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  • cerveja, empresas do setor cerveja, empresas do segmento cerveja, setor cerveja, segmento cerveja, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2021
    • Categoria
    • Analista Responsável
      Thaís Virga Passos
    As restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus que culminaram no isolamento social fez com que eventos relevantes para o setor cervejeiro – festas de fim de ano e carnaval – fossem restringidos ou cancelados, respectivamente. Embora a produção tenha sido afetada negativamente, o grande problema que o setor enfrenta é a falta de embalagens.

    Desde o final de 2020, as grandes cervejarias do país têm sofrido com a falta de recipientes de vidro para o envase da cerveja. O problema afeta de maneira distinta as empresas: enquanto a AMBEV – líder do mercado – produz boa parte das suas garrafas e por isto foi menos afetada pela falta de embalagens, Heineken e Cervejaria Petrópolis tiveram maiores dificuldades, sendo necessário aumentar as importações. A escassez de garrafas de vidro chegou a tal ponto que a Cervejaria Petrópolis acabou desviando boa parte da sua produção para outro tipo de embalagem: as latinhas de alumínio. 

    A menor disponibilidade de garrafas de vidro no mercado doméstico e o consequente aumento nas importações, deverá refletir em preços mais elevados para o consumidor final. Este não é o único fator que merece atenção; a renda menor da população brasileira comparada a 2020 e a possibilidade novamente de grandes eventos serem suspensos ou restringidos pela continuação da pandemia podem impactar negativamente o setor.

    O ano para o setor de cervejas pode ser desafiador. Choques negativos de oferta e demanda podem fazer com que a recuperação do setor seja menos acelerada do que o outrora vislumbrado, o que pode fazer com que o setor demore pouco mais para retomar os patamares pré-pandemia.   

    Especialista do Setor Marcelo Balloti Monteiro