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Ano2025
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Caixa Econômica Federal reajustou as taxas
de financiamento imobiliário fora do programa Minha Casa, Minha Vida, que
passaram de 8,99% para 10,99% ao ano, em vigor desde 2 de janeiro. Linhas
atreladas à TR (taxa referencial) podem atingir 12%, enquanto financiamentos
pela poupança Caixa agora consideram um acréscimo entre 4,12% e 5,06% sobre a
remuneração da poupança. A linha atrelada ao CDI mantém taxas entre 114% e 120%
do índice, com prazo máximo de 360 meses.
As condições para financiamentos do Minha
Casa, Minha Vida permanecem inalteradas, com taxas entre 4% e 8,16% para
famílias com renda de até R$ 8.000. Esse movimento da Caixa segue bancos
privados como Itaú, Bradesco e Santander, que ajustaram taxas no final de 2024.
Programas que utilizam recursos do FGTS e do SBPE (Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo) continuam sendo importantes fontes para o mercado
imobiliário.
Dados da Abecip indicam que, de janeiro a
novembro de 2024, os financiamentos via SBPE somaram R$ 169,1 bilhões, alta de
23% frente ao mesmo período de 2023. Apesar da queda de 17,4% em novembro, o
financiamento imobiliário encerrou o ano em alta, consolidando a importância
desse mercado na economia brasileira.
Embora o aumento da taxa de juros pela Caixa
e por outros bancos já fosse esperado, em decorrência do avanço da taxa Selic,
consideramos esse um dos movimentos recentes mais relevantes para o mercado
imobiliário. Considerando que o ciclo da construção de novos imóveis é longo, o
aumento dos custos para financiar as residências deve afetar de maneira mais
significativa o setor dentro de alguns meses, com maior impacto em um horizonte
de médio prazo.
No último Relatório Focus, divulgado em 6 de
janeiro de 2025, o mercado elevou ainda mais a expectativa para a taxa de juros
ao final de 2025, que atualmente está em 12,25%, passando de 14,75% para
15,00%.
Desse modo, devemos observar novos ajustes
nos custos do financiamento imobiliário ao longo deste ano, o que deve afetar
de maneira ainda mais significativa o desempenho setorial de médio e longo
prazo.
Especialista do Setor Marcel Tau.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Dados do mercado de trabalho
Em agosto de 2024, o setor de construção
civil gerou 13.372 novos postos de trabalho no Brasil, de acordo com dados do
Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse número faz
parte do saldo positivo geral de 232.513 vagas formais criadas no país no mesmo
mês. Em comparação com julho de 2024, houve um aumento de 22% na geração de
empregos formais, abrangendo todos os principais setores econômicos e as 27
Unidades Federativas. A construção civil, em particular, teve uma contribuição expressiva
para esse crescimento, ainda que o setor de serviços tenha sido o maior gerador
de empregos, com 118.364 novas vagas.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto de
2024, a construção civil gerou 213.643 novos empregos formais, consolidando-se
como um dos pilares da criação de empregos no país. O saldo geral do emprego
formal no período alcançou 1,72 milhão de vagas, com a construção civil sendo
um dos setores mais destacados, atrás dos serviços e da indústria. Esse
crescimento reflete o dinamismo do setor, que continua a ser um empregador
significativo na economia brasileira.
Confiança na Construção
Em setembro de 2024, a confiança dos
empresários da construção civil registrou aumento, com o Índice de Confiança do
Empresário Industrial (ICEI) subindo 2 pontos em relação ao mês anterior,
atingindo 53,8 pontos. Este resultado coloca o indicador próximo da média
histórica, sugerindo um otimismo crescente entre os empresários do setor. A
alta foi observada em todos os componentes do índice, refletindo uma melhora na
percepção tanto da situação atual quanto das expectativas futuras para a
economia. Segundo Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, o
aumento da confiança está diretamente relacionado a uma avaliação mais positiva
da economia brasileira.
No entanto, o nível de atividade na
construção civil em agosto apresentou uma leve queda em comparação a julho, com
o índice situando-se em 49,7 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o
que indica relativa estabilidade. Esse recuo foi observado principalmente nos
setores de construção de edifícios e serviços especializados. Em contrapartida,
o segmento de obras de infraestrutura teve um desempenho positivo, com alta no
nível de atividade e na geração de empregos.
Fatores como o programa Minha Casa, Minha
Vida, que impulsionou a venda e o lançamento de unidades residenciais, e os
efeitos defasados da redução da taxa Selic, mesmo com o recente aumento, têm
sustentado o bom desempenho do setor da construção. As expectativas dos
empresários permanecem otimistas, especialmente em relação ao nível de
atividade, novos empreendimentos e a compra de matérias-primas, ainda que a
expectativa sobre a contratação de novos empregados tenha se mantido estável em
setembro.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Apesar das melhorias
incorporadas após estudos e simulações apresentados ao legislativo, as mudanças
não evitam a alta dos preços, especialmente na habitação.
Estudos mostram que a proposta
original, com um redutor de alíquota de 20%, elevaria a carga tributária sobre
todos os tipos de moradia e faixas de renda. Embora o redutor tenha sido
ajustado para 40%, ainda não garante neutralidade tributária, impactando o
preço dos imóveis e serviços de construção.
As entidades do setor defendem
um redutor de 60% para manter a carga tributária atual e evitar o aumento de
preços, assegurando moradia acessível. O Ministério da Fazenda reconheceu que
haverá aumento de preços para a classe média e para os imóveis do programa
Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com um aumento tributário de 15,4% para imóveis
de R$ 240 mil e de 30,7% para imóveis de R$ 500 mil. Imóveis de R$ 2 milhões
enfrentarão um aumento de 51,7%.
A compensação da carga
tributária nos imóveis populares pelo aumento nos segmentos de médio e alto
padrão não será eficaz, pois o MCMV representa apenas 15% do mercado (dados da Câmara
Brasileira da Indústria da Construção). No geral, haverá um aumento de 40% na
carga tributária do setor. O setor busca uma reforma tributária que modernize
sem elevar a carga.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O
Minha Casa Minha Vida (MCMV), programa emblemático do governo Lula, enfrenta
desafios devido ao consumo acelerado do orçamento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS). A competição por recursos intensifica-se à medida que as
construtoras pressionam por uma redistribuição, priorizando o financiamento de
imóveis novos em detrimento dos usados. A demanda por financiamentos de imóveis
usados tem aumentado, representando uma parcela significativa do orçamento do
FGTS, alcançando 35% em abril.
Enquanto
isso, o MCMV enfrenta o desafio do superaquecimento, com um aumento substancial
nas contratações que pode exigir um acréscimo de até R$ 30 bilhões no orçamento
no segundo semestre para evitar o congelamento de novos financiamentos. O
programa registrou um crescimento expressivo no primeiro trimestre de 2024,
consumindo mais do que o dobro do orçamento em comparação ao mesmo período de
2023. Esses números já ultrapassam em 15% o previsto para o período, mesmo
considerando que o início de cada ano costuma ser um período mais fraco para as
contratações devido a férias e feriados.
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Ano2024
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O Indicador Abrainc-Fipe aponta uma retração no número de lançamentos entre janeiro e outubro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior (-7,7%). Com o resultado, o número de novos imóveis lançados neste intervalo foi de 85.575 unidades. Enquanto no segmento de médio e alto padrão (MAP) os lançamentos recuaram 39,7%, no segmento Minha Casa Minha Vida (MCMV) houve avanço de 11,4%.
A partir dos dados divulgados,
é possível observar uma reversão das tendências em ambos os segmentos, com
crescimento dos lançamentos do MCMV após a queda recente e o movimento
contrário no segmento de MAP.
As vendas do mercado
imobiliário avançaram 23,5% na comparação entre janeiro e outubro de 2023 com o
mesmo período de 2022. No segmento de Médio e Alto Padrão (MAP), houve
crescimento de 12,5% das vendas, enquanto no segmento popular houve expansão de
27,3% das vendas, revertendo a tendência de queda observada em relatórios
anteriores para esse segmento.
Por fim, a confiança da
construção apresentou bom desempenho nos últimos anos, ao compararmos com a
série histórica do indicador. É importante destacar que o índice “Situação
Atual” piorou nos últimos meses, respondendo aos juros elevados e menor volume
de lançamentos, enquanto “Expectativas” apresentou maior oscilação, em linha
com ainda incertezas políticas e econômicas.
Analista Responsável Marcel
Tau
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O orçamento de capital do
Minha Casa, Minha Vida passou de R$ 61,4 bilhões para R$ 85,6 bilhões. A
complementação de recursos é necessária porque, sem recursos adicionais, o FGTS
esgotará seus recursos de empréstimo nas três regiões do país entre agosto e
setembro.
A expansão orçamentária também
foi necessária à medida que o governo federal ampliou o acesso ao Minha Casa,
Minha Vida para famílias com renda de até R$ 8.000 e elevou o teto dos imóveis
financiados pelo programa de R$ 264.000 para R$ 350.000. A medida entrou em
vigor em meados deste ano.
O FGTS destinou 1 bilhão de reais para suspender as
parcelas do Minha Casa, Minha Vida por até seis meses. Com a ruptura, os
recursos param de entrar, o que impacta o orçamento do Fundo.
A Lafis destaca que as medidas
são necessárias para impulsionar o mercado imobiliário e foram bem recebidas
pelo setor.
Prova disso, foram os
follow-ons realizados recentemente pela Direcional e MRV, empresas que atendem
esse segmento, evidenciando o otimismo de grandes players do setor na demanda
no segmento Minha Casa Minha Vida.
Analista Responsável Marcel Tau
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Ano2023
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2023
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
De acordo com o presidente da construtora e administrador do The Square, Renato Godoi, a estratégia comercial está em atrair clientes que vivem nas áreas mais afastadas da região metropolitana e com difícil acesso aos grandes centros por causa do trânsito, com a união de serviços, lazer e escritórios. Para possibilitar a combinação dos três segmentos, apenas uma loja de cada setor foi autorizada a se instalar na área de 25 mil metros quadrados, ocasionando disputas por parte de grandes empresas pelo espaço.
Como o segmento possui um grande potencial de crescimento, Godoi possui uma expectativa de avançar 40% em volume de negócios no próximo ano, com a pretensão de atrair clientes de shoppings tradicionais de São Paulo que buscam conforto e exclusividade. Outro modelo semelhante ao the Square é o Brascan Century Plaza, localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, empreendimento lançado em 2003 com uma área de 12 mil metros quadrados.
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A consultoria imobiliária Lopes Brasil (LPS), anunciou em meados de março, a compra de 51% da imobiliária Piccoloto, em Campinas (SP), por R$ 10 milhões. A Piccoloto atua, principalmente, no mercado de imóveis usados, em que concentra 70% de seus negócios. Com a aquisição, a cidade de Campinas (tem um potencial de R$1,6 bilhão ) deve se tornar o quarto maior mercado em usados para a Lopes. De acordo com o diretor financeiro da Lopes, Marcello Leo, a Lopez Brasil vendeu em 2011 R$ 100 milhões em usados, o equivalente a 6,2% do mercado. Já a Piccoloto vendeu R$ 115 milhões em 2011, o que permite com a aquisição, consolidar nos 13% de participação no mercado.
Fundada em 1935, na cidade de São Paulo, a Lopez Brasil é uma das maiores consultorias imobiliárias do Brasil. Atualmente, em virtude da desaceleração da economia e queda nas vendas de imóveis usados a Lopez tem a intenção de elevar a participação no mercado de usados, principalmente em Campinas.
Na divulgação prévia dos resultados do 4º trimestre de 2011 a imobiliária Lopez informou vendas de R$ 18,2 bilhões em 2011, 16% acima do resultado de 2010. Só no mercado de imóveis usados, a Companhia atingiu R$ 3,9 milhões em vendas, um aumento de 200% em relação a 2010. A Lopez ainda planeja novas aquisições com outras empresas, a maioria com foco em imóveis usados no interior de São Paulo, na capital, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Sul do Brasil.
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Fundada em 1989, a construtora MZM, que foi eleita a maior construtora da Grande São Paulo pelo Ranking ITC, o mais importante do setor, anunciou em meados de março, que pretendem investir R$ 500 milhões na Região metropolitana de São Paulo.
Os investimentos na região metropolitana devem se concentrar nas cidades de Guarulhos, Mauá e Diadema, onde a empresa já anunciou a construção de um complexo com hotel, torre comercial e três prédios residenciais no conceito condomínio clube. Em Guarulhos, a construtora lançará seu primeiro residencial, o Conquista Guarulhos, com foco na classe média. Já em São Paulo, a empresa deve anunciar um empreendimento "mixed-use" (empreendimentos que podem reunir diversos tipos de produtos em um só lugar), próximo à região central da capital em 2012 e lançar no quarto trimestre seu primeiro residencial na cidade.
Mesmo com a desaceleração da economia brasileira assim como a queda da venda de imóveis novos, os empresários estão otimistas com a retomada de economia e assim com as perspectivas de crescimento do setor. As ultimas medidas do governo, como o corte de 0,75% na taxa de juros, tendem a aumentar o crédito e portanto a compra de novos imóveis assim como diminui o custo de oportunidade, aumentando os investimentos das empresas, evidenciando seu esforço para a retomada do crescimento da economia, o que representa boas perspectivas para o setor nos próximos anos.
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Incorporadora Related Brasil anunciou no dia 28 de fevereiro o início de suas atividades. Com investimentos previstos de US$ 1 bilhão para os próximos três anos, a empresa pretende se tornar uma das maiores incorporadoras do país, competindo com outras grandes como a PDG Realty e a Cyrela. A empresa irá atuar nos segmentos residencial (média a alta renda), comercial (venda e locação), shopping centers, projetos de uso misto e hotelaria. Já nos próximos três meses a empresa começa a investir no território nacional com estimativa de aportes de US$ 120 milhões nos primeiros projetos.
Criada a partir das incorporadoras norte-americanas The Related Group, de Miami, e Related Companies, de Nova York, a empresa atua desde a década de 70. A incorporadora tem presença em segmentos como residencial, comercial de e hotéis. Na América Latina o Grupo tem projetos em mercados como México, Colômbia, Bahamas, Uruguai e agora no Brasil, onde a sede da nova empresa será instalada em um escritório na região da Faria Lima, na zona Sul de São Paulo.
Segundo o brasileiro Jorge M. Perez, presidente-executivo do Related Group, o mercado brasileiro ainda tem um grande potencial se comparado com outros mercados, como a Europa e os Estados Unidos. Além disso Perez destaca que um dois principais motivos da entrada no Brasil foi o aumento da renda da população. Assim, a empresa entra no país com vistas as boas perspectivas de crescimento da economia brasileira.
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Ano2012
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O Governo Federal anunciou que o programa "Minha Casa, Minha Vida" contará com R$ 22,9 bilhões para serem investidos em 2012. Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o governo contava no último dia 13 de dezembro com um montante de R$ 22,9 bilhões, valor que inclui R$ 11 bilhões já previstos para o programa no projeto de lei orçamentária (PLOA) em tramitação no Congresso Nacional. Além disso, o acumulado de restos a pagar de anos anteriores de R$ 11,9 bilhões, o que inclui os recursos não utilizados da verba para 2011 do programa que provavelmente devem ser transferidos para a continuação do programa Minha Casa, Minha Vida em 2012, segundo o coordenador da ONG Contas Abertas.
Cerca de 495 mil moradias, 40% de um total da chamada "faixa um" do "Minha Casa, Minha Vida" deverão ser entregues em 2012, segundo estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Porém, os atrasos podem comprometer o andamento dos contratos na segunda fase do projeto, cujas regras foram divulgadas no final de outubro. Houve uma demora muito grande para o anúncio das novas regras do programa e muitas empresas que já estão entregando obras e enfrentando dificuldades de se encaixar em um novo projeto. O desafio para o governo será incorporar na segunda fase do programa os projetos já inscritos na primeira, mas que não foram avaliados a tempo pela Caixa Econômica Federal. Segundo dados da CBIC, cerca de 200 mil projetos de unidades de imóveis estão dentro da Caixa para fazer parte de um período de transição entre as duas etapas do programa.
O programa do governo deve amenizar um problema de muitos anos no Brasil, o déficit habitacional brasileiro. Este déficit está em torno de seis milhões de unidades, sendo 90% concentrados em famílias com até cinco salários mínimos. Segundo o diretor da Novasec, para o déficit não aumentar o Brasil precisa produzir em média 1,5 milhão de unidades/ano e isso vem acontecendo com programa Minha Casa, Minha Vida.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O setor de navegação e portos conta com a abertura do processo de licitação pela Companhia de Docas do Rio Grande do Norte (Codern), para a contratação de uma empresa para a construção do Terminal Marítimo de Passageiros de Natal. Além deste investimento, o setor também conta com o comunicado do governador de Pernambuco sobre a autorização de recursos advindos da União para serviços de desassoreamento.
O Edital para a Concorrência número 41/2011, publicado pela Codern, prevê a adaptação do armazém frigorífico e de galpão para acomodar à estrutura do terminal, além de ampliar o espaço do cais número 1 e retroárea, construção do dolfim de amarração, reforma do parâmetro do cais já existente e construção de edificações portuárias do terminal. O custo da obra está orçado en R$ 53,7 milhões e tem o prazo de entrega estimado até outubro. Já Eduardo Campos, governador de Pernambuco, divulgou a autorização do Governo Federal dando aval à liberação de R$ 46 milhões para serviços que envolvem desassoreamento do canal de aproximação do Complexo Industrial Portuário de Suape. Com isso, o complexo se tornará o porto na região com maior importância relativa para o escoamento de cargas no Brasil.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a cada ano a Região do Nordeste brasileiro ganha relativa importância na exportação de produtos, principalmente de grãos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Desse percentual, os recursos aplicados única e exclusivamente para os eventos de grande porte sediados no país como Copa do Mundo, Copa das Confederações, Olimpíada e Paraolimpíada, podem chegar a R$ 1,8 bilhões. Dentre os principais objetivos destinados a essa verba, incluem-se obras de infraestrutura, investimento em turismo e na manutenção da Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão responsável por gerir as obras do mundial de forma adequada, para que sejam cumpridos todos os prazos e requisitos exigidos para eventos de tamanha magnitude.
Com isso, diversos setores da economia nacional se atentam para as oportunidades envolvidas nos projetos, em especial os setores ligados a construção como por exemplo: construção civil, materiais de acabamento e cimento, os quais serão fortemente demandados com essas obras. Com um diversificado leque de novos negócios que estão surgindo para as empresas desse segmento, empresas de diferentes portes poderão ser beneficiadas. Dentre eles, grandes construtoras concentrarão suas atividades em obras ligadas a estádios, aeroportos e melhorias de infraestrutura geral, assim como também aquecerá o mercado de fornecedores ligados a toda a cadeia de construção. Assim, diversas empresas ligadas ao setor terão seus faturamentos fortemente alavancados em função da grande demanda que tende a ser intensificada nos próximos anos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Desse percentual, os recursos aplicados única e exclusivamente para os eventos de grande porte sediados no país como Copa do Mundo, Copa das Confederações, Olimpíada e Paraolimpíada, podem chegar a R$ 1,8 bilhões. Dentre os principais objetivos destinados a essa verba, incluem-se obras de infraestrutura, investimento em turismo e na manutenção da Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão responsável por gerir as obras do mundial de forma adequada, para que sejam cumpridos todos os prazos e requisitos exigidos para eventos de tamanha magnitude.
Com isso, diversos setores da economia nacional se atentam para as oportunidades envolvidas nos projetos, em especial os setores ligados a construção como por exemplo: construção civil, materiais de acabamento e cimento, os quais serão fortemente demandados com essas obras. Com um diversificado leque de novos negócios que estão surgindo para as empresas desse segmento, empresas de diferentes portes poderão ser beneficiadas. Dentre eles, grandes construtoras concentrarão suas atividades em obras ligadas a estádios, aeroportos e melhorias de infraestrutura geral, assim como também aquecerá o mercado de fornecedores ligados a toda a cadeia de construção. Assim, diversas empresas ligadas ao setor terão seus faturamentos fortemente alavancados em função da grande demanda que tende a ser intensificada nos próximos anos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Atualmente, a empresa possui apenas dois empreendimentos no ramo, o Shopping "D" e o "Grand Plaza", seu investimento se justifica pela expansão da participação do segmento nas receitas da empresa. No ano de 2010, o faturamento do segmento de shopping centers representou 17% do faturamento, o objetivo é dobrar essa participação em três anos, chegando a até 40%.
O investimento abarcará seis projetos que, no total, somam cerca de R$ 1,2 bilhão. O aporte foi realizado com participação dos fundos GIC, fundo soberano de Cingapura e Canadian Pension Plan (CPP). Os projetos deverão ser concluídos até o final de 2014 e envolvem uma expansão de 11 mil m² de área bruta locável (ABL) do Gran Plaza além de cinco novos shoppings, sendo dois em São Paulo e os outros três em Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro.
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AutorLafis
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Ano2011
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Após diversas reivindicações das construtoras do país acerca das dificuldades financeiras para atenderem o programa "Minha Casa, Minha Vida", o governo anunciou o aumento dos valores dos imóveis construídos pelo programa e financiados pelo FGTS. Anteriormente, o valor máximo para imóvel atendido por esse era de R$ 130 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, além de demais capitais e cidades com mais de 1 milhão de habitantes, passando, agora, para R$ 170 mil.
Nas cidades com população entre 250 mil e 1 milhão, o teto passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil e nas que possuem entre 50 mil e 250 mil habitantes este passou de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Nas cidades menores o teto ficou mantido em R$ 80 mil.
Entretanto, a correção desse teto, aprovada no último dia 03, em reunião extraordinária do Conselho Curador do FGTS, não fora acompanhada de anúncio de reajuste nos subsídios pagos com recursos do fundo. Outra questão que poderá afetar um maior sucesso da nova etapa do programa se baseia no fato de que a renda das famílias que podem ser beneficiadas pelo programa não aumentou. Assim, se não forem tomadas algumas medidas que corrijam essas distorções, o número de contratações poderá diminuir nos próximos anos, fazendo com que o governo não alcance os números de meta.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Após o anúncio da aquisição de uma imobiliária em Curitiba pela BR Brokers, a concorrente direta Lopes compra parte de uma das maiores empresas de vendas de imóveis em São Paulo: a Local. A empresa adiquiriu 55% da imobiliária pelo valor de R$ 25,6 milhões, sendo pagos a vista R$ 10 milhões e o restante será quitado em quatro anos com pagamento interligado às metas de lucro líquido e geração de financiamentos.
A empresa adquirida, Local, tem o foco voltado ao mercado de móveis usados e possui 37 anos de experiência. Assim, o objetivo da Lopes é se destacar na liderança no mercado de usados em São Paulo visto que a BR Brokers é, atualmente, a líder neste mercado. Segundo informações da mesma, cerca de 15% de suas vendas estão ligados a imóveis usados e 85% em lançamentos. A Lopes, apesar de não divulgar esses dados, já vem atuando forte no segmento desde 2008, quando criou a marca Pronto!, com 47 lojas voltadas ao comércio de imóveis usados.
O grande aquecimento do mercado imobiliário justifica o movimento de aquisição de empresas imobiliárias em diversas cidades. A compra anunciada pela Lopes se caracteriza pela maior realizada em São Paulo, sendo a sexta aquisição do ano. Em valor, é a terceira maior após a Patrimóvel, do Rio de Janeiro e Royal, de Brasília. Devido à consolidação da empresa no mercado de lançamentos, o foco de crescimento e expansão se voltou ao mercado de usados.
É importante ressaltar que o mercado de imóveis novos, apesar de ter crescido em média 20,1% em 2010, já apresenta sinais de desaceleração frente o aumento de preços. Assim, a estratégia de comercialização de imóveis usados pode apresentar uma boa saída para manter a lucratividade das empresas ligadas ao setor em alta. Dos sete primeiros meses do ano, o número de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo diminuiu em quatro meses, sendo: abril, maio, julho e agosto, conforme pode ser observado no gráfico acima, segundo dados do Secovi.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A empresa estatal Engenharia, Construção e Ferrovias - a Valec anunciou na última terça-feira, dia 28, a conclusão do processo de licitação para a construção de 1.022 km da Ferrovia da Integração Leste - Oeste (Fiol). A obra total irá ligar a cidade de ilhéus, na Bahia, até o município de Figueirópolis, no Estado de Tocantins e terá 24 proprietários, segundo a licitação.
O empreendimento total será dividido em sete lotes e somarão investimentos de R$ 4,198 bilhões financiados pelo Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O consórcio vencedor do maior contrato da licitação é formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Barbosa Mello e Serveng por R$ 739,9 milhões e em seguida, o segundo maior lote ficou sob a propriedade das empresas Mendes Junior, Sanches Tripolini e Fidens, por um valor de R$ 720,1 milhões.
Os prazos para a finalização dos trechos, segundo a Valec, são até 2012 para a entrega do primeiro trecho da Fiol entre Ilhéus e Caetité com 537 km e a segunda etapa, de 485 km até Barreiras, com previsão de entrega em julho de 2013. O objetivo do governo para as obras se justifica pelo fato que a totalização do trajeto viabiliazará o transporte de cerca de 52 milhões de toneladas de carga até 2018, sendo principalmente transporte de minério de ferro, grãos, acúcar e álcool. Assim, a ferrovia terá a função fundamental de integrar e alavancar o crescimento da região nordeste.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Construtora Lopes anunciou na última sexta-feira, 10 de setembro, a compra do controle da Maber Empreendimentos Imobiliários, empresa atuante na cidade de São Paulo. A Lopes adquiriu 51% da companhia, em um valor estimado de R$ 17,3 milhões, e, conforme anunciado, a empresa efetuará o pagamento de uma parcela fixa inicial de R$ 6 milhões.
O pagamento do saldo restante será realizado em quatro parcelas variáveis a partir do primeiro ano da aquisição. A próxima fase será a avaliação da compra pelos acionistas, que deverão manifestar suas decisões até 30 dias após a convocação, e caso sejam contrários à nova aquisição da empresa, terão o direito de vender suas cotas a um valor já estabelecido pela companhia.
A nova aquisição faz parte da estratégia da Lopes de sua expansão no mercado secundário de imóveis, ou seja, o mercado imobiliário, envolvendo as atividades de consultoria e intermediação imobiliárias. Somente neste ano, a companhia já realizou outras aquisições, como a compra do controle das operações da Plus Imóveis, realizada em agosto, empresa atuante nos serviços imobiliários da Região Metropolitana de São Paulo, por um valor estimado de R$ 11,7 milhões. O cenário mostra o robusto aquecimento do setor de construção civil no país.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Camargo Corrêa fechou um contrato com o governo da Venezuela para a construção de um conjunto de obras de saneamento na bacia do Rio Tuv, região próxima a Caracas. O contrato foi anunciado na última quarta-feira, 25 de agosto e segundo este, o objetivo será atender uma população de aproximadamente 5 milhões de pessoas. O valor total dos investimentos, incluindo estações de tratamento de água, esgoto e projetos de irrigação, deverá atingir US$ 2,2 bilhões, sinalizando o maior contrato realizado com o governo de Caracas, até o presente. O BNDES deverá financiar 60% da obra, cerca de US$ 1,3 bilhão, e o governo venezuelano o restante.
A empresa participou da construção de uma hidrelétrica na Venezuela nos anos 70, a Guri, terceira maior usina do mundo, e em 2005 participou de um contrato para a reconstrução de uma barragem com o objetivo de fornecer água para todo o litoral venezuelano. A última investida até o momento havia acontecido em 2009, quando a empresa brasileira obteve um contrato de US$ 500 milhões para o projeto Tuv IV, uma importante obra de saneamento na mesma região.
O objetivo da construtora com o novo investimento na região de Caracas se justifica pelo fato da capital venezuelana apresentar sérios problemas no que concerne a abastecimento de água, principalmente pelo fato de estar a 700 metros de altitude e precisar captar fontes situadas ao nível do mar. Assim, o projeto da Camargo Corrêa deverá começar a operar em 2012, abastecendo a capital do país levando água por 140 km através de tubos de três metros de diâmetro, em uma operação onde o bombeamento deverá consumir 130 MW, o equivalente a produção de uma hidrelétrica de médio porte.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Construtora Lopes adquiriu 51% da Plus, imobiliária de 35 anos, com atuação nas zonas Oeste e Sul da capital paulista, na última quarta-feira, 18 de agosto. A companhia fez sua quarta aquisição do ano, a maior em São Paulo até agora, fechando essa aquisição em R$ 11,7 milhões. A Lopes já pagou R$ 4,69 milhões para garantir o negócio e anunciou que o restante será pago em até quatro anos, sendo que o valor poderá variar de acordo com os resultados da imobiliária. A Plus chegou a negociar com a BR Brokers, principal concorrente da Lopes no Brasil, mas acabou fechando com a Lopes devido à sua tradição no mercado imobiliário.
Sobre a empresa adquirida, apesar de sua forte atuação no mercado de usados - segmento no qual a Lopes pretende crescer com a marca Pronto! -, o principal atrativo da Plus está no contrato de exclusividade para comercialização dos empreendimentos da mineira MRV na região metropolitana de São Paulo. A Lopes já havia tentado trabalhar com a MRV, maior construtora de imóveis populares do país, mas não conseguiu - a exclusividade já estava com a Plus. Assim, verifica-se um importante objetivo da aquisição: a Lopes vendia os lançamentos da MRV apenas no Nordeste e agora passa a comercializar os imóveis da construtora em São Paulo, no maior mercado do Brasil. Segundo Marcelo Leone, diretor de relações com investidores da Lopes, a aquisição também permite à construtora uma elevação nos lançamentos de produtos econômicos, importante mercado atualmente, devido aos programas do governo.
Após passar quase dois anos crescendo organicamente, a Lopes Imobiliária seguiu o caminho da concorrente BR Brokers e voltou a expandir por meio da aquisição de imobiliárias em diferentes regiões do país. Nos últimos dois meses comprou mais 10% da Patrimóvel, maior imobiliária do Rio, da qual já possuía 10%, e tem até o fim do ano para exercer a opção de compra de 51%. Também comprou a Self, em Niterói, e Vila Nova Conceição (VNC), em São Paulo. Desde que abriu capital, a Lopes adquiriu dez empresas, incluindo a Plus, sendo que as primeiras aquisições foram focadas no mercado de lançamentos e as últimas, no segmento de usados. O cenário atual, de forte aquecimento do setor e um grande número de lançamentos, está aumentando os resultados das imobiliárias, que não precisam de capital de giro para construir e assim, podem utilizar boa parte do caixa para aquisições.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Kohr, empresa especializada em Engenharia de Acesso e no fornecimento de soluções para o segmento de construção e indústria, anuncia planos de investimento de até R$ 300 milhões nos próximos 15 anos visando ampliar a capacidade produtiva, através da expansão da sua fábrica em Casa Branca (SP) e do aumento da produção de máquinas e estruturas tubulares, importantes insumos da construção civil. Em 2010, os aportes estão estimados em R$ 70 milhões e serão direcionados para a compra de equipamentos e para treinamento de mão de obra.
Tais investimentos estão sendo planejados na esteira dos bons resultados observados no setor de construção civil, os quais são reflexo da maior disponibilidade de crédito de longo prazo e da benéfica conjuntura nacional, fatores que influenciam positivamente o setor. Além disso, as perspectivas favoráveis para os investimentos em infraestrutura no Brasil, em virtude do PAC e da demanda a ser gerada por grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, tendem a dinamizar o setor e gerar um forte efeito multiplicador na economia, repercutindo no aumento da demanda por insumos específicos.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações no mercado imobiliário anunciou na última terça-feira, dia 04 de maio, a compra da Agre através de 100% da incorporação de suas ações, para, unidas, disputarem a liderança do mercado imobiliário brasileiro com a Cyrela.
A nova empresa será a soma de quatro incorporadoras: PDG Realty ,Agra, Klabin Segall, Abyara, sendo as três últimas participantes da Agre e a primeira resultado dos ativos imobiliários do Pactual e com participação em várias outras empresas. Recentemente, a PDG Realty também incorporou a totalidade das ações da Goldfarb e a carioca CHL. Através da junção com a Agre, a nova empresa nasce com valor de mercado de R$ 8,8 bilhões (R$ 2,4 bilhões da Agre e R$ 6,4 bilhões da PDG).
Para a PDG, focada em empreendimentos para famílias de baixa e média renda, até então, o objetivo da aquisição é aumentar sua exposição em outros segmentos, como a atuação em mercados onde não estava ou tinha uma participação muito pequena, como Norte e Nordeste, além de sinalizar o interesse em diversificar sua atuação, criando uma nova empresa voltada ao mercado paulista de média e alta renda.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
O Governo Federal anunciou na última quinta-feira, dia 15, a terceira prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os materiais de construção desde de sua instituição em 31 de março de 2009. O objetivo do Ministro da Fazenda com a medida é a diminuição do risco de alta nos preços do setor, visto o aumento da demanda aliado à perspectiva de fim do incentivo até então.
O corte foi anunciado em março de 2009 com previsão de término para junho desse ano a fim de aquecer a demanda em queda, conseqüência da crise. Em junho, o governo estendeu até dezembro. Nesse mês, com o aumento das obras do programa "Minha Casa, Minha Vida", aconteceu nova prorrogação até junho de 2010 e agora se anunciou extensão até 31 de dezembro de 2010. Nesse cenário destacam-se os principais motivos para tais prorrogações: a pressão dos preços e um possível desabastecimento no setor dado o grande aumento de consumo.
A medida resultará em impactos bastante positivos para o setor de materiais de construção, o que já pode ser percebido pelo Índice Nacional de Construção Civil (INCC) saltando de 0,36% em fevereiro para 0,75% em março deste ano, assim como pelo faturamento total das vendas internas de material de construção, que, segundo a Abramat (Associação da Indústria de Materiais de Construção), já aumentou 19,01% em fevereiro em comparação a igual período do ano anterior. Adicionalmente, segundo o Ministério da Fazenda, a expansão resultaria em um aumento de 1,35% do PIB em 2010 assim como no nível de emprego, em 1,27%.
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Ano2010
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Eucatex, uma das maiores produtoras de chapas de fibras de madeira e painéis MDP (Medium Density Particleboard) do Brasil, com atuação também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos laminados, divisórias, perfis, portas e telhas, anunciou esta semana um plano de investimentos na ordem de R$ 140 milhões. Desse montante estipula-se o uso de R$ 30 milhões destinados à base florestal e R$ 80 milhões a nova fábrica de chapas finas da empresa em Salto (SP). A Eucatex também vem investindo em uma nova unidade, com previsão de término em setembro deste ano, despendendo um total de R$ 250 milhões.
A empresa, que encerrou um processo de recuperação judicial em novembro de 2009, objetiva agregar R$ 250 milhões por ano ao faturamento bruto com a instalação da nova fábrica e até R$ 80 milhões à sua geração de caixa. Além disso, segundo o vice-presidente executivo de Relação com Investidores, José Antônio de Carvalho, a nova unidade também deverá mostrar retorno superior ao de outras operações. A Eucatex planeja também, dar continuidade ao plano de expansão, migrando do mercado tradicional da BM&FBovespa, onde lista suas ações, para o Nível 1, no qual as empresas possuem suas ações mais valorizados devido aos melhores índices de governança corporativa.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A movimentação do setor de construção civil consiste nos desdobramentos do plano de estímulo anunciado pelo Governo Federal. A debilidade financeira de algumas construtoras nacionais, como o caso da Klabin Segall, gera interesse por parte de investidores estrangeiros para adquirirem o know how sobre o mercado brasileiro, especialmente no segmento de baixa renda.
Assim, há uma movimentação importante de troca de comando e capitalização das empresas, para estarem aptas a absorver a maior parte da demanda contida por moradias no segmento popular, especialmente na faixa de 3-10 salários mínimos, que é um grande alvo das medidas governamentais.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Entre os destaques desta lista constam: cimento aplicado na construção que teve redução de 4% para 0% e tintas e vernizes dos tipos aplicado na construção com redução da alíquota de 5% para 0%. Estas medidas visam o crescimento do setor da construção e dos segmentos interligados, enquanto não são gerados os resultados do pacote habitacional anunciado dia 24 março.
Adicionalmente, outra medida que consta no programa habitacional "Minha vida, minha casa" e aplicada juntamente com este comunicado, é a redução da alíquota do RET (Regime Especial de Tributação) de 7% para 6%. Entretanto, os empreendimentos construídos no âmbito do programa estão sendo reduzidos para 1%. Na regulamentação da proposta será estabelecido um mecanismo para garantir que o empreendimento seja participante do programa.
Com relação às medidas de desoneração tributária, a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) calcula que a redução de 5% no IPI pode baixar o preço na loja em cerca de 8%, levando em conta os outros custos dos varejistas e as margens de lucro, calculados sobre o IPI. Portanto, espera-se que haja um aquecimento das vendas considerando as iniciativas do governo em prol da construçao, além da existência de uma demanda reprimida. Os consumidores ficaram cautelosos em relação à crise financeira mundial e desistiram ou adiaram a reforma/acabamento de suas casas e a redução do imposto poderá levá-los a consumir, mas vale ressaltar que o período de 90 dias é curto considerando que o tempo de construção de uma obra dura muito mais
[1] O RET é o regime que concentra a tributação do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS incidentes na construção civil em uma alíquota única. Para acessar o regime é exigida a apartação contábil e jurídica (afetação) do patrimônio do empreendimento. Com isso, os adquirentes ficam protegidos em caso de falência da empresa construtora.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Antes da publicação oficial, o Governo, pretendia construir estas casas até o final de 2010, mas verificado os trâmites burocráticos e a dependência existente da oferta de terrenos, o prazo poderá ser estendido para o sucessor, não estabelecendo um prazo de conclusão para as obras; entretanto, foi enfatizado que não faltará recursos para o andamento do plano.
O Tesouro Nacional contribuirá com R$ 20,5 bilhões do total de R$ 34 bilhões, divididos entre subsídios para a baixa renda (R$ 18,5 bilhões) e a criação de um fundo com intuito de diminuir o custo de seguro de vida e de danos e assegurar o pagamento de parcelas no caso de desemprego (R$ 2 bilhões). Contudo, grande parte dos recursos para o programa virá do caixa do FGTS que oferecerá R$ 26,5 bilhões, sendo R$ 19 bilhões em recursos para empréstimos a mutuários neste ano e R$ 7,5 bilhões em subsídios ao longo do programa.
Logo, as construtoras contarão com R$ 5 bilhões via empréstimo da Caixa mais R$ 1 bilhão por meio de financiamento do BNDES.
O principal foco do programa será as famílias de baixa renda (zero a 3 salários mínimos) e as que ganham cerca de três a seis salários mínimos. As primeiras poderão pagar aproximadamente R$ 40 mil em um casa/apartamento pagando apenas R$ 6.000 ao longo de dez anos ao governo, cuja prestação mínima será de R$ 50 podendo chegar a, no máximo R$ 139,5, isto é, 10% da renda. Está estimado uma oferta de 400 mil unidades para esta camada social. No caso do segundo grupo, a oferta também será de 400 mil unidades, com aporte de subsídios de R$ 10 bilhões com o comprometimento de 20% da renda para o pagamento das prestações.
De acordo com estimativa do Ministério da Fazenda o programa deverá criar cerca de 1,5 milhão de empregos e um incremento de até 2 p.p. na taxa de crescimento real da economia. Isso torna o programa estratégico no que pese o crescimento da economia, mas poderá esbarrar, com já foi descrito, nos trâmites legais, na vontade política por parte dos governantes que não são da base aliada (esse não tão importante, pois à habitação tem conotação social muito forte e gera dividendos eleitorais) e na oferta de terrenos. E no caso de falta de infraestrutura local para receber os imóveis, as construtoras (setor privado) envolvidas receberão um aporte de R$ 5 bilhões com pagamento baseado na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) + 1% ao ano e prazo de 36 meses de carência até o final da obra, limitada em 18 meses.
Portanto, o programa vislumbra atender toda a cadeia da construção civil desde as pequenas e médias empresas, para o financiamento de material de construção que contarão com uma linha especial de R$ 1 bilhão do BNDES com limitação de R$ 500 mil por empresa com prestações de até 48 meses. E sobretudo, irá beneficiar as empresas construtoras e incorporadoras de todo o país, mas especial aquelas concentradas na Região Sudeste e Nordeste que por questões óbvias (maior concentração do déficit habitacional) deverão ficar com 36,4% e 34,3% das moradias, respectivamente.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Para comprar a empresa, a Agra e a Veremonte criaram a IPU Participações (Agra com 30% e a Veremonte com 70%), que adquiriu cerca de 62% da Abyara.
Sendo assim, a IPU deverá assumir dívidas no valor de R$ 433 milhões da construtora, que acabou por se endividar nos últimos meses para viabilizar novos empreendimentos em carteira de terrenos.
A idéia de comprar a Abyara surgiu dentro da Agra, pois 50% dos empreendimentos da companhia eram compartilhados, e onde o risco de insolvência era significativamente alto.
Embora a Veremonte detenha maior parcela do negócio, a empresa não participará da gestão e nem mesmo terá assento no Conselho de Administração. A princípio ambos farão um aumento de capital de R$ 100 milhões para que empresa possa dar andamentos nos empreendimentos.
Outra importante mudança advinda deste negócio é o deslocamento de foco da Abyara para o segmento de baixa renda - que a empresa classifica empreendimentos no valor de até R$ 140 mil. Isso torna-se natural porque 70% do banco de terrenos da Abyara se encontra nesta faixa de renda e contempla a fatia do mercado onde estarão concentrados os incentivos do governo. Para tanto, é prerrogativa para atuar nesse segmento ter um bom relacionamento com a CEF e, por conta do alto endividamento, a Abyara não conseguia linha de crédito com nenhum banco para financiar a produção.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Adicionalmente, foi ampliada a data de registro, junto aos cartórios, dos projetos de construção das empresas contempladas pela linha. A partir desta nova resolução do CMN, que mudou outra regulamentação da MP 445, a data de corte passou de 30 de outubro de 2008 para 30 de junho de 2009. Destarte, mesmo as empresas que não apresentaram seus projetos poderão ter acesso ao crédito viabilizado pela MP.
Além destas mudanças, a nova resolução do CMN também ampliou limites de concessão de crédito bancário ao setor púbico, particularmente para algumas linhas de habitação, saneamento e desenvolvimento urbano. Embora os limites anteriores não tenham sido totalmente utilizados, o governo decidiu se antecipar, principalmente para não paralisar o fluxo de recursos para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nessas áreas. Na mesma direção, o CMN aprovou a ampliação do teto de concessões de financiamentos do BNDES às prefeituras para a compra de equipamentos necessários à intervenção e melhoria de vias nas cidades (tratores, escavadeiras, etc). O limite passou de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão.
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Ano2009
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A Lei 11.795/2008 aprovada em setembro de 2008 e sancionada em outubro pelo Presidente da República, modificou o termo consórcio, que passou a ser definido como um reunião de pessoas físicas ou jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovidos por uma administradora de consórcio com o objetivo de facilitar aos integrantes, em igualdades de condições, a aquisição de bens e serviços por meio de autofinanciamento.
A nova Lei traz mudanças significativas na prática de consórcios no Brasil e entrou em vigor no dia 6 de fevereiro de 2009. A principal medida trazida pela nova lei será a permissão de utilização de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para quitar ou amortizar parcelas dos consórcios de imóveis. Antes só era possível usar o FGTS para dar lance ou para complementar o valor do imóvel adquirido por consórcio.
Além disso, a lei traz consigo outras novidades: permissão para a criação de grupos para aquisição de serviços, como pacotes turísticos, serviços médicos, próteses dentárias, cirurgias plásticas e até pós-graduação no exterior; possibilidade de o cliente utilizar o crédito obtido no grupo do consórcio para a quitação de financiamentos, desde que o valor seja compatível ao total do financiamento; criação de condições para a devolução de recursos aos consorciados excluídos do grupo; e serão estabelecidos novos requisitos para o contrato de adesão, que passa a ser caracterizado como "título executivo extrajudicial".
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Dia 22/10, o governo sancionou a Medida Provisória 443 que autoriza o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a constituírem subsidiárias e a adquirirem participação em instituições financeiras. Além disso, autorizou também a criação da empresa Caixa - Banco de Investimentos S.A..
Ou seja, estas duas instituições (BB e CEF) poderão adquirir ações de bancos, seguradoras, entidades abertas de previdência e demais instituições financeiras, além de poder adquirir controle acionário de empresas.
Esta nova empresa criada a partir da CEF, será autorizada a socorrer empresas da construção civil com dificuldades de caixa para completar empreendimentos imobiliários já lançados. Ademais, as empresas de saneamento também serão focalizadas. A nova empresa surgirá com recursos entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões da poupança do FGTS, além de poder, se possível, fazer parcerias com o BNDES, participando em conjunto em alguns empreendimentos.
Outra novidade com a nova MP foi à permissão dada ao Banco Central de realizar trocas de moedas (swap) com Bancos Centrais de outros países. Com esse novo instrumento, o Brasil poderá receber dólares – ou, eventualmente, outra moeda forte – nos casos de falta da divisa estrangeira para as operações rotineiras de empresas e bancos, como o financiamento às exportações e pagamento de compromissos externos.
A grande crítica está relacionada ao poder delegado ao BB e CEF de estatizar os bancos médios e menores que estejam em dificuldades, e sobretudo, a compra de bancos estatais sem licitação, ferindo a Lei de Licitações. As diversas entidades representativas do setor da construção, como Câmara Brasileria da Construção e o Secovi têm sido totalmente contra, principalmente, na questão de compra de participação acionária nas empresas do setor. O que é defendido pelo classe é que o governo crie condições melhores de crédito e não que adquira parte de suas empresas.
Embora haja várias controvérsias em relação ao texto da MP 443, o que evidencia-se é que o governo está agindo preventivamente com a intenção de proteger ou amenizar os efeitos da crise no mercado internacional, em particular, a crise de crédito, e seus desdobramentos que poderão ocorrer no mercado doméstico.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Esta semana mais um evento caracterizou o processo de fusão e aquisição das empresas de construção civil que abriram capital, como forma de contornar a escassez de capital em circulação. Diferente dos eventos anteriores, desta vez foi uma cisão do memorando de entendimento assinado em junho pelo qual a Cyrela Brazil Realty adquiriria a Agra Incorporadora e elevaria seu banco de terreno para um valor de R$ 30 bilhões em valor potencial de vendas, o que representaria cerca de três vezes mais do que o valor médio de suas concorrentes. O valor acordado à época da negociação era de R$ 1,5 bilhão, envolvendo apenas trocas de ações. Os acionistas da Agra ficariam com 13,5% das ações da Cyrela.
As respectivas empresas declararam haver incompatibilidade entre as sociedades. Segundo o diretor de relações com investidores da Cyrela, a decisão não esteve relacionada com a crise financeira internacional, e para tanto, ressaltou que a empresa não fez qualquer mudança em seu planejamento, não obstante, a empresa está acompanhando atentamente o que está ocorrendo no mundo.
As auditorias e laudos econômico-financeiros realizados neste período transcorrido de 100 dias foram todos favoráveis para as partes, entretanto ao analisar os contratos com parceiros em todos o país, surgiram sobreposições, algumas fáceis de serem resolvidas e outras que inviabilizavam o negócio, destacando as sobreposições na região do Nordeste.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Na semana passada mais uma empresa do ramo da construção civil, em particular, o segmento imobiliário com capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi adquirida. De fato, isso caracteriza um movimento acelerado de consolidação do setor, que enxergou no mercado financeiro um meio mais viável para a busca de recursos para financiar seus projetos. Porém, a volatilidade em curso nos mercados financeiros globais, propiciada pelas incertezas do rumo da economia mundial (em particular, dos desdobramentos provenientes da crise do subprime) tem sido a causa principal para o recrudescimento das bolsas em todo o globo, prejudicando os volumes negociados. Além disso, é importante mencionar a falta de planejamento financeiro destas companhias que, empolgadas pela obtenção de somas exorbitantes de capitais, não se ateram ao funcionamento do mercado de capitais.
Desta vez, foi a Company incorporada pela Brascan. Com esta aquisição está formada a terceira maior empresa imobiliária do país. O negócio foi realizado sob um complexo esquema de trocas de ações entre as empresas, com a criação inclusive de uma subsidiária da Brascan que será reincorporada ao grupo. Sendo assim, ficou acordado que a Brascan efetuará o pagamento de R$ 200 milhões aos acionistas da Company.
O real motivo para liquidação da Company foi à dificuldade em se obter crédito, aliada um desempenho da velocidade da vendas bem abaixo da expectativa, resultando em punição pelo mercado, refletindo-se nas ações da empresa. Os papéis da Company sofreram uma queda de rentabilidade até 41,08% no período compreendido de janeiro a agosto de 2008.
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Ano2008
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
A euforia em torno das empresas ligadas à atividades da construção, através do lançamento bilionário de seus IPOs, nos últimos dois anos, criou uma expectativa de que o setor viesse a passar por um processo de consolidação em breve, processo que se daria mediante fusões e aquisições. Este ano já foi dado início a este movimento, com a Cyrela arrematando, em junho de 2008, a Incorporadora Agra por R$ 1,5 bilhão (transação será realizada por meio de troca de ações).
Neste mês de setembro foi a vez da Construtora Tenda ser incorporada. A Tenda, focada basicamente em imóveis de baixa renda, será integrada a uma subsidiária da Gafisa, a Fit Residencial Empreendimentos Imobiliários. A operação reforça o empenho despendido pela Gafisa nas operações para o mercado de baixa renda, mercado este que tem modificado a estratégia de grandes companhias que atuavam exclusivamente para os seguimentos de média e alta renda, criando-se empresas paralelas ou parcerias com intuito de expandir sua carteira de clientes e fundamentalmente aproveitar a expansão do crédito imobiliário canalizado para classe de renda menos assistida.
A Gafisa não revelou o valor da transação, porém ficou acordado que 60% do capital da Tenda será incorporada na Fit, enquanto que os controladores possuirão 20% e o restante continuará no mercado.
De modo geral, é importante ressaltar que o contexto que sucedeu a abertura de capital destas empresas ligadas à construção trouxe um certo excesso de otimismo por parte dos investidores que, baseados no crescimento vertiginoso do mercado imobiliário, enxergaram uma boa oportunidade de ganho de capital. Os investidores deveriam observar duas características importantes da dinâmica do setor para tirar suas conclusões a respeito do mercado. A primeira está relacionada à necessidade de capital intensivo para aquisição de áreas e execução das obras até seus lançamentos. A segunda está na carteira de recebíveis destas empresas, cujos valores não estão descritos nos balanços, constituindo-se em um ativo que futuramente pode se transformar em capital no mercado de securitização.
De acordo com a primeira característica, um indicador de importância estratégica para as companhias são os chamados land banks (banco de terrenos), pois estes ditam o ritmo de lançamentos. Sendo assim, ocorreu uma corrida frenética na compra de terrenos caros, gerando um dispêndio vigoroso de recursos desencadeando assim um forte endividamento das empresas comprometendo a capacidade de novos investimentos. Devido a este endividamento, instaurou-se uma divergência: enquanto as receitas refletem o bom desempenho do setor, em termos de vendas, o crescimento das dívidas e escassez de crédito corporativo tem sido um fato delicado para algumas empresas, que por falta de um planejamento financeiro vêem suas fontes minguarem. Por outro, o mercado deve ficar atento à segunda característica e analisar de forma minuciosa as carteiras de recebíveis das companhias, pois conforme o desenvolvimento do mercado de Certificado de Recebíveis (CRIs) estes ativos se tornarão uma fonte de capital alternativa contribuindo para o financiamento dos produtos, no caso, imóveis.
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AutorLafis
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Ano2008
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Categoria
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Analista ResponsávelMarcel Carneiro
Ocorrerá, também, o encarecimento dos produtos que venham a ser pagos parceladamente, proporcional à magnitude de seu preço, isto é, artigos de alto valor agregado, computadores, TVs de plasma e LCD, ficarão proporcionalmente mais caros, como é o caso do financiamento de veículos automotores. Entretanto, a pessoa física será isenta da taxa sobre o crédito na aquisição de imóveis, o que minimizará o impedimento às perspectivas de crescimento da construção civil no ano de 2008.
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