Novo no site?


Login


Esqueceu a Senha? (X)

Recuperar Senha


(X)

Digite sua nova senha


Ver senha

Ver senha

(X)

Já tem uma conta?


Inscreva-se


(X)
Farooq


BLOG LAFIS

Home Blog
  • cimento, empresas do setor cimento, empresas do segmento cimento, setor cimento, segmento cimento, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Os herdeiros da Mover (ex-Camargo Corrêa) estão passando por um período de transição e reestruturação de seus negócios, com o objetivo de focar em ativos menos problemáticos. A venda da InterCement, a segunda maior produtora de cimento do Brasil, tornou-se uma prioridade para a família, que já enfrentou pressões financeiras e jurídicas significativas. Com uma dívida que chega a R$ 12 bilhões, a situação da empresa se agravou, forçando a Mover a buscar uma solução rápida, como a venda de suas operações no Brasil e na Argentina. Embora tenha havido negociações com a CSN para a compra da InterCement, a exclusividade do acordo foi retomada recentemente e expirou em 12 de agosto, deixando a Mover em uma posição delicada para renegociar com outros potenciais compradores.

    A família, que assumiu os negócios em 2015, após as repercussões da Operação Lava-Jato, tem adotado uma estratégia de venda de ativos para fazer caixa, como ocorreu com a Alpargatas e a CPFL Energia. Agora, a pressão dos credores aumentou, e a Mover enfrenta o desafio de evitar a execução antecipada de dívidas enquanto tenta vender a InterCement. O melhor cenário para os herdeiros seria a venda total das operações da InterCement no Brasil e na Argentina para a CSN, mas essa negociação depende de um acordo com os bancos credores e de como Benjamin Steinbruch, líder da CSN, lidará com o refinanciamento das dívidas. Paralelamente, a família tenta preservar sua participação de 14,86% na CCR, considerada o ativo mais valioso do grupo, que foi dada como garantia ao Bradesco.

    Apesar do término do acordo de exclusividade com a CSN, as negociações continuam em andamento, mas a Mover está aberta à possibilidade de vender a InterCement de forma fatiada, caso seja necessário. Com a proteção judicial para a InterCement expirando em 17 de setembro, a empresa busca uma recuperação extrajudicial para ganhar tempo e evitar a execução de uma dívida de US$ 565 milhões com os bondholders (de acordo com informações do jornal Valor Econômico). No entanto, esses credores expressaram insatisfação com a Mover, acusando-a de priorizar os bancos em detrimento dos detentores de títulos. Enquanto isso, a Mover continua a negociar com a CSN, mas a incerteza sobre o futuro da InterCement e o impacto disso nos outros negócios da família permanecem grandes.

     Especialista do Setor Marcel Tau

     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2024
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    As vendas do insumo no Brasil em janeiro totalizaram 4,8 milhões de toneladas, uma queda de 2,4% em relação ao mesmo mês de 2023 e uma alta de 5,9% frente a dezembro último, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

    Por dia útil, que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo, a comercialização de cimento foi de 198,6 mil toneladas no mês de janeiro e, representa uma retração de 2,1%, comparado ao mesmo mês do ano anterior e de 0,6% em relação a dezembro de 2023.

    Ainda que as vendas de janeiro do ano passado registrassem uma base forte, o resultado de agora sinaliza que o fraco desempenho em 2023 persiste no início de 2024.

    Em 2024, as perspectivas são de crescimento para as vendas e produção de cimento, considerando, sobretudo, o bom desempenho esperado para o segmento Minha Casa Minha Vida, considerando ainda a expectativa de manutenção da tendência de retração da taxa básica de juros, variável muito importante para o setor de construção, haja vista a ampla utilização de crédito no segmento.

     

    Especialista do Setor Marcel Tau


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    O contexto macroeconômico, aliado às condições climáticas, incluindo chuvas acima da média e períodos de seca em diversas regiões, influenciaram o desempenho da indústria brasileira de cimento. No mês de outubro, as vendas desse produto experimentaram uma redução de 2,3% em comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 5,3 milhões de toneladas comercializadas, conforme dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – SNIC.

    No acumulado do ano (de janeiro a outubro), o volume total de toneladas vendidas atingiu 52,1 milhões, representando uma diminuição de 2,1% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Ao analisar o despacho do insumo por dia útil, observa-se uma queda de 4,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado, indicando uma comercialização diária de 228,6 mil toneladas em outubro de 2023.

    A manutenção da taxa de juros em patamares elevados ao longo do ano, apesar dos cortes ocorridos desde agosto, teve impacto negativo no consumo das famílias e no financiamento de imóveis.

    Por outro lado, os novos parâmetros do Minha Casa Minha Vida, com destaque para ampliação do valor máximo do imóvel por faixa de renda para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), que passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados, pode impulsionar o mercado imobiliário, favorecendo a demanda por cimento.

     

    Analista Responsável Marcel Tau


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de consumo dos clientes.

    Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise setorial.

    Compreender as tendências do mercado, as mudanças de comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se posicionar de forma inteligente e competitiva.

    Este texto explora a importância da análise setorial como uma poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar decisões informadas que impulsionem seu crescimento.

    Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a um novo patamar de sucesso.

     

    Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial

     

    Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.

    No entanto, é importante compreender que o cenário econômico atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.

    As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um papel fundamental.

    A análise setorial permite que as empresas compreendam em profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento, identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem durante a retomada econômica.

    Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

    Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma vantagem competitiva.

    Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.

    A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia. Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão inseridas e se posicionem de maneira estratégica.

     

    Benefícios da Análise Setorial para as empresas

     

    Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:

     

    Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados – o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades específicas dos clientes.

     

    Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado.

     

     

    Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que seus concorrentes.

     

    Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e estar preparadas para enfrentar obstáculos.

     

    Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem, ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.

     

    A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.

    Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos, adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o sucesso.

    Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo. Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2023
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Em maio, o volume de vendas da indústria cimenteira aumentou 1,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em termos nominais, foram comercializadas 5,6 milhões de toneladas, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Em termos de dias úteis, as vendas de produtos em maio foram de 231,7 mil toneladas, aumento de 3,8% em relação ao mês anterior, e aumento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2022.
    No entanto, no acumulado do ano até maio, os volumes de cimento caíram 2,5%. Os altos níveis de endividamento e inadimplência das famílias, alto desemprego e um elevado patamar de juros continuam a pesar sobre o setor, pois são fatores que afetam diretamente o poder de compra das empresas e famílias.
    Os dados do mercado imobiliário no início de 2023 apontam para retração significativa no número de lançamentos e vendas, o que pode prejudicar ainda mais o desempenho do setor cimenteiro nos próximos meses, acentuando a retração do setor em 2023.
    Considerando o fraco desempenho do mercado imobiliário, as restrições de gastos públicos no segmento de infraestrutura e a restrição orçamentária da população diante de juros altos e inflação ainda elevada, que afeta o consumo para pequenas obras e reformas, as perspectivas são de piora das vendas em relação ao já observado até maio de 2023.

    Especialista do Setor Marcel Tau


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    O setor continua sendo afetado por fatores domésticos relevantes que impactam sua recuperação. A Selic ainda em patamares elevados de 13,75%, aumenta os custos de crédito, e a renda das famílias segue amplamente comprometida.

    Apesar disso, o setor da construção civil vem apresentando bons números de vendas e lançamentos, sobretudo no segmento de médio e alto padrão, o que impacta positivamente a venda de cimentos. Cabe destacar que no primeiro semestre desse ano as vendas nesse segmento cresceram 103% em relação ao mesmo período de 2021, o que corrobora para uma perspectiva positiva para o setor cimenteiro também para o médio prazo, considerando que parte significativa das unidades vendidas no mercado tipicamente acontecem antes do início das obras ou em seu início.

    O segmento popular (Casa Verde e Amarela) apresenta números piores e pode afetar negativamente o desempenho do setor no médio prazo, ainda que as vendas tenham avançado no primeiro semestre de 2022 ante igual período do ano anterior (+1,7%). Isso porque os lançamentos recuaram 5,1% nessa mesma base de comparação, resultado principalmente do aumento dos preços dos insumos e aumento dos juros.

    Cabe destacar que, apesar da queda das vendas de cimento elas se mantém no maior patamar desde 2015, sendo a forte base de comparação a principal explicação para a queda do desempenho do setor, em paralelo com os fatores mencionados anteriormente.

    Nesse cenário, a Lafis considera que haverá retração das vendas de cimento em 2022, conforme já apontamos desde o início do ano em nossos relatórios e demonstrado pelos resultados até agosto. No entanto, é importante considerarmos que o patamar de vendas segue elevado, ao considerarmos o passado recente do setor, afetado pelo baixo dinamismo econômico e do setor de construção.

    Especialista do Setor Marcel Tau


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    O preço do petróleo afeta diferentes etapas da cadeia produtiva do setor cimenteiro e o aumento da cotação do óleo no mercado internacional eleva os custos para fabricação de cimento. O principal insumo utilizado em larga escala pelo setor cimenteiro no Brasil oriundo do petróleo é o coque de petróleo, utilizado para garantir as elevadas temperaturas necessárias para a fabricação de cimento.

    Além de representar um custo relevante para a fabricação de cimento, o petróleo também afeta diretamente o custo do diesel, principal insumo dos caminhões que transportam o cimento das fábricas para os clientes. Neste sentido, uma observação importante que devemos considerar é que o frete representa uma parcela relevante do preço final do cimento, considerando que é um produto que possuí uma baixa relação preço/quilograma, ou seja, trata-se de um produto de baixo valor agregado. 

    Para deixar claro este conceito, basta compararmos um caminhão carregado com cimento com um caminhão carregado com celulares, por exemplo. O preço de um quilograma de celular é muito superior ao preço do quilograma do cimento, tornando, desta maneira, o preço do transporte (afetado pela recente escalada do preço do petróleo e do diesel) muito mais relevante para a indústria cimenteira do que para a indústria de celulares.

    Desta maneira, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional representa uma ameaça relevante para o setor, por impactar tanto a produção como o transporte de cimento.

    Cabe destacar que os impactos do aumento do preço do petróleo nos resultados das empresas do setor serão maiores ou menores de acordo com a capacidade das companhias em repassarem esses aumentos de custos para os consumidores.

    Os resultados apresentados pelas maiores empresas do setor em 2021 foram favoráveis, tornando a situação financeira das companhias mais sólidas e mais capazes de lidarem com o aumento dos custos em 2022, mas de qualquer maneira pressões de custos devem sempre ser monitoradas.  

    Especialista do Setor Marcel Tau Carneiro


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2022
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    As vendas de cimento entre janeiro e novembro de 2021 foram 7,0% superiores ao registrado no mesmo período de 2020. Na comparação somente entre os meses de novembro, as vendas avançaram 1,8%, evidenciando uma desaceleração do ritmo de crescimento ao final do ano passado. 

    Para 2022, o setor deverá encontrar importantes obstáculos para seu crescimento, com destaque para o grande número de pessoas desempregadas, aumento das taxas de juros e elevado patamar inflacionário, fatores que reduzem o poder de compra das pessoas. Cabe destacar ainda, que é esperado um crescimento econômico pífio neste ano. 

    Além disso, a forte base de comparação e a redução do ímpeto dos pequenos consumidores, que tiveram participação relevante no bom desempenho das vendas do ano anterior, em um contexto de maior valorização da moradia diante dos efeitos da pandemia, são alguns dos fatores que devem se traduzir em arrefecimento das vendas de cimento em 2022. 

    Desta maneira, a tendência esperada pela Lafis neste ano é de redução do patamar de vendas observado em 2021, mas que deverá se manter acima do período pré-pandemia, considerando o bom desempenho do mercado imobiliário no passado recente e o andamento de obras em execução. 
     
    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Entre janeiro e julho de 2021, as vendas de cimento apresentaram crescimento de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento das vendas de cimento está ligado ao desempenho do mercado imobiliário, por reformas e autoconstrução residencial e comercial.

    O volume total de vendas de cimento projetado pela Lafis em 2021, representa 88% do observado em 2014, ano de melhor desempenho para as vendas do setor. Neste sentido, apesar do desempenho esperado para o setor ainda se manter distante do melhor período do setor, 2021 deverá marcar o terceiro ano de recuperação das vendas de cimento, movimento que foi mantido mesmo durante os efeitos da pandemia tanto em 2020 quanto em 2021.

    Para os próximos anos, a Lafis projeta manutenção do crescimento das vendas de cimento, ainda que o aumento dos custos dos insumos e da taxa de juros representem um risco ao desempenho do setor para curto e médio prazos.

    Desta forma, apesar de não projetarmos retorno às máximas históricas, a demanda por cimento deverá se manter em um patamar superior aos menores níveis de produção dos últimos anos (2017 e 2018). O motivo para não projetarmos no curto prazo vendas maiores para o setor está associado ao baixo dinamismo do segmento de infraestrutura, considerando a baixa capacidade de investimentos do setor público, dado o elevado déficit fiscal esperado para os próximos anos.

    Especialista do Setor Marcel Tau Carneiro

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Os números apresentados pelo setor durante a fase mais aguda da atual crise e principalmente no período subsequente surpreenderam grande parte do mercado e conosco não foi diferente. Anteriormente esperávamos que a crise, acompanhada de aumento no número de desempregados levaria a uma queda da demanda por cimento, mas o mercado se comportou de maneira oposta, ou seja, houve aumento do consumo pelo produto apesar da confirmação de um cenário depressivo do ponto de vista da atividade econômica. 

    Como justificativa para tal desempenho dois fatores chamaram a atenção: 1) a elevada procura por cimento pelos pequenos construtores em um cenário de valorização da moradia como um dos reflexos da crise sanitária e 2) o bom desempenho do mercado imobiliário, mesmo diante das restrições de distanciamento social impostas pelas autoridades governamentais para o combate ao vírus.

    No primeiro bimestre de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020, a fabricação de cimento avançou 13,6%, segundo dados do IBGE. Já considerando o primeiro trimestre de 2021, as vendas de cimento apresentaram crescimento de 19,0% em relação aos mesmos meses de 2020, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

    Desta maneira, assim como observado em 2020 e pelos dados preliminares de 2021, a Lafis projeta crescimento de dois dígitos do faturamento setorial, impulsionado pelo aumento da produção e do preço do cimento no mercado, além de uma fraca base de comparação nos meses de março e abril, período em que o setor foi mais afetado negativamente em 2020.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Dados mais atualizados da produção, vendas e preço do cimento corroboram a tendência que se observou ao longo de 2020, com todas essas variáveis apresentando crescimento de 2 dígitos no ano que passou. 

    Como justificativa para tal desempenho dois fatores chamaram a atenção: 1) a elevada procura por cimento pelos pequenos construtores em um cenário de valorização da moradia como um dos reflexos da crise sanitária e 2) o bom desempenho do mercado imobiliário, mesmo diante das restrições de distanciamento social impostas pelas autoridades governamentais para o combate ao vírus.

    Nesse cenário, a Lafis considera que 2020 apresenta algumas condições que podem estimular o crescimento do setor em 2021, com destaque para a tendência de melhoria da atividade econômica e manutenção de um bom desempenho do mercado imobiliário, que herdará ao longo deste ano o legado de empreendimentos vendidos no ano anterior. 

    No entanto, a Lafis destaca que dois fatores podem ameaçar o bom desempenho do setor ao longo deste ano: o fim do auxílio emergencial, aliado a manutenção de uma elevada taxa de desemprego no Brasil e os elevados déficits fiscais, que restringem investimentos do setor público em infraestrutura, importante demandante de cimento.

    Assim, embora a Lafis projete expansão do setor ao longo de 2021 (consultar relatórios do setor para maiores detalhes), é importante que se observe tais fatores de risco, além da própria dinâmica econômica, política e fatores relacionados à Covid-19, que desde 2020 se tornou um importante fator de incertezas, afetando não só a dinâmica econômica, mas também de diversos setores, não sendo diferente para o setor de cimento.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Dados do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento) apontaram crescimento de 13,6% das vendas de cimento no mercado interno em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2019. Entre janeiro e agosto de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas apresentaram crescimento de 7,5%.

    A própria associação afirma que a autoconstrução e o mercado imobiliário foram os vetores do crescimento da venda de cimento ao longo do ano, apesar da crise provocada pelo coronavírus e as medidas de distanciamento social.

    Desta maneira, a Lafis destaca que as vendas do setor até agosto surpreenderam positivamente, dado o cenário de crise, mas ainda assim, a demanda por cimento permanece substancialmente abaixo da observada antes do período de crise interna no Brasil desde 2015. 

    A redução de projetos de infraestrutura é uma questão chave para compreender o recuo do patamar de produção no país nos últimos anos e sem o incremento deste segmento, por melhores que sejam os desempenhos nos segmentos imobiliário e da autoconstrução, não é provável que os níveis de venda do setor retomem o patamar observado até 2014 nos próximos anos. 


    Especialista do Setor  Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    As vendas de cimento apresentaram estabilidade entre janeiro e maio de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior (-0,3%). Na comparação de maio de 2020 com o mesmo mês de 2019, as vendas avançaram 3,0%, apesar da crise do novo coronavírus.

    Segundo o Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento) o volume de vendas por dia útil foi de 212 mil toneladas, um aumento de 9,7% em relação a maio de 2019 e de 13,7% em comparação a abril. No acumulado do ano (jan-maio), dentro deste critério, o desempenho foi um pouco mais tímido, com 0,9% de ampliação sobre o mesmo intervalo do ano passado.

    Dentre as justificativas para o desempenho do setor apesar do cenário de crise observado, a própria associação destacou o período bastante seco nos meses de abril e maio, a manutenção das obras em andamento, a sustentação de certo nível de poder de compra proporcionado pelo auxílio emergencial e uso de poupança por parte da população de poupança para pequenas reformas.

    Embora a conjuntura tenha mostrado grande resistência diante da grave crise sanitária e econômica que o país vive, a Lafis ainda mantém uma perspectiva de retração do consumo de cimento em 2020 em relação ao ano anterior, pois apesar das justificativas apresentadas para explicar os dados dos últimos meses, uma variável importante para o desempenho do setor é o nível de renda e manutenção do emprego da população, além do nível de confiança dos  consumidores, considerando que parte da demanda de cimento está associada ao nível de obras imobiliárias, diretamente influenciado por tais variáveis.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2020
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Em 2019, a fabricação de cimento avançou 2,9% em relação ao ano anterior (segundo dados do IBGE). Tal resultado está em linha com o crescimento das vendas observado no mesmo período, que apresentaram expansão de 1,6% em relação a 2018, segundo dados do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento). Já a produção de insumos típicos da construção civil, na mesma base de comparação, avançou 1,7%, novamente em linha com o desempenho do setor cimenteiro.

    O avanço do número de unidades lançadas no mercado imobiliário ao longo de 2019 justifica o maior volume de produção setorial, mas é importante destacar que a produção de cimento permanece em um patamar relativamente baixo de produção considerando as máximas históricas.

    Para 2020, as perspectivas são otimistas para o setor de construção e para o setor de cimento, especialmente em relação ao mercado imobiliário. Um indicador importante que demonstra este sentimento por parte do empresariado do setor é o Índice de Confiança da Construção, elaborado pela FGV, e que avançou 9,7 pontos em janeiro de 2020 em relação ao mesmo mês de 2019. Na mesma base de comparação, considerando os dois subgrupos que mensuram a confiança no setor (situação atual e expectativas), nota-se uma melhoria da confiança de maneira generalizada, com aumento de 9,2 pontos percentuais para situação atual e 9,6 pontos para expectativas. É importante destacar ainda que o nível de confiança está em um patamar próximo ao período que antecedeu a recessão observada nos últimos anos.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2019
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    De janeiro a agosto de 2019, a fabricação de cimento avançou 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior (segundo dados do IBGE), com considerável influência da base fraca de comparação do mês de maio de 2018 devido aos impactos da greve dos caminhoneiros no setor. Tal resultado está em linha com o crescimento das vendas observada no mesmo período de 2019, que apresentaram expansão de 3,0%, segundo dados do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento). A produção de insumos típicos da construção civil, na mesma base de comparação, avançou 1,8%, novamente impulsionada pela fraca base de comparação.

    Se por um lado o segmento imobiliário começa a apresentar sinais favoráveis, como a expansão do crédito ao setor e retração dos juros cobrados por bancos para esta modalidade de crédito, por outro lado, o setor de infraestrutura segue em compasso de espera com dificuldade de uma maior retomada influenciado pela restrição fiscal do Governo, que se reflete em uma redução dos investimentos públicos em obras.

    Neste cenário, a Lafis destaca que, desconsiderando o forte crescimento do mês de maio mencionado anteriormente, a fabricação do setor cimenteiro e dos insumos típicos apresenta dificuldade de retomada consistente do crescimento.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2018
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    A produção cimento de cimento recuou 1,2% no acumulado de janeiro a novembro de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. Considerando novembro isoladamente, houve crescimento de 1,7% entre os dois anos. Ao observar um período mais longo, a produção setorial está estagnada em um baixo patamar nos últimos meses, em linha com a menor demanda do setor de construção, principalmente no que diz respeito ao segmento de infraestrutura. Vale lembrar que concreto e cimento são os principais insumos para a construção civil, representando juntos aproximadamente 15% do consumo de materiais, em valor.

    Em relação aos preços, até outubro de 2018 houve crescimento de 6,6% no preço do cimento, acima da variação de 3,8% da variação do IPCA no mesmo período. Informações coletadas na mídia e análises feitas pela Lafis, sinalizam que dentre as justificativas para o avanço do preço do cimento ao longo do ano se destacam: greve dos caminhoneiros e a demora para a normalização da distribuição do produto, principalmente em regiões mais afastadas das fábricas, além do fechamento/paralização de algumas fábricas, com destaque para as fábricas do Grupo João Santos, da marca de cimento Nassau.

    Especialista do Setor Marcel Tau

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2017
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    No período de janeiro a outubro de 2017, as vendas de cimento no mercado interno totalizaram 45,2 milhões de toneladas, de acordo com dados preliminares da indústria. Esse montante representa uma queda de 6,7% frente ao mesmo período do ano passado.

    É importante destacar que o desempenho do setor cimenteiro está em linha com o desempenho de insumos típicos da construção e com a própria indústria da construção.

    No curto prazo, o setor cimenteiro ainda sofre com o baixo desempenho da atividade econômica e do setor da construção (tanto no segmento imobiliário quanto no segmento de infraestrutura), enquanto no médio e longo prazo a Lafis espera que o desempenho setorial retome a trajetória de expansão, ainda que o pico de vendas observado no período pré-crise ainda não deva ser alcançado dentro do horizonte de projeções da Lafis (até 2021).

    Especialista Responsável: Marcel Tau.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2015
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Em 2014, o setor de construção civil apresentou um fraco desempenho, que pode ser observado por meio de diversas variáveis, tais como a retração de 5,1% no PIB de construção civil de janeiro a novembro de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, retração da produção de insumos típicos da construção civil, desaceleração do crédito ao mercado imobiliário e queda no número de emprego formal no terceiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo trimestre de 2013. 

    Deste modo, o baixo ritmo de construção civil já vem impactando os resultados e/ou perspectivas de toda a cadeia de relacionamento, como o setor de cimento, materiais de acabamento, tintas, dentre outros. Considerando ainda as denúncias da operação lava-jato contra grandes construtoras brasileiras, responsáveis pelas principais obras de infraestrutura no país e as suas consequências (default e redução da nota de crédito dada por agências internacionais) e a menor propensão do governo em investir no curto prazo, em linha com o ajuste fiscal, a tendência é que 2015 seja um ano desafiador para o setor de construção civil.

    No entanto, se por um lado há diversos indicadores da conjuntura econômica que se mostram desfavoráveis aos dois grandes segmentos da construção civil (infraestrutura e imobiliário) e seus fornecedores, por outro lado há grandes oportunidades de longo prazo para ambos os segmentos, considerando a necessidade de ampliação e modernização de diversos segmentos ligados à infraestrutura e ao grande déficit habitacional, que ainda é uma realidade brasileira. Existem ainda oportunidades ligadas à adoção de novas tecnologias que permitam maior produtividade na execução de obras.

    Analista do Setor: Marcel Tau Carneiro


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    A Companhia Vale do Ribeira (CVR) e a Citic planejam investir em um projeto para produzir 1 milhão de toneladas de cimento por ano. O valor do investimento será de aproximadamente R$ 520 milhões e o local escolhido foi será Adrianópolis (PR).

    A sociedade entre as duas companhias prevê que a chinesa Citic foprnecerá os equipamentos que serão utilizados na fábrica, além de atrair 70% do capital necessário para realização do empreendimento.

    Nos últimos anos uma série de investimento vem sendo anunciadois no setor, alguns já em processo de implementação. A crescente demanda e os projetos de infraestrutura contribuem para o otimismo do setor e justifica o aumento da capacidade instalada.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2013
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    A empresa Camargo Corrêa, anunciou que planeja investir de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões entre os anos de 2012 e 2016 para elevar a sua capacidade de produdução de cimento no Brasil. Ao todo, serão construídas 4 fábrica, distribuídas na região Norte (Amazonas ou Pará), Nordeste (Paríba), Sudeste (São Paulo) e Sul (Paraná), além da ampliação de outra fábrica no Centro-Oeste (Goiás). Desta forma, a capacidade instalada da empresa no Brasil será ampliada em 38%, passando de 14 milhões de toneladas para aproximadamente 19,3 milhões ao ano.

    Os investimentos da empresa refletem o movimento de elevação da demanda por cimento nos próximos anos no Brasil em função da grande quantidade de projetos que tem como uma de suas características o uso intensivo de cimento, como, por exemplo, os projetos ligados à Copa do Mundo, Olimpíadas, infraestrutura urbana e de transportes.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    A Companhia Siderurgica Nacional - CSN, investirá R$ 1 bilhão para aumentar a sua capacidade de produção de cimento de 2,4 milhões de toneladas por ano para 5,4 milhões de toneladas/ano. Segundo a companhia, serão construídas mais três fábricas em Minas Gerais além de uma segunda unidade de clínquer, o principal insumo para a produção de cimentos.

    Ademais, a Holcim será outra empresa que irá investir na ampliação da capacidade instalada para produção de cimento. A companhia vai expandir a sua capacidade de produção no interior de Minas Gerais, dos atuais 1,2 milhão de toneladas/ano para 3,6 milhões de toneladas/ano. 

    Nesse sentido, é importante observar que a expansão em infraestrutura (intensivo na utilização de cimento), como, por exemplo, as concessões de aeroportos, é um dos fatores que, pelo lado da demanda, incentivam o crescimento da oferta do setor e justificam a ampliação da capacidade produtiva das empresas.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Através de uma negociação iniciada no primeiro trimestre (março) deste ano, a Intercement, empresa que controla o setor de cimento do Grupo Camargo Corrêa, anunciou na última quinta-feira, 21 de junho, a compra de importante participação da cimenteira portuguesa Cimpor. As empresas estavam em negociação frente o valor proposto pelo grupo brasileiro de  € 5,50/ação, considerado, até então, baixo por alguns executivos/empresas detentores de papéis da Cimpor. Todavia, nesta semana, a operação foi conquistada após o fundo de pensões do BCP e Manuel Fino, da Investifino (detentora de 9,87% do capital da cimenteira) aceitarem vender suas ações à Camargo pelo valor de 5,50 euros cada. Antes da realização da OPA, a brasileira controlava aproximadamente 33% do capital da portuguesa.

    Além dessas empresas, a Camargo também anunciou como será acertada a participação da Votorantim na Cimpor, detentora de 21,2% da companhia. A Votorantim trocará sua parte por ativos internacionais da cimenteira portuguesa na Ásia, África e em alguns mercados sul-americanos. Na permuta, a Votorantim receberá da Cimpor operações em países como Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, Angola, China, Espanha (com exceção das unidades Inversiones e Sagesta), Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Peru. O grupo brasileiro investiu € 1,5 bilhão na oferta que lhe garantirá participação total de 94,8% na Cimpor. Levando em conta que a Camargo já havia desembolsado € 1,44 bilhão em 2010 para adquirir 32,9% do capital da cimenteira portuguesa e que esta possui uma dívida líquida de cerca de € 1,5 bilhão, conclui-se que, no total, o negócio ultrapassa os 5 bilhões de euros.

    Com o negócio a Camargo Corrêa garante sua presença entre os dez maiores fabricantes de cimento do mundo, consolidando a estratégia de crescimento e internacionalização de sua holding Intercement. Assim, com essa aquisição, a Camargo se torna o segundo maior fabricante de cimento do Brasil, com participação entre 18% e 20% do mercado, com vendas anuais na casa de 12 milhões de toneladas. A Votorantim continua na liderança, com cerca de 40%, seguidos do grupo João Santos. Todavia, é importante ressaltar que a empresa terá que fazer ajustes em suas operações frente os órgãos reguladores da concorrência de mercado no país, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2012
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A Romagnole, uma das maiores fabricantes de postes de concreto para iluminação do país e que faz também ferragens e transformadores anunciou em 2 de março investimento de R$ 30 milhões, sendo R$ 10 milhões na construção de mais duas fábricas de postes. Os outros R$ 20 milhões serão destinados para a modernização da fabricação de transformadores e eletroferragens.

    Fundada a 50 anos por dois irmãos, o parque industrial da empresa é composto por uma fábrica de transformadores e duas de ferragens eletrotécnicas, em Mandaguari, e cinco unidades produtoras de postes em concreto, em Mandaguari, Pindamonhangaba (SP), Itaboraí (RJ), Cuiabá (MT) e Cáceres (MT), que no último ano fizeram 150 mil postes. Para 2012 é previsto um faturamento de R$ 440 milhões, 10% mais que no exercício anterior.

    O setor cimenteiro vem apresentando um bom crescimento nos últimos anos em virtude da expansão das atividades de construção civil e infraestrutura no país. Apesar da desaceleração do mercado em 2011, para 2012 é esperado uma retomada do crescimento decorrente de maiores gastos com infraestrutura para a Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016. Assim, a Lafis acredita em uma perspectiva de crescimento da produção cimenteira de cerca de 8,8% em 2012 e 8,9% em 2013, impulsionada por esses segmentos.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Em nota informativa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a cimenteira Secil informou a compra de 50% do capital social da brasileira Supremo Cimentos, localizada em Pomerode, Santa Catarina. Apesar do valor da operação não ter sido revelado, o comunicado da Semapa (Sociedade de Investimento e Gestão) esclarece que o controle conjunto da cimenteira catarinense será feito por um acordo parassocial entre a empresa portuguesa e os demais acionistas da Supremo. Segundo o presidente da Supremo, a entrada da adquirida  no quadro acionário da Secil fortalecerá a marca e o plano de crescimento da companhia. Além disso, o presidente acrescenta que espera que a demanda por cimento no Brasil seja forte, no mínimo, pelos próximos 10 anos.

    A Cimenteira Secil, com mais de 70 anos no setor, atua fortemente na Europa, no Norte da África e também no Oriente Médio. A Cimenteira Supremo foi fundada em 2003, e atende aos mercados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e boa parte do interior de São Paulo. Segundo informações, essa parceria com a Supremo trará novos conhecimentos, mais tecnologia e novos produtos para o mercado nacional. Confirmando o bom momento da empresa, a alguns dias o presidente também anunciou investimentos de R$ 340 milhões na construção de uma fábrica em Adrianópolis, no Vale do Ribeira uma das regiões com o menor índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. A Supremo tem como meta que as operações comecem em janeiro de 2014.

    Com o aquecimento do setor de construção civil no mercado interno, o setor de cimento vem apresentando bom ritmo de crescimento. As perspectivas para o futuro também são positivas, já que com os programas do governo como o PAC e o "Milha casa, Minha Vida", além da Copa e da Olimpíada, a demanda deverá continuar aquecida. Além disso, o preço do cimento vem apresentando alta, refletindo positivamente no faturamento das empresas do setor.


     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2011
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) adquiriu 5 empresas no setor de cimento e siderurgia do grupo espanhol Alfonso Gallardo (AG), localizadas na Espanha e Alemanha. A compra foi realizada através da subsidiária espanhola CSN Steel e é composta pela Cementos Balboa, Corrugados Azpeitia, Corrugados Lasao, Stahlwerk Thüringen (SWT) e Gallardo Sections. A CSN pagou 543 milhões de euros pelas empresas, assumindo as respectivas dívidas e ajustes que somam cerca de 403 milhões de euros.  

    A Cementos Balboa produz cimento e clínquer, além de minas de calcário e ardósia, e está localizada na região da Extremadura (Espanha). Azpeitia e Lasao são produtoras de aços longos no País Basco, sendo a Azpeitia especializada em vergalhões e a Lasao em telas eletro-soldadas de aço. A SWT por sua vez, está situada em Unterwellenborn (Alemanha) e é especializada em perfis enquanto a Gallardo Sections, é distribuidora do Grupo AG. A CSN e o Grupo AG já haviam firmado um acordo de exclusividade em 2010 para as negociações da Balboa, Azpeitia e Lasao.

    O objetivo da CSN com as 5 aquisições é o fortalecimento da empresa em cimento e aços longos, reforçando as reservas minerais e os ativos. Ademais poderá atender a demanda de novos investimentos em infraestrutura e estará estrategicamente posicionada: próxima aos centros consumidores como a China, Índia, Japão e Oriente Médio.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    O Governo Federal através do pronunciamento do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no último dia 30 de novembro a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção por mais um ano. O anúncio foi realizado durante evento do setor de construção na  Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

    A medida já está em andamento e entrará em vigor no dia 1° de janeiro de 2011 com a desoneração se estendendo até dezembro deste ano. A medida favoreceu importantes itens da construção civil e vem favorecendo o setor desde junho de 2009, quando foi anunciada a redução tributária. Dentre os produtos estão cimento, tintas, argamassas, ladrilhos, revestimentos, vergalhões, fechaduras, dobradiças, chuveiros, grades de aço, pias, louças de banheiro, entre outros produtos.

    Para se dimensionar o impacto da medida é importante atender ao aumento das vendas de materiais de construção. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de materiais de construção (Abramat), no primeiro semestre de 2010 essas vendas aumentaram em 19,78% na comparação com o mesmo período de 2009, um avanço justificado pelo aumento da oferta de crédito imobiliário juntamente à desoneração do IPI. É importante ressaltar a importância da construção civil na geração de empregoe renda no país. Nos dois primeiros bimestres o Produto Interno Bruto -PIB- do setor registrou crescimento de 14,9% e 16,4% respectivamente.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A Votorantim Cimentos anunciou na última quarta-feira, dia 17, a aquisição de uma participação minoritária na Cementos Portland, empresa controlada pela chilena Bío Bío, pela peruana IPSA e pela espanhola World Cement. A companhia brasileira investiu US$ 44,2 milhões e, com isso, passará a deter 29,5% das ações da Cementos.

    A Votorantim já se mostrava interessada na expansão de seus negócios há cerca de dois anos, quando comprou uma participação da cimenteira chilena Bío Bío que também planejava entrar no mercado peruano. Assim, se concretiza agora a compra total da Cementos pelas quatro empresas, sendo Votorantim e Bío Bío detentoras de 29,5% cada e IPSA e World com 20,5% das ações cada uma.

    Segundo informações, as empresas brasileira e chilena construirão uma nova fábrica, cuja planta ficará a 40 km de Lima e exigirá investimentos totais de cerca de US$ 150 milhões. O objetivo é que ela entre em operação em 2012 e tenha capacidade de produção de 700 mil toneladas de cimento por mês. A Votorantim justifica a expansão para o Peru visto o desempenho econômico do país aliado a uma alta demanda por construção civil e infraestrutura o que acarretará em um maior consumo de cimento nos próximos anos. Em 2010, o mercado de cimentos peruano vem registrando ótimos resultados: volume cerca de 15% maior que 2009 e demanda média em torno de 8 milhões de toneladas por ano.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    O Grupo Camargo Corrêa, na estratégia de expansão internacional de seus negócios de cimento, anunciou na última quinta-feira, dia 29 de julho, uma parceria de investimento num montante superior a US$ 400 milhões para a construção de uma fábrica em Angola, país onde possui grande atuação em obras de construção pesada e imobiliárias. Lembrando que este é o segundo movimento do grupo na África em pouco mais de um mês, visto que em junho havia anunciado o controle de uma cimenteira em Moçambique.

    Neste empreendimento em Angola, a controlada Camargo Corrêa Cimentos (CCC) terá como sócios a Escom (área de investimento do grupo português Espírito Santo) e o grupo angolano Gema. Os dois primeiros terão 60% do projeto e a empresa angolana os 40% restantes. O investimento contemplará um terminal portuário, geração de energia e uma fábrica com capacidade de produção de 1,6 milhão de toneladas de cimento por ano, que deverá ser construída num prazo de 30 a 36 meses.

    A produção de cimento está entre os quatro negócios de maior prioridade eleitos pela Camargo Corrêa, ao lado de construção, engenharia e concessões de rodovias. Apenas na atividade cimenteira, a empresa já anunciou investimentos de R$ 14 bilhões no mundo, no período de 2010 a 2014. O objetivo de boa parte deste investimento total é contemplar a forte expansão do Brasil como um dos mercados onde o consumo mais cresce no mundo


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A Votorantim Cimentos anunciou na última segunda-feira, dia 26 de julho, a assinatura de contratos no valor de R$ 225 milhões com empresas de origem dinamarquesa e alemã, os quais referem-se à aquisição de equipamentos que serão utilizados nas oito novas fábricas de cimento do grupo, dispersas em sete Estados brasileiros.

    Dentre os equipamentos encomendados, há fornos, torres de ciclone, resfriadores e moinhos de cru - utilizados na primeira fase de moagem do cimento. A previsão para a entrega dos equipamentos acompanhará o cronograma de construção de cada nova planta industrial até o ano de 2013.

    O investimento faz parte do plano da empresa de aumentar a sua capacidade de produção com o objetivo de atender a crescente demanda por materiais básicos de construção no mercado nacional. A companhia também anunciou que irá investir em outras fazes do projetos, como por exemplo, a obtenção de licenças ambientais e trabalhos de terraplanagem e construção civil antes da instalação dos equipamentos.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A fabricante espanhola de cimentos La Union anunciou nesta última quinta-feira, dia 01 de julho, que irá investir R$ 80 milhões na construção de sua primeira fábrica no Brasil. A unidade terá capacidade inicial de 500 mil toneladas de cimento por ano e será construída na área industrial do Porto do Suape, no município de Ipojuca, a 60 quilômetros de Recife (PE).

    A empresa espanhola, batizada no Brasil de PG&A Empreendimentos, chega ao país visando atender o aquecido mercado da construção civil que se vislumbra no Nordeste. Inicialmente, a empresa mostra o interesse em demarcar seu espaço no mercado pernambucano, onde a produção de cimento é ainda pequena. Entretanto segundo afirmação do sócio-diretor da companhia, Luiz Carlos Guizzi, outros Estados da região nordeste já estão sendo observados para a abertura de novas fábricas de cimento em um médio prazo.

    Um dos principais atrativos para o grupo espanhol neste investimento foi o crescimento da economia e da construção civil em Pernambuco, superior à média nacional nos últimos anos. Entretanto, a localização do Porto de Suape é que foi definitiva para a escolha do local do empreendimento, visto que a empresa pretende importar da China, por via marítima, alguns dos insumos necessários à sua operação. O objetivo do empreendimento e a estratégia traçada pela matriz espanhola para os negócios no Brasil preveem chegar a 2020 com pelo menos 5% do mercado nacional, que hoje fabrica em torno de 60 milhões de toneladas anuais de cimento.

    O investimento e a análise de abertura de novas fábricas evidenciam o crescimento pujante da indústria da construção civil no Nordeste, resultado da combinação entre crédito farto, déficit habitacional elevado e crescentes investimentos em infraestrutura.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Após acertar a compra do controle da cimenteira Cinac (Cimentos de Nacala) em Moçambique no último fim-de-semana, por cerca de US$ 30milhões, a Camargo Corrêa anunciou nesta última terça-feira, dia 15 de junho, que pretende investir mais US$ 200 milhões na nova empresa adquirida com o objetivo de aumentar sua operacionalização através de uma ampliação produtiva.

    O investimento visa aumentar a capacidade produtiva da cimenteira que atualmente produz 350 mil toneladas de cimento por ano para 750 mil toneladas/ano. A Cinac caracteriza-se atualmente como uma planta de moagem do cimento, operando com matéria-prima importada, assim, o objetivo da Camargo Corrêa com os investimentos é construir ao redor da cimenteira uma empresa completa, equipada também com fornos e silos, além de melhorar e ampliar o porto que abastece a empresa.

    Segundo o presidente da divisão de cimentos da empresa, a estratégia de ampliar a presença da Camargo Corrêa na África se justifica visto o crescimento do continente acima da média mundial, portanto, torna-se estratégica a presença da empresa brasileira no continente africano. A Camargo Corrêa, no que concerne à indústria cimenteira,  está atualmente focada em 15 países do centro-sul da África. Além da recente aquisição do controle da Cinac, a empresa já está construindo uma outra planta cimenteira em Angola e também já estuda a aquisição de empresas na Zâmbia e Tanzânia.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    A Camargo Corrêa Cimentos anunciou no fim de semana  do dia 13 de junho seu segundo investimento na África este ano através da aquisição de uma fábrica de cimentos de médio porte localizada na cidade de Nacala, ao norte de Moçambique, a Cinac - Cimentos de Nacala, o negócio foi realizado por cerca de US$ 30 milhões, segundo a imprensa. No início deste ano, a empresa já havia lançado empreendimentos nas área de construção civil na Angola, em sociedade com grupos locais e portugueses.

    A empresa brasileira celebrou o contrato com o grupo local Insitec, adquirindo 51% do capital da cimenteira Cinac, com direito a voto. O Grupo Insitec continuará como acionista, com os outros 49% da cimenteira, um grupo que se caracteriza por um conglomerado de atuação em diversas áreas, destacando-se o segmento de construção civil pesada.

    A cimenteira possui uma capacidade de produção de 350 mil toneladas de cimento ao ano, e foi inaugurada em 2009 em uma localização estratégica para o comércio, visto que está instalada em uma importante região portuária no Oceano Índico. Assim, justifica-se a aquisição da Camargo Corrêa da maior parte do capital da empresa, visto que essa permitirá o acesso da empresa brasileira ao mercado africano, juntamente à sua estratégia de priorizar investimentos objetivando o crescimento e a sua internacionalização nos mercados da América Latina e África.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Após as tentativas sem sucesso da CSN em sua oferta pela cimenteira Cimpor, ação que a colocaria em segundo lugar no setor de cimentos, a empresa anunciou neste último dia 10 investimentos no montante de US$ 600 milhões para  a construção de  três novas fábricas de cimento com capacidade produtiva de 1 milhão de toneladas até 2012 e US$ 210 milhões aportados para a ampliação da capacidade da fábrica em Volta Redonda, instalada ano passado, cuja produção esperada em 2013 é de 5,4 milhões de toneladas/ ano.

    O objetivo é atingir 16% de participação no mercado nacional, visto seu tímido desempenho no último ano comparado à produção total de cimentos no país, deixando-a como última colocada no ranking de produtores nacionais com participação de 0,66% das 51,3 milhões de toneladas fabricadas.

    Os investimentos nas novas unidades devem se concentrar primeiramente na região Nordeste, depois Sul e Centro-Oeste o que contará como ponto a favor para a CSN, dado sua própria logística de distribuição, já que detém 32% de participação na MRS Logística e de 85% da Transnordestina. Além disso, outro ponto positivo que resultará em uma produção de cimento de qualidade a custos menores, é o fato de um dos principais insumos utilizados no processo de produção, a escória, ser resultante do processo siderúrgico do aço, sendo descartada de seus altos-fornos o que viabiliza uma estrutura de energia mais barata e assim uma redução nos custos de produção. Desta forma, a CSN planeja progressivamente ocupar uma fatia maior no market share de cimentos nacional, visando a disputa em um mercado que atualmente é controlado pela Votorantim.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Camargo Corrêa avança no mercado de cimentos brasileiro através da compra de ações, em dois dias consecutivos, de 22,17% e 6,5% da cimenteira portuguesa Cimpor. As negociações foram realizadas através da venda dos papéis de dois grandes investidores: Teixeira Duarte e Grupo Bipadosa, por um valor total de € 1,3 bilhões.

    Neste contexto, torna-se ainda mais acirrada a disputa por maior participação na Cimpor, por três empresas brasileiras: CSN, Camargo Corrêa e a Votorantim. Destas, a CSN  tem até o dia 12 de fevereiro deste ano para melhorar sua oferta pública de aquisição do controle, considerada baixa pela empresa portuguesa. Quanto aos acionistas, eles têm até a terceira semana de fevereiro para decidirem  se aceitam ou não.

    Com a compra, a Camargo Corrêa passa a deter 28,7% dos papéis, tornando-se a maior acionista individual da Cimpor, que é uma das 10 maiores cimenteiras do mundo operando em 13 países de quatro continentes (Europa, Ásia, América do Sul e África). Através desta operação, além do objetivo de colocá-la entre as maiores produtoras de cimento do mundo, aumenta a participação em regiões onde sua atuação ainda é baixa, como o Nordeste brasileiro, assim como também visa barrar a expansão da CSN no negócio de cimento. Ressalta-se a importância da sinergia do aço com o cimento, ambos insumos da construção civil. Setor este que apresenta  grande expectativa de crescimento para os próximos anos, dado os incentivos governamentais, a Copa e as Olimpíadas, indicando a finalidade desta disputa pela maior participação na empresa de cimentos portuguesa.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2010
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro

    Votorantim assegura a participação de 17,3% na cimenteira portuguesa Cimpor, ao fechar acordo de compra da fatia na empresa, anteriormente detida pela francesa Lafarge, no último dia 03. De acordo com os termos do acordo a Lafarge receberá ativos da Votorantim em troca de ações, entretanto, depende do desfecho da oferta pública da CSN pela totalidade das ações da Cimpor. Além disso, a empresa firmou um acordo de acionistas com o banco português Caixa Geral de Depósitos, detentor de 9,6%, para preservar e ampliar os ativos da Cimpor. A operação visa acelerar o processo de internacionalização da Votorantim Cimentos iniciado em 2001 permitindo seu acesso a mercados ainda não explorados pela empresa, como Europa, Ásia e África.

    A Votorantim Cimentos vem anunciando grandes compras de empresas do setor desde 2008, como por exemplo a Prairie, Prestige, St. Marys Cement, Cia. de Cimentos Ribeirão Grande (CCRG), dentre outras. Evidenciando um cenário de crescimento no setor da construção, dados o crédito imobiliário concedido pela Caixa Econômica Federal juntamente com o  Governo Federal, destinando R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de casas, assim como o aquecimento do mercado devido aos jogos da Copa e Olímpíadas.


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Marcel Carneiro
    Foi anunciado na primeira semana de abril os dados preliminares sobre as vendas de cimento que, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), indicou novo recorde histórico, considerando o acumulado de 12 meses até março (51,30 milhões de toneladas). Ante o primeiro trimestre de 2008 houve crescimento de 2,1%, totalizando 11,73 milhões de toneladas.
    Apesar da desaceleração econômica presenciada no período de outubro-fevereiro, o dinamismo do setor imobiliário, que não interrompeu o andamento de projetos iniciados, fez com que a demanda por cimento se mantivesse aquecida durante o primeiro trimestre de 2009. Setores como a construção civil e obras orientadas pelo PAC foram importantes para a manutenção dos bons resultados das cimenteiras.
    Ademais, os esforços desprendidos pelo Governo Federal em estimular a construção civil por meio do pacote de estímulo ao setor - com destaque para a construção de moradias populares - contribuem para que os produtores de cimento acreditem em outro ano de fortes resultados, semelhante ao visto em 2008.