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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Conforme
pesquisa realizada pela IPC Maps, o setor de higiene pessoal, perfumaria e
cosméticos (HPPC) deverá finalizar 2024, com faturamento de R$ 218 bilhões no
mercado nacional, o que representa uma alta de 9,2% em relação a 2023.
Além
disso, São Paulo será o estado que impulsionará o volume de gastos com
cosméticos, com um montante estimado em 51,9 bilhões de reais.
O
número de estabelecimento do comércio varejista que comercializam produtos
médicos, de ótica e cosméticos, tem expectativa de alta de 4,9% em todo o país.
O
desempenho do setor pode ser observado pelo aumento exponencial no volume de
contratos firmados pela Indústria de Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria
e Cosméticos no mercado externo. Visto que tal aumento deve-se à parceira entre
a ABHIPEC e ApexBrasiel, através da criação do projeto Beautycare Brazil, a
qual visa internacionalizar a indústria brasileira
no exterior por meio do Beautyworld.
No
último evento 28º Beautyworld - Middle East, estima-se que o setor tenha
fechado US$ 7,6 milhões em negócios e firmado mais de US$ 45,6 milhões para os
próximos meses, demostrando o elevado potencial do mercado de cosméticos
brasileiro, tanto em âmbito nacional quanto internacional.
Especialista do Setor Jaime William de Andrade Charles
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Entre agosto e setembro de 2024, o setor de
cosméticos no Brasil passou por importantes desenvolvimentos, destacando
tendências e expansões de mercado. Um ponto de destaque foi o crescimento
expressivo no mercado de beleza premium. O Brasil, junto com o México, liderou
o desempenho da América Latina, com o mercado de prestígio superando o
crescimento global, impulsionado por inovações no setor.
Outro aspecto importante foi o avanço da Época
Cosméticos, uma marca do ecossistema do Magalu. A empresa registrou um aumento
significativo nas vendas de produtos de beleza em 2023, com um crescimento de
52% no terceiro trimestre. Esse crescimento foi alimentado pelo retorno da
demanda por produtos de maquiagem e skincare, apesar de desafios com a cadeia
de suprimentos(Exame).
Além disso, tendências emergentes como o "well
aging", que promove o envelhecimento saudável, e o uso crescente da IA
generativa para personalização de produtos, têm transformado a indústria. A
busca por produtos de bem-estar e luxo também se intensificou, com a
convergência dos mercados de beleza de massa e prestígio(ThinkLab).
Essas movimentações refletem uma indústria em
constante adaptação, com foco no consumidor cada vez mais exigente e na
inovação tecnológica.
Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O mercado da beleza no Brasil tem surpreendido com
os números expressivos apresentados em 2023, representou um superávit comercial
de U$$ 80,8 milhões, que representa um crescimento de 130,2%. Além disso, o
setor bateu o recorde da série histórica em exportando U$$ 911,2 milhões, com
um aumento de 17,4% e em faturamento que cresceu 14,5% movimentando 1,74
bilhões.
O ponto de atenção do setor é sua dependência de
insumos importados, fazendo com que os custos de produção estejam atrelados a
uma taxa de câmbio influenciada por diversos fatores externos à indústria.
Neste caso, uma taxa de câmbio desvalorizada tende a aumentar os custos de
produção, fazendo com que as empresas do setor tenham que optar por repassar o
aumento de custos para o preço final do produto, correndo o risco de perder uma
parcela do mercado, ou não repassar os custos, mas comprimindo sua margem de
lucro. Além disso, a estratégia das empresas de estarem presentes em diversos
canais de venda, como o comércio eletrônico, esbarra nas deficiências do
transporte rodoviário nacional tendo em vista a grande extensão territorial do
país, a falta de segurança nas estradas e a ausência de empresas para fazer a
cobertura em determinadas regiões, como o Norte. O custo do combustível traduz
essas questões que podem ser determinantes.
Com os temores de uma escalada nos conflitos no
Oriente Médio, após o Irã responder a um ataque de Israel, além de questões
ligadas à política monetária do Fed americano, o dólar já oscilou para cima na
terceira semana de abril e lança essa dúvida sobre o setor, que mistura a
apreensão dos possíveis impactos nos custos com a euforia de uma taxa de câmbio
competitiva para as exportações.
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AutorLafis
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Ano2024
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Uma mudança no ambiente regulatório internacional
acendeu alerta para o setor de cosméticos. Indústrias de produtos de beleza instaladas
em países membros da União Europeia (UE) deverão pagar pela despoluição de
microplásticos e outros elementos nocivos presentes nos esgotos, após o bloco aprovar
o projeto de lei, sob o princípio do “poluidor-pagador”. A UE vai exigir que as
empresas que vendem medicamentos e cosméticos deverão bancar 80% dos custos
extras necessários para limpar microplásticos que estejam nos esgotos de países
do bloco, com o governo bancando o restante dos custos. No Brasil, o princípio
ambiental é o da proteção, expresso na Constituição Federal, que no seu art.
225, dispõe sobre o reconhecimento do direito a um meio ambiente sadio como uma
extensão ao direito à vida, seja pelo aspecto da própria existência física e
saúde dos seres humanos, seja quanto à dignidade desta existência, medida pela
qualidade de vida. Este reconhecimento impõe ao Poder Público e à coletividade
a responsabilidade pela proteção ambiental. Portanto, trata-se de outra
perspectiva e também de consequências diversas.
O Brasil tem se mostrado propenso a levar adiante
propostas de converter o Estado em um ente “guardião” do meio ambiente, na
perspectiva adotada pelo novo governo de Lula. Muito embora a adoção de leis e
medidas mais duras com o setor de cosméticos dependa de um arranjo complexo,
alguns sinais já têm sido emitidos, como a proibição, em 2023, do uso de
animais nos testes. Se, por um lado, o precedente aberto na UE lança dúvidas
sobre as políticas que serão adotadas por outros países, inclusive os próprios
EUA, por outro a própria conscientização das empresas pode se traduzir na busca
de oportunidades. Pascal Bruce, da agência Trend Sourcing, acredita que o
aquecimento global terá uma série de efeitos sobre as pessoas, em que pesem
aqueles no tecido cutâneo, dando origem a um novo conceito de dermatologia
intimamente relacionado com o clima. “A humanidade será fortemente perturbada.
A pele sofrerá com secas, inundações, ondas de calor (aumento da umidade) e
principalmente poluição”. Para ela, o estresse climático afeta um número
crescente de pessoas, gerando um interesse cada vez maior por rotinas de beleza
holísticas que associam cuidados do corpo e da mente.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2022
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2021
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2020
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2019
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2019
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2018
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Ano2017
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2017
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Ano2017
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2016
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2016
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2016
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2016
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2015
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Quando se pensa em
crise econômica, logo vem à cabeça termos como queda nas vendas, redução na
margem de lucro, demissões e assim por diante. Entretanto, alguns setores se
mostram indiferentes ao meio e demonstram que é possível aproveitar o melhor de
qualquer situação. É o caso do setor de cosméticos e higiene pessoal, que em
plena turbulência econômica apresenta crescimento acima da média de mercado.
Segundo dados da
pesquisa Beauty Fair, realizada pela Nielsen, os produtos de higiene e beleza
apresentaram um crescimento acumulado 7,5% no primeiro semestre de 2015, ante a
média de 6,5% das demais cestas de produtos no período. A pesquisa justifica que esse impulso é
gerado justamente pelo efeito psicológico que as crises têm sobre as pessoas. Os
produtos do setor tem um apelo emocional que ajuda a preservar a autoestima dos
brasileiros em cenários de crise, comenta Cesar Tsukuda, superintendente da
Beauty Fair.
Este movimento é
chamado de efeito batom, no qual em momentos de crise as pessoas tendem a
manter ou aumentar seus gastos com produtos relacionados à beleza e higiene
pessoal. Há décadas a indústria da beleza se beneficia deste comportamento e
resiste às quedas na economia. Em 2015, apesar do recuo de 2,5% de janeiro a
abril – o primeiro em 23 anos – o setor mostrou novamente sua resiliência e
fechou o semestre com o quarto melhor desempenho, atrás apenas dos setores de
limpeza, perecíveis e bebidas alcoólicas. Os hiper e supermercados foram os
principais canais de comercialização dos produtos de beleza, responsáveis por
8,9% das vendas.
Este desempenho acima
da média no setor de higiene e cosméticos mostra que nem sempre as crises veem
para derrubar os resultados. De acordo com o foco do empresariado e o perfil da
demanda, existem maneiras de transformar a maré de azar em bons ventos.
Analista Responsável
pelo Setor: Robson Poleto
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2015
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Caso ocorra aumento da tributação sobre os cosméticos, o imposto será cobrado não apenas dos fabricantes, mas também das distribuidoras de produtos cosméticos. Um aumento na tributação poderá provocar um movimento de alta nos preços destes produtos, já que afetará dois elos da cadeia, ou seja, a produtiva e a distributiva. Tal movimento poderá ocasionar uma alta nos preços dos produtos do segmento, o que por consequência, poderá afetar a demanda de mercado de cosméticos.
Entretanto, é importante destacar que os produtos do setor de cosméticos possuem um apelo emocional, os quais auxiliam a preservar a auto-estima de seus consumidores, fazendo com que seu consumo tende a ser preservado mesmo em cenários de piora da economia, o que não afetará drasticamente o consumo por esses produtos. Porém, destaca-se que há uma variedade de produtos do setor, principalmente os de maior valor agregado, que são importados. Uma vez que empresas de cosméticos nacionais tenham que aumentar o preço de seus produtos, dado o aumento da tributação, os bens importados tenderão a ficar relativamente mais baratos, quando comparados com os fabricados internamente, e poderá haver uma substituição de produtos nacionais por importados, afetando desse modo as empresas brasileiras do setor.
Analista do Setor de Cosméticos: Amanda de Brito Andriotta
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Entretanto, o Nordeste não é uma oportunidade somente para o Grupo Boticário, mas também possui grande potencial de expansão para o setor de cosméticos como um todo. Isso porque, a região representa 56% do consumo de itens de beleza produzidos no Brasil, e, segundo a pesquisa Pyxis Consumo/Ibope, em 2013 o segmento movimentou cerca de R$ 7,55 bilhões no mercado regional. Dessa forma, buscando atender esse mercado, as empresas do ramo passaram a se instalar cada vez mais na região.
Apesar da perda de dinamismo da economia brasileira, o setor de cosméticos não foi afetado, apresentando boas perspectivas em relação às vendas e ao faturamento futuros. Os produtos de beleza e de higiene de uso pessoal foram os que tiveram um maior número de lançamentos no período de um ano. Enquanto os demais produtos tiveram 960 lançamentos, o do setor em questão apresentou 2.102 lançamentos, segundo pesquisa da Nielsen para a Beauty Fair.
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AutorLafis
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2014
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2013
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2013
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2013
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A empresa Flora de produtos de limpeza domésticas e cosméticos, do grupo J&F, anunciou investimento de R$ 200 milhões para ampliar sua fabrica em Santa Catarina. A Flora é dona das marcas Albany, Minuano, Assim, Ox, Neutrox, Hydrata, Kolene, Francis entre outras.
O investimento ocorrerá no sul devido ao crescimento das vendas nesta região, que tem a perspectiva de dobrar em cinco anos, segundo o presidente da Flora, Eduardo Luz. Outro fator que influenciou a decisão foi o aporte da logística portuária a disposição da empresa, uma vez que esta utiliza o Porto de Itajaí para receber suas importações de insumos de produção além de distribuir neste, seus produtos para o Nordeste. O incentivo do Prodec, programa que posterga o recolhimento de Imposto sobre Circulação de Serviços (ICMS) também foi um fator que contribui para tal ação de investimento.
Desde o último ano a Flora vem investindo pesado para aumentar sua participação no mercado de cosméticos e produtos de limpeza doméstica. Em maio de 2011, a empresa comprou a divisão de cosméticos e produtos de higiene do Grupo Bertin por R$ 350 milhões. Em novembro, a compra foi desta fabrica em Itajaí (SC) do grupo Hypermarcas. Com o investimento a fabrica de Itajaí que produz apenas sabão em pó passará a produzir inseticidas, amaciantes de roupa, detergentes e cosméticos. Além da construção de um centro de distribuição. Assim, sua produção de cosmésticos irá aumentar 30% neste setor que vem crescendo a taxas de 30% a.a. no Brasil.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A americana Kimberly-Clark anunciou investimento de R$ 100 milhões para a construção de uma fabrica e um centro de distribuição em Camaçari (BA), com previsão de inauguração em dezembro de 2012.
A nova fabrica irá produzir fraldas infantis (Turma da Mônica), papel higiênico (Neve) e absorventes (Intimus). Junto com o centro de distribuição empregará 430 pessoas. A escolha destes produtos é estratégica, pois em setembro a sueca SCA comprou a Pro Descart, líder de mercado no Brasil nas fraldas infantis, outro motivo é consolidar a marca de absorventes Intimus que é líder de mercado e ganhar mais espaço com a marca Neve, papel higiênico considerado premiun.
Entre os motivos para este investimento estão: a necessidade de fazer frente à construção de uma fabrica da americana Basf, fabricante da matéria prima SAP (superabsorvente) no Estado; o incentivo fiscal concedido pelo Governo da Bahia; bem como a taxa de crescimento econômico e das vendas da Kimberly-Clark na região Nordeste. Nos últimos três anos as vendas da empresa cresceram 60% no Nordeste, sendo que esta região atualmente corresponde a 18% da receita da filial brasileira. Com o investimento a empresa espera aumentar para 30%. Outro ponto é que os produtos da empresa comercializados no nordeste são fabricados na região sul do país, assim a empresa irá reduzir seu custo com logística.
Montadoras de Veículos Leves: Ford Faz Novo Investimento na Bahia
Após ter anunciado o seu plano de investimento na região do ABC em São Paulo, a Ford planeja mais um aporte de R$ 400 milhões, desta vez para ser alocado em uma nova fábrica de motores na região de Camaçari (BA). Este montante faz parte do plano de R$ 4,5 bilhões que foi programado pelo grupo para ser realizado até 2015 no Brasil.
A Ford ainda não divulgou que tipo de motor será produzido na região, porém, de acordo com o anúncio de ampliação da Fábrica no ABC, há indícios que os motores fabricados serão para o novo modelo compacto da Ford que será lançado em 2012.
A fabricante continua com a intenção de deixar cada vez mais o seu carro global, construindo plantas capazes de produzir e montar veículos com partes de diversas outras plantas da Ford no mundo. Além disso, a construção da fábrica da Ford também mira atender as novas exigências do governo brasileiro em relação ao índice de nacionalização do carro em no mínimo 60%.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Unilever, líder mundial em produtos para os cabelos anuncia investimento de R$ 500 milhões. O objetivo da empresa é lançar produtos no mercado varejista, porém que prometem resultados iguais aos obtidos em salões de beleza, o segmento chamado de "salonização".
No Brasil, a empresa tem a liderança em xampu e condicionador com a marca Seda. Para manter a liderança, a empresa investirá em inovações nas marcas Seda, Dove e Clear lançando 86 novos produtos no mercado. Além disso, trará para o Brasil duas novas marcas de produtos para os cabelos: a Keratinology e a TRESemmé. A TRESemmé é uma das maiores marcas de produtos para cabelo do mundo. Já a Keratinology by Seda será uma linha super premiun, porém, terá o nome da marca mais popular da Unilever no segmento hair. Com o lançamento destes produtos, a concorrência será mais acirrada, principalmente com a P&G.
Este investimento ocorre devido ao maior gasto dos brasileiros com cosméticos e produtos de higiene e à diversificação dos produtos consumidos, pois se observa que há um aumento na demanda de outros produtos para cabelos, além dos tradicionais xampu e condicionador. Além de evidenciar a atratividade do mercado brasileiro de cosméticos e higiene pessoal, que é o terceiro maior do mundo, com faturamento em torno US$ 37,4 bilhões (2010) e crescimento em torno de 30%a.a.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Sueca SCA, dona da marca Tena, produz desde produtos de higiene até biocombutíveis e anunciou a compra, por valor não divulgado, da fabricante paulista Pro Descart. A fabricante paulista é avaliada em mais de R$ 114 milhões, excluída a dívida, possuindo em torno de 400 funcionários e faturamento anual de R$ 90 milhões.
A empresa já atuava no Brasil, com venda em lojas especializadas e farmácias. A aquisição evidencia a atratividade do mercado brasileiro de bens de consumo, em nível global. A robustez do setor nacional pode ser evidenciado pelos números apresentados pelo mercado: o segmento de cosméticos e higiene pessoal é o terceiro maior do mundo, com faturamento em torno US$ 37,4 bilhões (2010), atrás apenas dos EUA e do Japão. No ano de 2010, o crescimento do setor foi de expressivos 30%. Com relação ao subsetor de produtos higiênicos, as perspectivas de alta das vendas são bastante favoráveis, como a categoria de fraldas infantis, que poderá apresentar crescimento entre 10% e 12% no ano, onde a Pro Descart é líder de mercado, segundo a Hypermarcas.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Sueca SCA, dona da marca Tena, produz desde produtos de higiene até biocombutíveis e anunciou a compra, por valor não divulgado, da fabricante paulista Pro Descart. A fabricante paulista é avaliada em mais de R$ 114 milhões, excluída a dívida, possuindo em torno de 400 funcionários e faturamento anual de R$ 90 milhões.
A empresa já atuava no Brasil, com venda em lojas especializadas e farmácias. A aquisição evidencia a atratividade do mercado brasileiro de bens de consumo, em nível global. A robustez do setor nacional pode ser evidenciado pelos números apresentados pelo mercado: o segmento de cosméticos e higiene pessoal é o terceiro maior do mundo, com faturamento em torno US$ 37,4 bilhões (2010), atrás apenas dos EUA e do Japão. No ano de 2010, o crescimento do setor foi de expressivos 30%. Com relação ao subsetor de produtos higiênicos, as perspectivas de alta das vendas são bastante favoráveis, como a categoria de fraldas infantis, que poderá apresentar crescimento entre 10% e 12% no ano, onde a Pro Descart é líder de mercado, segundo a Hypermarcas.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Cremer fabricante de produtos médico hospitalares e de higiene pessoal, comprou a Topz cosméticos por R$ 73 milhões. Além de fabricante, a Cremer possui uma loja virtual, onde realiza venda direta ao consumidor final. A empresa conta com onze centros de distribuição espalhados em todas as regiões do Brasil, o que facilita sua logística. Com a transação, a Cremer irá distribuir em todas as regiões do país os produtos da Topz.
O objetivo da aquisição é de ampliar a participação no segmento de higiene pessoal, principalmente de algodão, onde a Cremer faturou em 2010, R$ 177,2 milhões. Com a aquisição, a Cremer terá 27% do mercado de algodão para higiene pessoal e entrará no mercado de higiene pessoal para bebês.
O setor de cosméticos e higiene pessoal vem apresentando alto crescimento, devido principalmente ao aumento da renda da população.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Atualmente, a empresa produz cerca de 10 mil
toneladas por ano em instalações alugadas na cidade de Pouso Alegre. Com a expansão, a capacidade de produção do complexo passará a 30 mil toneladas de produtos não-tecidos por ano. Além das instalações mineiras, a companhia produz em São José dos Pinhais (PR), onde a sua capacidade produtiva atinge 70 mil toneladas por ano.
A preocupação da empresa quanto à necessidade de aumento da sua capacidade de produção advém das perspectivas de crescimento dos seus segmentos demandantes e da evolução dos mercados dos produtos finais presentes em seu portfólio - cerca de 75% das vendas de não-tecidos vão para a fabricação própria de produtos higiênicos (perspectiva de crescimento das vendas der fraldas infantis entre 10 % e 12% ao ano) enquanto o restante é fornecido ao setor industrial.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O Grupo Boticário aumentará a sua capacidade produtiva no Nordeste, o que lhe proporcionará maior aproximação desse mercado onde o comércio tem apresentado taxas de crescimento superiores à média nacional. As perspectivas quanto a esse mercado são, certamente, bastante otimistas, impulsionadas por um gigantesco potencial de consumo, em virtude de uma ainda forte demanda reprimida, que estimula o aumento do consumo diante de ganhos do poder de compra da população e melhoria das condições de distribuição de emprego e renda, como a condição que tem sido observada ao longo dos últimos anos.
O projeto de expansão compreende a construção de uma fábrica e de um centro de distribuição no Nordeste, muito possivelmente em Camaçari (BA) influenciado tanto pela aproximação desse mercado consumidor, o que deverá reduzir os custos alocados à distribuição dos produtos na região (especialmente de considerado o sistema de venda direta), aumentando a sua eficiência na distribuição e no atendimento a este mercado. Além disso, a proximidade com fornecedores de insumos petroquímicos localizados no Pólo Petroquímico de Camaçari também deverá contribuir para reduzir a estrutura de custos de transporte dessa categoria de insumos, além da economia de tempo que poderá advir dessa distribuição territorial.
O montante a ser investido poderá atingir R$ 350 milhões dos quais R$ 250 milhões serão alocados na construção do complexo industrial e os R$ 100 milhões restantes, destinados ao centro de distribuição. Além deste investimento, o grupo anunciou que pretende expandir as fábricas localizadas em São José dos Pinhais (PR) e em Registro (SP); isso após um aporte de R$ 51 milhões destinados à ampliação da sua capacidade de produção no Paraná.
A empresa solicitou ao governo do Estado uma isonomia de benefícios, igualando as condições fiscais da empresa junto às suas concorrentes que possuem fábricas na região, a saber, a Avon e a Natura. Essas empresas são liberadas, por exemplo, da substituição tributária, que exige o pagamento antecipado do imposto (ICMS). A aceitação dessa solicitação será considerada decisiva para a deliberação do grupo quanto à localização da nova planta produtiva, que deverá gerar cerca de 700 empregos diretos.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O mercado brasileiro de cosméticos e higiene pessoal é o terceiro maior do mundo, com faturamento em torno US$ 37,4 bilhões (2010), atrás apenas dos EUA e do Japão; no ano passado, o crescimento do setor foi de expressivos 20%. Apesar de já ser gigantesco, o potencial de crescimento desse mercado ainda é forte, absorvendo as perspectivas favoráveis quanto aos indicadores provenientes do mercado de trabalho. A Bombril espera que o faturamento da empresa de cosméticos passe dos atuais R$ 20 milhões para R$ 50 milhões, já em 2012.
Até 2012, a empresa pretende lançar linhas de cuidados com animais de estimação e de limpeza de veículos, expandindo a sua estratégia de diversificação de portfólio, com possíveis ganhos de sinergia no processo produtivo e na comercialização/distribuição. Atualmente, 64% das vendas dos produtos da Ecologie se restringem a perfumarias e apenas 2% ao varejo. A Bombril, entretanto, pretende expandir a comercialização desses produtos no grande varejo, especialmente, supermercados. A linha de produtos da Ecologie vai se situar na faixa premium dos cosméticos vendidos em supermercados, com preços em torno de R$ 8,00.
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AutorLafis
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A empresa americana Kimberly-Clark, detentora das marcas Kleenex, Intimus, Neve e Scott, investirá o montante de US$ 250 milhões na construção de nova unidade fabril do grupo, que se localizará estrategicamente na região Nordeste do país (o estado a receber a fábrica ainda não foi definido e depende dos melhores incentivos fiscais oferecidos para o grupo), e na inauguração de dois novos centros de distribuição, que ainda não possuem um local para instalação. O plano de investimento do grupo no país estará concluído até o final de 2014.
A produção da nova fábrica deverá atender somente a demanda do Nordeste. O foco do investimento nessa região é explicado pelo fato daquele mercado crescer acima da média nacional, além da diminuição de custos com distribuição e logística nos próximos anos. Estima-se que a obra irá gerar cerca de 300 empregos diretos e 100 indiretos. Os dois centros de distribuição também possuem foco estratégico, pois cerca de 80% dos produtos da empresa são distribuídos a partir de seu CD localizado em Mogi das Cruzes.
O setor de cosméticos e higiene pessoal apresenta crescimento acima da média nacional nos últimos 10 anos. Por responder positivamente aos indicadores do mercado de trabalho, os quais apresentaram ótimo desempenho ao longo do ano de 2010 e com boas perspectivas para os próximos dois anos, espera-se que o faturamento do setor apresente bons resultados no período em questão. Com a crescente demanda na região Nordeste e o fato dos produtos possuírem baixo valor agregado (tornando-os menos suscetíveis a reveses econômicos), o foco para essa região é alto, o que é corroborado pelo investimento anunciado pelo grupo americano na semana.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Foi anunciado na manhã da quinta-feira, dia 11 de outubro de 2010, a aquisição das marcas Pom Pom, de sabonetes infantis (antes pertencente à Colgate-Palmolive), três marcas da farmacêutica Medley e, também, a aquisição do capital das distribuidoras da marca Bitufo (do segmento de higiene bucal). Essas aquisições totalizaram o montante de R$ 251,5 milhões e reforçam a participação da empresa nos setores de cosméticos & higiene pessoal e indústria farmacêutica.
Através dessas aquisições, a empresa reforça o seu valor de mercado, aumentando o seus ativos reais, e, em consequência, sua captação de recursos na bolsa de valores, dada a maior lucratividade esperada pela empresa nos próximos anos, que tende a atrair aplicações nas ações da Hypermarcas, elevando o valor de seus papéis.
Os setores nos quais o grupo adquiriu as marcas (Cosméticos & Higiene Pessoal e Indústria Farmacêutica), são setores que possuem boas perspectivas de crescimento, tanto no curto, quanto no médio e longo prazos. O setor de cosméticos & higiene pessoal mantém um grande ritmo de crescimento nos últimos anos, registrando crescimento acima dos 10%. Esse setor responde positivamente ao rendimento da população brasileira, que vem se elevando. A indústria farmacêutica é um setor que sofre poucos impactos advindos da conjuntura econômica, ou seja, é um setor que sofre pouco com possíveis crises. A empresa, ao aumentar sua participação nesses dois setores, que são considerados seguros do ponto de vista econômico, visa uma maior lucratividade e, indiretamente, através da bolsa de valores, aumentar sua captação de recursos no mercado financeiro.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Hypermarcas - dona de marcas como Assolan, Doril e Pom Pom - fechou nesta última semana (10/08) sua quinta aquisição no ano. A companhia, que já desembolsou ao todo R$ 787,6 milhões até agosto de 2010, adquiriu por R$ 350 milhões a fabricante de fraldas Mabesa do Brasil, empresa responsável pela produção de marcas como Cremer-Disney, Plim Plim, Puppet e Affective.
Com o negócio a empresa fortalece seu portfólio no setor de beleza e higiene pessoal e se torna a maior do país no segmento de fraldas descartáveis. A companhia passou a deter cerca de 26% do mercado de fraldas infantis no país, segmento que cresce a taxa de 2 dígitos e com excelentes perspectivas em função do aumento do rendimento médio da população. Com a Mabesa, que apresentou receita líquida de R$ 267 milhões e lucro bruto de R$ 102 milhões em 2009, a Hypermarcas adiciona ainda um centro industrial, em Mogi das Cruzes (SP).
O grupo iniciou suas atividades no setor de Produtos de Limpeza Doméstica e ampliou, com diversas aquisições, sua atuação em diversos setores da economia brasileira. Essa aquisição reforça a atuação da empresa no setor de Cosméticos & Higiene Pessoal, que apresenta crescimento acima de 10% nos últimos 10 anos. O crescimento do rendimento médio da população corrobora com a ampliação do portfólio de marcas do grupo, que acompanha as boas perspectivas desse setor para os próximos anos.
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AutorLafis
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Ano2009
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A retirada da empresa japonesa do setor vai na contramão do ostensivo crescimento que a indústria cosmética vem demonstrando na última década e as boas perspectivas apresentadas pela mesma no tocante à resistência dos négocios em um ambiente repleto de expectativas desfavoráveis. Existem indicativos de que a pouca adequação ao mercado brasileiro, dos produtos vendidos e originalmente fabricados para o mercado japonês, tenha sido um dos motivos que levaram a Yakult Cosméticos a apresentar resultados aquém das metas propostas.
A falta de um nicho específico, realidade que a Natura também vem enfrentando, pode ser considerada como outra razão para tal. Isso se comprova ao considerar o número de vezes que a divisão de cósmeticos mudou de estratégia de vendas: em um primeiro momento utilizava de revendedores que ampliavam sua base de atuação, através da indicação de possíveis novos funcionários, o chamado marketing de rede; logo após passou a praticar um modelo semelhante ao da Avon, onde uma consultora se encarrega do fornecimento e supervisão de uma série de representantes de venda que atuam no comércio de porta-em-porta; por fim adotou o sistema da Natura, onde as consultoras fazem reuniões domiciliares.
O fechamento da empresa demostra a avidez por inovações e construção de novos nichos de mercado que o setor de cosméticos vem exigindo. Um exemplo disso seria a carioca Beleza Natural, que faz uso de sinergias entre salões de beleza e desenvolvimento de produto, porém trata-se de um player de menor escala. Por isso, acredita-se que a divisão de cosméticos da Yakult poderia ter sobrevivido caso fosse aproveitada a sinergia entre a venda de alimentos e a venda de cosméticos.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Avon iniciará em 2009 a construção de seu maior centro de distribuição. O investimento será de US$ 150 milhões no prédio que se localizará na cidade de Cabreúva, 80 km de São Paulo, capital. A perspectiva é de que o centro de distribuição comece a operar no final de 2010. O novo investimento vem na esteira do aumento da participação do Brasil no mercado mundial de cosméticos. O país conta com a maior frota de revendedoras da Avon, 1,2 milhão, número superior até ao dos Estados Unidos, o maior mercado consumidor dos produtos da empresa. O centro de distribuição atenderá 70% da demanda das consultoras e sua localização será propícia para o atendimento dos mercados mais significativos para a empresa, Campinas, Jundiaí, São Paulo e Sorocaba, substituindo a unidade localizada em Osasco que deverá ser desativada em meados em 2011.
O significativo crescimento do setor de cosméticos e higiene pessoal vem incentivando os investimentos por parte dos grandes agentes do mercado. A Avon tem levado a melhor nessa disputa, sobretudo pelo apelo popular de seus produtos e robustez de sua estrutura logística; entretanto, apesar dos resultados inferiores aos da rival, a Natura também traça seus planos de expansão, aumentando a proximidade entre as consultoras e revendedoras, e descentralizando a produção, como indica o anúncio feito pela mesma, da construção de mais 2 centros de distribuição como parte de seu plano de investimentos de R$ 400 milhões até o ano de 2010.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Hypermarcas anunciou no dia 28 de julho, segunda-feira, a compra das marcas locais da multinacional americana Revlon. Acquamarine, Campos do Jordão, Juvena e Bozzano, líder no mercado de preparação para barbear, são os nomes comprados pelo grupo varejista no valor de US$ 104 milhões.
Os recursos necessários para aquisição foram oriundos da abertura de capital que se deu em abril de 2008, na qual foram captados R$ 600 milhões, sendo que 60% desse montante será destinado à compra de ativos. Ainda no mesmo dia, a Hypermarcas também anunciou a compra da NY Looks e NY Radical, no valor de R$ 60 milhões o que totalizou em 85 o número de marcas detidas pela companhia, 25 destas no setor de higiene e beleza.
Os planos mais ousados ficam à cargo da Bozzano, pela qual a Hypermarcas pretende lançar, entre outros produtos, laminas de barbear visando a entrada no segmento que fatura R$ 1,5 bilhão por ano, cuja marca líder é a Gillete, da Procter e Gamble. A aquisição foi responsável pela alta nos papéis da empresa, ampliando seu valor em 3,45% na data em questão comparada ao preço de venda na abertura de capital (R$ 17 por ação).
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Lei nº 12.785, de 20/12/2007, foi publicada, alterando as normas do pagamento do ICMS de São Paulo, que, entre outras modificações, estabeleceu a antecipação do pagamento, antes feito em diversos pontos da cadeia produtiva. A elaboração do cálculo de ser feita a partir da contagem dos produtos em estoque, sendo que o imposto deverá ser pago no período de apuração da entrada da mercadoria no estabelecimento em questão.
A substituição tributária, de acordo com o decreto 52.364, de 13/11/2007, irá incidir sobre a os seguintes produtos:
i) medicamentos;
ii) bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope;
iii) produtos de perfumaria;
iv) produtos de higiene pessoa.
Essa substituição da carga tributária resultou em alta de 15% nos preços dos produtos de higiene e limpeza. Segundo o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (APAS), "As empresas, especialmente pequenas e médias, adotaram o que estamos chamando de índice de segurança".
Como o pagamento do imposto deve ser feito no momento de entrada do produto, seu preço deve ser presumido, portanto, as empresas encontram nessa aparente incerteza (não houve mudança da base de cálculo do ICMS, de acordo com a Fazenda Paulista) um elemento que pode justificar o aumento dos preços como forma de proteger a margem de lucros. Como o valor do imposto é determinado ex ante, existe a possibilidade de distorções quanto ao valor de sua venda efetiva, podendo abrir precedentes para a prática de irregularidades.
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