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  • celulose, empresas do setor celulose, empresas do segmento celulose, setor celulose, segmento celulose, economia, macroeconomia
    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2009
    • Categoria
    • Analista Responsável
    Foi anunciada em 21 de abril a venda do segmento de papel do Grupo Melhoramentos à empresa chilena CMPC. O valor da negociação foi de R$ 400 milhões, envolvendo o pagamento de R$ 120 milhões ao grupo brasileiro e a transferência de uma dívida de R$ 280 milhões à CMPC.
    No mercado brasileiro, a Melhoramentos possui alta representatividade no setor de papéis higiênicos (8%) e lenços (mais de 50%), tornando-se um importante investimento para a empresa chilena, com seus produtos sendo ainda importados para o atendimento do mercado doméstico.
    A perspectiva de desempenho brasileiro acima da média mundial em meio à crise econômica faz da compra da Melhoramentos mais uma aposta por parte do investidor estrangeiro sobre o desempenho do mercado interno no curto e médio prazo. O consumo de bens não duráveis responde à mudanças estruturais da economia, fazendo do Brasil um mercado com anos seguidos de melhora no poder de compra da população, trajetória que não parece se alterar após os abalos do difícil ano de 2009.

    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Foi anunciado durante a primeira semana de dezembro que a produção de celulose de fibra curta da indústria brasileira alcançou 12,85 milhões de toneladas, fazendo com que o país alcançasse a 4ª colocação no ranking mundial, superando em 2,4% a produção da Finlândia e 3,2% da Suécia.
    Ao longo do segundo semestre de 2008 o preço internacional da celulose de fibra curta encerrou sua trajetória de alta iniciada ao término de 2005. Após cinco meses de estabilidade da cotação internacional (abr-ago), setembro já apresentou significativa desvalorização (-2,4%/ago), quando os estoques mundiais do produto encontravam-se elevados. A partir daí, com o volume de encomendas em baixa, a indústria brasileira começou a reduzir pontualmente sua produção, a fim de encontrar nos próximos meses ambiente favorável para a venda da fibra curta.
    No entanto, outubro acentuou grandemente a desvalorização da celulose, em linha com a confirmação de que a crise mundial já havia alcançado o consumo, com apreensão especial para a economia chinesa, grande responsável pela demanda por fibra curta. Naquele mês a desvalorização do produto foi de 5,5% e novembro, -8,9%.
    O cenário é preocupante para o setor ao redor do mundo, com os produtores lançando mão de descontos e facilidades de pagamento, a fim de manter contratos de entrega em meio ao desaquecimento da demanda. Justamente esta realidade garantiu ao Brasil vantagens sobre seus concorrentes, devido a reconhecida vantagem comparativa que possui, baseado especialmente sobre sua base florestal de destaque.
    Portanto, apesar de sofrer com a aguda deterioração de seu mercado internacional, a celulose de fibra curta brasileira possui meios para ganhar maior destaque, superando com seu reforçado parque industrial o desempenho de países tradicionais.
    Vale lembrar que, paralelo ao comportamento atual do mercado, a demanda por celulose de fibra curta tem ganhado espaço sobre a longa ao redor do mundo, o que representa mais um boa notícia ao Brasil e suas grandes áreas plantadas de eucalipto (mais produtiva que as de pinus, utilizadas para a fibra longa).


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Foi anunciado na semana anterior a intenção de compra de ações da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel. Segundo anunciado pela imprensa, a VCP ofereceu R$ 2,7 bilhões para a aquisição de 28% das ações da Aracruz, pertencente à família Lorentzen. O clã Safra completa os três principais grupos controladores da Aracruz, sendo que a VCP já era detentora de ações da empresa.
    Alguns entraves podem bloquear as negociações, como o interesse da Suzano Papel e Celulose em ações da Aracruz e também o contrato de preferência na compra que as famílias Lorentzen e Safra assinaram para si.
    O setor de papel e celulose brasileiro encontra-se em transformação, onde os principais players do mercado optam por uma das duas cadeias de produtos. No caso do papel, as empresas detentoras de marcas importantes devem interagir com o comportamento do mercado interno, principal destino de sua produção. Quanto à celulose, o mercado internacional é o que realmente determina as decisões das empresas.
    No caso da VCP, forte em produtora de papel, pretende ingressar de forma decisiva no mercado de celulose – tornando-se o principal produtor mundial – e aproveitar a vocação brasileira no plantio de eucalipto, matéria-prima pra a celulose de fibra curta. Desta forma, a empresa manteria sua participação no mercado de papéis finos, para o atendimento do mercado nacional e sul-americano, com a celulose sendo responsável por, principalmente, o abastecimento do mercado asiático de papel. O setor de celulose deverá continuar se consolidando, devido a fundamental importância da escala produtiva na competição internacional. A expectativa é que no longo prazo a produção concentre-se em cerca de quatro empresas, aumentando a possibilidade do Brasil confirmar sua posição de principal fornecedor mundial definitivamente.
     


    • Autor
      Lafis
    • Ano
      2008
    • Categoria
    • Analista Responsável

    Foi anunciado esta semana o plano de investimento da Suzano Papel e Celulose, que pretende implantar três novas unidades na Região Nordeste do país. O objetivo é ampliar a capacidade de sua produção de celulose dos atuais 2,9 milhões para 7,2 milhões de toneladas/ano, no intervalo de 2008-2015. Os Estados do Maranhão e Piauí foram os escolhidos para a implantação de duas unidades, estando em aberto a localização da terceira planta, mas que será também no Nordeste.
    A região vivencia expressivo crescimento da capacidade de consumo, favorecido por projetos de renda mínima, como o Bolsa Família. No entanto o investimento anunciado pela Suzano não visa o mercado interno, mas sim as vantagens comparativas da região como plataforma exportadora, sendo mais próxima de mercados do hemisfério norte e do Canal do Panamá, não apresentando externalidades negativas vindas da saturação dos portos, custo elevado da aquisição de área de plantio de eucalipto e altos fretes de transporte, todos presentes nas regiões Sul e Sudeste do país. A empresa terá como apoio o transporte ferroviário oferecido pela VALE, através da Estrada de Ferro Carajás, que ligará a fábrica às possibilidades portuárias do Nordeste, à um custo de frete cerca de 50% inferior ante a opção rodoviária.
    Remetendo aos princípios da colonização, o Nordeste reforça sua vocação exportadora, favorecido por sua localização geográfica e produtividade favorável das terras, entretanto, a região apresenta um déficit histórico em infra-estrutura, atualmente combatido através de investimentos logísticos integralizadores. À medida em que tal problema seja minimizado a região tornar-se-á destino de projetos com perfis semelhantes ao anunciado pela Suzano, sobretudo àqueles voltados à produção de commodities.