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AutorLafis
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Ano2025
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A indústria cervejeira do Brasil caracteriza-se
como um dos principais mercados do setor no mundo, destacando-se pela sua dimensão
e dinamismo; além do consumo per capita figurar dentre os mais altos globalmente. Em 2024, o
Brasil alcançou a produção de cerca de 14 bilhões de litros de cerveja, sendo
que o setor movimenta mais de R$ 100 bilhões anuais. O crescimento é
impulsionado, em especial, pela crescente demanda por produtos artesanais, além
de: opções mais saudáveis, como cervejas sem glúten ou com baixo teor alcoólico;
e, pela expansão do consumo em diferentes regiões do país. Também, os grandes
fabricantes, como Ambev, Heineken e Grupo Petropolis, continuam dominando o
mercado, com investimentos em inovação e tecnologias sustentáveis.
As perspectivas para 2025 indicam
um mercado ainda mais competitivo e diversificado. Segundo dados da AB InBev, a
maior cervejaria do Brasil, a busca por novas experiências de consumo e a
diversificação do portfólio de produtos devem continuar em alta. As tendências
apontam para um aumento da demanda por cervejas premium e especiais, além do
fortalecimento das plataformas digitais para vendas diretas e interação com
consumidores. A empresa também destaca que o setor está se adaptando às
exigências por sustentabilidade, com ações voltadas para a redução do impacto
ambiental, como embalagens recicláveis e uso de energias renováveis.
De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Euromonitor International, o
mercado cervejeiro brasileiro terá um crescimento moderado nos próximos anos,
com uma taxa de expansão anual estimada em 3,5% até 2025. A expectativa é que
os principais fabricantes invistam cada vez mais em tecnologias para otimizar a
produção e reduzir custos, ao mesmo tempo em que ampliam a presença nas
pequenas cidades e em regiões não atendidas. Ademais, a demanda por cervejas
mais saudáveis e com características diferenciadas deverá manter seu
crescimento, impulsionando a inovação e a competitividade no setor.
Analista Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
As
pressões nos custos de produção continuam a mostrar aumento na média dos oito primeiros
meses de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. Essa tendência é reflexo
de diversos fatores, sendo um dos principais a continuidade do conflito entre
Ucrânia e Rússia, que gera efeitos negativos sobre importantes suprimentos e
insumos básicos à indústria cervejeira nacional, como malte e lúpulo. Esses
insumos, que são essenciais para a produção de cerveja, enfrentam dificuldades
de abastecimento e aumento de preços devido a interrupções nas cadeias
logísticas e sanções econômicas impostas aos países envolvidos.
De
acordo com últimos dados consolidados, o Índice de Preços ao Produtor (IPP)
para fabricação de bebidas apresentou um aumento de 4,0% na média entre janeiro
e agosto de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa alta é
preocupante, pois indica que as indústrias cervejeiras estão lidando com
margens de lucro cada vez mais apertadas, o que pode levar a ajustes nos preços
finais ao consumidor e, potencialmente, a uma diminuição na demanda.
Já no
que diz respeito ao consumo, os dados consolidados pelo IBGE até setembro de
2024 revelam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para cerveja
apresentou uma expansão média de 4,7% nos primeiros nove meses do ano, em
comparação ao mesmo período de 2023. Já o IPCA para "Cerveja fora do
domicílio" teve uma inflação ainda maior, de 4,9%. Esses números indicam
que os consumidores estão sentindo diretamente os efeitos do aumento nos custos
de produção, refletindo uma pressão significativa sobre o mercado.
Esse
cenário econômico, aliado à crescente demanda por cervejas artesanais e
premium, força os produtores a repensarem suas estratégias. A necessidade de otimizar processos, buscar novos
fornecedores e, possivelmente, investir em alternativas para a produção de
malte e lúpulo localmente se torna cada vez mais relevante. Além disso, a
pressão para manter a qualidade do produto, mesmo diante de aumentos de preços,
é um desafio que a indústria cervejeira brasileira terá que enfrentar. Assim,
e, diante esse contexto, é crucial que as cervejarias se adaptem rapidamente
para manter sua competitividade no mercado. A inovação em produtos, a
eficiência na produção e uma comunicação clara com os consumidores sobre os
desafios enfrentados serão determinantes para a sustentabilidade e o
crescimento do setor nos próximos anos.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo
dados mais recentes apresentados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
(Mapa) em São Paulo, durante o Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira
(CBTEC) realizado de 11 a 13 de junho, o número de cervejarias continua
crescendo no Brasil. A saber, o citado Congresso fez parte do “Brasil Brau” [1],
considerado o maior evento da indústria cervejeira do País. De acordo com as
últimas informações, evidencia-se que empresários decidiram apostar no ramo das
cervejarias no Brasil no ano passado, uma vez que o mercado mostrou um
crescimento de 6,8% em 2023 comparado a 2022. Particularmente, os novos dados
revelam: tanto a presença de 1.847 estabelecimentos; quanto a abertura de 118
novas empresas fabricantes da bebida no Brasil; o que representa 58.863
empregos diretos ligados ao setor de cervejas no País.
No
referido evento – CBTEC, e, corroborando os dados atualizados do Mapa, foi
ressaltado o fato de que, embora o mercado mostre-se expandido internamente no Brasil,
o setor ainda vem enfrentando desafios ligados ao crescimento e distribuição da
bebida. Sobre isso, aponta-se que do total dos 1.847 estabelecimentos de
produtores de cerveja registrados, a grande maioria ainda se concentra no
Centro-Sul, já que: 856 estão no Sudeste; 731 no Sul; 122 no Nordeste; 96 no
Centro-Oeste e 42 no Norte. A região Sudeste também se destaca em termos de
participação na produção nacional de cervejas, ao atingir em 2023 cerca de
53,7% do volume total de 15,36 bilhões de litros produzidos nacionalmente em
2023.
Dentre
os estados fabricantes com maior número
de cervejarias, sublinham-se: São Paulo (410), Rio Grande do Sul (335), Minas
Gerais (235), Santa Catarina (225) e Paraná (171). E é desse primeiro estado
produtor de cervejas, de um dos países que mais consome cervejas no mundo, que,
igualmente no período mais atual, saiu um “ouro” em concurso internacional
considerado o “oscar das cervejas”. Se
destacando na produção, a cervejaria paulista Ashby recém ganhou o título de
melhor do mundo na categoria Bitter na última edição do World Beer Awards,
considerado um dos maiores concursos de cervejas do mundo, a qual ocorre
anualmente em Londres, capital do Reino Unido. Na categoria Bitter concorrem
cervejas de teor alcoólico acima de 5,5%, e nessa, o primeiro lugar ficou para
o selo Ashby, com a linha British Strong Ale — composta por malte e quatro
tipos de lúpulos; e, se destacando pela combinação do sabor de amêndoas e de
frutas amarelas — fabricada no município de Amparo, no interior de São Paulo.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo
o recém divulgado Anuário da Cerveja
2024, publicado anualmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em
parceria com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o número
de cervejarias no Brasil bateu recorde em 2023, ao atingir o maior patamar da
história. A saber, o número desses estabelecimentos no País mostrou crescimento
de 6,8%, em 2023, ao passar de 1.729 cervejarias em 2022, para 1.847 no ano
seguinte.
De
acordo com Márcio Maciel, presidente-executivo do Sindicerv, o Anuário constitui
uma importante ferramenta para que o poder público saiba como estimular o
setor, responsável por 2% do PIB do país — e de 2,5 milhões de empregos: "Ele
é fundamental para que as melhores políticas públicas sejam tomadas com as
melhores informações possíveis. É bom para o Poder Executivo, para o Poder
Legislativo, é bom para o mercado cervejeiro saber onde alocar seus
investimentos", destaca.
O novo
estudo evidencia, ademais do aumento do número de cervejarias que, também,
houve expansão da variedade de cervejas em 2023; uma vez que em 2022 o Brasil
tinha 42.831 produtos registrados, saltando para 45.648 produtos em 2023.
Com
crescimento de novas cervejarias em todas as cinco macro-regiões brasileiras,
Maciel também atenta que esse aumento de quase 7% reflete diretamente uma
expansão de investimentos da indústria nos últimos anos, “com novos
empreendimentos, mais empregos, e mais pagamento de impostos nos 771 municípios
brasileiros onde há alguma cervejaria registrada”.
Destacando-se
o Estado de Minas Gerais, o executivo ainda apontou ao Itatiaia, que:
“Em Minas Gerais, a gente tem visto nos últimos anos,
grandes investimentos de grandes cervejarias e um forte crescimento também das
pequenas cervejarias. A inovação é característica do mineiro. Sua paixão por
cervejas se reflete em números super interessantes, como, por exemplo, a
segunda maior média brasileira no número de marcas de cerveja registradas”.
Segundo
o presidente do Sindicerv, em média, cada cervejaria mineira tem 36,9 nove
marcas de cervejas registradas, ficando somente atrás de São Paulo: “E não
só isso, das 15 cidades com maior registro de produtos cervejeiros no Brasil,
Minas tem quatro cidades. Estou falando de Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de
Fora e Nova Lima”.
Analista
Responsável Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2024
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo os
dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM / IBE) referentes ao mês de janeiro
deste ano, a produção de bebidas alcoólicas apontou um início de ano promissor e positivo no País.
A atividade cresceu 9,4%, marcando o sétimo mês consecutivo de expansão do
setor. Esse aumento contínuo na produção de bebidas alcoólicas resultou em incremento
de 0,9% no acumulado dos 12 meses iniciados em fevereiro de 2023.
A saber, a
produção de bebidas alcoólicas em janeiro, considerando séries com ajuste
sazonal, ficou ligeiramente abaixo ao das bebidas em geral, que apresentou
aumento de 10,2% ante janeiro/2023, 4,8% ante dezembro; e de 1,4% no acumulado
de 12 meses. Já quanto às bebidas não alcoólicas, a produção cresceu
10,9% ante jan/23 e expandiu 1,9% em 12 meses. E aqui já se ressalta o setor de
cervejas, tendo em vista que produção e consumo de cervejas zero álcool vem
apresentando uma forte expansão no Brasil nos últimos anos. Segundo matéria do
Uol baseada em dados do Euromonitor, destaca-se, a partir da pandemia que: “Em
quatro anos (2020 a 2023), o consumo praticamente triplicou e a expectativa é
que o volume anual chegará a 1 bilhão de litros em 2027, puxado por jovens com
menos de 30 anos que procuram ter um estilo de vida mais saudável”.
Enfim e basedo
nos resultados divulgados pelo IBGE, a XP Investimentos divulgou um relatório
destacando que o ritmo de crescimento superou as estimativas iniciais de sua
equipe de analistas. O bom desempenho do setor de bebidas alcoólicas no
início de 2024 também vem sendo confirmado por executivos da Ambev, com a
gigante cervejeira revelando um bom início de ano a esse segmento, após
resultados não favoráveis da empresa no 4° trimestre de 2023.
A saber e
conforme o Guia da Cerveja, no balanço da Ambev do referido trimestre, houve
redução de 10,9% no lucro líquido ante o mesmo período de 2022 (totalizando
cerca de R$ 4,52 bilhões); enquanto o Ebitda ajustado mostrou aumento de 0,6%, ao atingir cerca de R$ 7,15 bilhões. Dentre fatores
explicativos para queda de receita e lucro líquido no final do ano passado,
constam: desempenho desfavorável na região LAS (América Latina, excluindo o
Brasil) — sendo esse puxado pela retração da economia argentina, em um contexto
de hiperinflação no país vizinho; além de recuo no volume de cerveja
comercializado pela Ambev no Canadá.
Voltando ao
relatório da XP Investimentos e conforme
novas estimativas, os volumes de produção da Ambev poderão superar as previsões
iniciais para 2024, ao apontar que:
“O momentum do setor permaneceu sólido em
janeiro, reforçando a visão da administração da AmBev na teleconferência de
resultados do 4T23. A produção de bebidas alcoólicas ficou 4,6% acima de nossas
estimativas e, ao atualizar nosso modelo de regressão, vemos um significativo
risco de alta para 2024 – os volumes anuais estão 4,4% acima da estimativa que
estamos modelando para a Ambev”, diz.
Antecipando
e reforçando ainda um ano favorável à líder do mercado cervejeiro no Brasil, a
XP, ao observar que as vendas devem manter os volumes em níveis históricos
elevados, destaca outros fatores positivos ao setor de cerveja em 2024:
primeiro, preços mais baixos das commodities podendo ser favorável à
recuperação das margens das principais empresas do setor; iniciativas
assertivas de gerenciamento de receitas; e, ademais, tendência positiva de aumento de preços
acima da inflação. Sendo que esses dois últimos fatores são diretamente
influenciados pela forte tendência atual de premiumização na indústria
cervejeira.
Analista
Responsável Thais Virga
[1] O Ebitda ajustado refere-se ao lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização, com alguns ajustes visando refletir melhor
a realidade econômica d e uma empresa.
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Ao
observarmos os preços no setor de cervejas, ressaltam-se as duas pontas do
setor: o consumidor e o produtor; sendo que, pelo lado da oferta, nota-se a
evolução recente do Índice de Preços ao Podutor (IPP) especificamente quanto ao
setor de bebidas; e, pelo lado da demanda, dois indicadores setoriais relativos
ao Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para cervejas.
É
possível inferir que as pressões inflacionárias observadas em 2021 e
mantidas em 2022, acarretaram em aceleração de custos e de preços ao
consumidor final. Mais recente, e, particularmente, quanto ao setor de
cervejas, essa aceleração vem sendo justificada, também, por problemas de
oferta e distribuição de importantes insumos a essa indústria, em decorrência
tanto de alterações climáticas severas (devido ao fenômeno El Niño);
quanto da permanência do conflito no Leste Europeu – o qual gera efeitos
negativos, especialmente, quanto a malte e lúpulo. Exemplificando, Rússia e
Ucrânia respondem por 28% das exportações globais de cevada, e, os russos são
os terceiros maiores fornecedores de malte ao Brasil.
Diante
tal contexto, destaca-se que pelo lado da oferta, o IPP fabricação de
bebidas apresentou um aumento de 12,8% na média dos nove primeiros meses de
2023 ante o mesmo período de 2022 (janeiro à setembro), a despeito de
evidenciar uma desaceleração dessa subida de preços ao produtor no mês de
setembro.Já no comparativo entre janeiro e setembro de 2023 e o mesmo período
de 2021, o aumento nesse IPP atingiu 31%. Já pelo lado do consumo,
o IPCA Cerveja apresentou
expansão no mesmo período (janeiro a setembro de 2023) de 9,4% em 2023 (ante o
mesmo período de 2022) e o IPCA “Cerveja fora do domicílio” apresenta teve
inflação de 6,7% na mesma base comparativa.
Analista
Responsável
Thais Virga
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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AutorLafis
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Ano2023
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Heineken - de
origem holandesa e com sua subsidiária, Heineken Brasil, ocupando a segunda posição
como maior fabricante de cervejas do mercado brasileiro - vem anunciando
robustos investimentos em novas plantas produtoras de cervejas no País. A
empresa, que já havia adquirido a Femsa (fabricante da marca Kaiser) em 2010 e
a Brasil Kirin (então fabricante das marcas Devassa, Schin, Glacial, Eisenbahn
e Baden Baden) em 2017, agora, em 2023, parece querer ampliar a concorrência
com a maior produtora de cervejas no Brasil - a Ambev.
Em abril do ano
passado, a Heineken já havia anunciado a construção de uma nova unidade
industrial da Cervejaria Heineken, na cidade de Passos / Minas Gerais (MG),
significando um dos maiores investimentos realizados no Sul de Minas por uma
multinacional, até então. Com aporte de R$ 1,8 bilhão, a Heineken atentou
objetivar produzir mais de 500 milhões de litros de cerveja por ano na fábrica
de Passos, com foco na abundância e boa qualidade das águas do município -
principal matéria-prima da cerveja, e particularmente, do Rio Grande, com a
nova fábrica localizada em suas margens. Tal investimento tende a alterar,
principalmente, o perfil econômico da cidade e de seu entorno microrregional.
E eis que no
último dia quatro de maio deste ano (04/05/2023), a Heineken anunciou novas
expansões e investimentos no Brasil,
agora com aportes focalizados na macrorregião Nordeste do País e somando
R$ 1,5 bilhão. A saber quanto a este total, a empresa anunciou que irá investir
R$ 1,2 bilhão na cervejaria de Igarassu / Pernambuco (PE) e R$ 300,00 milhões
na cervejaria de Alagoinhas / Bahia (BA), o que também deverá estimular
transformações socioeconômicas locais e regionais no Nordeste brasileiro.
Ressalta-se que além da Heineken buscar "desenvolver ações
sustentáveis" nessas unidades produtivas e anunciar a geração de diversos
postos de trabalho (apenas em Igarassu, estima-se a criação de 1 mil postos), a
empresa busca impulsionar seu portfólio premium e mainstream puro malte.
A ver os
impactos dessa forte expansão da Heineken no
Brasil no que tange à concorrência no setor cervejeiro, e isso, tanto
com a gigante Ambev, quanto a outras cervejarias do país nos próximos meses e
anos. O que foi visto no dia de ontem (04/05/2023), segundo destacado pelo
Infomoney, foi que as ações da Ambev (ABEV3) apresentaram forte volatilidade na
sessão desse dia, na qual se evidenciavam os resultados da Ambev quanto ao primeiro
trimestre de 2023 (1T23). Na mesma
matéria, foi apontado que: "Conforme destaca o Bradesco BBI, a maior
fraqueza das ações, que se deu no fim da manhã da véspera, coincidiu com a
notícia de que a Heineken, rival holandesa do grupo, vai investir R$ 1,5 bilhão
em duas fábricas na região Nordeste".
Analista Responsável Thais
Virga
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2020
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Ano2019
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2015
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2014
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
As alíquotas das contribuições incidentes na fabricação e importação de bebidas frias será de 2,32% para o PIS/Pasep e 10,68% da Cofins. Nas vendas realizadas pela distribuidora atacadista, a alíquota é reduzida: 1,86% para o PIS/Pasep e 8,54% da Cofins. Já o recolhimento do IPI deverá ser feito apenas na fabricação. Será cobrada alíquota de 6% sobre cervejas e 4% nas demais bebidas.
Atualmente, a tributação no setor de bebidas é feita por um regime "ad rem", em que é realizada uma pesquisa de preços médios, onde são definidos como base de cálculo para a incidência dos tributos. No modelo atual, a alíquota de IPI varia de 10% a 15%, a de PIS/Pasep é de 2,5% e a da Cofins 11,9%, mas há diferentes redutores da base de cálculo de acordo com o tipo de bebida. Isso termina por beneficiar os grandes produtores, que têm preço mais alto em seus produtos "premium" e, proporcionalmente, acabam pagando menos impostos. O novo modelo deverá aumentar a competitividade no setor, que é altamente concentrado.
Por fim, pode se afirmar que a medida beneficiará o setor de bebidas com a redução da carga tributária,aumento da concorrência, além do incentivo ao crescimento das microcervejarias - um segmento que têm crescido exponencialmente nos últimos anos, e tem um alto valor agregado no faturamento do setor de cervejas. Está previsto nesta nova medida, um desconto para as cervejas produzidas por microcervejarias - aquelas que produzem "cervejas especiais". As fabricantes de até 5 milhões de litros por ano, contará com uma redução no imposto de 20%; para os produtores que produzem até 10 milhões, o desconto deverá cair para 10%.
Analista Responsável: Laís Cr. Soares
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Ano2014
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O centro será responsável pelas inovações e criação de tecnologias. Com foco no desenvolvimento de embalagens e bebidas da empresa, tanto as cervejas, como os refrigerantes, chás, isotônicos e energéticos. Além disso, o centro também vai desenvolver pesquisas comportamentais.
O setor de bebidas, em especial o cervejeiro tem como característica a homogêneidade do produto final, o que evidencia a forte necessidade de diferenciação no setor recorrentemente. Observa-se nos últimos anos, um aumento de investimentos das empresas do setor em diferentes regiões, aumentando a competitividade entre elas, em busca de ganhos de mercado para elevar suas vendas.
Analista dos Setores de Cervejas/ Refrigerantes e Água Mineral: Laís Cristina Soares
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Ano2013
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Categoria
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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AutorLafis
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Ano2013
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2013
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2013
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2013
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2013
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A AB InBev herdou a participação de 50,2% na Modelo quando comprou a Anheuser-Busch em 2008. O Grupo Modelo, fabricante da marca Corona, é líder do mercado mexicano com um valor de mercado de US$ 23 bilhões e era ainda uma das poucas grandes cervejarias do mundo controlada por famílias. A integração será realizada por etapas, com o nome da marca e a sede sendo mantidas.
A junção das duas empresas garante a liderança mundial da AB Inbev na indústria cervejeira, com estimativa de receitas de US$ 47 bilhões neste ano e operações em 24 países. O setor de cerveja vem apresentando bom faturamento nos últimos anos, sustentado primordialmente pelo aumento de preços. No Brasil, o aumento de impostos sobre as bebidas vem fazendo com que as cervejarias (cuja maior empresa é a Ambev, que concentra 70% do volume de cerveja) aumentem seus preços acima da inflação e cortem custo.
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A associação entre as duas empresas (mais um fundo de investimento) reunirá, sob a tutela de uma única empresa, marcas de peso nos mercados de arroz, pescados e açúcar onde, Camil e Cosan, respectivamente, possuem grande fatia do mercado. Ademais, os ganhos previstos inicialmente com a sinergia das operações (principalmente com fretes, marketing e créditos fiscais) aproximam-se de R$ 50 milhões por ano.
A inclusão de grande contingente populacional no ambiente urbano, principalmente em regiões da Ásia, África e América Latina, tende a aumentar consideravelmente a demanda mundial por alimentos. O Brasil é um importante player na produção agrícola e pode aproveitar desse aquecimento na procura por alimentos. A criação de gigantes neste nicho, pode reforçar a posição brasileira no mercado internacional.
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A General Mills acredita que a adição da empresa brasileira ao seu portfólio poderá dobrar suas vendas na América Latina atingindo valores próximos à US$ 1 bilhão. Para tanto, a empresa buscará fortalecer marcas fortes do grupo como Yoki e Kitano além da expansão das marcas norte americanas do grupo, bem como a introdução de novos produtos no mercado brasileiro.
A investida da General Mills corrobora com a perspectiva de crescimento do setor nacional de alimentos nos médio e longo prazos. Os ganhos salariais que as classes C/D/E vem auferindo nos últimos anos somada à busca por diversificação da cesta de consumo deste extrato social, tende a garantir bons retornos a este setor.
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O Grupo Petrópolis quer aumentar sua participação no mercado de cerveja e, para isso, anunciou que pretende investir cerca de R$ 225 milhões ainda em 2012. Parte do recurso, R$ 93 milhões, será destinado às linhas de produção, sendo previsto a implantação de sua quinta fábrica fora de suas tradicionais fronteiras de atuação, que são as regiões Sudeste e Centro Oeste. O projeto da nova fábrica terá duração próxima de 3 anos, tendo como grandes regiões potenciais para a instalação do parque o Sul e Nordeste, onde ainda a fabricante não possui nenhuma planta.
A intenção da companhia é atingir 8 fábricas até 2020, dado que se baseia no forte potencial de expansão do mercado brasileiro de cerveja. O consumo per capita brasileiro ainda é relativamente baixo (58 litros por ano) quando comparado às economias mais maduras, que chegam a 84 litros por ano (Estados Unidos).
O Grupo Petrópolis chegou a assumir a segunda posição no market share de cervejas no ano anterior, porém perdeu a colocação para a Schincariol em fevereiro, algo que já era esperado pela empresa, já que não possui uma boa distribuição na região Nordeste.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Depois de meses de negociações e impasses em relação a compra parcial da Schincariol, os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol Júnior decidiram vender suas participações ao grupo Kirin por R$ 2,3 bilhões.
O grupo já havia adquirido os 50,45% da Schincariol em agosto deste ano por R$ 3,95 bilhões, porém estava disposta a comprar toda a companhia caso todos os proprietários tivessem interesse. Foram meses de negociações e de intervenções judiciais acionadas por parte dos sócios minoritários.
Em meio a essas negociações, a Schincariol teve suas atividades de marketing congeladas, o que fez que a marca perdesse a segunda colocação do market share das vendas de cervejas para a Cervejaria Petrópolis. Além disso, com a perda da liminar judicial por parte dos sócios minoritários, a Kirin conseguiu ainda abaixar o preço que estava disposta a pagar em momento anterior, R$ 2,6 bilhões.
O grande objetivo da Kirin no mercado brasileiro é expandir sua atuação ainda em mercados com potencial de crescimento, podendo realizar exportações para toda a América Latina - região ainda não atendida pelo grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Ambev anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão para a ampliação e modernização de fábricas na Região Sudeste e Centro-Oeste. Essa quantia faz parte de um montante de R$ 2,5 bilhões que já eram previstos em seu plano de investimento para 2011.
O objetivo do investimento é adaptar algumas plantas para que seja possível modificar o produto fabricado, de acordo com as oscilações de sua demanda. Desta forma, a Ambev conseguirá também diminuir os custos e o tempo logísticos despendidos, variável que é de grande impacto no setor.
Outra parte do investimento, cerca de R$ 245 milhões, serão direcionados a ampliação/duplicação de sua fábrica Cebrasa, em Anápois (GO). Com o valor, será possível produzir e envasar cerca de 120.000 latas por hora, produzindo mais de 4 milhões de hectolitros de cerveja por ano.
Desta forma, os estados do Centro-Oeste, Brasília, Minas Gerais, Bahia e Pará poderão contar com uma maior distribuição de produtos da Ambev na região, o que já era o objetivo da companhia há algum tempo.
A Ambev possui as suas menores participações de mercado no Norte e Nordeste e, com a ampliação da produção, o aumento de seu market share no segmento de cervejas poderá se tornar mais viável. A empresa, embora apresente pouco crescimento em sua produção de cerveja, tem aumentado o seu faturamento via ajuste de preços. O plano de ampliação do mercado pode ser uma nova estratégia de aumento de ganhos para o grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Ao todo serão R$ 40 milhões de reais, o maior valor do grupo desde que a empresa passou a se estruturar em São Paulo, em 2007. O objetivo do investimento é tornar o Brasil o terceiro maior mercado da marca, seguido de Suíça e Tailândia. Por conta disso, a Ovomaltine fará propagandas e investimentos em novas categorias, como o achocolatado pronto para beber.
Tradicionalmente, o grupo ABF não costuma investir em publicidade no Brasil, mas depois de 17 anos da Ovomaltine no país, foi tomada esta decisão. Além disso, a empresa ampliará suas vendas por meio de aumento dos canais de distribuição e parcerias, feitas com possíveis marcas consagradas, como a Bauducco, a Danone e a Hershey´s.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A cerveja chegará ao país de forma diferente do que é comercializada em outros países, atendendo o segmento premium, em grande expansão, com preços cerca de 15% a 30% maior do que o convencional. Esse segmento, apesar de apresentar uma venda menor, posiciona a cerveja em um segmento de alto valor agregado, obtendo um faturamento maior via aumento de preços.
A cerveja será fabricada no Brasil já em setembro, integrando parte dos investimentos de R$ 2 bilhões anunciados em 2010, voltado para o aumento da capacidade instalada de suas fábricas. A comercialização da cerveja será prioritariamente realizada em latas e long neck´s, atingindo um público de bares e casas noturnas.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A cervejaria japonesa Kirin anunciou a compra de 50,45% do capital da fabricante de bebidas Schincariol. A aquisição, após meses de negociação e especulação sobre o tema, foi realizada no dia 01 de agosto de 2011. As principais interessadas eram, além da Kirin, as cervejarias SabMiller e Femsa, que pretendiam expandir sua atuação no Brasil.
O objetivo da Kirin com a aquisição é de aumentar suas vendas em 10% ao ano para todos os seus segmentos, sendo eles principalmente de cervejas e refrigerantes. A empresa também pretende trazer para o país a produção de sakê, shoyu, missô entre outros produtos que hoje tem boa aceitação, analise baseada no volume de importações.
A princípio a estratégia apresentada pela Kirin é reforçar as marcas já existentes, como a Devassa e a Nova Schin e trazer o lançamento de novos produtos, com maior valor agregado. A Schin já vinha com um programa de investimentos em cervejas premium, com a compra das cervejarias artesanais Baden Baden e Eisenbahn e, com a Kirin, novos produtos poderão agregar a esse mercado que cresce em ritmo acelerado.
O valor da compra totalizou R$ 3,95 bilhões, sendo que a Schincariol representa a segunda maior cervejaria do país, com Market Share próximo aos 15%.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
No início do ano, a Ambev já havia anunciado a ampliação da mesma unidade, focada para a fabricação de uma nova linha de garrafas de 600 ml e 300 ml com capacidade de envasar 60 mil garrafas por hora. O aporte para essa primeira fase faz parte do plano de investimento anunciado em março, de r$ 2,5 bilhões.
A fábrica de Piraí atende atualmente os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo e, com a ampliação da unidade, 600 novos postos de trabalho serão gerados diretamente.
A empresa possui nove unidades de negócio no Rio de Janeiro, sendo três fábricas, cinco centros de distribuição e uma planta para produção de vidros. Atualmente, a Ambev detém 70,1% do market share do setor de cervejas, sendo detentora das 3 marcas mais vendidas no Brasil, produzindo cerca de 84,5 milhões de hectolitros por ano.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O foco na região se justifica pelo crescimento expressivo do consumo de refrigerante e cerveja da população nordestina, influenciado pela inserção de maior contingente no mercado de consumo de massa e pelo clima predominantemente semi-árido da região que favorece o consumo de bebidas. Considerando-se, ainda, que o transporte possui peso considerável na estrutura de custos das empresas pertencentes ao setor, por tais bebidas possuírem baixo valor agregado, com o aumento do consumo no Nordeste, os custos de transporte se tornariam ainda mais expressivos, mesmo em uma rede eficiente de distribuição, o que viabiliza a construção de fábricas mais próximas ao centro consumidor.
Os investimentos da AB Inbev no Brasil mantém, portanto, trajetória crescente. Em 2009, foi investido R$ 1 bilhão e, em 2010, R$ 2 bilhões. Assim, sob as condições favoráveis do cenário interno, a organização pretende aumentar a sua participação no mercado brasileiro e, para tanto, direciona seus investimentos à ampliação da sua capacidade de produção, inovações de produto e publicidade. Atualmente, o Brasil é o quarto país que mais consome as cervejas e os refrigerantes da AB Inbev. Nesse ranking, a primeira posição é ocupada pela China, seguida pelos Estados Unidos e pela Rússia.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O objetivo do investimento é adaptar algumas plantas para que seja possível modificar o produto fabricado, de acordo com as oscilações de sua demanda. Desta forma, a Ambev conseguirá também diminuir os custos e o tempo logísticos despendidos, variável que é de grande impacto no setor.
Outra parte do investimento, cerca de R$ 245 milhões, serão direcionados a ampliação/duplicação de sua fábrica Cebrasa, em Anápois (GO). Com o valor, será possível produzir e envasar cerca de 120.000 latas por hora, produzindo mais de 4 milhões de hectolitros de cerveja por ano.
Desta forma, os estados do Centro-Oeste, Brasília, Minas Gerais, Bahia e Pará poderão contar com uma maior distribuição de produtos da Ambev na região, o que já era o objetivo da companhia há algum tempo.
A Ambev possui as suas menores participações de mercado no Norte e Nordeste e, com a ampliação da produção, o aumento de seu market share no segmento de cervejas poderá se tornar mais viável. A empresa, embora apresente pouco crescimento em sua produção de cerveja, tem aumentado o seu faturamento via ajuste de preços. O plano de ampliação do mercado pode ser uma nova estratégia de aumento de ganhos para o grupo.
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Ano2011
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Em sua primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, no último dia 20. Assim, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central no novo governo, iniciou o ano elevando a taxa de juros de 10,75% a.a. para 11,25% a.a. com o objetivo de trazer a inflação ao centro da meta (4,5%), caracterizando uma importante tomada de decisão rumo a estabilidade de preços.
A deliberação do comitê foi unânime e de acordo com as expectativas do mercado, que estavam, em sua maioria, alinhadas a 0,5 ponto percentual de aumento. A decisão representa, assim, o início de um ciclo de aperto monetário que deve ser estender por todo este ano. Segundo os representantes do governo, a medida visa trazer a inflação ao centro da meta, visto que em 2010 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, encerrou em 5,91%.
O aumento da taxa de juros a levou para o seu maior patamar desde o início de 2009, o que pode ser verificado pelo gráfico abaixo. Entretanto, o Banco Central já deixou claro que a política monetária visando a contenção da inflação não se restringirá ao instrumento dos juros. As medidas macroprudenciais adotadas ao final de 2010 atuam, também, para conter a expanão do crédito, tendo efeito sobre a demanda e assim sob a inflação. Desta forma, agentes do mercado esperam uma maior coordenação das políticas monetária e fiscal no Brasil objetivando o crescimento econômico em trajetória não inflacionária.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
No âmbito do seu plano de investimento no montante de R$ 2 bilhões a serem direcionados ao Brasil em 2010 para ampliação de 10% a 15% da capacidade produtiva no país, a AmBev, líder nacional no setor cervejeiro, aumenta seus esforços nas regiões Norte e Nordeste. O investimento em questão compreende dois aspectos cruciais: a expansão em 70% da capacidade produtiva da fábrica localizada em João Pessoa (PB) e adaptações da linha de produção para a fabricação de cervejas na embalagem de 1 litro e embalagens econômicas de 18 e 24 latas.
Nesse sentido, tais aspectos podem refletir duas tendências no mercado cervejeiro. Em primeiro lugar, o aumento do poder de consumo da população nordestina, influenciado pela inserção de maior contingente no mercado de consumo de massa, que reflete no crescimento das vendas desses bens. O setor de cervejas é impulsionado, ainda, pelo clima predominantemente semi-árido da região.
A segunda tendência que pode ser observada é a crescente exploração da forma das embalagens como instrumento de diferenciação no setor de bebidas, inclusive cervejas. Considerando-se a baixa margem para diferenciação inerente ao produto, a adoção de novas formas de embalagens, como capacidade inferior ou superior a da garrafa tradicional (600 ml), abordando a propriedade de ser mais econômica, se caracteriza para o setor como fonte relevante de inovação no processo de diferenciação frente ao consumidor final.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A fabricante de bebidas já exportava para o Uruguai, Bolívia, Paraguai e Colômbia, mas estes mercados são menores que o Argentino. A intenção da companhia é ganhar conhecimento necessário para a expansão do portfólio de produtos no país. Nesse sentido, a organização irá se inserir na Argentina com apenas duas marcas e, dependendo do resultado, partirá para a expansão da oferta. Ademais, o desempenho no país também servirá para a consolidação da expansão da indústria em mercados ainda não explorados.
A maior presença na América Latina caracteriza a intensificação do processo de internacionalização da companhia, que ocorre em paralelo com o de outras indústrias nacionais, como a Ambev, integrante da AB-InBev, maior grupo cervejeiro do mundo.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A AmBev, que ocupa o posto de maior cervejaria da América Latina e o de 4ª maior do mundo, e a Cerveceria Regional, subsidiária da SABMiller na Venezuela, anunciaram, no dia 20, início das negociações para unir seus negócios no país, que abriga o maior consumo per capita de cervejas da América do Sul e se constitui como segundo maior mercado consumidor do produto na região.
De acordo com a imprensa, a AmBev negocia a aquisição de 15% da venezuelana Cerveceria Regional, que manterá a sua marca e estrutura logística. Não foram divulgados valores relativos à transação. No entanto, espera-se que a operação seja concluída ainda em 2010.
Através dessa integração, a AmBev poderá ampliar a sua participação nesse mercado, em que atua desde 1994, ainda como Brahma, obtendo ganhos em sinergia através da ampla rede de distribuição, em todo o território venezuelano, oferecida pela Cerveceria Regional. Por outro lado, a integração permitirá à cervejaria venezuelana maior exploração do mercado local, se tornando um competidor mais dinâmico no mercado interno.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
O consumo aquecido de cerveja no Norde e Nordeste e as isenções fiscais concedidas fizeram com que as principais cervejarias do país, Ambev e Schincariol, destinassem grande parte de seus investimentos para essas regiões.
A Ambev, líder nacional do setor, anunciou um plano de investimento que totalizará R$ 2 bilhões em 2010, sendo alocado R$ 670 milhões somente para o norte e nordeste. O montante se destina para ampliação da capacidade de produção e para a instalação de novas máquinas, o que permitirá a implantação da estratégia de inovação, com foco nos novos formatos de embalagens. A Schincariol, por sua vez, destinará mais da metade de seus recursos ao mercado nortista: R$ 114 milhões para Recife (PE), R$ 400 milhões para Alagoinhas (BA) e R$ 120 milhões para Caxias (MA).
O crescimento acima da média do consumo de cerveja na região também estimulou a criação de uma cervejaria focada na produção de cervejas Premium, a Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP), que inaugurará sua primeira instalação no fim deste ano em Pindoterama (CE) e distribuirá a bebida somente na região nordeste.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A maior fabricante nacional de cerveja, Ambev, anunciou a expansão de seu plano de investimentos para 2010 que saiu de R$ 1,5 bilhão (anunciado anteriormente) para R$ 2 bilhões. O novo montante, condicionado à manutenção da carga tributária incidente no setor, dobra a aplicação realizada em 2009 e pode significar o maior investimento da história da companhia. Com a perspectiva de continuidade de calor acima da média e da ocorrência da Copa do Mundo, a companhia buscará elevar sua capacidade produtiva entre 10% e 15% por meio da construção de pelo menos três novas unidades de produção, além da ampliação das já existentes, gerando cerca de 44 mil novos empregos diretos e indiretos.
Com as mudanças no sistema de tributação efetuadas no ano passado, a empresa enfrentou um aumento de 15% nos impostos federais, os quais não foram totalmente repassados ao consumidor visando manutenção do crescimento das vendas. De fato, a empresa conseguiu obter ganhos de participação de mercado por meio de inovações e preço que, aliados à expansão da renda da população, sustentaram uma elevação de 9,9% nas vendas da bebida.
Ao mesmo tempo em que o crescimento da massa salarial sustenta a expectativa de evolução positiva das vendas, as projeções para o rendimento médio do trabalhador acirraram os ânimos na indústria cervejeira nacional. Este último, em especial, sinaliza uma grande oportunidade de crescimento de um segmento ainda pouco explorado por aqui, o das cervejas premium. A entrada da cervejaria holandesa Heineken, com ampla experiência em tal mercado, após a compra da divisão de cervejas da Femsa, em conjunto com a estratégia de fusões e aquisições da Schincariol, que privilegia a compra de microcervejarias, sinalizam o interesse da indústria nas cervejas de maior valor agregado.
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Ano2010
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Após adquirir três empresas gaúchas do setor alimentício, quais sejam, Mu-Mu, Wallerius e Neugebauer, a Vonpar, franqueada da Coca-Cola e distribuidora do portfólio Femsa no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, criou sua Divisão de Alimentos, marcando o início da diversificação dos segmentos de atuação da organização.
O novo braço da organização já nasce internacionalizado, pois tanto a Wallerius e a Neugebauer têm presença em mais de 30 países. As três unidades produtivas empregarão mais de 1.000 funcionários e totalizarão um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões.
Tal estratégia de diversificação mostrou-se bem sucedida no caso da PepsiCo., que ingressou no segmento de salgadinhos (Elma Chips e Lucky), achocolatados (Toddy e Toddynho), bebidas esportivas (Gatorade e Propel), pescados (Coqueiro) e água de coco (Trop Coco e Kero Coco). Por usufruírem redes de distribuição similares e por poderem compartilhar alguns insumos, é possível a ocorrência de ganhos de sinergia, com significativa redução de custos.
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Ano2009
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
Segundo a empresa, a capacidade de produção de cervejas será direcionada para outras três unidades no interior de São Paulo, localizadas nas cidades de Jacareí, Guarulhos e Jaguariúna.
A fábrica em Mogi Mirim possuía 166 funcionários. Os 20 que não foram demitidos serão transferidos para as outras unidades no Estado de São Paulo. A empresa informou que os funcionários que perderam o emprego manterão o plano de saúde por cinco meses e poderão ser recontratados no segundo semestre, quando começa a produção para o próximo verão.
Segundo comunicado, a AmBev justificou a atitude com uma adaptação à "curva sazonal do mercado de cervejas" - as vendas tradicionalmente recuam com o término do verão - e com as "expectativas de crescimento do mercado para o ano", que devem desacelerar como resultado da crise.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A compra da cervejaria estadunidense Anheuser-Busch pela belgo-brasileira Inbev foi finalizada na terça-feira, dia 18 de novembro. O advento da crise que vem submetendo a economia mundial e incidindo sobre a estrutura de crédito global acabou por atrasar o processo de compra.
Para mobilizar recursos suficientes para cobrir os US$ 70 por ação, no total de US$ 52 bilhões, a cervejaria conta com o financiamento de um consórcio formado pelos bancos Santander, ING, JP Morgan, entre outros, que disponibilizará US$ 45 bilhões enquanto o valor de US$ 9,8 bilhões será adiantado em forma de empréstimo-ponte. Outra forma de mobilizar recursos será a venda de ativos não estratégicos, como por exemplo, o parque temático Busch-Gardens.
O Ministério de Comércio da China impôs algumas condições para autorizar a compra no que diz respeito ao mercado chinês. Não será permitido à A-B Inbev aumentar a participação de 27% na Zhujiang Brewery, bem como a aquisição de qualquer parcela da Beijing Yanjing Brewery e da China Resourses Brewery, as maiores cervejarias do país mandarim. Entretanto, tais restrições não impedem a empresa de se consolidar como a maior cervejaria do mundo e quinta maior produtora de bens de consumo. Sua produção totalizará 4,5 bilhões de litros com uma receita de US$ 36,1 bilhões anuais.
Caso seja efetuada a compra, a união de ambas cervejarias daria origem ao maior conglomerado do setor, cujo faturamento iria superar a casa dos US$ 40 bilhões anuais e a produção, por sua vez, seria superior à 420 milhões de hectolitros. Entretanto, o processo de compra encontra uma série de restrições, em sua maior parte, sociais, devido à representatividade da cerveja Budweiser no imaginário do cidadão norte americano e isso, em ano eleitoral, pode representar um intenso foco de debates sobre as estratégias governamentais no que diz respeito à aquisição de empresas nativas por conglomerados internacionais.
Os projetos de expansão da Schincariol continuam. Duas semanas após adquirir a cervejaria catarinense Einsenbahn no valor estimado de R$ 100 milhões, adquiriu os ativos de distribuição e marca da Cintra . O valor da transação foi de R$ 39 milhões, R$ 22,4 milhões pela distribuição e R$ 16,6 pela marca, ambas anteriormente pertencentes à Companhia de Bebidas da Américas (Ambev) e pagas com recursos do próprio grupo Schincariol. Durante a compra da Cintra pela Ambev em 2007, a aprovação do Cade foi sujeita à recomendação do SDE (Secretaria de Direito Econômico) da venda da marca e estrutura de distribuição.
A Cintra possui vendas da ordem de 130 milhões de litros, onde 60% destas se localizam no Rio de Janeiro, ampliando a participação da Schincariol para 6,55% das vendas no Estado. Considerando todo o território nacional, o acréscimo ao market share será de 0,8 p.p., totalizando 12,9%.
Após as últimas aquisições feitas pelo grupo, no segmento premium, a Schincariol amplia sua margem nas chamadas cervejas populares, onde possui a marca Cristal, expandindo o escopo de vendas, inclusive, internacional, pois a Cintra exporta para Bolívia, Chile, E.U.A., Paraguai e Uruguai. A Schincariol pretende investir R$ 1 bilhão na Cintra, no ano de 2008, sendo R$ 400 milhões em marketing.
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Ano2008
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Analista ResponsávelThaís Virga Passos
A Schincariol anunciou, dia 8 de maio, a compra da cervejaria catarinense Eisenbahn, que fechou o ano de 2007 com faturamento de R$ 11 milhões, 25% superior ao do ano precedente. O valor estimado para 2008 deve estar próximo de R$ 20 milhões, segundo a estimativa de Fernando Terni, presidente do grupo Schincariol. A estratégia da empresa é de aumentar o portfólio com produtos voltados para o consumidor com maior poder aquisitivo, isto é, bebidas com maior valor agregado.
A característica da Eisenbahn é ser uma cervejaria artesanal de grande porte, o que significa a capacidade de produzir em escala relativamente grande mantendo, ainda, certa diferenciação no preço. Esse segmento representa cerca de 2% do total do mercado, entretanto, apresenta uma forte tendência de expansão. São previstos investimentos na nova fábrica, apesar de carecerem de uma definição mais concreta a respeito das cifras. Existe a perspectiva, segundo José Augusto Schincariol, membro do conselho administrativo, de que a produção de 1,8 milhão de litros por ano possa ser triplicada, aumentando a abrangência da marca (concentrada no Sul, Sudeste, Ceará, Goiás e D.F.), para todo o território nacional. Os esforços de venda buscam, também, o setor externo com a inclusão da Alemanha, Inglaterra e Japão, aos países compradores da cerveja, que contam com os Estados Unidos, Austrália e Uruguai.
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