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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2020
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2019
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Analista ResponsávelLais Cristina
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Ano2017
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Analista ResponsávelLais Cristina
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Ano2016
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Analista ResponsávelLais Cristina
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Ano2015
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Analista ResponsávelLais Cristina
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Ano2014
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Analista ResponsávelLais Cristina
As alíquotas das contribuições incidentes na fabricação e importação de bebidas frias será de 2,32% para o PIS/Pasep e 10,68% da Cofins. Nas vendas realizadas pela distribuidora atacadista, a alíquota é reduzida: 1,86% para o PIS/Pasep e 8,54% da Cofins. Já o recolhimento do IPI deverá ser feito apenas na fabricação. Será cobrada alíquota de 6% sobre cervejas e 4% nas demais bebidas.
Atualmente, a tributação no setor de bebidas é feita por um regime "ad rem", em que é realizada uma pesquisa de preços médios, onde são definidos como base de cálculo para a incidência dos tributos. No modelo atual, a alíquota de IPI varia de 10% a 15%, a de PIS/Pasep é de 2,5% e a da Cofins 11,9%, mas há diferentes redutores da base de cálculo de acordo com o tipo de bebida. Isso termina por beneficiar os grandes produtores, que têm preço mais alto em seus produtos "premium" e, proporcionalmente, acabam pagando menos impostos. O novo modelo deverá aumentar a competitividade no setor, que é altamente concentrado.
Por fim, pode se afirmar que a medida beneficiará o setor de bebidas com a redução da carga tributária,aumento da concorrência, além do incentivo ao crescimento das microcervejarias - um segmento que têm crescido exponencialmente nos últimos anos, e tem um alto valor agregado no faturamento do setor de cervejas. Está previsto nesta nova medida, um desconto para as cervejas produzidas por microcervejarias - aquelas que produzem "cervejas especiais". As fabricantes de até 5 milhões de litros por ano, contará com uma redução no imposto de 20%; para os produtores que produzem até 10 milhões, o desconto deverá cair para 10%.
Analista Responsável: Laís Cr. Soares
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AutorLafis
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Ano2014
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
O centro será responsável pelas inovações e criação de tecnologias. Com foco no desenvolvimento de embalagens e bebidas da empresa, tanto as cervejas, como os refrigerantes, chás, isotônicos e energéticos. Além disso, o centro também vai desenvolver pesquisas comportamentais.
O setor de bebidas, em especial o cervejeiro tem como característica a homogêneidade do produto final, o que evidencia a forte necessidade de diferenciação no setor recorrentemente. Observa-se nos últimos anos, um aumento de investimentos das empresas do setor em diferentes regiões, aumentando a competitividade entre elas, em busca de ganhos de mercado para elevar suas vendas.
Analista dos Setores de Cervejas/ Refrigerantes e Água Mineral: Laís Cristina Soares
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
A AB InBev herdou a participação de 50,2% na Modelo quando comprou a Anheuser-Busch em 2008. O Grupo Modelo, fabricante da marca Corona, é líder do mercado mexicano com um valor de mercado de US$ 23 bilhões e era ainda uma das poucas grandes cervejarias do mundo controlada por famílias. A integração será realizada por etapas, com o nome da marca e a sede sendo mantidas.
A junção das duas empresas garante a liderança mundial da AB Inbev na indústria cervejeira, com estimativa de receitas de US$ 47 bilhões neste ano e operações em 24 países. O setor de cerveja vem apresentando bom faturamento nos últimos anos, sustentado primordialmente pelo aumento de preços. No Brasil, o aumento de impostos sobre as bebidas vem fazendo com que as cervejarias (cuja maior empresa é a Ambev, que concentra 70% do volume de cerveja) aumentem seus preços acima da inflação e cortem custo.
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelLais Cristina
A associação entre as duas empresas (mais um fundo de investimento) reunirá, sob a tutela de uma única empresa, marcas de peso nos mercados de arroz, pescados e açúcar onde, Camil e Cosan, respectivamente, possuem grande fatia do mercado. Ademais, os ganhos previstos inicialmente com a sinergia das operações (principalmente com fretes, marketing e créditos fiscais) aproximam-se de R$ 50 milhões por ano.
A inclusão de grande contingente populacional no ambiente urbano, principalmente em regiões da Ásia, África e América Latina, tende a aumentar consideravelmente a demanda mundial por alimentos. O Brasil é um importante player na produção agrícola e pode aproveitar desse aquecimento na procura por alimentos. A criação de gigantes neste nicho, pode reforçar a posição brasileira no mercado internacional.
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelLais Cristina
A General Mills acredita que a adição da empresa brasileira ao seu portfólio poderá dobrar suas vendas na América Latina atingindo valores próximos à US$ 1 bilhão. Para tanto, a empresa buscará fortalecer marcas fortes do grupo como Yoki e Kitano além da expansão das marcas norte americanas do grupo, bem como a introdução de novos produtos no mercado brasileiro.
A investida da General Mills corrobora com a perspectiva de crescimento do setor nacional de alimentos nos médio e longo prazos. Os ganhos salariais que as classes C/D/E vem auferindo nos últimos anos somada à busca por diversificação da cesta de consumo deste extrato social, tende a garantir bons retornos a este setor.
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
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AutorLafis
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Ano2012
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Analista ResponsávelLais Cristina
O Grupo Petrópolis quer aumentar sua participação no mercado de cerveja e, para isso, anunciou que pretende investir cerca de R$ 225 milhões ainda em 2012. Parte do recurso, R$ 93 milhões, será destinado às linhas de produção, sendo previsto a implantação de sua quinta fábrica fora de suas tradicionais fronteiras de atuação, que são as regiões Sudeste e Centro Oeste. O projeto da nova fábrica terá duração próxima de 3 anos, tendo como grandes regiões potenciais para a instalação do parque o Sul e Nordeste, onde ainda a fabricante não possui nenhuma planta.
A intenção da companhia é atingir 8 fábricas até 2020, dado que se baseia no forte potencial de expansão do mercado brasileiro de cerveja. O consumo per capita brasileiro ainda é relativamente baixo (58 litros por ano) quando comparado às economias mais maduras, que chegam a 84 litros por ano (Estados Unidos).
O Grupo Petrópolis chegou a assumir a segunda posição no market share de cervejas no ano anterior, porém perdeu a colocação para a Schincariol em fevereiro, algo que já era esperado pela empresa, já que não possui uma boa distribuição na região Nordeste.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
Depois de meses de negociações e impasses em relação a compra parcial da Schincariol, os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol Júnior decidiram vender suas participações ao grupo Kirin por R$ 2,3 bilhões.
O grupo já havia adquirido os 50,45% da Schincariol em agosto deste ano por R$ 3,95 bilhões, porém estava disposta a comprar toda a companhia caso todos os proprietários tivessem interesse. Foram meses de negociações e de intervenções judiciais acionadas por parte dos sócios minoritários.
Em meio a essas negociações, a Schincariol teve suas atividades de marketing congeladas, o que fez que a marca perdesse a segunda colocação do market share das vendas de cervejas para a Cervejaria Petrópolis. Além disso, com a perda da liminar judicial por parte dos sócios minoritários, a Kirin conseguiu ainda abaixar o preço que estava disposta a pagar em momento anterior, R$ 2,6 bilhões.
O grande objetivo da Kirin no mercado brasileiro é expandir sua atuação ainda em mercados com potencial de crescimento, podendo realizar exportações para toda a América Latina - região ainda não atendida pelo grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
A Ambev anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão para a ampliação e modernização de fábricas na Região Sudeste e Centro-Oeste. Essa quantia faz parte de um montante de R$ 2,5 bilhões que já eram previstos em seu plano de investimento para 2011.
O objetivo do investimento é adaptar algumas plantas para que seja possível modificar o produto fabricado, de acordo com as oscilações de sua demanda. Desta forma, a Ambev conseguirá também diminuir os custos e o tempo logísticos despendidos, variável que é de grande impacto no setor.
Outra parte do investimento, cerca de R$ 245 milhões, serão direcionados a ampliação/duplicação de sua fábrica Cebrasa, em Anápois (GO). Com o valor, será possível produzir e envasar cerca de 120.000 latas por hora, produzindo mais de 4 milhões de hectolitros de cerveja por ano.
Desta forma, os estados do Centro-Oeste, Brasília, Minas Gerais, Bahia e Pará poderão contar com uma maior distribuição de produtos da Ambev na região, o que já era o objetivo da companhia há algum tempo.
A Ambev possui as suas menores participações de mercado no Norte e Nordeste e, com a ampliação da produção, o aumento de seu market share no segmento de cervejas poderá se tornar mais viável. A empresa, embora apresente pouco crescimento em sua produção de cerveja, tem aumentado o seu faturamento via ajuste de preços. O plano de ampliação do mercado pode ser uma nova estratégia de aumento de ganhos para o grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
Ao todo serão R$ 40 milhões de reais, o maior valor do grupo desde que a empresa passou a se estruturar em São Paulo, em 2007. O objetivo do investimento é tornar o Brasil o terceiro maior mercado da marca, seguido de Suíça e Tailândia. Por conta disso, a Ovomaltine fará propagandas e investimentos em novas categorias, como o achocolatado pronto para beber.
Tradicionalmente, o grupo ABF não costuma investir em publicidade no Brasil, mas depois de 17 anos da Ovomaltine no país, foi tomada esta decisão. Além disso, a empresa ampliará suas vendas por meio de aumento dos canais de distribuição e parcerias, feitas com possíveis marcas consagradas, como a Bauducco, a Danone e a Hershey´s.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
A cerveja chegará ao país de forma diferente do que é comercializada em outros países, atendendo o segmento premium, em grande expansão, com preços cerca de 15% a 30% maior do que o convencional. Esse segmento, apesar de apresentar uma venda menor, posiciona a cerveja em um segmento de alto valor agregado, obtendo um faturamento maior via aumento de preços.
A cerveja será fabricada no Brasil já em setembro, integrando parte dos investimentos de R$ 2 bilhões anunciados em 2010, voltado para o aumento da capacidade instalada de suas fábricas. A comercialização da cerveja será prioritariamente realizada em latas e long neck´s, atingindo um público de bares e casas noturnas.
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Ano2011
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
A cervejaria japonesa Kirin anunciou a compra de 50,45% do capital da fabricante de bebidas Schincariol. A aquisição, após meses de negociação e especulação sobre o tema, foi realizada no dia 01 de agosto de 2011. As principais interessadas eram, além da Kirin, as cervejarias SabMiller e Femsa, que pretendiam expandir sua atuação no Brasil.
O objetivo da Kirin com a aquisição é de aumentar suas vendas em 10% ao ano para todos os seus segmentos, sendo eles principalmente de cervejas e refrigerantes. A empresa também pretende trazer para o país a produção de sakê, shoyu, missô entre outros produtos que hoje tem boa aceitação, analise baseada no volume de importações.
A princípio a estratégia apresentada pela Kirin é reforçar as marcas já existentes, como a Devassa e a Nova Schin e trazer o lançamento de novos produtos, com maior valor agregado. A Schin já vinha com um programa de investimentos em cervejas premium, com a compra das cervejarias artesanais Baden Baden e Eisenbahn e, com a Kirin, novos produtos poderão agregar a esse mercado que cresce em ritmo acelerado.
O valor da compra totalizou R$ 3,95 bilhões, sendo que a Schincariol representa a segunda maior cervejaria do país, com Market Share próximo aos 15%.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
No início do ano, a Ambev já havia anunciado a ampliação da mesma unidade, focada para a fabricação de uma nova linha de garrafas de 600 ml e 300 ml com capacidade de envasar 60 mil garrafas por hora. O aporte para essa primeira fase faz parte do plano de investimento anunciado em março, de r$ 2,5 bilhões.
A fábrica de Piraí atende atualmente os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo e, com a ampliação da unidade, 600 novos postos de trabalho serão gerados diretamente.
A empresa possui nove unidades de negócio no Rio de Janeiro, sendo três fábricas, cinco centros de distribuição e uma planta para produção de vidros. Atualmente, a Ambev detém 70,1% do market share do setor de cervejas, sendo detentora das 3 marcas mais vendidas no Brasil, produzindo cerca de 84,5 milhões de hectolitros por ano.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
O foco na região se justifica pelo crescimento expressivo do consumo de refrigerante e cerveja da população nordestina, influenciado pela inserção de maior contingente no mercado de consumo de massa e pelo clima predominantemente semi-árido da região que favorece o consumo de bebidas. Considerando-se, ainda, que o transporte possui peso considerável na estrutura de custos das empresas pertencentes ao setor, por tais bebidas possuírem baixo valor agregado, com o aumento do consumo no Nordeste, os custos de transporte se tornariam ainda mais expressivos, mesmo em uma rede eficiente de distribuição, o que viabiliza a construção de fábricas mais próximas ao centro consumidor.
Os investimentos da AB Inbev no Brasil mantém, portanto, trajetória crescente. Em 2009, foi investido R$ 1 bilhão e, em 2010, R$ 2 bilhões. Assim, sob as condições favoráveis do cenário interno, a organização pretende aumentar a sua participação no mercado brasileiro e, para tanto, direciona seus investimentos à ampliação da sua capacidade de produção, inovações de produto e publicidade. Atualmente, o Brasil é o quarto país que mais consome as cervejas e os refrigerantes da AB Inbev. Nesse ranking, a primeira posição é ocupada pela China, seguida pelos Estados Unidos e pela Rússia.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
O objetivo do investimento é adaptar algumas plantas para que seja possível modificar o produto fabricado, de acordo com as oscilações de sua demanda. Desta forma, a Ambev conseguirá também diminuir os custos e o tempo logísticos despendidos, variável que é de grande impacto no setor.
Outra parte do investimento, cerca de R$ 245 milhões, serão direcionados a ampliação/duplicação de sua fábrica Cebrasa, em Anápois (GO). Com o valor, será possível produzir e envasar cerca de 120.000 latas por hora, produzindo mais de 4 milhões de hectolitros de cerveja por ano.
Desta forma, os estados do Centro-Oeste, Brasília, Minas Gerais, Bahia e Pará poderão contar com uma maior distribuição de produtos da Ambev na região, o que já era o objetivo da companhia há algum tempo.
A Ambev possui as suas menores participações de mercado no Norte e Nordeste e, com a ampliação da produção, o aumento de seu market share no segmento de cervejas poderá se tornar mais viável. A empresa, embora apresente pouco crescimento em sua produção de cerveja, tem aumentado o seu faturamento via ajuste de preços. O plano de ampliação do mercado pode ser uma nova estratégia de aumento de ganhos para o grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelLais Cristina
Em sua primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, no último dia 20. Assim, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central no novo governo, iniciou o ano elevando a taxa de juros de 10,75% a.a. para 11,25% a.a. com o objetivo de trazer a inflação ao centro da meta (4,5%), caracterizando uma importante tomada de decisão rumo a estabilidade de preços.
A deliberação do comitê foi unânime e de acordo com as expectativas do mercado, que estavam, em sua maioria, alinhadas a 0,5 ponto percentual de aumento. A decisão representa, assim, o início de um ciclo de aperto monetário que deve ser estender por todo este ano. Segundo os representantes do governo, a medida visa trazer a inflação ao centro da meta, visto que em 2010 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, encerrou em 5,91%.
O aumento da taxa de juros a levou para o seu maior patamar desde o início de 2009, o que pode ser verificado pelo gráfico abaixo. Entretanto, o Banco Central já deixou claro que a política monetária visando a contenção da inflação não se restringirá ao instrumento dos juros. As medidas macroprudenciais adotadas ao final de 2010 atuam, também, para conter a expanão do crédito, tendo efeito sobre a demanda e assim sob a inflação. Desta forma, agentes do mercado esperam uma maior coordenação das políticas monetária e fiscal no Brasil objetivando o crescimento econômico em trajetória não inflacionária.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
No âmbito do seu plano de investimento no montante de R$ 2 bilhões a serem direcionados ao Brasil em 2010 para ampliação de 10% a 15% da capacidade produtiva no país, a AmBev, líder nacional no setor cervejeiro, aumenta seus esforços nas regiões Norte e Nordeste. O investimento em questão compreende dois aspectos cruciais: a expansão em 70% da capacidade produtiva da fábrica localizada em João Pessoa (PB) e adaptações da linha de produção para a fabricação de cervejas na embalagem de 1 litro e embalagens econômicas de 18 e 24 latas.
Nesse sentido, tais aspectos podem refletir duas tendências no mercado cervejeiro. Em primeiro lugar, o aumento do poder de consumo da população nordestina, influenciado pela inserção de maior contingente no mercado de consumo de massa, que reflete no crescimento das vendas desses bens. O setor de cervejas é impulsionado, ainda, pelo clima predominantemente semi-árido da região.
A segunda tendência que pode ser observada é a crescente exploração da forma das embalagens como instrumento de diferenciação no setor de bebidas, inclusive cervejas. Considerando-se a baixa margem para diferenciação inerente ao produto, a adoção de novas formas de embalagens, como capacidade inferior ou superior a da garrafa tradicional (600 ml), abordando a propriedade de ser mais econômica, se caracteriza para o setor como fonte relevante de inovação no processo de diferenciação frente ao consumidor final.
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AutorLafis
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Ano2010
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Categoria
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Analista ResponsávelLais Cristina
A fabricante de bebidas já exportava para o Uruguai, Bolívia, Paraguai e Colômbia, mas estes mercados são menores que o Argentino. A intenção da companhia é ganhar conhecimento necessário para a expansão do portfólio de produtos no país. Nesse sentido, a organização irá se inserir na Argentina com apenas duas marcas e, dependendo do resultado, partirá para a expansão da oferta. Ademais, o desempenho no país também servirá para a consolidação da expansão da indústria em mercados ainda não explorados.
A maior presença na América Latina caracteriza a intensificação do processo de internacionalização da companhia, que ocorre em paralelo com o de outras indústrias nacionais, como a Ambev, integrante da AB-InBev, maior grupo cervejeiro do mundo.
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Ano2010
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Analista ResponsávelLais Cristina
A AmBev, que ocupa o posto de maior cervejaria da América Latina e o de 4ª maior do mundo, e a Cerveceria Regional, subsidiária da SABMiller na Venezuela, anunciaram, no dia 20, início das negociações para unir seus negócios no país, que abriga o maior consumo per capita de cervejas da América do Sul e se constitui como segundo maior mercado consumidor do produto na região.
De acordo com a imprensa, a AmBev negocia a aquisição de 15% da venezuelana Cerveceria Regional, que manterá a sua marca e estrutura logística. Não foram divulgados valores relativos à transação. No entanto, espera-se que a operação seja concluída ainda em 2010.
Através dessa integração, a AmBev poderá ampliar a sua participação nesse mercado, em que atua desde 1994, ainda como Brahma, obtendo ganhos em sinergia através da ampla rede de distribuição, em todo o território venezuelano, oferecida pela Cerveceria Regional. Por outro lado, a integração permitirá à cervejaria venezuelana maior exploração do mercado local, se tornando um competidor mais dinâmico no mercado interno.
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Ano2010
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Analista ResponsávelLais Cristina
O consumo aquecido de cerveja no Norde e Nordeste e as isenções fiscais concedidas fizeram com que as principais cervejarias do país, Ambev e Schincariol, destinassem grande parte de seus investimentos para essas regiões.
A Ambev, líder nacional do setor, anunciou um plano de investimento que totalizará R$ 2 bilhões em 2010, sendo alocado R$ 670 milhões somente para o norte e nordeste. O montante se destina para ampliação da capacidade de produção e para a instalação de novas máquinas, o que permitirá a implantação da estratégia de inovação, com foco nos novos formatos de embalagens. A Schincariol, por sua vez, destinará mais da metade de seus recursos ao mercado nortista: R$ 114 milhões para Recife (PE), R$ 400 milhões para Alagoinhas (BA) e R$ 120 milhões para Caxias (MA).
O crescimento acima da média do consumo de cerveja na região também estimulou a criação de uma cervejaria focada na produção de cervejas Premium, a Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP), que inaugurará sua primeira instalação no fim deste ano em Pindoterama (CE) e distribuirá a bebida somente na região nordeste.
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Ano2010
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Analista ResponsávelLais Cristina
A maior fabricante nacional de cerveja, Ambev, anunciou a expansão de seu plano de investimentos para 2010 que saiu de R$ 1,5 bilhão (anunciado anteriormente) para R$ 2 bilhões. O novo montante, condicionado à manutenção da carga tributária incidente no setor, dobra a aplicação realizada em 2009 e pode significar o maior investimento da história da companhia. Com a perspectiva de continuidade de calor acima da média e da ocorrência da Copa do Mundo, a companhia buscará elevar sua capacidade produtiva entre 10% e 15% por meio da construção de pelo menos três novas unidades de produção, além da ampliação das já existentes, gerando cerca de 44 mil novos empregos diretos e indiretos.
Com as mudanças no sistema de tributação efetuadas no ano passado, a empresa enfrentou um aumento de 15% nos impostos federais, os quais não foram totalmente repassados ao consumidor visando manutenção do crescimento das vendas. De fato, a empresa conseguiu obter ganhos de participação de mercado por meio de inovações e preço que, aliados à expansão da renda da população, sustentaram uma elevação de 9,9% nas vendas da bebida.
Ao mesmo tempo em que o crescimento da massa salarial sustenta a expectativa de evolução positiva das vendas, as projeções para o rendimento médio do trabalhador acirraram os ânimos na indústria cervejeira nacional. Este último, em especial, sinaliza uma grande oportunidade de crescimento de um segmento ainda pouco explorado por aqui, o das cervejas premium. A entrada da cervejaria holandesa Heineken, com ampla experiência em tal mercado, após a compra da divisão de cervejas da Femsa, em conjunto com a estratégia de fusões e aquisições da Schincariol, que privilegia a compra de microcervejarias, sinalizam o interesse da indústria nas cervejas de maior valor agregado.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelLais Cristina
Após adquirir três empresas gaúchas do setor alimentício, quais sejam, Mu-Mu, Wallerius e Neugebauer, a Vonpar, franqueada da Coca-Cola e distribuidora do portfólio Femsa no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, criou sua Divisão de Alimentos, marcando o início da diversificação dos segmentos de atuação da organização.
O novo braço da organização já nasce internacionalizado, pois tanto a Wallerius e a Neugebauer têm presença em mais de 30 países. As três unidades produtivas empregarão mais de 1.000 funcionários e totalizarão um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões.
Tal estratégia de diversificação mostrou-se bem sucedida no caso da PepsiCo., que ingressou no segmento de salgadinhos (Elma Chips e Lucky), achocolatados (Toddy e Toddynho), bebidas esportivas (Gatorade e Propel), pescados (Coqueiro) e água de coco (Trop Coco e Kero Coco). Por usufruírem redes de distribuição similares e por poderem compartilhar alguns insumos, é possível a ocorrência de ganhos de sinergia, com significativa redução de custos.
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Ano2009
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Analista ResponsávelLais Cristina
Segundo a empresa, a capacidade de produção de cervejas será direcionada para outras três unidades no interior de São Paulo, localizadas nas cidades de Jacareí, Guarulhos e Jaguariúna.
A fábrica em Mogi Mirim possuía 166 funcionários. Os 20 que não foram demitidos serão transferidos para as outras unidades no Estado de São Paulo. A empresa informou que os funcionários que perderam o emprego manterão o plano de saúde por cinco meses e poderão ser recontratados no segundo semestre, quando começa a produção para o próximo verão.
Segundo comunicado, a AmBev justificou a atitude com uma adaptação à "curva sazonal do mercado de cervejas" - as vendas tradicionalmente recuam com o término do verão - e com as "expectativas de crescimento do mercado para o ano", que devem desacelerar como resultado da crise.
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Ano2008
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Analista ResponsávelLais Cristina
A compra da cervejaria estadunidense Anheuser-Busch pela belgo-brasileira Inbev foi finalizada na terça-feira, dia 18 de novembro. O advento da crise que vem submetendo a economia mundial e incidindo sobre a estrutura de crédito global acabou por atrasar o processo de compra.
Para mobilizar recursos suficientes para cobrir os US$ 70 por ação, no total de US$ 52 bilhões, a cervejaria conta com o financiamento de um consórcio formado pelos bancos Santander, ING, JP Morgan, entre outros, que disponibilizará US$ 45 bilhões enquanto o valor de US$ 9,8 bilhões será adiantado em forma de empréstimo-ponte. Outra forma de mobilizar recursos será a venda de ativos não estratégicos, como por exemplo, o parque temático Busch-Gardens.
O Ministério de Comércio da China impôs algumas condições para autorizar a compra no que diz respeito ao mercado chinês. Não será permitido à A-B Inbev aumentar a participação de 27% na Zhujiang Brewery, bem como a aquisição de qualquer parcela da Beijing Yanjing Brewery e da China Resourses Brewery, as maiores cervejarias do país mandarim. Entretanto, tais restrições não impedem a empresa de se consolidar como a maior cervejaria do mundo e quinta maior produtora de bens de consumo. Sua produção totalizará 4,5 bilhões de litros com uma receita de US$ 36,1 bilhões anuais.
Caso seja efetuada a compra, a união de ambas cervejarias daria origem ao maior conglomerado do setor, cujo faturamento iria superar a casa dos US$ 40 bilhões anuais e a produção, por sua vez, seria superior à 420 milhões de hectolitros. Entretanto, o processo de compra encontra uma série de restrições, em sua maior parte, sociais, devido à representatividade da cerveja Budweiser no imaginário do cidadão norte americano e isso, em ano eleitoral, pode representar um intenso foco de debates sobre as estratégias governamentais no que diz respeito à aquisição de empresas nativas por conglomerados internacionais.
Os projetos de expansão da Schincariol continuam. Duas semanas após adquirir a cervejaria catarinense Einsenbahn no valor estimado de R$ 100 milhões, adquiriu os ativos de distribuição e marca da Cintra . O valor da transação foi de R$ 39 milhões, R$ 22,4 milhões pela distribuição e R$ 16,6 pela marca, ambas anteriormente pertencentes à Companhia de Bebidas da Américas (Ambev) e pagas com recursos do próprio grupo Schincariol. Durante a compra da Cintra pela Ambev em 2007, a aprovação do Cade foi sujeita à recomendação do SDE (Secretaria de Direito Econômico) da venda da marca e estrutura de distribuição.
A Cintra possui vendas da ordem de 130 milhões de litros, onde 60% destas se localizam no Rio de Janeiro, ampliando a participação da Schincariol para 6,55% das vendas no Estado. Considerando todo o território nacional, o acréscimo ao market share será de 0,8 p.p., totalizando 12,9%.
Após as últimas aquisições feitas pelo grupo, no segmento premium, a Schincariol amplia sua margem nas chamadas cervejas populares, onde possui a marca Cristal, expandindo o escopo de vendas, inclusive, internacional, pois a Cintra exporta para Bolívia, Chile, E.U.A., Paraguai e Uruguai. A Schincariol pretende investir R$ 1 bilhão na Cintra, no ano de 2008, sendo R$ 400 milhões em marketing.
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AutorLafis
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Ano2008
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Analista ResponsávelLais Cristina
A Schincariol anunciou, dia 8 de maio, a compra da cervejaria catarinense Eisenbahn, que fechou o ano de 2007 com faturamento de R$ 11 milhões, 25% superior ao do ano precedente. O valor estimado para 2008 deve estar próximo de R$ 20 milhões, segundo a estimativa de Fernando Terni, presidente do grupo Schincariol. A estratégia da empresa é de aumentar o portfólio com produtos voltados para o consumidor com maior poder aquisitivo, isto é, bebidas com maior valor agregado.
A característica da Eisenbahn é ser uma cervejaria artesanal de grande porte, o que significa a capacidade de produzir em escala relativamente grande mantendo, ainda, certa diferenciação no preço. Esse segmento representa cerca de 2% do total do mercado, entretanto, apresenta uma forte tendência de expansão. São previstos investimentos na nova fábrica, apesar de carecerem de uma definição mais concreta a respeito das cifras. Existe a perspectiva, segundo José Augusto Schincariol, membro do conselho administrativo, de que a produção de 1,8 milhão de litros por ano possa ser triplicada, aumentando a abrangência da marca (concentrada no Sul, Sudeste, Ceará, Goiás e D.F.), para todo o território nacional. Os esforços de venda buscam, também, o setor externo com a inclusão da Alemanha, Inglaterra e Japão, aos países compradores da cerveja, que contam com os Estados Unidos, Austrália e Uruguai.
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