-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A
temporada de balanços do terceiro trimestre de 2024 das empresas varejistas
começou em ritmo acelerado, com o Carrefour divulgando seu resultado misto para
o período e surpreendendo o mercado ao reportar um lucro líquido de R$ 221
milhões, aumento de 67,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Em
temos ajustados, a companhia teve uma performance ainda melhor, quase dobrando
seu lucro líquido em comparação a 2023, com avanço de 94,6%, totalizando cerca
de R$ 412 milhões. O consenso do mercado projetava um lucro de R$ 181,4 milhões
para o trimestre, cerca de 21,8% abaixo do valor divulgado.
No
entanto, corretoras e bancos de investimentos avaliaram que o resultado não foi
tão bom, como esperado. O Banco de Investimentos Genial, por exemplo,
considerou que o balanço ficou “poluído” e, com excesso de ajustes que mascaram
o verdadeiro resultado.
Especialista do Setor Jaime William de Andrade Charles
-
AutorLafis
-
Ano2024
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A enchente
decorrente das chuvas torrenciais que caíram na região de Porto Alegre (RS) já
é a maior tragédia climática registrada e pode ter um impacto significativo no
comércio varejista da região. Foram causados danos estruturais às lojas,
destruindo estoques, móveis, equipamentos e até a própria infraestrutura de
edifícios. Isso pode exigir reparos extensos ou, em casos extremos, a
reconstrução total do local. Muitas lojas estão fechadas para reparos, o que
interrompeu a renda e deve afetar a estabilidade financeira de negócios. Além
disso, estoques para venda foram danificados ou destruídos, enquanto que os
danos à infraestrutura rodoviária e de transporte também estão dificultando a
entrega de produtos aos varejistas ou a entrega de mercadorias aos clientes,
especialmente se a cadeia de suprimentos for interrompida.
O rio
Guaíba, que atravessa a capital gaúcha, ainda enfrenta uma cheia histórica, com
nível acima dos cinco metros. Em meio às expectativas de que a água baixe,
entidades empresariais se preocupam com o estrago que será revelado nas áreas
afetadas pelas enchentes. A Fecomércio-RS, entidade que representa cerca de 500
mil empresas do comércio de bens, serviços e turismo no Rio Grande do Sul,
projeta perdas milionárias em todos os 425 municípios atingidos. “Os municípios
atingidos representam 81% do PIB do Estado. Estimamos um impacto de 86% no
nosso nicho, de comércio, bens e serviços, porque representamos 51% da
economia”, diz Luiz Carlos Bohn, presidente da entidade. A assessoria econômica
ainda estima um impacto em 88% dos empregos formais do estado, por conta das
enchentes.
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O
varejo está sinalizando grandes expectativas para o final de ano, sejam boas,
sejam ruins.
A
Black Friday, depois de resultados frustrantes no ano passado, deve movimentar
R$ 4,64 bilhões e chegar ao maior faturamento desde que a data tradicional do
mercado consumidor americano foi incorporada ao calendário do comércio
nacional, em 2010. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC),
descontada a inflação, o crescimento está estimado em 4,3% em 2023. Com a
retomada da economia, espera-se o consumo de produtos de maior valor, como
eletroeletrônicos e itens de utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão), além de
móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão). Essas duas categorias, juntas,
respondem por cerca de metade do faturamento estimado. Menos endividado, com
muita gente reabilitada para o crédito pelo programa Desenrola Brasil, e com
maior acesso a financiamento, o brasileiro está mais disposto a gastar com bens
duráveis. Alinhada às expectativas positivas do varejo, as previsões da CNC
para o Natal são de crescimento de, pelo menos, 5,0% nas vendas do setor, em
2023. Se confirmado, este seria o maior avanço desde 2013, quando as vendas
cresceram 4,9%. Para o comércio, além da melhoria das condições de preços e da
perspectiva de redução das taxas de juros aos consumidores, também contribui a
valorização cambial que permitiu ampliar as importações.
Por
outro lado, a FGV traz outro indicador, o da confiança. A queda de 3 pontos em
outubro ante setembro, para 89,2 pontos, no Índice de Confiança do Comércio
(Icom), anunciada nessa segunda-feira (30) pela fundação. Além de derrubar o indicador
para o menor patamar desde maio deste ano (87,3 pontos), foi a mais forte queda
desde abril (3,3 pontos). Segundo a técnica do FGV/Ibre, os empresários do
setor percebem que a demanda não está boa e não estão otimistas em relação ao desempenho
do mercado interno nos próximos meses. Isso é perceptível na evolução dos dois
subindicadores componentes do Icom, que mostraram queda. Adicionalmente, a
portaria nº 3.665 editada pelo governo, que muda a regra para o expediente no
comércio aos domingos e feriados, exigindo acordo sindical, traz “preocupação” para
a mesma CNC, pois entende que a medida desconsidera que certas atividades do
comércio são essenciais e de notório interesse público. E para a Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as
alterações vão contra a Lei de Liberdade Econômica, além de burocratizar as
relações laborais e trazer uma enorme insegurança jurídica ao setor produtivo.
Especialista do Setor Alexandre Favaro
Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Duas
grandes varejistas movimentam o mercado de fusões e aquisições. O Grupo Pão de
Açúcar (GPA) comunicou ainda em julho que seu controlador, o grupo francês
Casino, no âmbito de sua reestruturação de dívidas, firmou acordo preliminar
com o consórcio formado pela EP Global Commerce a.s., Fimalac e Attestor, com a
participação de alguns de seus credores financeiros, para fortalecer sua estrutura
bem como reordenar suas dívidas financeiras.
Assim,
o GPA afirma que o Casino e o consórcio deverão celebrar um acordo definitivo
durante o mês de setembro de 2023, com data de efetiva implementação durante o primeiro
trimestre de 2024, sendo que os acionistas do Casino serão materialmente
diluídos e o atual controlador de Casino (Rallye) perderá seu controle.
Já a
cisão da varejista colombiana Éxito, também controlada pelo GPA, está colocando
em lados opostos parte do conselho de administração e o alto escalão da rede
supermercadista, debatendo qual o melhor caminho para a companhia brasileira,
que justamente precisa de capital para reorganizar a casa e investir em suas
lojas. O empresário colombiano Jaime Gilinski divulgou a intenção de comprar a
rede Éxito após os trâmites rumo à cisão já estarem em andamento, com duas
propostas nas últimas semanas e a segunda avaliava a varejista colombiana em
US$ 1,15 bilhão (R$ 5,5 bilhões). As duas ofertas, contudo, foram recusadas
pelo GPA. Para se ter uma ideia, o GPA vale na B3 atualmente R$ 5,8 bilhões, incluindo
a Éxito. Depois disso ficou claro no mercado que a companhia possui duas alternativas
distintas para sua subsidiária. E mais do que isso, de que existe um conflito
de interesses, algo que tem esquentado as discussões dentro da companhia e fora
dela.
Enquanto
isso, o Carrefour fechou um acordo com o grupo Louis Delhaize para a aquisição
das bandeiras Cora e Match, na França, por US$ 1,2 bilhões (aprox. R$ 5,73
bilhões), transação que inclui a aquisição dos imóveis de 55 hipermercados e 77
supermercados, oferecendo um potencial gigante de sinergias e deve ser
concluída somente no verão de 2024. Na França, o grupo enfrenta um novo baque
em seus planos de expansão da marca Atacadão porque, pela segunda vez, uma
revolta política e dos comerciantes franceses põe em risco o novo projeto. O
conglomerado vê um forte movimento protecionista por parte da opinião pública. Em
um movimento de proteção ao comércio local, deputados, prefeitos e empresários
iniciaram uma forte oposição à abertura.
Especialista do Setor Alexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
-
AutorLafis
-
Ano2023
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2022
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2021
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2020
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2019
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2019
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2019
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2018
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2017
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2016
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Pensando nisso, varejistas em geral estão
buscando novas maneiras de atrair os consumidores e incentivá-los a manter seus
hábitos de consumo. Entre as estratégias, estão as promoções relâmpago e o
pagamento parcelado para itens da cesta de natal. Isso possibilita ao
consumidor manter os costumes sem comprometer sobremaneira a renda. Outra
estratégia é a oferta de produtos próprios, que podem substituir as marcas
famosas por um preço mais acessível.
Varias redes , tanto do varejo quanto do
atacado, estão adotando essas ações para atrair os clientes e tentar “salvar”
as vendas de Natal. Mesmo com a alta tributação sobre os produtos natalinos –
que em alguns casos supera os 50% do valor final – o importante é tentar
convencer as famílias de que a crise econômica não deve subjugar as tradições.
Existem boas alternativas para manter a comilança em família enquanto esperamos
pelo “bom velhinho”.
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O
aumento da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para
bebidas quentes e o retorno da cobrança do PIS Cofins sobre alguns produtos
eletroeletrônicos, anunciados em 31 de agosto de 2015 pelo Governo Federal,
teve repercussão importante nos setores de atacado e varejo, assim como nos
equipamentos de informática, especialmente em computadores, smartphones e
tablets.
De
acordo com a Medida Provisória 690 2015, vinhos passarão a ser tributados entre
10% e 20% do valor do produto, dependendo da origem. Destilados como cachaças,
gins, licores, vermutes, vodcas e uísques terão alíquota de 30%, também sobre o
valor do produto. Outras categorias de bebidas foram incluídas com tarifação
variando entre 20% e 30%. O imposto será cobrado da empresa produtora ou do
responsável pela importação das bebidas enquadradas, podendo impactar
diretamente as empresas do atacado e varejo.
Além
disso, houve a revogação do Programa de Inclusão Digital, implementado pela lei
nº 11.196 2005, o qual zerava as alíquotas de PIS PASEP e Cofins incidentes
sobre a receita bruta de vendas no varejo de bens, como smartphones, modems,
roteadores e computadores. Somadas as alíquotas dos dois tributos, os
varejistas voltarão a ser tributados em 3,65% ou 9,25%, de acordo com o tamanho
e o regime de incidência da empresa. Projeta-se um impacto negativo tanto para
o varejo quanto para os fabricantes de equipamentos de informática e
comunicação: ficará mais difícil o consumo desses dispositivos diante do
aumento de preços causado pela tributação adicional, principalmente nesta
conjuntura recessiva na qual o país se encontra.
Enfatiza-se
que ambas as medidas passam a vigorar a partir de 1º dezembro de 2015, e tem
potencial para reduzir o consumo e fôlego das vendas de fim de ano. Destaca-se
também que isso pode ser utilizado como estratégia de marketing pelos
varejistas em novembro, período anterior ao reajuste e que conta com promoções
de queima de estoque tradicionais como a Black
Friday,
Analistas Responsáveis pelos Setores: Francisco
Lira e Robson Poleto
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2015
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2014
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Em adicional, a procura por marcas próprias nos supermercados vem aumentando desde o começo deste ano. Segundo a Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro), de março a agosto, o resultado efetivo superou em 5% o esperado pelo setor. Tal fato pode ser explicado, principalmente, pela pressão no custo de vida das famílias com o aumento dos preços, o que leva a crescer a demanda pelas marcas próprias. Estas costumam custar até 20% menos, já que há um menor custo de produção há um menor volume de investimento gasto em marketing.
Apesar disso, uma pesquisa da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) revelou que, de janeiro a julho deste ano, o número de lançamentos de produtos vendidos nos supermercados e hipermercados aumentou 26% em relação ao mesmo período de 2013, e que tal movimento acontece simultaneamente à diminuição do tamanho das lojas. A explicação para o aumento do número de lançamentos frente a um contexto de atividade econômica menos aquecida reside no fato do mercado brasileiro ainda crescer acima de outros países, além da necessidade das marcas investirem em novos produtos, já estes possuem maiores margens de lucro.
Diante destes acontecimentos, já é possível afirmar que o comércio varejista brasileiro tem passado por algumas transformações, outro fato importante que se observou no setor neste primeiro semestre do ano foi o crescimento dos chamados mercados de vizinhança, que são formados por até quatro check-outs. Tal alargamento justifica o avanço de grandes redes varejistas (exemplo Carrefour e Pão de Açúcar) neste formato de comercialização. O sucesso desse canal reside no atendimento mais personalizado e a proximidade dele com a casa e/ou local de trabalho do cliente. Assim, a tendência é de expansão deste modelo, comprovado pela chegada de grandes redes neste segmento.
Analista do Setor de Comércio Varejista: Amanda de Brito Andriotta
-
AutorLafis
-
Ano2014
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2013
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Leader detem 65 lojas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia e pretende inaugurar mais 19 unidades ainda neste ano. Além disso, a empresa realiza vendas por meio do comércio eletrônico, já possuindo o mesmo número em vendas das lojas físicas. Além disto, a varejista, no ano passado iniciou o canal de televendas. Já o BTG tem participação na rede de estacionamento Estapar, na holding de drogarias Brazil Pharma, no Banco Panamericano entre outros negócios.
A perspectiva é de crescimento do comércio varejista devido à queda da taxa de juros (SELIC) e à redução do IPI para alguns itens. O setor varejista no Brasil vem se concentrando com as frequentes aquisições que, por um lado é benéfico para as empresas que aumentam o poder de barganha com os fornecedores, porém, por outro, se a tendência de concentração continuar o consumidor pode ser prejudicado, por um aumento nos preços, o que pode diminuir a demanda do setor como um todo.
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Restoque, dona das grifes de moda Le Lis Blanc, Bo. Bô, John John e Noir-Le Lis voltadas para a classe A, anunciou seu maior investimento no total de R$ 200 milhões. No ano de 2011, a Restoque fechou com lucro líquido de R$ 65 milhões.
Com o investimento, a rede pretende dobrar o número de lojas para 207 unidades e ampliar o centro de distribuição. Além disso, o grupo tem como estratégia a diversificação entrando no ramo de moda masculina, jeans e cosméticos.
Apesar das marcas serem voltadas para a classe A, com um tíquete médio de R$ 458,00, o grupo vê na diversificação um forte potencial para crescer. Apostando no crescimento econômico que resultará na migração de novos consumidores para a classe A e no forte crescimento do setor de cosméticos e moda masculina.
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O fundo de private equity Carlyle anunciou, após um ano e meio de negociação, a compra de 85% do capital da loja de brinquedos Ri Happy. O valor estimado da operação é de R$ 600 milhões.
A Ri Happy possui 20% das vendas de brinquedos no Brasil espalhadas por 114 lojas e no ano passado faturou cerca de R$ 800 milhões. A Carlyle deseja expandir a rede com o aporte de R$ 200 milhões nos próximos três anos para a abertura de 20 novas lojas.
A compra se justifica pelo fato de o Brasil apresentar um bom crescimento econômico estimulado pelo aumento do renda da população e pelo mercado de brinquedos ter um pequena participação no PIB brasileiro. Estes dois fatores demonstram o potencial de crescimento do setor. Além disso, a Carlyle quer aproveitar o forte crescimento do consumo das regiões Norte e Nordeste.
-
AutorLafis
-
Ano2012
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O varejo farmacêutico e o grupo Brazil Pharma continuam o movimento de consolidação com mais uma aquisição. A Brazil Pharma, do Banco BTG, anunciou a compra da rede baiana Sant'ana, a maior do estado e até então a 9º do país, por R$ 347 milhões.
A Brazil Pharma nasceu da compra da Farmais pelo BTG Pactual em dezembro de 2009 e com está aquisição consolida a terceira posição no setor com faturamento de R$ 1,8 bilhão e o primeiro em unidades de lojas próprias e franquias com 986 unidades. Esta é a primeira grande aquisição no setor este ano. No ano passado foram quatro, em julho, a rede Drogão foi adquirida pela Drogaria São Paulo, tornando-se líder, porém a posição foi ultrapassada em agosto devido à fusão da Droga Raia e Drogasil. Em menos de um mês a Drogaria Pacheco e Drogaria São Paulo também anunciaram uma fusão, recuperando assim a liderança em termos de faturamento. A última foi da própria Brazil Pharma com a compra da rede nordestina e líder na região norte Big Ben por R$ 453,6 milhões.
Estas fusões e aquisições confirmam a tendência de consolidação mais intensa neste segmento que ainda é altamente pulverizado no Brasil. Porém, espera-se agora um período de reestruturação das principais redes farmacêuticas. Com a aquisição, a Brazil Pharma terá mais da metade de suas lojas no Norte e Nordeste, o objetivo da empresa é se consolidar nas duas regiões, onde estão os novos entrantes no mercado consumidor. Com este movimento de consolidação do setor, aumenta a concorrência entre as grandes e dificulta a atuação das pequenas drogarias de bairro, ainda mais pelo aumento do poder de barganha com fornecedores que possibilita preços mais atrativos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Chilena Cencosud presente na Argentina, Colômbia e Peru continua com a estratégia de aquisições no Brasil iniciada em 2007. Nesta semana anunciou sua sétima aquisição, a rede carioca Prezunic por R$ 685,7 milhões. A Prezunic possui 31 supermercados e cerca de 7,3 mil empregados.
Antes de adquirir a Prezunic, a Cencosud já havia comprado as redes Gbarbosa (nordestina), Perini (baiana), Mercantil Rodrigues, Super Família (Cearense), Bretas (mineira) e Cardoso. Com esta aquisição a rede chilena poderá faturar R$ 8,3 bilhões no Brasil em 2011 nas 280 lojas. Assim, o Brasil será o segundo mercado da rede em termos de participação nas vendas no varejo alimentar, além dela ser a terceira maior rede da América Latina, com faturamento anual de US$ 9,1 bilhões, atrás do Grupo Pão de Açúcar e do Walmart.
Com a aquisição, a Cencosud entra no mercado varejista no Estado do Rio de Janeiro e consolida sua presença no país que é o maior mercado consumidor da América Latina. Outro ponto importante é que no Rio de Janeiro, ainda prevalece com força as redes nacionais e locais. Desta forma, esta aquisição irá aumentar a concorrência no estado.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O varejo farmacêutico continua o movimento de consolidação com mais uma aquisição. A Brazil Pharma, do Banco BTG, anunciou a compra da rede nordestina Big Ben, por R$ 453,6 milhões. A Big Ben tem 146 lojas nos Estados do Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Paraíba e Pernambuco, além de ser líder na região norte do Brasil, com faturamento de cerca de R$ 800 milhões ao ano.
A Brazil Pharma nasceu da compra da Farmais pelo BTG Pactual em dezembro de 2009 e com está aquisição ocupará o terceiro lugar no setor com faturamento de R$ 1,8 bilhão e 507 lojas. Esta é a terceira grande fusão ou aquisição no setor este ano, confirmando a tendência de consolidação mais intensa neste segmento que era altamente pulverizado. Em julho, a rede Drogão foi adquirida pela Drogaria São Paulo, tornando-se líder, porém a posição foi ultrapassada em agosto devido à fusão da Droga Raia e Drogasil. Em menos de um mês a Drogaria Pacheco e Drogaria São Paulo também anunciaram uma fusão, recuperando assim a liderança.
Com a aquisição a Brazil Pharma terá 50% de suas lojas no Norte e Nordeste, o objetivo da empresa é se consolidar nas duas regiões, onde estão os novos entrantes no mercado consumidor. Com este movimento de consolidação do setor, aumenta a concorrência entre as grandes e dificulta a atuação das pequenas drogarias de bairro, ainda mais pelo aumento do poder de barganha com fornecedores que possibilita preços mais atrativos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Bobstore possui 57 lojas nas principais capitais do Brasil e em 2010 faturou em torno de R$ 52 milhões e projeta para este ano um faturamento de R$ 70 milhões. A grife é voltada para o público feminino entre 20 e 50 anos da classe A/B. O preço médio das roupas varia entre R$ 250 e R$ 350.
Com o aumento de renda e das classes A e B observa-se um movimento de expansão das grifes para atender a demanda deste público. Estas grifes mantém um alto padrão e buscam abrir lojas de rua em bairros sofisticados onde possam estar mais próximas de seu público alvo. Além de que, lojas de rua possuem um espaço físico maior, no qual podem diferenciar seu atendimento como, por exemplo, com o oferecimento de um espaço gourmet com bebidas como um café, suco ou até um espumante.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O impacto do anúncio reverbera não somente no leque de oportunidades de compras e na geração de empregos para a região, mas também nos planos das grandes concorrentes do setor de varejo. Neste setor, a disputa pelo mercado nordestino está acirrado, recentemente a Máquina de Vendas, rede varejista criada com a fusão da Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, adquiriu 51% da rede pernambucana Eletro Shopping. Após um ano da aquisição das Lojas Maia, o Magazine Luiza também anunciou investimentos para a abertura de 60 novas lojas na região. Outra varejista também interessada numa fatia desse mercado é a Lojas Americanas que anunciou a abertura de novas lojas em Pernambuco. Estas aquisições e abertura de novas lojas confirmam a tendência de expansão de grandes redes varejistas no nordeste.
A Casas Bahia estabelece sua marca no nordeste e atende a própria necessidade de abranger o mercado nordestino que emerge. Por inúmeros fatores, a região tem o maior índice de crescimento do país, principalmente devido às medidas socioeconômicas, ela tem crescido acima da média nacional nos últimos anos. Desta forma, a região nordeste está se estabelecendo como um dos principais mercados e fortalecendo assim a competitividade de grandes redes varejistas na região. Com isso a região está em foco no cenário econômico brasileiro com a forte expansão em diversos setores, mas principalmente no setor varejista, no qual ainda há uma demanda reprimida por vários bens de consumo duráveis.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco anunciaram fusão e, com isto, criaram a maior rede de drogarias do Brasil, a DPSP. As marcas São Paulo e Pacheco, líderes respectivamente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, serão mantidas devido à tradição. A Drogaria São Paulo, antes da fusão, possuía cerca de 341 unidades, com contribuição da recente integração com o Drogão, enquanto a Pacheco possuía 350 unidades. Por atuarem em Estados diferentes, a sobreposição de lojas entre as companhias será praticamente inexistente.
A consolidação do negócio dá origem a maior rede varejista farmacêutica do país, com receita bruta de R$ 4,4 bilhões anuais, além das 691 lojas em cinco estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Tal fusão dificultará a entrada de outras redes nestes estados como, por exemplo, a nordestina Pague Menos que pretende fortalecer sua operação na Região Sudeste.
Esta é segunda grande fusão do setor em menos de um mês, fator que confirma a tendência de consolidações mais intensa neste segmento que era pulverizado. Em junho de 2010, a Drogaria São Paulo adquiriu a Rede Drogão de farmácias e alcançou a liderança ao comprar 72 lojas da mesma. Em agosto de 2011, a Droga Raia e Drogasil, em contrapartida, anunciaram fusão, tomando a frente do mercado com o negócio. Cerca de 1 mês depois, a Drogaria São Paulo e Pacheco anunciaram sua fusão. Com as fusões aumenta a concorrência entre as grandes e dificulta a atuação das pequenas drogarias de bairro, ainda mais pelo aumento do poder de barganha com fornecedores que as mesmas agora possuem. Assim será muito difícil a concorrência em geral acompanhar os preços das grandes varejistas e, principalmente, tal estrutura possivelmente poderá pressionar para baixo os preços praticados pela indústria farmacêutica, dado o maior poder de barganha dessas redes varejista.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco anunciaram fusão e, com isto, criaram a maior rede de drogarias do Brasil, a DPSP. As marcas São Paulo e Pacheco, líderes respectivamente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, serão mantidas devido à tradição. A Drogaria São Paulo, antes da fusão, possuía cerca de 341 unidades, com contribuição da recente integração com o Drogão, enquanto a Pacheco possuía 350 unidades. Por atuarem em Estados diferentes, a sobreposição de lojas entre as companhias será praticamente inexistente.
A consolidação do negócio dá origem a maior rede varejista farmacêutica do país, com receita bruta de R$ 4,4 bilhões anuais, além das 691 lojas em cinco estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Tal fusão dificultará a entrada de outras redes nestes estados como, por exemplo, a nordestina Pague Menos que pretende fortalecer sua operação na Região Sudeste.
Esta é segunda grande fusão do setor em menos de um mês, fator que confirma a tendência de consolidações mais intensa neste segmento que era pulverizado. Em junho de 2010, a Drogaria São Paulo adquiriu a Rede Drogão de farmácias e alcançou a liderança ao comprar 72 lojas da mesma. Em agosto de 2011, a Droga Raia e Drogasil, em contrapartida, anunciaram fusão, tomando a frente do mercado com o negócio. Cerca de 1 mês depois, a Drogaria São Paulo e Pacheco anunciaram sua fusão. Com as fusões aumenta a concorrência entre as grandes e dificulta a atuação das pequenas drogarias de bairro, ainda mais pelo aumento do poder de barganha com fornecedores que as mesmas agora possuem. Assim será muito difícil a concorrência em geral acompanhar os preços das grandes varejistas e, principalmente, tal estrutura possivelmente poderá pressionar para baixo os preços praticados pela indústria farmacêutica, dado o maior poder de barganha dessas redes varejista.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A transação dará origem a maior rede varejista farmacêutica com receita anual de R$ 4,1 bilhões e terá 725 drogarias em nove estados brasileiro, o que corresponde a aproximadamente 8,3% do mercado nacional. Com a transação, a rede estará presente em todos os estados da região sul e sudeste, além de Goiás e do Distrito Federal. O estado de São Paulo terá a maior concentração de lojas com 480, número que dificultará a entrada de outras redes no estado como, por exemplo, a nordestina Pague Menos que pretende fortalecer sua operação na região Sudeste.
Esta é a primeira grande fusão do setor, que sinaliza a tendência de consolidação mais intensa neste segmento que era altamente pulverizado. Em junho a Drogaria São Paulo retomou a liderança após a compra de 72 lojas da rede Drogão. Raia Drogasil já anunciou que após reestruturação fará novas aquisições para entrar em outros estados e aumentar sua participação principalmente em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Com a tendência de concentração do segmento, ocorrerá o aumento do poder de barganha das drogarias com os laboratórios, o que poderá aumentar a margem das drogarias, dado que os remédios são bens mais inelásticos, assim não necessariamente a redução de custos será repassada aos clientes. Porém, para atrair novos clientes à concorrência via preço pode ser utilizada.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Com a transação, a Máquina de Vendas retoma o segundo lugar em vendas de eletrodomésticos e móveis, posição perdida em junho para a rede Magazine Luiza que adquiriu as lojas do Baú, do Grupo Silvio Santos. Assim, a Máquina de Vendas terá 900 lojas, faturamento de R$ 6,5 bilhões e estará presente em 23 estados e no Distrito Federal.
Um ponto relevante para o negocio, é a expansão na região Nordeste que apresenta o maior crescimento em receita e volume de vendas de eletrodomésticos e móveis do país. Com a compra, a rede varejista consolida sua presença nesta região, aumenta o poder de barganha com os fornecedores e a concorrência nesta região (devido à localização geográfica das lojas do Magazine Luiza e da Máquina de Vendas) fatores que podem beneficiar o consumidor.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A abertura dessas 75 novas lojas tem como foco estratégico atingir o público feminino, principalmente o jovem. Estas lojas serão mais compactas com cerca de mil metros quadrados, (conforme uma tendência geral observada no varejo) facilitando assim a instalação em diversas regiões e estados como o Acre (abertura prevista para novembro) e Macapá (abertura da loja prevista para outubro de 2012).
Apesar das medidas de contenção do crédito adotadas pelo Banco Central, espera-se que o consumo nas redes varejistas se mantenha aquecido, principalmente com relação à moda feminina, devido à maior participação das mulheres no mercado de trabalho, à melhores condições de vida e o aumento da renda nas classes C e D.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O Magazine Luiza, rede varejista com foco na comercialização de bens duráveis, anunciou a aquisição de 121 lojas da rede Baú da Felicidade, antes pertencente ao Grupo Silvio Santos, por R$ 83 milhões livre de quaisquer dívidas ou caixa; o que se apresenta como a primeira aquisição da rede após a sua abertura de capital. O valor, considerado abaixo do preço de mercado, inclui, além dos equipamentos e instalações das lojas, a propriedade da base de cerca de 3 milhões de clientes da rede adquirida. Essa transação ocorre após um ano da aquisição das Lojas Maia pelo Magazine Luiza, o que marcou a entrada da empresa no mercado Nordestino. Desta vez, o foco da aquisição está na região sul do país, especificamente, a Região Metropolitana de São Paulo e o Paraná, haja vista a dispersão geográfica das lojas recém-adquiridas (80 no Paraná, 40 em São Paulo e 1 em Minas Gerais). Diante disso, cada vez mais, o Magazine Luiza procura ampliar a sua presença, deixando de ser uma marca regional para se tornar uma marca nacional.
Com a transação, o Magazine Luiza volta a ocupar a 2ª posição no segmento, atrás apenas do Grupo Pão de Açúcar, que possui as redes Ponto Frio e Casas Bahia e volta a ser maior que a Máquina de Vendas, que se originou com a fusão entre a Ricardo Eletro e a Insinuante no início de 2010. Assim, o Magazine Luiza amplia a sua área total de vendas em 11% com um total de 732 lojas distribuídas em 16 estados e 23 milhões de clientes.
Um dos pontos determinantes para a consolidação do negócio certamente refere-se ao perfil do consumidor das duas redes, bastante direcionadas ao extrato de classe C, em consistente expansão no Brasil. Além disso, as lojas adquiridas já estão no mesmo raio de atuação da empresa, o que poderá contribuir para a realização de maiores ganhos de escala, especialmente com logística e gastos com propaganda, muito embora possam ser fechadas, alienadas ou transferidas algumas unidades que se sobrepuserem. Com isto, o Magazine Luiza eleva as suas expectativas de faturamento em 2011, que poderá atingir cerca R$ 5,7 bilhões.
É importante citar ainda que é bastante provável que a transação não seja barrada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), uma vez que a aquisição tenderá a promover uma maior concorrência entre os maiores players desse segmento de mercado.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Nos últimos dias, foram anunciados investimentos de importantes varejistas, direcionados, especialmente, à Região Nordeste. O Magazine Luiza anunciou investimentos em 60 novas lojas na região, após um ano da aquisição das Lojas Maia, transação que marcou a entrada da varejista no mercado nordestino; as Lojas Americanas anunciaram abertura de novas lojas em Pernambuco (além do Mato Grosso do Sul), no âmbito do programa Mais Brasil; o Grupo Pão de Açúcar anunciou investimentos na sua primeira unidade da rede Assaí, braço atacadista do grupo, em Maceió (AL) e, por fim, o Walmart inaugurou sua terceira unidade em Arapiraca (AL), após investimentos de mais de R$ 4 milhões. Nesse ínterim, é pertinente fazer algumas pontuações acerca do desempenho do comércio varejista na região, uma vez que a expansão dos investimentos no Nordeste reflete os bons resultados que tais redes vem obtendo nas suas atividades locais, além das perspectivas favoráveis quanto a este mercado nos próximos anos.
Além da região, os perfis dos investimentos anunciados também possuem contornos similares. Parte dos investimentos supramencionados busca maior proximidade com o "consumidor emergente", voltados, portanto, às classes C e D, por meio de uma maior capilaridade das suas redes de distribuição e atendimento.
Não é sem justificativa esse direcionamento das redes varejistas e distribuidores para a região. De acordo com dados do IBGE, em 2010, o volume comercializado no varejo apresentou crescimento de 10,0% na média nacional, enquanto, considerando somente as vendas no nordeste, a alta atingiu 16,9%. A mesma dinâmica pode ser observada quanto às receitas: enquanto os índices, na média nacional, apontam crescimento de 15,5% das receitas do varejo, somente no nordeste o crescimento foi de 22,9%, não obstante as taxas de inflação bastante próximas. Nos primeiros meses de 2011, tal dinâmica permanece: no nordeste, o volume de vendas e as receitas do comércio varejista apresentaram crescimento de 5,0% e 6,9%, respectivamente (média nacional: 2,2% e 3,5%, nessa ordem).
O desempenho do comércio no Nordeste advém de diversos fatores que estimulam a demanda por bens de consumo na região. Podem ser considerados fatores determinantes para essa dinâmica a maior distribuição de renda verificada nos últimos anos, refletindo o aumento consistente do rendimento médio da população, menores índices de desemprego e a adoção de programas de distribuição de renda. Além disso, a alta propensão a consumir da população, grande parte devido à existência de uma forte demanda reprimida advinda de longos períodos de recessão no passado recente, estimula ainda mais o consumo na região, que deverá manter taxas de crescimento bastante favoráveis nos próximos anos.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A empresa espera crescimento nos cinco formatos em que atua: Hipermercados, Supermercados, Todo Dia (instalado em periferias e cidades pequenas), Maxxi (lojas de atacado) e Sams Club (rede clube de compras). Além da abertura das novas lojas, o investimento deverá abranger também a reforma de unidades antigas, melhorias no sistema logístico e de tecnologia. Ao todo, espera-se que tais investimentos gerem mais de 7 mil empregos diretos e mais de 20 indiretos.
A ação possui, explicitamente, foco estratégico na classe média emergente, em plena expansão no país. No curto prazo, observam-se condições favoráveis de crescimento da demanda, embora menos intenso que o potencial, em virtude, essencialmente, do comportamento da inflação, bem como da trajetória da taxa de juros e das medidas de contenção do crédito que vêm sendo adotadas pelo Banco Central; estes últimos podendo afetar mais acentuadamente a venda de bens de consumo duráveis, como os eletroeletrônicos, cujas vendas são mais dependentes de crédito.
As perspectivas macroeconômicas de longo prazo, tais como queda no nível geral de desemprego, inflação controlada, além da redução da desigualdade social, que amplia e diversifica a base de consumidores, contribuem para que sejam formuladas tendências bastante favoráveis para o setor de bens de consumo em geral, no médio e longo prazos, o que favorece consideravelmente a realização de investimentos desta natureza.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Com a transação, a Renner dá um passo importante na sua consolidação no setor varejista nacional, atuando em um mercado com potencial de consumo bastante promissor, estimado em cerca de R$ 15,7 bilhões por ano. Tal potencial estaria sendo pouco aproveitado pela empresa, que tem marca forte, especialmente em São Paulo. Ganhos de sinergia poderão advir tanto no que tange à maior proximidade com um perfil específico de consumidores quanto à possibilidade de utilização dos cartões pivate label das lojas Renner, o que tenderia a facilitar as formas de pagamento e, conseqüentemente, estimular as compras na Camicado.
Embora a negociação não fosse esperada pelo mercado, é bastante lógica e reflete claramente algumas tendências do setor, como a diversificação dos segmentos de atuação das companhias e a exploração de nichos específicos de mercado. O foco da Renner é, explicitamente, explorar melhor um perfil de clientes específicos, uma vez que o público-alvo da Camicado, especialmente nas lojas localizadas nos shoppings, é o mesmo das lojas Renner: majoritariamente mulheres, entre as classes B e C.
-
AutorLafis
-
Ano2011
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O banco BTG Pactual, após a compra do banco PanAmericano, antes pertencente ao grupo Silvio Santos, anunciou a aquisição de 70% da rede varejista fluminense Casa&Video. O valor da transação foi estimado em R$ 600 milhões. A negociação será feita em quatro operações. Primeiro haverá a conversão de debêntures em ações da companhia emitidas pelo banco em 2010 no valor de R$ 40 milhões. Em sequencia, o banco fará um aporte de R$ 100 milhões no caixa da Casa&Video. Em terceiro lugar, haverá a participação de 30% na C&V Holding, que controla a varejista, no montante de R$ 100 milhões. Para totalizar o valor, entram na conta as dívidas da rede, que alcançam R$ 230 milhões.
Com sua venda para o BTG Pactual, a Casa&Video deve dobrar de tamanho até 2015. Estão previstos investimentos de cerca de R$ 250 milhões para expansão da rede, que possui, até o momento, 67 lojas no estado do Rio. Deverão ser inauguradas, com o aporte de R$ 100 milhões feito pelo banco no caixa da Casa&Video, mais 15 lojas da rede, além da modernização e reforma de pontos de venda existentes.
O ótimo desempenho apresentado pelos indicadores do mercado de trabalho no ano de 2010 e suas boas perspectivas para os próximos anos, que se refletem nas vendas aos consumidores finais, explicam o movimento de concentração no varejo e o grande interesse nas redes varejistas, que se propagam pelo território nacional, visando atender os mais diversos segmentos de renda no país. O comércio deverá apresentar um ótimo desempenho em 2010 e manter altas taxas de crescimento nos próximos anos, porém, menos robustas que no ano anterior.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O grupo chileno Cencosud, que detém no Brasil o controle das redes GBarbosa, Perini, Família e Mercantil Rodrigues, anunciou, no dia 18 de outubro, a compra da rede de supermercados Bretas, de Minas Gerais. A empresa venceu disputa com o grupo americano Walmart. O valor da aquisição foi de R$ 1,35 bilhão. A transferência de gestão ocorre até o final do mês.
A rede Bretas, que possui 15 postos de gasolina (dos quais três deles serão entregues em até dois anos) e 71 lojas localizadas em Minas Gerais, obteve um faturamento de cerca de R$ 2,1 bilhões, em 2009. Com essa aquisição, houve uma repercussão positiva nas ações da Cencosud, que registraram o maior preço dos últimos anos. A expectativa de faturamento da rede Bretas de supermercados, para 2010, é de R$ 2,5 bilhões.
Esse é mais um exemplo do movimento de concentração que ocorre no varejo brasileiro. Com a constante expansão do poder de compra da população, dada a atividade industrial em bom momento no país, em conjunto com a expansão do crédito ao consumidor, as expectativas de vendas do varejo são muito otimistas; o que torna esse mercado atrativo para investimentos dos grandes grupos nacionais e estrangeiros na ampliação de sua atuação pelo território nacional, visando, sobretudo, o consumo das classes de renda mais baixa, que ascenderam como consumidores com o maior poder de compra no Brasil.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
O volume de vendas do comércio varejista, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, dia 14 de outubro, registrou elevação de 2,0% em agosto ante o mês e julho de 2010, no índice ajustado sazonalmente. Com esse resultado, o varejo apresenta o maior crescimento das vendas em um mês de agosto, desde o início da série histórica, em janeiro de 2001.
Os segmentos que mais contribuiram para essa significativa elevação foram: Hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo, o de maior representatividade dentro do comércio varejista, com crescimento de 1,2% ante julho, e Móveis e Eletrodomésticos, com alta de 2,9%. A receita¨nominal de vendas, nessa mesma base comparativa, apresentou crescimento de 1,6%.
Esse resultado é reflexo dos bons indicadores do mercado de trabalho, onde se verifica um constante aumento do poder de compra da população brasileira, com a queda do desemprego (devido ao bom desempenho da atividade industrial, principalmente a indústria de transformação) e aumento da massa salarial. As perspectivas para o comércio varejista são muito boas, onde se espera crescimento robusto de sua receita para os próximos anos.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Foi anunciada a compra da rede de farmácias Drogão pela Drogaria São Paulo, no dia 22 de junho. Com 254 lojas no país, a rede adquiriu sua concorrente, que possuia 72 lojas e vendas de cerca de R$ 313 milhões. Com essa compra, a rede torna-se a líder do varejo de artigos farmacêuticos. Os valores da transação não foram divulgados. Sabe-se que apenas 25% do total foi pago em dinheiro, com recursos próprios. O restante foi pago em ações da empresa.
Essa aquisição torna a Drogaria São Paulo a líder do segmento de varejo farmacêutico, detendo cerca de 6% do mercado nacional, que ultrapassa os R$ 30 bilhões ao ano. A rede pretende ampliar o faturamento, que em 2009 ficou em torno de R$ 1,7 bilhões. A rede pretende, após essa transação, ampliar suas lojas, principalmente no que se refere a shopping centers, setor que apresentou alto crescimento nos últimos anos. Além disso, farmácias dentro de shoppings não sofrem com a concorrência de outras redes. A rede pretende abrir, até o fim de 2010, mais 34 lojas, distribuídas entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Essa fusão acompanha o forte crescimento que o segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria vem apresentando. O volume de vendas do segmento, no acumulado de abril de 2010, apresentou crescimento de 12,7% ante o mesmo período em 2009. O baixo valor agregado que esses produtos apresentam é um outro elemento benéfico, já que existe uma maior resposta ao rendimento médio da população. O crescimento do setor de cosméticos também impactou nas vendas das farmácias, que vendem esses tipos de produtos e que também respondem positivamente ao aumento do rendimento médio da população. A receita nominal de vendas do segmento, no acumulado do primeiro quadrimestre de 2010, registrou aumento de 17,3%.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Máquina de Vendas, empresa resultante da fusão entre as varejistas Insinuante e Ricardo Eletro, do ramo de eletrodomésticos, confirmou no dia 23 de junho a fusão com a City Lar, empresa sediada no Mato Grosso. Com isso, a Máquina de Vendas torna-se a empresa com maior abrangência no território nacional, possuindo lojas em 23 estados brasileiros, superando, inclusive, o resultado da fusão entre Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Eletro, ainda em processo de pendência.
Entre outros objetivos, a fusão visa expandir a base de atuação principalmente no que tange à expansão fora das barreiras do Sudeste, principalmente quando se considera o fato de não haver mudança nos nomes regionais das empresas incorporadas. Assim sendo, a Máquina de Vendas se mostra como uma empresa nacional-regional, pois, capitaliza a inserção que as marcas Insinuante, Ricardo Eletro e agora City Lar já possuem em seus respectivos Estados. Vale lembrar que muitos acreditam a Casas Bahia encontrou tremenda resistência na sua tentativa de expansão para os Estados do Sul, onde a Máquina de Vendas ainda não possui lojas, devido às características intrínsecas da própria marca.
Quando se trata do segmento de eletroeletrônicos, o varejista se defronta com o achatamento das margens, fruto da concorrência via preços, e procura a expandir o faturamento através do aumento do volume de vendas. Portanto, a presença em regiões com forte potencial de crescimento passa a ser um elemento indispensável.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Em abril, o volume de vendas no comércio varejista no segmento restrito, ou seja, segmento que não inclui materiais de construção e nem venda de veículos, apresentou queda de 3,0% ante o mês de março, maior queda apresentada nos últimos 10 anos. No entanto, esse resultado não deve ser interpretado como uma tendência. A receita nominal de vendas, por sua vez, apresentou crescimento de 0,3%, o que indica aumento nos preços dos bens consumidos. Apresentaram queda no volume de vendas os segmentos: livros, jornais, revistas e papelaria (-0,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,9%), combustíveis e lubrificantes (-2,0%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-10,5%).
Esse resultado pode ser explicado por vários fatores. Podemos citar: o feriado de Páscoa, que ocorreu antes do período em que geralmente ocorre, e a antecipação das compras de eletrodomésticos para o Dia das Mães, devido ao fim da isenção do IPI. Isso ocasionou reflexo nas compras do mês de abril.
O comércio continuará sendo impactado positivamente por outros fatores, como o rendimento médio do trabalhador, queda do desemprego, aumento da massa salarial e crédito acessível para o consumo, mesmo com os recentes aumentos da taxa básica de juros do país. O resultado do mês de abril não permanecerá nos próximos meses. Um exemplo dessa tendência para o comércio varejista é o investimento feito pelo grupo americano Walmart na construção de um hipermercado dentro dos padrões de "sustentabilidade" na cidade de Presidente Prudente. O valor a ser invertido é de cerca de R$ 40 milhões e irá gerar 300 empregos na cidade. A unidade será inaugurada até o final de 2010.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A varejista francesa de materiais de construção, Leroy Merlin, líder no segmento no país desde o ano passado, investirá R$ 1 bilhão no Brasil até 2014. O plano da empresa é a abertura de mais 20 lojas e ampliação das demais 19 lojas já existentes. Além disso, a Leroy Merlin pretende entrar no e-commerce, com um portal de vendas na internet, algo ainda novo no segmento, pois somente a C&C possui um portal de vendas on-line.
Esse investimento dobrará o número de empregados da rede francesa no Brasil, o quarto no ranking de nove países onde a empresa possui lojas. As lojas que serão abertas até o final de 2014 deverão se concentrar mais nas regiões Sul e Sudeste, mesmo com a crescente demanda existente no Nordeste, pois as dificuldades de transporte para essa região ainda são grandes. Em 2009, a empresa ultrapassou a líder do segmento de varejo de materiais de construção, a C&C, que liderou o segmento por nove anos.
A redução do IPI de materiais de construção, medida que foi prorrogada até o fim de 2010, vem beneficiando o setor brasileiro do segmento de varejo ampliado de materiais de construção. O país possui demanda para a construção civil e esse investimento acompanha o mercado, que ainda pode ser melhor explorado. Em conjunto com o aumento do rendimento médio e da massa salarial, a tendência é de crescimento das vendas de materiais para obras, principalmente para classe C. O volume de vendas de materiais de construção, no primeiro trimestre de 2010, apresentou crescimento de 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e a receita desse segmento se elevou 19% na mesma base comparativa, o que indica que esse mercado está aquecido. No longo prazo, porém, pode haver barreiras às inversões em construção civil. O aumento recente da taxa básica de juros encarecerá o crédito em um momento posterior e poderá desacelerar as vendas, se configurando como um risco.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A rede varejista Leader, especializada em artigos de vestuário, sediada em Niterói (RJ), investiu R$ 20 milhões na abertura de sua loja virtual, que irá comercializar em torno de 5 mil itens, desde cama, mesa e banho até eletroportáteis. Esse investimento viabilizará a participação da rede nas vendas em estados nos quais ainda não possui lojas físicas, como é o caso de São Paulo. A rede possui 45 lojas físicas, localizadas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro. O centro de distribuição da rede se localizará em Barueri (SP), de onde sairão todos os produtos vendidos para o restante do país, o que reduzirá os custos com lojas físicas e facilitará o acesso do público consumidor aos preços e aos produtos da rede.
Espera-se, nos próximos anos, segundo a própria rede, um aumento no faturamento da empresa, onde as vendas no e-commerce serão responsáveis por 30% deste faturamento. No ano de 2009, a rede teve uma receita de R$ 900 milhões, e, para o ano de 2010, espera-se algo em torno de R$ 1 bilhão.
O investimento da Leader no e-commerce é explicado pela grande participação dos consumidores da chamada classe C nas vendas on-line, respondendo por 35% do comércio na internet. Além disso, um portal facilita a entrada em novos mercados, reduz custos, e possibilita aos consumidores maiores informações referentes aos preços dos produtos, levando em consideração que a concorrência entre as varejistas se dá através do preço.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Foi anunciada, no dia 29 de março, a fusão da Ricardo Eletro, rede varejista de Minas Gerais, com a Insinuante, rede varejista de móveis e eletrodomésticos da Bahia. Segundo a própria diretoria, a decisão de fundir as duas redes ocorreu após a compra da Casas Bahia pelo grupo Pão de Açúcar. O novo grupo será o segundo maior varejista de móveis e eletroeletrônicos do país.
O faturamento estimado da nova rede é de R$ 4,6 bilhões por ano, com 480 lojas espalhadas por 17 estados brasileiros, tornando-se o segundo maior varejista do país. Juntas, Ricardo Eletro e Insinuante pretendem ampliar seus negócios, primeiro no Rio de Janeiro, com investimento de R$ 50 milhões para a abertura de 30 lojas no estado, e, depois, a partir de 2011, em São Paulo e no Nordeste.
Essas fusões ocorridas recentemente no varejo, indicam uma maior concentração de mercado no setor, com redução dos preços aos consumidores através do mecanismo de concorrência, apresentando, também, uma forte sinergia com o mercado nordestino, que apresenta, nos últimos anos, crescimento do comércio acima da média nacional.
-
AutorLafis
-
Ano2010
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Foi inaugurado, no dia 24 de fevereiro, um novo centro de distribuição do Carrefour, a segunda maior varejista do país. Com investimentos de R$ 27 milhões, o CD localizado em Manaus reforçará as operações na cidade, aumentando a gama de produtos oferecidos nas gôndolas. Outro ponto importante é que o imóvel servirá de suporte para o comércio eletrônico, segmento que entrará em funcionamento em março, ampliando abrangência das vendas e diminuindo os custos para a expansão dos negócios na região.
As boas perspectivas para o crescimento da demanda interna, incidindo principalmente no comércio varejista, estão motivando, não só volumosos investimentos, como fusões das empresas do setor. Nesse ponto, destaca-se o crescimento das Regiões Norte e Nordeste, com aumento do volume de vendas no varejo superior à média nacional, o que torna o investimento no CD de Manaus estratégico para a participação de mercado da varejista.
Na esteira do desenvolvimento dos negócios online no Brasil, a entrada do Carrefour nas vendas via web, com o suporte do CD-Manaus, já posiciona a varejista em um mercado que cresce a uma taxa superior a 30% ao ano e pode ser amplamente explorado na Região Norte a medida em que os programas de inclusão digital dinamizam o potencial de crescimento da Região.
-
AutorLafis
-
Ano2009
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A despeito dos prognósticos de agravamento da crise em 2009, o Carrefour, líder do segmento supermercadista brasileiro, pretende manter um fluxo intenso de investimentos para os dois próximos anos. Com objetivo de manter uma expansão vegetativa, bem como impedir que sua participação seja minada por outros agentes de peso, notadamente Wal-Mart e Pão-de-Açucar, a companhia francesa pretende investir R$ 1 bilhão em 2009 na abertura de 70 novas lojas divididas entre as bandeiras Atacadão, Carrefour, Carrefour Bairro e Dia%.
Com um faturamento de R$ 8,4 bilhões no ano de 2008, o grupo registrou um crescimento da ordem de 26% sobre o resultado de 2007 e aposta no crescimento do mercado brasileiro, que se situa, em ordem de importância, apenas atrás do francês e espanhol. Para tanto, pretende repetir o volume de investimentos também em 2010 e tem perspectivas de manter um fluxo estável até 2015.
Em um cenário onde a diminuição de estoques e maior agilidade nas operações logísticas torna-se primordial, o Carrefour acredita que a relativa estabilidade no consumo dos itens alimentícios será suficiente para a compensação de uma eventual retração no consumo de eletroeletrônicos, que tende a sofrer maiores impactos da escassez de crédito. Vale lembrar que os preços desses bens podem sofrer reajustes à medida que o varejo repõe os estoques, portanto, existe a perspectiva de que se preconize o atendimento à demanda de bens de consumo não-duráveis.
O espaço para aquisições não está descartado. À medida que os pequenos varejistas são pressionados por uma "guerra de preços" existe a oportunidade das grandes empresas, como o Carrefour, capitalizadas pelos sucessivos aumentos no faturamento, fortalecerem suas posições no mercado. Como exemplo disso, o Grupo Pão de Açúcar criou um departamento de fusões e aquisições em parceria com o Itaú BBA e também pretende investir uma cifra aproximada de R$ 1 bilhão no ano de 2009 e o mesmo pode ser dito para o Wal Mart que pretende superar a casa de R$ 1,5 bilhão a ser investido no período.
Ao que tudo indica as grandes empresas do varejo não estão dispostas a perder as eventuais oportunidades que a crise possa gerar.
-
AutorLafis
-
Ano2009
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Bom Gosto, por sua vez, protagonizou uma fusão com o laticínio Líder há pouco mais de dois meses, além das aquisições anunciadas no ano passado. O faturamento da Bom Gosto deve alcançar em 2008 cerca de R$ 1,34 bilhão. Para 2009, a previsão é de uma receita conjunta de pelo menos R$ 1,5 bilhão, projeta a empresa.
A Parmalat produzia lácteos em Pernambuco desde 1994. Nos últimos dez anos, essa única fábrica agora negociada por R$ 31 milhões com a Bom Gosto, recebeu pelo menos R$ 40 milhões em investimentos.
-
AutorLafis
-
Ano2008
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Através da bandeira Maxxi, a varejista norte americana Wal Mart, pretende fazer frente no Estado de São Paulo aos outros dois grandes players, Pão-de-Açucar e Carrefour, que detém as bandeiras Assai e Atacadão; no segmento de “atacarejo”.
Com o advento do consumo da classe C, principalmente, o segmento passou a ser preconizado pelas grandes varejistas. A aquisição da bandeira Maxxi, inicialmente restrita à Região Sul, data de meados de 2004; no entanto, a expansão para outras regiões do país só começou a ganhar corpo em 2008. Os investimentos futuros se destinarão às regiões Sudeste, Nordeste e Centro Oeste, sendo que a expansão partiu da Bahia, em virtude da pungente inserção de novos consumidores que vem acontecendo no Estado. Outra característica importante da estratégia do Wal Mart, que funciona através da segmentação de preços, é a perspectiva de lançamento das “lojas de bairro” Todo Dia, visando capturar o maior número de nichos do mercado de consumo popular. O Maxxi se responsabilizaria pelas compras mensais e o Todo Dia pelo consumo pontual.
Frente à crise mundial, o consumo de bens não-duráveis, principalmente aquele norteado pelo preço, passou a ser uma forma que os varejistas têm de impedir a corrosão de seus ativos. O advento do formato do “atacarejo” mostra-se como mais um passo para a disputa da preferência do consumidor através itens low price.
-
AutorLafis
-
Ano2008
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
No dia 22 de setembro, segunda-feira, foram inauguradas 50 lojas da rede varejista Magazine Luiza, totalizando 447 unidades nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A aposta sobre as novas lojas recairá na utilização dos cartões próprios como meio de pagamento. Segundo dados divulgados pela própria empresa, os pagamentos com carnê caíram de 60% do total vendido, para uma parcela inferior a 25%, o que abre margem para uma possível expansão das vendas na medida em que a transição entre meios de pagamento se faz mister. O Magazine Luiza vê essa realidade como pedra angular para a inserção de seus negócios em um mercado tão acirrado como é o varejo na região metropolitana de São Paulo.
As novas lojas se destinarão ao atendimento da classe C, representante de 43,4% do total de potenciais consumidores, 2,8 milhões, de acordo com dados obtidos junto à Associação Comercial de São Paulo, Serasa e Unibanco. Os recursos destinados a essa nova empreitada somam um total de R$ 150 milhões e a perspectiva é de que sejam abertas 120 lojas até 2010. Entre 30 e 40% dos recursos são de origem própria e o restante obtido através de linhas de crédito do BNDES que já aprovou R$ 75 milhões para utilização em novos projetos.
A inserção das novas unidades deve pressionar as margens do setor, fazendo com que a concorrência se dê principalmente no aumento da escala comercializada. A demanda pelos eletroeletrônicos, segmento do comércio varejista que mais vem crescendo em volume de vendas no último ano, será o principal alvo do Magazine Luiza, colocando-o frente a frente com as Casas Bahia, atual líder desse mercado, detentora de 74% do total de vendas da linha branca, 43% de eletroportáteis e 60% das vendas de câmeras filmadoras e fotográficas. Em virtude da clara expansão do mercado varejista é possível que não haja perdas significativas para os grandes agentes, uma vez que expansão deve ser feita sobre a demanda adicionada, entretanto, a intensa concorrência será um elemento considerável a contenção na variação positiva dos preços praticados.
-
AutorLafis
-
Ano2008
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
A Lojas Renner, uma das maiores redes de lojas de departamento brasileira, anunciou na quinta-feira, 4 de setembro de 2008, a aquisição da Leader Participações, responsável por 100% do braço varejista da mesma, bem como detentora de 50% do capital social da administradora de cartões homônima.
Com a operação, orçada em R$ 670 milhões, sendo 35% desse valor parcelado até 2013, a Renner amplia a segmentação do mercado varejista reiterando sua posição junto ao consumidor médio e de alta renda, enquanto objetiva, através da Leader, contemplar a demanda por artigos populares. A aquisição também será significativa para a base de cartões private label, totalizando aproximadamente 17 milhões de unidades. Foi firmado com o Bradesco, proprietário da outra metade da Leader Crédito, um contrato de prioridade na aquisição de ambas as partes.
O faturamento de ambas empresas, no ano de 2007, foi R$ 3,1 bilhões em 133 lojas e 3 centros de distribuição. Quanto aos cartões de crédito, Renner e Leader, emitiram mais de 15,5 milhões de unidades.
-
AutorLafis
-
Ano2008
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Ocorrerá, também, o encarecimento dos produtos que venham a ser pagos parceladamente, proporcional à magnitude de seu preço, isto é, artigos de alto valor agregado, computadores, TVs de plasma e LCD, ficarão proporcionalmente mais caros, como é o caso do financiamento de veículos automotores. Entretanto, a pessoa física será isenta da taxa sobre o crédito na aquisição de imóveis, o que minimizará o impedimento às perspectivas de crescimento da construção civil no ano de 2008.
-
AutorLafis
-
Ano2007
-
Categoria
-
Analista ResponsávelAlexandre Favaro Lucchesi
Diversos fatores explicam esse comportamento do comércio varejista. A expansão do crédito (+28,1% no acum. jan-out/07) ganhou expressão principalmente no crescimento das vendas do bens de consumo duráveis, mas também vem desempenhando papel relevante no consumo de não- duráveis dadas as parcerias firmadas entre supermercados e instituições financeiras na emissão de cartões de crédito private label e empréstimos pessoais. Os eletroeletrônicos ainda contaram com redução de preços (-3,4% no acum. jan-nov/07), condicionada pela apreciação cambial, e com a introdução de novos produtos, com destaque para os televisores de tela de plasma ou LCD, e a popularização de outros, como os aparelhos de DVD. Ademais, a apreciação cambial favoreceu a venda de computadores (desktops e laptops), cujos preços (-13,6% no acum. jan-nov/07) também foram condicionados por medidas de isenção fiscal.
Apesar do papel central dos efeitos crédito e preço, a evolução do rendimento médio (+3,3% jan-nov07/jan-nov06) e da massa salarial (+6,3% jan-nov07/jan-nov06) é importantes não apenas para as vendas de não-duráveis, mas principalmente para dar sustentabilidade aos maiores níveis de endividamento, de maneira a manter controlados os índices de inadimplência.
Postagens Recentes
-
6 de dezembro de 2024
-
-
-
-
6 de dezembro de 2024
Video
Categorias
- Aços Longos (9)
- Aços não Planos (1)
- Aços Planos (10)
- Agricultura Geral (56)
- Algodão (1)
- Alimentos Geral (1)
- Alumínio (38)
- Atacadistas (31)
- Autopeças (38)
- Bicicletas e Motocicletas (31)
- Biodiesel (22)
- Café (26)
- Calçados (32)
- Carnes (Aves) (3)
- Carnes (Bovinos) (3)
- Carnes (Bovinos, Aves, Suínos) (56)
- Carnes (Suínos) (1)
- Celulares e Equipamentos de Comunicação (27)
- Celulose (4)
- Cerveja (64)
- Cimento (37)
- Combustíveis Automotivos (58)
- Comércio Varejista Geral (105)
- Construção e Mercado Imobiliário (66)
- Cosméticos e Higiene Pessoal (60)
- EBusiness (44)
- Embalagens (29)
- Energia Elétrica Distribuição (15)
- Energia Elétrica Geração (59)
- Energia Elétrica Transmissão (9)
- Energia Elétrica Transmissão e Distribuição (60)
- Fundição (25)
- Gás Natural (27)
- Hotéis e Turismo (57)
- Indústria do Fumo (2)
- Indústria Farmacêutica (38)
- Indústria Naval (4)
- Indústria Sucroalcooleira (63)
- Instituições de Ensino (48)
- Instituições Financeiras (72)
- Instituições Financeiras (1)
- Insumos Agrícolas (32)
- Laticínios (39)
- Linhas Branca Marrom e Port (34)
- Macroeconômico (23)
- Máq Agricolas Automotrizes (25)
- Máquinas e Equipamentos (35)
- Materiais de Acabamento (32)
- Meios de Pagamento (42)
- Mineração Geral (52)
- Minério de Ferro (5)
- Móveis (25)
- Navegação e Portos (67)
- Ouro (1)
- Papel e Celulose (40)
- Petróleo Produção e Refino (52)
- Planos de Saúde e Hospitais Privados (42)
- Plásticos (31)
- Pneus (30)
- Produtos Limpeza Doméstica (35)
- Química e Petroquímica Geral (47)
- Refrigerante e Água Mineral (25)
- Seguros (34)
- Shopping Centers (37)
- Siderurgia (51)
- Snacks Chocolates e Biscoitos (39)
- Soft Drinks Bebidas Não Alcoólicas (27)
- Soja e Biodiesel (32)
- Tecnologia da Informação (29)
- Telecomunicações (54)
- Telefonia Fixa (9)
- Têxtil e Confecções (38)
- Tintas e Vernizes (7)
- Transporte Aéreo (83)
- Transporte Ferroviário (54)
- Transporte Geral e Logística (1)
- Transporte Rodoviário (60)
- Trigos e Derivados (42)
- TV por Assinatura (2)
- Veículos Leves e Mobilidade (86)
- Veículos Pesados e Carroçarias (60)