhia, só em março deste ano, a varejista já alcançou um crescimento de 326% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, segundo a pesquisa “Panorama Mobile Time/Opinion Box”, o aplicativo da Shopee é o mais utilizado pelos brasileiros na hora de realizar compras online via smartphones (21% dos entrevistados), o chamado mobile-commerce (m-commerce), seguido pelo iFood (15%), Mercado Livre (14%) e Americanas (9%).

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a pesquisa realizada pela fintech Trigg sobre as tendências de consumo em 2022, com 3,6 mil pessoas entrevistadas entre os dias 4 e 11 de janeiro deste ano, 39,5% dos entrevistados responderam que pretendem usar o comércio eletrônico nas compras planejadas para 2022. Entre as prioridades de consumo estão celulares, notebooks, carros e eletrodomésticos, além de gastos com turismo.

    Ou seja, mesmo com a volta da circulação de pessoas viabilizada pela vacinação e o comércio físico operando normalmente nos últimos meses, as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro, inserindo definitivamente este canal de compras nos novos hábitos de consumo da população.

    Tal comportamento levou à migração dos varejistas físicos para plataformas online, um movimento que deve se manter em 2022, principalmente no que diz respeito aos pequenos e médios varejistas, que viram nos canais digitais não apenas uma maneira de sobreviver a esta nova conjuntura, mas também como uma oportunidade para aumentar as vendas. Dentro desta estratégia, é importante citar as operações via marketplace que tendem a impactar positivamente o desempenho do e-commerce nacional.

    Portanto, o foco nas operações multicanais seguirá como importante via de crescimento do setor no curto e médio prazo, que seguirá investindo na experiência do consumidor, cada vez mais digital, deixando claro aqui a importância das redes sociais como forma de aproximação do lojista ao seu público-alvo e se fazer presente em diversas plataformas onde seus consumidores estão.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Mesmo em meio à crise sanitária provocada pelo Covid-19, as vendas do comércio eletrônico nacional atingiram um novo patamar recorde na Black Friday de 2020, com crescimento igual a 31,2% no faturamento do setor entre os dias 26 e 27 de novembro do ano passado, alcançando R$ 5,2 bilhões em vendas no período. Os dados consolidados pela Neotrust mostram ainda um crescimento generalizado em todos os indicadores das vendas digitais na comparação entre a data promocional de 2019 e de 2020: +5,17% no tíquete médio, igual a R$ 669,09; +30,63% no número de consumidores ativos, totalizando 4,52 milhões de e-consumidores; e +24,8% no número de pedidos, chegando a 7,6 milhões.

    A expectativa para este ano não é diferente, uma vez que foi justamente este contexto de pandemia e distanciamento social que criou uma maior adesão aos canais de venda digitais, impulsionando as vendas do setor, que atuou como importante alternativa ao fechamento e restrições do comércio presencial. 

    Após ouvir 2.248 pessoas, pesquisa da Neotrust verificou que 59% dos respondentes declararam que pretendem comprar algum produto online na Black Friday de 2021, sendo que pouco mais da metade desta parcela apontam, como principal motivo desta compra, a oportunidade de aproveitar as promoções/preço baixo; outros 30% afirmaram ter interesse em um produto específico 30%. Neste sentido, a categoria de eletrônicos (49%) foi a mais citada dentre as intenções de compra, seguida por eletrodomésticos (31%), moda e acessórios (27%), eletroportátil (25%) e informática (25%).

    Apesar disso, existem fatores que podem levar a um desempenho das vendas digitais durante a Black Friday aquém de suas potencialidades, como: i) a elevada inflação, que compromete a disposição das famílias em expandir seus gastos com produtos não essenciais; ii) a alta na taxa  de juros, que eleva o custo do crédito para consumo de bens de maior valor agregado como aqueles mais procurados no evento; e iii) falta de matérias-primas e componentes na indústria brasileira, afetando negativamente a oferta de bens duráveis, e encarecendo as matérias-primas e componentes usados na produção desses itens. Neste último caso, a expectativa é que haja um repasse deste aumento nos custos de produção ao consumidor final.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O valor do tíquete médio apresentou uma variação positiva (9,4%), passando de R$ 409,50 no primeiro trimestre de 2020 para R$ 447,90 no primeiro trimestre de 2021. Por categoria de produto, “Moda e acessórios” foi responsável por 16,6% dos pedidos realizados no primeiro trimestre de 2021, seguida por “Beleza, perfumaria e saúde” (15,2%). Em termos de faturamento, a categoria “Telefonia” apresentou 21,2% das vendas no setor no período, seguida por “Eletrodomésticos e ventilação” (17%). Ou seja, as categorias onde o tíquete médio é menor acabam concentrando o maior volume de pedidos, enquanto as categorias de produtos com valores mais elevados concentram um maior faturamento.

    Por fim, o comércio eletrônico nacional tem conquistado cada vez mais novos clientes, comportamento que se manteve neste início de ano. Com isso, os dados da Neotrust apontam que o e-commerce brasileiro ganhou 3,8 milhões de novos consumidores durante o primeiro trimestre de 2021, totalizando 22,8 milhões de consumidores, com crescimento de 43,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Portanto, a migração dos varejistas físicos para plataformas online é um movimento que deve se manter em 2021, principalmente no que diz respeito aos pequenos e médios varejistas, que viram nos canais digitais não apenas uma maneira de sobreviver a esta nova conjuntura de elevada insegurança sanitária, mas também como uma oportunidade para aumentar as vendas. Pelo lado da demanda, os consumidores foram apresentados a novas formas de comercialização, mudaram seus hábitos e não há expectativa de retrocesso nesse movimento.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o Censo do E-commerce, divulgado pela consultoria Neotrust, o comércio eletrônico no Brasil apresentou um crescimento de 68,1% no faturamento do setor no consolidado do ano de 2020, quando comparado ao ano anterior, alcançando R$ 126,3 bilhões. Tal resultado foi impulsionado pelo cenário vivido no período, quando a pandemia levou a uma restrição na circulação de pessoas, bem como o fechamento do comércio presencial e não essencial, direcionando boa parte das compras das famílias para os canais digitais.

    Com isso, foram realizados 301 milhões de pedidos no último ano (+68,5%/2019), enquanto o valor do tíquete médio apresentou leve recuo no período (-0,2%), passando de R$ 420,24 em 2019 para R$ 419,40 em 2020. Este comportamento se justifica por um crescimento nas compras de itens de menor valor, como alimentos e itens de higiene pessoal, uma vez que os canais físicos e tradicionais que comercializam estes itens estavam fechados ou com restrições de funcionamento.

    Por categoria, “Moda e acessórios” foi responsável por 19,9% dos pedidos realizados em 2020, seguida por “Beleza, perfumaria e saúde” (14,4%). Em termos de faturamento, a categoria “Telefonia” apresentou 20,3% das vendas no setor no período, seguida por “Eletrodomésticos e ventilação” (15,9%). Ou seja, as categorias onde o tíquete médio é menor acabam concentrando o maior volume de pedidos, enquanto as categorias de produtos com valores mais elevados concentram um maior faturamento.

    Por localização, 64,8% dos pedidos realizados no período foram concentrados na região Sudeste, seguida pelas regiões Nordeste (14,0%) e Sul (13,6%). No caso do Nordeste, destaque para o crescimento desta participação igual a 2,2 p.p. em relação à 2019, ocupando parte do espaço perdido na região Sudeste (-1,5 p.p.).

    Portanto, o comércio eletrônico nacional tem conquistado cada vez mais novos clientes, comportamento que foi intensificado durante a pandemia e suas medidas de isolamento social – os dados da Neotrust apontam que o e-commerce brasileiro ganhou 20,2 milhões de novos consumidores durante o último ano. Desta forma, as lojas virtuais concentraram 42,9 milhões de consumidores entre janeiro e dezembro de 2020, apontando um crescimento de 36,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    No dia 16 de novembro o novo sistema de pagamentos eletrônicos e instantâneos do Banco Central do Brasil entrará em funcionamento para todos os usuários cadastrados. O Pix, que já vinha sendo desenvolvido há pelo menos dois anos, consiste em uma nova modalidade de pagamento disponibilizada pelo Bacen com o objetivo de agilizar as transações feitas por meios eletrônicos, já que permite a liquidação de transações instantaneamente. Além disso, o sistema funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana, e poderá ser ofertado por diversas instituições financeiras dentro de seus próprios canais digitais.

    Esta inovação tem chamado a atenção do e-commerce nacional devido às oportunidades de negócios que o Pix poderá trazer para este canal de vendas. A expectativa é que esta nova tecnologia traga melhorias nos serviços e processos do comércio eletrônico no Brasil e, consequentemente, aumente a qualidade das experiências, tanto dos lojistas quanto dos consumidores, que posteriormente serão convertidas em uma maior aproximação entre estes agentes e maiores vendas.

    Dentre as vantagens do Pix para o e-commerce, podem ser citadas:

    I) redução nos custos de transação – de acordo com o Bacen, as transações via  Sistema de Pagamentos Instantâneos vão custar às instituições R$ 0,01 a cada 10 transações, independentemente do valor transacionado, sendo as instituições financeiras ofertantes do Pix livres para cobrarem as suas próprias taxas sobre esse serviço;

    II) maior agilidade ao processo de logística e envio de mercadorias, já que quanto mais rápido for o pagamento, mais rápido o produto será enviado ao consumidor;

    III) a liquidação imediata no pagamento favorece uma melhor gestão no fluxo de caixa das lojas virtuais;

    IV) maior conversão das compras, já que reduz o risco de não pagamento de boletos, uma das principais formas de pagamentos utilizada nos canais digitais devido ao elevado índice de fraudes com cartões de crédito. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), até 50% dos boletos emitidos no e-commerce nacional não são pagos;

    V) como consequência do item anterior, haverá uma redução na reserva de estoque;

    VI) captação de novos potenciais clientes, mesmo não bancarizados, já que o Pix não exige a vinculação com um banco; dentre outras.

    Portanto, o lançamento do Pix ocorre em um período muito oportuno, tanto para o setor de meios de pagamento eletrônicos, quanto para o comércio eletrônico no Brasil, uma vez que está perfeitamente alinhado com as mudanças nos hábitos dos consumidores em meio ao isolamento social provocado pela pandemia e que tem intensificado a busca por serviços digitais.  

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com o último relatório divulgado pela consultoria Ebit/Nielsen, o volume de compras pela internet cresceu 2,3% entre os dias 30 de junho e 06 de julho, na comparação com a semana imediatamente anterior, após duas semanas de estabilidade. Contribuiu para este resultado o avanço de 4,4% no número de pedidos no e-commerce nesta base de comparação, ainda que o tíquete médio do setor tenha recuado 1,9%, passando de R$ 478 para R$ 469 no mesmo período.

    Dentre as 9 categorias avaliadas, 5 apresentaram crescimento nas vendas entre as semanas analisadas, sendo elas “Telefonia e Celular” (8,0%), “Perfumaria e Cosméticos” (5,0%), “Esporte e Lazer” (4,6%), “Casa e Decoração” (4,4%), e FMCG (Fast Moving Consumer Goods, ou seja, produtos de giro rápido), com avanço mais modesto e igual a 0,7%.

    Neste último caso, as vendas foram impulsionadas pelas subcategorias “Bronzeador” (71%), “Absorvente” (28%) e “Fralda para Bebê” (20%), enquanto os itens Matinais (como achocolatado em pó e pronto, aveia, cereal, geléia, entre outros), Bebida Alcoólica e Dermocosméticos recuaram, respectivamente, 36%, 15% e 11% no período analisado. Além disso, a importância da categoria FMCG no total do faturamento do e-commerce nacional foi de 4,6%, 3,4 p.p. a menos que a participação observada na semana dos dias 17 a 23 de março, início da implantação das medidas de isolamento social e fechamento do comércio físico. Este resultado mostra que, com a reabertura gradual dos estabelecimentos comerciais em diversas regiões do País, principalmente naquelas onde o número de casos da Covid-19 está controlado, parte dos consumidores voltou a realizar compras em lojas físicas, deixando de consumidor itens de giro rápido no comércio digital, de modo que esta participação esteja abaixo não apenas da participação observada no período de isolamento social mais rigoroso, entre o final do mês de março e maio deste ano (média de 5,6%), mas também inferior ao nível observado nas semanas pré-pandemia (média de 5,3%).

    Porém, ainda que a reabertura do comércio presencial reduza em parte as vendas nas lojas virtuais, a expectativa é que empreendedores e consumidores que tiveram contato com a experiência virtual durante a crise sanitária não abandonem o canal, levando as empresas do setor a seguirem com os investimentos nas vendas online também no cenário pós-pandemia. Tais investimentos serão destinados à melhoria de plataformas, adicionando recursos aos marketplaces, além da simplificação e otimização dos processos, todos focados na experiência do usuário.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria Ebit/Nielsen, a chegada do novo coronavírus ao País, que determinou a suspensão e o fechamento de serviços e comércios presenciais e não essenciais em diversas regiões do Brasil, levou a um crescimento significativo nas vendas dos canais digitais. Este contexto de isolamento social levou a uma série de mudanças no comportamento do consumidor, que passará por cinco etapas: i) aumento do interesse por produtos para a manutenção geral da saúde e bem-estar; ii) prioridade aos produtos essenciais para impedir a propagação do vírus; iii) realização de compras para armazenamento; iv) aumento das compras online diante da restrição na circulação de pessoas; v) compras restritas e preocupação com o aumento nos preços; e vi) pessoas retornam à rotina pré-isolamento, mas com restrições e maior cautela (Ebit/Nielsen, 2020).

    Na fase iv, observou-se um aumento expressivo nas vendas no comércio eletrônico. Dados do setor mostram um crescimento de 14,4% no faturamento do setor entre os dias 17 de março e 27 de abril deste ano, período após a implantação das medidas de contenção do vírus por todo o País, com maior rigor nas regiões mais afetadas pela doença, como São Paulo e Rio de Janeiro e que possuem um mercado consumidor de peso significativo dentro do comércio eletrônico nacional. Tal crescimento se deu sobre o desempenho do período imediatamente anterior às medidas de isolamento, que compreende os dias 04 de fevereiro a 16 de março. Na comparação com semelhante período do ano passado (19 de março a 29 de abril), este crescimento nas vendas do e-commerce foi ainda mais significativo, igual a 48,3%, alcançando um faturamento de R$ 8,4 bilhões.

    Tal desempenho foi impulsionado pelo aumento no número de pedidos, que cresceu 45% no período analisado, enquanto o tíquete médio cresceu apenas 3%. Dentre as categorias, quatro delas impulsionaram o faturamento do setor após o início do isolamento social, sendo elas Eletrônicos, Casa & Decoração, Informática e FMCG (Fast Moving Consumer Goods). Destaque também para os itens relacionados à Páscoa que, com o fechamento das lojas físicas especializadas, teve suas vendas concentradas nos canais digitais, apresentando um crescimento de 1.090% no faturamento em comparação com a mesma data de 2019 em razão do aumento no número de pedidos.

    Por fim, este cenário levou também a um aumento na participação de novos e-consumidores, ou seja, daqueles que realizaram sua primeira compra online no período analisado. No geral, esta participação passou de 16% no período pré-Covid-19 (de 04/02 a 16/03) para 20% no pós-Covid-19 (de 17/03 a 27/04), com destaque para as categorias Farma, onde o crescimento na participação destes novos compradores foi de 5.p.p., atingindo 16%, e Autosserviço, que passou de 18% antes da crise sanitária para 31% no pós-Covid-19.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria Ebit/Nielsen, o e-commerce no Brasil cresceu 16,3% em termos de faturamento, alcançando R$ 61,9 bilhões em 2019. Tal resultado ficou acima das estimativas da Lafis (R$ 60,1 bilhões) e foi impulsionado pelas vendas nas principais datas comemorativas do comércio nacional, com destaque para as compras de fim de ano envolvendo a Black Friday e o Natal, ambas favorecidas pela liberação dos saques aos recursos do FGTS e PIS-Pasep a partir de setembro de 2019. 

    O número de pedidos também cresceu no período, passando de 122,7 milhões em 2018 para 148,4 milhões no ano passado, o que representou um avanço de 20,9%. Já o tíquete médio apresentou uma queda de 3,9% em relação ao valor médio desembolsado em 2018, alcançando R$ 417. Tais resultados mostram um fortalecimento dos canais de compra digitais nos hábitos de consumo dos brasileiros, que passam a comprar não apenas itens mais caros, como eletrodomésticos e eletrônicos, mas também itens baratos, como produtos de beleza, moda e acessórios.

    Além disso, o desempenho do setor foi beneficiado por um conjunto de fatores, como: i) inflação controlada; ii) sucessivos cortes na taxa de juros, mantendo-a no patamar mais baixo da história e tornando as linhas de crédito mais baratas; com isso, a demanda das famílias por crédito para expansão dos gastos tende a crescer, principalmente para o consumo de bens de valores mais alto, como os duráveis; iii) liberação dos recursos do FGTS e PIS/Pasep, impulsionando as vendas nas principais datas do comércio nacional (Black Friday e Natal); e iv) melhora, ainda que lenta, no mercado de trabalho e no rendimento das famílias.

    A Lafis acredita, portanto, que este crescimento deverá se manter em 2020, puxado principalmente por algumas tendências que prevalecerão no setor nos próximos anos, sendo elas: i) aumento do e-commerce em segmentos como supermercados, farmácias e revenda de materiais para construção, por exemplo; ii) omnichannel; iii) uso de dados para a customização de produtos e serviços; iv) voice commerce, via assistentes pessoais como Alexa, da Amazon; e vii) compras recorrentes, como clubes de assinatura.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen, o faturamento do comércio eletrônico nacional cresceu 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 26,4 bilhões em vendas. Ainda que diante de uma base de comparação mais baixa, tendo em vista os efeitos negativos da greve dos caminhoneiros no primeiro semestre de 2018, tal resultado positivo foi influenciado pelo bom desempenho do setor em datas comemorativas, como Dia das Mães, que faturou R$ 2,2 bilhões (+5%/2018), e o Dia dos Namorados, que também apresentou um faturamento de R$ 2,2 bilhões, o que representa um avanço de quase 25% em relação ao mesmo período de 2018.

    Tal resultado foi acompanhado por um avanço no número de pedidos, passando de 54,4 milhões nos primeiros seis meses de 2018 para 65,2 milhões no mesmo período deste ano, um avanço de 19,9% e o mais intenso dos últimos cinco anos nesta base de comparação. Além disso, o número de e-consumidores ativos, ou seja, pessoas que fizeram ao menos uma online no período, alcançou 29,4 milhões de clientes no primeiro semestre deste ano (+7,3%/2018). Destes, 18,1% realizaram sua primeira compra no comércio eletrônico nacional no período, somando 5,3 milhões de e-consumidores.

    Por fim, cabe destacar que os pedidos realizados via m-commerce1 representaram 43,1% do total de pedidos do comércio eletrônico no primeiro semestre deste ano, enquanto, no mesmo período do ano passado, esta participação foi igual a 32%. Em termos de faturamento, as vendas via dispositivos móveis alcançaram R$ 9,6 bilhões entre janeiro e junho de 2019, o que representa 36% do faturamento total do setor e um crescimento de 43% em relação ao primeiro semestre de 2018.

    Desta forma, o bom desempenho das vendas no comércio eletrônico nacional no período contribui para a manutenção da perspectiva otimista do setor quanto aos resultados esperados para este segundo semestre e, consequentemente, para o encerramento do ano de 2019. Tal otimismo considera também as vendas de final de ano, que contempla importantes datas para o comércio eletrônico nacional, como Black Friday e Natal, tendo em vista que estas deverão ser beneficiadas pela liberação dos recursos do FGTS e PIS/Pasep iniciada em outubro deste ano. Neste sentido, a Lafis espera um crescimento de 13,3% no faturamento do setor em 2019, alcançando R$ 60,3 bilhões.

    ¹vendas realizadas via dispositivos móveis (celulares, tablets, por exemplo)

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce nacional faturou R$ 17 bilhões no primeiro trimestre de 2019, o que representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal desempenho corrobora para as expectativas positivas do setor no Brasil, com perspectiva de crescimento acima dos dois dígitos ainda no curto prazo.

    No mundo, porém, apesar do semelhante potencial, o desenvolvimento da plataforma tem sido marcado pelas tensões comerciais entre os dois principais mercados deste setor: os EUA e a China. O confronto geoestratégico entre estes países vem criando uma série de regras nacionais ou regionais que poderão comprometer o uso da internet como um ambiente online global comum. Além disso, teme-se que as diferenças nas regras de acesso a dados da China e os demais países levem à criação de uma rede de internet apenas chinesa e provoquem uma divisão no comércio digital. Na Rússia, conforme divulgado pelo jornal Valor Econômico, o presidente Vladimir Putin oficializou, no início do ano, “um projeto para garantir uma ‘internet soberana’ no país - uma rede totalmente separada, apenas com servidores russos, supostamente para proteger de ciberataques”.

    Visando contornar estes conflitos, a Organização Mundial do Comércio (OMC) deu início a um debate sobre as regras para comércio eletrônico mundial. Tal debate, que conta com a participação de 80 dos 165 países que fazem parte da Organização, entre eles o Brasil, busca negociar questões como proteção de dados, privacidade e localização de dados a fim de evitar uma fragmentação do mundo digital. Além disso, o Japão e a União Europeia têm levantado outros pontos importantes para a discussão em torno da regulamentação do setor, como “o livre fluxo de dados com confiança”, que está contemplada na agenda americana, e a criação de um marco regulatório que inclua a redução de tarifas para produtos relacionados a telecomunicações.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria Ebit/Nielsen, as vendas no comércio eletrônico nacional cresceram 24% durante a Black Friday 2018, considerando os dias entre 22 e 26 de novembro, em comparação com o mesmo evento do ano anterior. Neste período, foram realizados 6,9 milhões de pedidos, totalizando R$ 3,9 bilhões em transações, e o tíquete médio foi de R$ 568, o que representa um aumento de 9% em relação ao gasto médio de 2017. 

    Estes resultados superaram as expectativas da própria consultoria, que esperava um crescimento nas vendas igual a 15%, e apontavam para uma conjuntura positiva também para as vendas de Natal em 2018. E as expectativas se confirmaram: e-commerce nacional faturou R$ 9,9 bilhões durante a data, o que representa um crescimento de 13,5% em relação ao desempenho de 2017. Além disso, o número de pedidos expandiu 5,2% e o tíquete médio cresceu 8%, alcançando R$ 493 (Ebit/Nielsen, 2018).

    Diante deste desempenho, o comércio eletrônico nacional tem se mostrado promissor no curto, médio e longo prazo, colocando-se, junto com o segmento de publicidade digital, entre os dez setores com melhor desempenho no ranking de projeções da Lafis. Isso mostra a eficácia das lojas virtuais na análise de dados e na adoção de estratégias como a fidelização do cliente, cada vez mais conectado ao mundo digital, a oferta de uma maior variedade de produtos e a preços competitivos em relação ao comércio físico, além da presença multicanal – uma tendência do comércio varejista nacional a fim de conquistar novos consumidores.

    Especialista do Setor Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    De acordo com a consultoria E-bit, em parceria com a Nielsen, o comércio eletrônico nacional atingiu R$ 2,1 bilhões em vendas durante o Dia dos Pais no mês de agosto deste ano, uma expansão de 8,0% em relação à mesma data de 2017. Da mesma forma, o Dia das Crianças apresentou um faturamento igual a R$ 1,82 bilhão no e-commerce, representando um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Acompanhando este movimento, a expectativa do setor é que a próxima data importante para o comércio – a Black Friday, marcada para acontecer no dia 23 de novembro – também alcance desempenho positivo em relação às vendas do ano passado. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a estimativa é que o e-commerce fature R$ 2,87 bilhões durante o evento, um crescimento aproximado de 16,0% em relação a 2017.

    Portanto, observando a evolução das vendas do comércio eletrônico ao longo do ano, bem como seu desempenho positivo nas principais datas comemorativas, entende-se que tais resultados têm corroborado para a projeção de crescimento do e-commerce nacional estimada pela Lafis e igual a 12,9% em 2018. Este avanço contribuirá também para o crescimento do setor de e-business como um todo, estimado em 16,0% para este mesmo ano.

    Especialista do Setor  Fernanda Rodrigues.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A consultoria especializada em comércio eletrônico, Social Miner, divulgou uma pesquisa com o desempenho das vendas do e-commerce nacional durante as principais datas comemorativas neste primeiro semestre de 2018. A primeira delas foi o Dia do consumidor, comemorado em 15 de março. Segundo a pesquisa, os lojistas que apostaram em campanhas de engajamento meses antes do evento apresentaram melhores vendas – ou seja, aproximadamente 60% dos visitantes que finalizaram suas compras no dia 15/03 já haviam visitado o site anteriormente. Foi observado também um aumento médio de 24% na taxa de conversão em todos os setores do e-commerce, com destaque para Ensino (+122%) e Serviços (+72%). Apesar destes resultados, o estudo aponta a necessidade de maiores investimentos em campanhas de engajamento, uma vez que 80,87% das visitas abandonaram os carrinhos, e apenas 10,5% realizaram suas compras sem abandonar o carrinho nenhuma vez.

    Outra data foi o Dia das mães, no dia 13 de maio. Neste ano, as vendas totais cresceram 9,8%, com destaque para as categorias de Eletrodomésticos (+74,81%), Eletrônicos (+63,86%) e Pet (52,03%). Outro ponto de destaque foi a queda significativa da categoria Moda (-25,91%), que sempre teve grande participação nas vendas no mesmo período dos anos anteriores. Além disso, 60,5% das compras foram feitas via dispositivos móveis, como smartphones e tablets, e 68,6% foram provenientes de consumidores da região Sudeste.

    Por fim, a pesquisa da Social Miner mostrou que a última data comemorativa do primeiro semestre de 2018, o Dia dos Namorados, também apresentou crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Dentre as categorias mais vendidas estão artigos de Beleza e Saúde, Moda e Informática. Quando se compara, porém, a evolução entre os anos de 2017 e 2018, observa-se um crescimento expressivo da participação da categoria Livrarias (+736%), enquanto que setores como Moda e Beleza e Saúde apresentaram queda em sua participação (-28% e -5%, respectivamente).

    Especialista do Setor  Fernanda Rodrigues.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Diante da entrada da maior varejista on-line do mundo, a Amazon, no mercado nacional de eletrônicos e itens de casa e cozinha via market place, o e-commerce brasileiro tem passado por momentos de mudanças positivas para o setor.

    Apesar da entrada de novos concorrentes, os principais players deste mercado têm inovado seus serviços buscando a diferenciação, como a venda de produtos usados e serviços de entrega premium pela B2W, e a abertura do primeiro centro de controle de distribuição da empresa Mercado Livre no país. Além disso, estas empresas têm investido em novas formas de pagamento visando maior praticidade, facilidade e aceitação do público, dada certa desconfiança diante da primeira compra. Uma destas ferramentas oferece aos lojistas a opção de aceitar pagamentos online de maneira simples e rápida, podendo ser integrada a qualquer plataforma do mercado. Outra opção é o plug-in com a mesma funcionalidade que pode ser facilmente integrado a sites e plataformas de desenvolvimento de sites. Além dessas soluções, existe também o Mercado Pago, que é uma ferramenta desenvolvida pelo Mercado Livre e apresenta a oportunidade de oferecer uma gama maior de formas de pagamento, aumentando a probabilidade de conversão.

    Outro momento positivo para o setor ocorre neste final de novembro, dia 24: o Black Friday. De acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é de que esta ação renda R$ 2,506 bilhões ao comércio eletrônico em 2017, um aumento de 18,0% em relação ao valor gerado em 2016. Alinhada à esta perspectiva está a estimativa da Ebit, que projeta um aumento de 15,0% nas vendas durante o Black Friday, atingindo o valor de R$ 2,185 bilhões de reais. Os itens mais buscados neste evento são produtos das categorias de informática, celulares, eletrônicos, moda e decoração.

    Especialista do Setor: Fernanda Rodrigues.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Em fins de junho, o Google foi multado em 2,4 bilhões de euros pela Comissão Antitruste da União Europeia por favorecer o seu próprio comparador de preços para compras online, o Google Shopping. O caso contra o Google havia começado em 2015, e já tinha sido apontando o potencial de criar precedentes importantes em âmbito mundial ao influenciar diversas jurisprudências no que se refere ao poder de mercado da gigante da web. 

    Previsivelmente, o caso da Europa poderá influenciar nos processos do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) envolvendo o Google. Um dos casos mais emblemáticos é o iniciado pelo grupo Naspers, detentor das marcas Bondfaro e Buscapé, o qual acusa o Google de ter privilegiado o Google Shopping na ferramenta de busca e através da apresentação do link para a loja do Google em posição de destaque patrocinado com fotos na busca. Esse processo tem similaridade com o ocorrido na Europa. Mas curiosamente, o Buscapé afirmou que não pretende utilizar a decisão da Justiça da União Europeia contra o Google, pois tem desenvolvido uma série de projetos com o Google, que hoje é uma empresa parceira do site. 

    Ao contrário da avaliação de fusões/aquisições, as investigações de condutas anticoncorrenciais pelo Cade são mais demoradas, chegando entre 5 a 10 anos para alcançar uma decisão, e muitas vezes, a investigação não tem conclusão, pois as partes investigadas podem assumir termos de adequação de conduta para se livrar do processo. Vale pontuar o seguinte: a decisão na União Europeia não terá repercussão imediata a ponto de alterar radicalmente o ambiente de negócios online no Brasil, especialmente porque ainda não se tem ideia de como coibir de forma eficiente o poder de mercado desses negócios online. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Em fins de junho, o Google foi multado em 2,4 bilhões de euros pela Comissão Antitruste da União Europeia por favorecer o seu próprio comparador de preços para compras online, o Google Shopping. O caso contra o Google havia começado em 2015, e já tinha sido apontando o potencial de criar precedentes importantes em âmbito mundial ao influenciar diversas jurisprudências no que se refere ao poder de mercado da gigante da web. 

    Previsivelmente, o caso da Europa poderá influenciar nos processos do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) envolvendo o Google. Um dos casos mais emblemáticos é o iniciado pelo grupo Naspers, detentor das marcas Bondfaro e Buscapé, o qual acusa o Google de ter privilegiado o Google Shopping na ferramenta de busca e através da apresentação do link para a loja do Google em posição de destaque patrocinado com fotos na busca. Esse processo tem similaridade com o ocorrido na Europa. Mas curiosamente, o Buscapé afirmou que não pretende utilizar a decisão da Justiça da União Europeia contra o Google, pois tem desenvolvido uma série de projetos com o Google, que hoje é uma empresa parceira do site. 

    Ao contrário da avaliação de fusões/aquisições, as investigações de condutas anticoncorrenciais pelo Cade são mais demoradas, chegando entre 5 a 10 anos para alcançar uma decisão, e muitas vezes, a investigação não tem conclusão, pois as partes investigadas podem assumir termos de adequação de conduta para se livrar do processo. Vale pontuar o seguinte: a decisão na União Europeia não terá repercussão imediata a ponto de alterar radicalmente o ambiente de negócios online no Brasil, especialmente porque ainda não se tem ideia de como coibir de forma eficiente o poder de mercado desses negócios online. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2016
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A Microsoft anunciou a compra da rede social Linkedin por U$ 26,5 bi. Foi a maior compra da história da companhia, que até então tinha adquirido a Skype por US$ 8,5 bi. O valor foi maior que a compra do WhatApp pelo Facebook, em 2014, por US$ 22 bilhões.

    A Microsoft tenta se manter na era pós PC, onde era líder de mercado com o seu sistema Windows, para a era dos aplicativos mobile. O negócio de mobile, por enquanto, não decolou, mesmo com a aquisição da Nokia.

    Com a compra do LinkedIn a empresa tenta se reinventar no ramo que mais tem experiência, o profissional. A intenção é que o aplicativo conecte ainda mais os profissionais do mundo, algo que já fazia com o seu Office, e que continua fazendo muito bem com sua sua última versão 360. Segundo a presidente da Microsoft Satya Nadella, a empresa procura “empoderar cada pessoa e organização do planeta.” A junção dos aparatos de Office, Nuvem e Linkedin podem mudar o paradigma de operação de trabalho tradicional, criando uma rede de profissionais mais interativa e conectada. 

    A rede social possui 433 milhões de usuários em todo o mundo e recebe 105 milhões de visitas por mês. O uso se concentra em aparelhos móveis – 60% do fluxo vêm de smartphones e tablets.

    Analista Responsável pelo Setor: Ana Carolina Boyadjian


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    O Google anunciou nova estrutura para suas operações ao criar uma nova empresa, a Alphabet, que funcionará como uma holding que controla os vários negócios do grupo. Logo, a Alphabet substituirá o Google como entidade negociada em bolsa e todas as ações do Google serão automaticamente convertidas no mesmo número de ações da Alphabet, com os mesmos direitos.

    Essa mudança num dos maiores players do e-business tem gerado preocupações em torno da mudança da marca, mas afirma-se que a princípio (pelo que foi comunicado) parece pouco provável que uma das marcas mais conhecidas da internet seja substituída por outra sem nenhuma expressividade (apesar de haver a justificativa de que Alphabet é uma denominação que remeterá a melhores resultados de busca por estar ligada à primeira letra do alfabeto). Essa mudança refere-se mais à estrutura acionária e corporativa da empresa, já que havia preocupações constante dos acionistas quanto aos investimentos da companhia, os quais não se focavam somente em reforçar e elevar a eficiência da oferta de publicidade por meio do sistema de busca (o Adwords), mas na aquisição de outros empreendimentos: desde o streaming de música (o Songza) até fabricação de drones (a Titan Aerospace).

    A companhia norte-americana sempre manifestou que buscava inovações capazes de romper paradigmas, o que justificativa tais iniciativas, no entanto, acredita-se que tenha feito a divisão dos negócios através da construção de uma holding com o intuito de satisfazer os acionistas. Enfim, as duas empresas sob o controle da Alphabet serão uma que manterá o núcleo dos negócios de buscas e publicidade online, enquanto a outra incluirá seus novos empreendimentos como o carro autônomo e os termostatos conectados com a internet, por exemplo.

    Analista Responsável pelo Setor de E-business: Francisco Lira


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O Congresso Nacional fez uma sessão de promulgação da emenda constitucional do comércio eletrônico. A medida altera radicalmente a forma de incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de venda de produtos pela internet, por telefone ou em comércio não presencial. Com a menda constitucional nº 87, todo o recolhimento do ICMS do comércio eletrônico deixará de ficar nos Estados de origem e passará progressivamente, até 2019, para o destino das mercadorias. São Paulo será um dos Estados que perderão arrecadação com a entrada em vigor das novas regras. A proposta tramitava no Congresso desde 2011, mas ganhou impulso recentemente após um entendimento que envolveu a cúpula do Senado e todos os secretários de Fazenda que integram o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão responsável por regular mudanças no ICMS. 

    Finalmente, um problema, que tornava confusa tributação no e-commerce, é resolvido, o que traz maior segurança jurídica ao setor. Salienta-se que tal decisão não foi muito complicada      ( apesar do tempo de aprovação - 4 anos), dado o entendimento do STF sobre a questão em 2014, e que a discussão dessa emenda não era polêmica e dividia a sociedade, conforme observa-se as votação na câmara dos deputados e no senado, onde o projeto de emenda constitucional conseguiu facilmente o número de votos necessários.

    Analista Responsável pelo Setor: Francisco Lira


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A empresa sul-africana de mídia Naspers, controladora do site OLX, vai unir forças com a norueguesa Schibsted, dona do rival bomnegócio.com, como parte de acordo mais amplo que tem como foco o negócio de classificados online no Brasil, Indonésia, Tailândia e Bangladesh.
     
    Nos termos do acordo, que também envolve a Singapore Press Holdings e a norueguesa Telenor ASA, serão estabelecidas uma série de joint ventures entre as partes para atuação no segmento, conforme disseram as quatro empresas em um comunicado no final da quinta-feira (19/11) sem revelar valores.

    Apesar de consituir-se uma joint-venture e não uma fusão (já que ainda é mantida a identidade jurídica das empresas), esse movimento entre as mais notáveis empresas de anúncios online do Brasil revela o esforço das empresas em abocanhar uma maior fatia desse concorrido mercado, cujas facilidades de entrada são grandes. A aliança entre as empresas promete elevar a eficiência dos esforços de marketing, o que pode barrar a entrada de novas entradas no setor.

    Analista Setorial de E-business: Francisco Lira

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Uma das maiores plataformas de e-commerce de artigos esportivos do mundo, a Netshoes lança no mercado duas marcas proprietárias - Gonew e All4One, que passam a ser comercializadas exclusivamente pela loja virtual da companhia. Os produtos, desenvolvidos tanto internamente como em parceria com empresas de ponta do mercado global de tecnologia e esporte, trazem ao mercado brasileiro novidades tecnológicas e sistemas exclusivos, que abrem portas para frentes de pesquisa e desenvolvimento na área esportiva.

    A Netshoes, na busca de alcancar receitas sustentáveis, envolve-se com indústria calçadista a fim valorizar sua marca diante do público, e apesar de ser um setor muito deslocado da atividade da empresa, pode-se afirmar que esse movimento da empresa entra em consonância com a estratégia de estabelecer-se como o maior varejista online de produtos esportivos. Apesar de já ser considerada forte nesse nicho de mercado de comércio eletrônico, a Netshoes está inserida num mercado, cujo ambiente de concorrência é intenso, o que leva a companhia a se envolver com estratégias mais ousadas. Porém, a ousadia não caracteriza-se em novidade pois é comum que empresas com marcas fixadas entre o público, emprestem essa imagem a produtos, tal como as redes de supermercado fazem ao emprestar sua marca para certos produtos alimentícios.

    Analista Setorial de E-business: Francisco Lira

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Dono de uma plataforma internacional de e-commerce, o Mercado Livre se volta às grandes redes de varejo. Foi-se, há muito, o tempo em que o tradicional site de compras era um reduto de microempresas e vendedores de itens de segunda mão. Lançado em agosto de 1999, apenas 7 meses antes do murchar da primeira bolha da internet, o portal ainda garante o sustento de 51,7 mil empreendedores de reduzido porte e de 98,5 mil funcionários destes. Suas atenções, contudo, se concentram, cada vez mais, em nomes de peso do varejo tradicional e virtual. A proposta é reforçar uma lista que já inclui redes como Ricardo Eletro, Caçula de Pneus, Shoestock, Clóvis Calçados, Camisaria Colombo e Della Via Pneus.

    Uma das tantas tendências do comércio eletrônico, além do crescimento de pequenas e médias empresas nesse meio, é a formação de grandes  espaços online para congregar diversas marcas e produtos, os chamados market places. Os ganhos de escala ao intermediar as diversas transações entre empresas de grande expressão e os consumidores finais é o foco de crescimento de tradicionais varejistas na internet. No entanto, esse nicho aparentemente só pode ser explorado por empresas com certa confiança no mercado, como a Estante Virtual (que intermedia as transações entre livrarias e "sebos" e as pessoas), ou por aquelas que dispõem de infraestrutura para levar adiante tal empreitada, o caso do Mercado Livre e Amazon.

    Analista do Setor de E-business: Francisco Lira

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A brasileira Dafiti se uniu a outras quatro varejistas online para formar a empresa de comércio eletrônico Global Fashion Group (GFG). A fusão foi anunciada pelos controladores das cinco companhias, a empresa de investimento sueca AB Kinnevik e a alemã Rocket Internet. A Dafiti é a maior operação do novo grupo, que inclui ainda as redes de moda online Jabong (Índia), Lamoda (Rússia), Namshi (Oriente Médio) e Zalora (Sudeste da Ásia e Austrália).

    A notícia mostra que o processo de fusões/aquisições nos negócios de internet não demonstra arrefecimento, e como a maioria dos mercados tende a um processo de concentração, que no caso da Dafiti, sinaliza uma integração a nível global das atividade inerentes ao e-commerce. No entanto, esse processo não se traduz em maiores barreiras de entrada para comerciantes online devido ao dinamismo do setor; e cabe destacar que é interessante a Dafiti integrar-se a uma companhia maior para dar sustento a cenários mais difíceis, sobretudo ao considerar que recentemente teve problemas operacionais que se traduziram em maiores reclamações aos orgãos de proteção ao consumidor.

    Analista do Setor de E-business: Franscisco Lira


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O grupo Casino decidiu fundir as operações das empresas de comércio eletrônico Cdiscount, braço virtual da companhia na França, e Nova Pontocom, operação de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar (GPA), para criar uma nova companhia do setor de atuação global. Uma holding internacional com nome de NewCo deve ser criada pelas companhias.

    O setor de e-commerce é caracterizado por grande custos logísticos o que é razoável a concentração do setor a fim de minimizar tais custos. A Amazon é um exemplo emblemático nesse aspecto.

    A notícia de uma fusão envolvendo operações brasileiras e européias não é uma surpresa, entretanto, sinaliza para o acirramento da concorrência do comércio eletrônico, onde somente grandes empresas, com grande estatura financeira tenha chances de competir. Tal fusão representa um oponente para a Amazon.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Após a aprovação do Congresso e sanção da presidente, o Marco Civil da Internet, considerada a "constituição da Internet", foi publicado no Diário Oficial da União. Mesmo com o esforço da oposição para ganhar tempo e discutir ajustes no projeto aprovado na Câmara dos Deputados há menos de um mês, a base aliada se impôs à minoria. 

    Com a transformação do projeto de lei 2.126/2011 em um marco legal, abre-se um importante arcabouço para legislar sobre  questões referentes à internet, e assim, diminuir a insegurança jurídica sobre diversos assuntos. O texto traz a conceituação de diversos técnicos, como endereço de IP, mas essencialmente o marco legal implica no estabelecimento de regras referentes às provedoras de acesso à internet. 

    O Marco Civil pode ser resumido em 3 ideias. Neutralidade: as provedoras de acesso fornecerão conexões normalmente, porém, não poderão discriminar o contéudo das informações transmitidas. Ou seja, o servidor da Vivo não poderá oferecer uma velocidade de conexão diferente para o site de opinião política em relação ao Facebook, por exemplo. Privacidade: sigilo das informações e armazenamento dos dados por sites e provedores por tempo limitado. Isenção de responsabilidade: sites não têm responsabilidade pela publicação feita pelos seus usuários (ninguém pode processar o Facebook por uma calúnia realizada no site, mas a pessoa que publicou tal ofensa). 

    O impacto dessa lei sobre os negócios de e-business é positivo já que diminui drasticamente a insegurança jurídica da área, mas ao mesmo tempo, traz maiores despesas a determinadas organizações as quais deverão investir em equipamento para armazenar dados. Quantos às companhias de telecomunicações, estas não poderão conseguir receitas ao explorar uma maior diferenciação dos serviços, isto é, não poderão cobrar mais por uma determinada conexão que acessa certos conteúdos. 

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    A agência de viagens online Hotel Urbano recebeu um investimento de R$ 120 milhões. O dinheiro será usado para acelerar o crescimento no mercado brasileiro. O aporte foi liderado pelo hedge fund (fundo de capital de risco) nova-iorquino Tiger Global Management, conhecido por aportar em startups americanas como o Facebook, a Netflix e o Linkedin. Ao longo dos últimos três anos, o Hotel Urbano saltou de cinco para mais de 500 funcionários. A sede da companhia cresceu de uma pequena sala com cerca de 40 metros quadrados para uma com cerca de 2000 metros quadrados, além de um escritório em São Paulo e duas lojas conceitos em shoppings.

    Esse investimento consolida a tendência que tem sido a geração de startups em e-business: essas têm sido fomentadas mais por fundos externos do que por nacionais (como o BNDES),e além disso, esse aporte de capital é interessante pois o Hotel Urbano já demonstra um faturamento razoável (no ano passado, o faturamento da companhia ficou em R$ 500 milhões), especialmente quando é observado que a empresa nasceu em 2011. Muitas empresas ponto.com não usufruem de receita durante muito tempo, exemplos emblemáticos são redes sociais como o Facebook e o Twitter, os quais ficaram mais de 3 anos sem gerar receita. 

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2014
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Nessa semana, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela suspensão do protocolo ICMS 21, o qual impos em 2011, que as mercadorias comercializadas pelo comércio eletrônico tivessem a tributação do ICMS na origem, o que conduziria à dupla tributação do produto (na origem e no destino). 

    Normalmente, o ICMS é cobrado no destino, por exemplo, quando o centro de distribuição da Submarino em São Paulo entrega um produto no Paraná, este último estado pode tributar a mercadoria, mas com o protocolo 21, foi possível cobrar ICMS na origem, e dessa forma, a mercadoria enviada ao Paraná, iria ser tributada também em São Paulo. Ou seja, havia dupla cobrança de ICMS. 

    Logo, com a recente decisão do tribunal, somente pode-se cobrar o ICMS no destino, o que implica num considerável benefício para as empresas e consumidores do setor. 

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    Em 2012, as lojas virtuais terão ótimos motivos para se organizarem e planejarem sua estrutura de negócio. É que além das tradicionais datas de grandes vendas, como o dia dos namorados, dia das mães e Natal, o e-commerce ganhou mais dois dias de comércio aquecido: o Black Friday e o Boxing Day. Dois dias que as varejistas ganharam para liquidar seus estoques e fidelizarem clientes. 

    No dia 25 de novembro de 2011, o comércio eletrônico entrou de cabeça no conceito do Black Friday. Mais de 50 lojas virtuais, dentre elas as principais, aderiram à tradicional data americana e ofereceram descontos para o dia que registrou volume recorde de pedidos: foram 237 mil em 24 horas movimentando R$ 100 milhões em um único dia. No final de 2011, mais uma nova data para aquecer as vendas online: o Boxing Day. Novamente, no dia 26 de dezembro, lojas virtuais realizaram promoções com o intuito de liquidar os estoques de Natal. De acordo com o  e-bit (empresa especializada em informações sobre o comércio virtual), a data movimentou R$ 58,9 milhões para o e-commerce, registrando um aumento de 98% em relação a 2010.

    Estas duas novas datas contribuíram para que o e-commerce movimentasse R$ 18,7 bilhões em vendas no ano passado, crescimento de 26% em relação a 2010, segundo a e-bit. Em 2011, 32 milhões de consumidores fecharam negócios nos sites de comércio eletrônico cadastrados no e-bit.  

    Os primeiros dados de 2012 mostram que o setor não perderá o ritmo de crescimento. Nos primeiros 15 dias do ano o setor cresceu 32% segundo a consultoria e-bit, movimentando R$ 1,05 bilhão, contra R$ 802 milhões na mesma época de 2011. O aumento nas vendas ocorreu em especial pelos saldões de ofertas na primeira quinzena, logo após o Natal. 


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi
    O Peixe Urbano, empresa brasileira criada por três amigos em 2010 que atua no setor de compras coletivas, anunciou a sua terceira compra de site, desta vez o alvo foi o site de delivery de restaurantes O Entregador. O valor da compra não foi divulgado. Vale lembrar que o Peixe Urbano em menos de um mês já adquiriu as operações do Grupo espanhol Groupalia em seis países: Brasil, Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru e o portal de reservas online Zuppa.

    Com esta aquisição e as demais feitas anteriormente, o site de compras coletivas possivelmente terá aproximadamente 21 milhões de usuários cadastrados, se tornando o maior Grupo da América Latina.

    Para o setor de e-commerce esta aquisição deixou o mercado mais estreito, porém competitivo, pois é um setor que vem mostrando crescimento em razão do aumento de pessoas com internet, além de diversas medidas do governo, cujo intuito é tornar o acesso à internet mais difundido entre as diversas classes sociais, o que pode aumentar a procura de serviços no setor. Em 2011 as compras coletivas faturaram R$ 1,6 bilhão, 12,7% da receita do e-commerce que faturou $ 20,3 bilhões.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    As vendas por meio da internet apresentaram um crescimento de 30% no ano passado em relação a 2008, atingindo um faturamento de R$ 10,6 bilhões, de acordo com pesquisa da consultoria de comércio eletrônico e-bit, que não considera as vendas de veículos, passagens aéreas e leilões virtuais.

    O número de consumidores que fizeram compras na internet no ano passado passou para 17,6 milhões de pessoas, uma alta de 33% em relação a 2008. O número representa 26% dos internautas do Brasil, o que mostra, de acordo com a consultoria, que ainda há muito espaço para crescer.

    Entre os motivos do aumento no faturamento está a entrada de novos players no mercado, como as Casas Bahia, em fevereiro de 2009, além do Carrefour neste mês, com todas as grandes redes presentes no país agora oferecendo opção de compras pela internet.

    Livros, revistas e jornais lideraram as vendas virtuais, com 20% do volume de pedidos em 2009, seguidos de saúde, beleza e medicamentos (13%). Com a redução de IPI para a linha branca, os eletrodomésticos garantiram a terceira posição no ranking (11%), praticamente dobrando a participação do ano anterior, à frente de informática (9%) e eletrônicos (6%).


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    Depois do Wal-Mart, que inaugurou sua loja virtual em outubro de 2008, outra grande varejista entra no mercado online: trata-se das Casas Bahia, que inaugurou a sua no último dia 02/02. Para conquistar espaço em um mercado que movimentou em 2008, segundo dados da e-bit, R$ 8,2 bilhões, a empresa fez um investimento de R$ 3,7 milhões na loja virtual. Agora, das grandes varejistas nacionais, só falta o Carrefour lançar sua operação de comércio eletrônico.
    A loja virtual das Casas Bahia oferece cerca de 4 mil produtos, de um total de 7 mil disponíveis na rede de lojas. Por enquanto, ela não vende celulares e alguns itens da linha de móveis. No início das operações, os preços são iguais aos das lojas físicas, mas a empresa deve adotar uma política de promoções diferenciadas.
    Com o negócio, a maior rede varejista de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis espera faturar cerca de R$ 280 milhões este ano, o que equivale a 2% do faturamento da empresa.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Alexandre Favaro Lucchesi

    A paralisação do serviço de acesso à internet de banda larga semana passada prestado pela empresa Telefônica, o chamado Speedy, desencadeou vários problemas para seus usuários, dentro os quais estavam órgãos do governo paulista, grandes empresas, instituições financeiras e as pessoas que utilizam o serviço em suas residências. Todavia este fato trouxe à tona o que já foi apontado em estudo realizado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que fez uma avaliação dos servidores de banda larga no país, quando constatou falhas nos sistemas, sobretudo no Speedy. As causas da paralisação não foram relatadas para empresa, alegando apenas problemas técnicos.
    A maioria dos clientes que possuem o Speedy estão concentrados no Estado de São Paulo, onde foram sentidas as conseqüências do problema de não conexão. Dentre os clientes, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) notificou que a pane na rede atingiu a rede do governo, Intragov, impedindo a comunicação entre os órgãos. A Prodesp mantém um contrato com a Telefônica de prestação de serviço no período de 2005-2010 no valor de R$ 200 milhões prevendo que a rede estaria em funcionamento sete dias por semana e 24 horas por dia, e que, em caso de algum tipo restrição, um sistema substituto entraria no lugar – que no caso também estava apresentando problemas. Ademais, a empresa está mobilizando sua equipe jurídica e discutindo qual será o valor da multa, que de acordo com o assessor jurídico será de muitos zeros.
    No caso da Anatel, órgão que regula o setor, se for confirmada a negligência, será aplicadas sanções que vão de uma simples advertência até uma multa que tem valor de R$ 50 milhões dependendo, principalmente, do número de usuários afetados, podendo chegar até a interrupção da concessão do serviço, de acordo as regras do Regulamento do Serviço de Comunicação Multimídia.
    Contudo, é válido ressaltar que várias empresas até mesmo pessoas físicas irão pedir ressarcimento de suas perdas na justiça, podendo trazer alguns contratempos para Telefônica, mas conforme o comunicado do seu presidente, eles não estavam preocupados com isso no momento, e sim no restabelecimento e normalização do serviço.