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    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou recentemente algumas perspectivas para o setor de carnes em 2025, com números especialmente positivos para as carnes suína e de frango.

    A demanda internacional aquecida e o controle de custos, favorecidos pela baixa nos preços de grãos, proporcionam um cenário otimista para o setor. Especificamente, a produção de carne suína deverá alcançar 5,45 milhões de toneladas em 2025, enquanto a de carne de frango pode atingir 15,51 milhões de toneladas.

    Em termos de exportação, espera-se que as vendas de carne de frango cresçam 1,9% em relação a 2024, atingindo 5,2 milhões de toneladas. A competitividade do produto brasileiro, aliada à ausência de Influenza Aviária em granjas comerciais e a um câmbio favorável, constitui um diferencial estratégico. Adicionalmente, o mercado interno também deve se beneficiar, com um crescimento projetado de 2,3%, o que elevaria o consumo para 10,32 milhões de toneladas.

    O mercado de carne suína segue um caminho semelhante, com incremento tanto nas exportações quanto no mercado doméstico. Para o ambiente interno, a projeção é de um crescimento de 1,1%, com uma oferta de 4,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações podem alcançar 1,27 milhão de toneladas, um aumento de 3%. Vale destacar a diversificação de destinos no mercado externo: enquanto em 2020 a China representava mais de 50% das exportações, essa participação caiu para menos de 20% em 2023, à medida que outros mercados, como Emirados Árabes, Rússia e Filipinas, emergem como compradores significativos.

    Contudo, o cenário para a carne bovina apresenta uma dinâmica diferente. Embora as exportações devam crescer 2,5%, alcançando 3,66 milhões de toneladas, a produção doméstica pode cair para 9,78 milhões de toneladas. Essa redução se deve ao ciclo pecuário, que prevê a retenção de fêmeas e, consequentemente, uma menor oferta de animais para abate. Assim sendo, a disponibilidade interna deverá se estabilizar em torno de 6,2 milhões de toneladas.

    Portanto, as projeções reforçam o papel do Brasil como líder global na produção e exportação de proteínas animais, ainda que há desafios específicos em certos segmentos. As tendências indicam um crescimento moderado, sustentado tanto pela demanda internacional quanto pela estabilidade do mercado interno.

    Especialista do Setor Henrique Pavan.