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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
divulgou recentemente algumas perspectivas para o setor de carnes em 2025, com
números especialmente positivos para as carnes suína e de frango.
A demanda internacional aquecida e o controle
de custos, favorecidos pela baixa nos preços de grãos, proporcionam um cenário
otimista para o setor. Especificamente, a produção de carne suína deverá
alcançar 5,45 milhões de toneladas em 2025, enquanto a de carne de frango pode
atingir 15,51 milhões de toneladas.
Em termos de exportação, espera-se que as
vendas de carne de frango cresçam 1,9% em relação a 2024, atingindo 5,2 milhões
de toneladas. A competitividade do produto brasileiro, aliada à ausência de
Influenza Aviária em granjas comerciais e a um câmbio favorável, constitui um
diferencial estratégico. Adicionalmente, o mercado interno também deve se
beneficiar, com um crescimento projetado de 2,3%, o que elevaria o consumo para
10,32 milhões de toneladas.
O mercado de carne suína segue um caminho
semelhante, com incremento tanto nas exportações quanto no mercado doméstico.
Para o ambiente interno, a projeção é de um crescimento de 1,1%, com uma oferta
de 4,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações podem alcançar 1,27 milhão
de toneladas, um aumento de 3%. Vale destacar a diversificação de destinos no
mercado externo: enquanto em 2020 a China representava mais de 50% das
exportações, essa participação caiu para menos de 20% em 2023, à medida que outros
mercados, como Emirados Árabes, Rússia e Filipinas, emergem como compradores
significativos.
Contudo, o cenário para a carne bovina
apresenta uma dinâmica diferente. Embora as exportações devam crescer 2,5%,
alcançando 3,66 milhões de toneladas, a produção doméstica pode cair para 9,78
milhões de toneladas. Essa redução se deve ao ciclo pecuário, que prevê a
retenção de fêmeas e, consequentemente, uma menor oferta de animais para abate.
Assim sendo, a disponibilidade interna deverá se estabilizar em torno de 6,2
milhões de toneladas.
Portanto, as projeções reforçam o papel do
Brasil como líder global na produção e exportação de proteínas animais, ainda
que há desafios específicos em certos segmentos. As tendências indicam um
crescimento moderado, sustentado tanto pela demanda internacional quanto pela
estabilidade do mercado interno.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Nos últimos anos, o mercado vem se
movimentando com notícias e investimentos milionários de start ups
dedicadas à produção de carne de laboratório. Enquanto alguns apontam ser este
o futuro da alimentação, recomenda-se aqui um tanto de ceticismo e cautela.
Elevados custos de produção – pressionados também pela ausência de grandes escalas de produção e comercialização
-, restrições por parte dos consumidores e as próprias dificuldades de
replicação devem seguir como obstáculos a essa importante, mas ainda incipiente,
inovação.
Enquanto isso, estudos recentes apontam para
uma predileção dos consumidores mundiais para as proteínas de origem animal.
Melz et al (2014)[1],
em estudo abrangendo o período entre 1995 e 2013, encontram evidências de que a
relação entre renda a consumo de carne é positiva e mais que proporcional. Em
outras palavras, um aumento em 10% da renda dos consumidores mundiais implica
em variação do consumo de carne bovina ainda maior. Favro et al (2021)[2]
encontram evidência semelhante para o consumo da carne de frango, em estudo que
coletou evidências entre 2002 e 2015.
Pois bem, o Fundo Monetário Internacional
(FMI) divulgou recentemente suas projeções para o PIB mundial para 2024 e 2025.
Em ambos, espera-se um crescimento de 3,2%. Dentro deste universo, os países
emergentes devem crescer acima da média: 4,2%. Vale destacar que Índia, China e
Rússia registrarão crescimentos médios no biênio de, respectivamente, 6,7%,
4,4% e 2,5%. São mercados que consomem grande quantidade de carnes. Além disso,
por se tratar de países em desenvolvimento, os incrementos de renda de sua
população se traduzem em maior procura por alimentos que enriquecem a dieta
cotidiana.
Para além disso, há outros mercados
emergentes que devem impulsionar a demanda por proteína animal. Deve-se ficar
de olho sobretudo no Oriente Médio e no Sudeste Asiático. Com isso, a produção
brasileira deve colher benefícios mantendo-se na liderança geral do setor.
Inovações e diversificação na dieta humana devem sem dúvida surgir no
horizonte, mas provavelmente a passos ainda lentos.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O primeiro trimestre de 2024 apresentou bons
resultados para a pecuária no Brasil. Entretanto, o desempenho das exportações
não se mostrou tão promissor: a receita proveniente das vendas no exterior do
segmento de carnes (bovina, suína, frangos e outras) alcançou US$ 5,01 bilhões
no período. Isso significa uma queda de 9,2% em comparação com o mesmo período
de 2023. Destaca-se que a maior diminuição nas vendas ocorreu na carne de
frango, que registrou uma receita total de US$ 1,67 bilhão entre janeiro e
março deste ano, uma queda de 34,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
No entanto, é importante ressaltar que o
primeiro trimestre de 2023 teve um comportamento excepcional e atípico no que
diz respeito ao fluxo de exportação da avicultura brasileira, com março daquele
ano atingindo o valor máximo da série histórica divulgada pela Secretaria de
Comércio Exterior (Secex). Assim sendo, em termos de tendência, as vendas
registradas no primeiro trimestre de 2024 estão alinhadas com o padrão esperado
para o setor. Espera-se uma recuperação gradual das exportações de frango para
os próximos meses, especialmente por conta do surto de gripe aviária que vem
assolando alguns dos países concorrentes.
Com relação à carne suína, o volume exportado
aumentou 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 276,02
mil toneladas enviadas ao exterior entre janeiro e março de 2024. O Brasil
compensou a redução da demanda chinesa (cerca de 49% de queda no primeiro
trimestre deste ano) com a diversificação dos mercados de destino: países como
Filipinas, Chile, Japão e Coreia do Sul geraram uma receita de US$ 203,36 milhões no
primeiro trimestre de 2024 para os exportadores brasileiros, valor que representa
34,68% do total de exportações no período, indicando um crescimento de 69,26%
em relação ao mesmo trimestre de 2023.
Esse desempenho do Brasil no mercado
internacional se deve em grande medida aos altos níveis de segurança sanitária
praticados em nossa suinocultura, algo que oferece confiança aos consumidores
internacionais, garantindo assim a demanda por nosso produto. Ademais, tanto no
caso da produção de carne suína como na de frangos, a produtividade e a
eficiência brasileiras se destacam, mantendo-nos em posições de destaque,
apesar de pontuais oscilações de mercado.
Especialista do Setor Henrique Pavan
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Ano2024
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Em janeiro de 2024, pelo quinto ano
consecutivo, houve queda no nível de rebanho bovino nos Estados Unidos. O país
contava com 87,2 milhões de bovinos e bezerros no início de 2024, registrando
uma queda de 2% em relação ao ano anterior, conforme relatório do USDA.
O número de vacas de corte
também apresentou uma redução de 2%, totalizando 28,2 milhões de cabeças, o
menor volume desde 1961. Um ano atrás, o rebanho de vacas de corte havia
alcançado seu nível mais baixo desde 1962. Durante esse período, o número de
vacas leiteiras diminuiu em 0,4%, totalizando 9,4 milhões de cabeças.
A explicação para tal queda
reside no clima. Ao longo do ano, o tempo seco no oeste do país reduziu as
terras disponíveis para pastagens, o que aumentou os custos com alimentação.
Assim sendo, os produtores tiveram de reduzir a oferta de gado, fazendo com que
o país aumentasse suas importações e diminuísse as exportações para amenizar a
menor disponibilidade interna.
Apenas uma efetiva política de
recuperação de terras e de redução dos efeitos da seca poderia voltar a
normalizar a produção no país.
Especialista do Setor Henrique Pavan.
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Ano2023
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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AutorLafis
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Ano2023
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A pandemia da COVID-19 causou uma reviravolta econômica sem
precedentes em todo o mundo. Empresas de todos os setores enfrentaram desafios
significativos, desde restrições de operação até mudanças nos hábitos de
consumo dos clientes.
Nesse cenário de recuperação, é crucial que as empresas
estejam preparadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que
surgem. E uma ferramenta valiosa para essa preparação estratégica é a análise
setorial.
Compreender as tendências do mercado, as mudanças de
comportamento do consumidor e as demandas emergentes torna-se essencial para se
posicionar de forma inteligente e competitiva.
Este texto explora a importância da análise setorial como uma
poderosa aliada das empresas na retomada econômica, e como a análise setorial
pode ajudar as organizações a identificar oportunidades, mitigar riscos e tomar
decisões informadas que impulsionem seu crescimento.
Prepare-se para desvendar os segredos por trás da análise
setorial e descubra como essa ferramenta estratégica pode levar sua empresa a
um novo patamar de sucesso.
Entendendo a retomada da economia e o papel da Análise Setorial
Após um período desafiador de incertezas e instabilidades, a
retomada econômica pós-pandemia já se tornou uma realidade.
No entanto, é importante compreender que o cenário econômico
atual é marcado por mudanças significativas nos comportamentos de consumo, nas
dinâmicas de mercado e nas demandas dos clientes.
As empresas que desejam se destacar nesse novo contexto
precisam adotar uma abordagem estratégica, antecipando-se às transformações do
mercado e se adaptando rapidamente. É aqui que a análise setorial desempenha um
papel fundamental.
A análise setorial permite que as empresas compreendam em
profundidade o panorama do seu setor de atuação. Ela vai além da análise
macroeconômica geral e mergulha nas especificidades de cada segmento,
identificando as principais tendências, desafios e oportunidades que surgem
durante a retomada econômica.
Ao entender os fatores-chave que impulsionam o crescimento do
setor, as empresas podem ajustar suas estratégias, reposicionar seus produtos e
serviços e se adaptar às novas demandas dos consumidores.
Além disso, a análise setorial ajuda as empresas a avaliarem
a competitividade do mercado, identificando os principais concorrentes e suas
estratégias. Com base nessas informações, é possível desenvolver estratégias
diferenciadas, encontrar nichos de mercado pouco explorados e conquistar uma
vantagem competitiva.
Em suma, a análise setorial permite que as empresas estejam à
frente da curva, antecipando-se às mudanças do mercado e tomando decisões
fundamentadas. Na próxima seção, exploraremos em detalhes como essa ferramenta
valiosa pode ser aplicada de forma eficaz, fornecendo vantagens estratégicas e
impulsionando o crescimento empresarial na retomada econômica pós-pandemia.
A análise setorial desempenha um papel crucial na tomada de
decisões estratégicas das empresas durante a retomada econômica pós-pandemia.
Ela oferece uma visão aprofundada das tendências e mudanças que estão moldando
o mercado, permitindo que as empresas compreendam o cenário em que estão
inseridas e se posicionem de maneira estratégica.
Benefícios da Análise Setorial para as empresas
Ao adotar uma abordagem estratégica baseada na compreensão
das tendências e mudanças do mercado, as empresas podem obter vantagens
significativas. Vejamos alguns dos benefícios-chave da análise setorial:
Identificação de oportunidades de crescimento: permite que as
empresas identifiquem oportunidades emergentes e nichos de mercado pouco explorados
– o que permite a possibilidade de direcionar seus recursos e esforços para o
desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, atendendo às necessidades
específicas dos clientes.
Tomada de decisões informadas: Com acesso a dados e
informações precisas sobre o setor, as empresas podem tomar decisões
estratégicas fundamentadas, permitindo que empresas se adaptem rapidamente às
mudanças do mercado.
Vantagem competitiva: A análise setorial ajuda a identificar
os pontos fortes e fracos dos concorrentes, bem como as lacunas no mercado que
podem ser aproveitadas. Isso permite que as empresas se posicionem de forma
única, atendendo às necessidades dos clientes de maneira mais eficaz do que
seus concorrentes.
Mitigação de riscos: auxilia na identificação de riscos e
ameaças que podem afetar o desempenho das empresas. Ao antecipar esses
desafios, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação adequadas e
estar preparadas para enfrentar obstáculos.
Aproveitamento das tendências de mercado: as empresas podem
se adaptar de maneira proativa e capitalizar as oportunidades que surgem,
ajustando-se rapidamente às mudanças nos comportamentos do consumidor, nas
demandas de mercado e nas inovações tecnológicas.
A análise setorial é uma ferramenta poderosa para as empresas
que deseja estar sempre prontas aos desafios do seu mercado.
Ao identificar oportunidades de crescimento, mitigar riscos,
adaptar a estratégia de negócios e conquistar uma vantagem competitiva, as
empresas estarão bem posicionadas para se destacar no mercado e alcançar o
sucesso.
Lembre-se de que a implementação da análise setorial requer
uma coleta cuidadosa de dados, análises aprofundadas e monitoramento contínuo.
Além disso, contar com especialistas nessa área, como a LAFIS, pode fornecer um
apoio valioso na interpretação dos dados e na orientação estratégica.
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Ano2022
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Ano2019
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Ano2017
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Ano2017
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Ano2016
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Ano2016
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Ano2015
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Ano2014
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Essa abertura aos produtos brasileiros é parte de um processo de retaliação à países da Zona do Euro, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega, tendo em vista as medidas adotadas por estes mesmos países com relação a Rússia no começo dos conflitos políticos entre a Rússia e a Ucrânia.
Os ganhos serão muito grandes para os setores de carnes e laticínios, especialmente para carnes, que ampliarão o acesso a um dos maiores mercados consumidores de carnes do planeta, especialmente de carne suína e bovina. O impacto no faturamento de carnes será positivo para 2014, mas será ainda mais positivo em 2015. Para laticínios, inicialmente o impacto não será tão grande como em carnes, mas existe a possibilidade do governo russo liberar, ao longo de 2014 e 2015, mais empresas de laticínios brasileiras para exportarem para o país.
Analista do Setor de Carnes e Laticínios: Ricardo Quirino Theodoro
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Ano2014
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2014
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Apesar do MAPA afirmar que o caso era atípico e o animal nem chegou a morrer da doença, houveram os primeiros impactos deste caso, os embargos de outros países às importações de carne bovina brasileira. O primeiro a decretar o embargo foi o Peru, no dia 08 de maio, seguido por Egito, Irã e Argélia na semana de 12 de maio. A priori, os embargos serão temporários, até que as investigações indiquem a extensão do problema. No entanto, existe o risco desta se arrastar por mais tempo, tendo em vista um caso semelhante, em 2012, no qual a China embargou as importações de carne bovina brasileira, e assim permanece até hoje.
Apesar dos embargos anunciados e o potencial de manutenção dos mesmos, o impacto nas exportações de carne brasileira não devem ser grandes, já que somente as exportações oriundas do Mato Grosso foram embargadas e existem fortes indícios de que o animal infectado não chegou a transmitir a doença para os outros animais.
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Ano2013
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Ano2013
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Ano2013
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Ano2013
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A associação entre as duas empresas (mais um fundo de investimento) reunirá, sob a tutela de uma única empresa, marcas de peso nos mercados de arroz, pescados e açúcar onde, Camil e Cosan, respectivamente, possuem grande fatia do mercado. Ademais, os ganhos previstos inicialmente com a sinergia das operações (principalmente com fretes, marketing e créditos fiscais) aproximam-se de R$ 50 milhões por ano.
A inclusão de grande contingente populacional no ambiente urbano, principalmente em regiões da Ásia, África e América Latina, tende a aumentar consideravelmente a demanda mundial por alimentos. O Brasil é um importante player na produção agrícola e pode aproveitar desse aquecimento na procura por alimentos. A criação de gigantes neste nicho, pode reforçar a posição brasileira no mercado internacional.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2012
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Ano2012
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Rodopa Alimentos, empresa focada no pequeno e médio varejo além do segmento de food-service, pretende investir cerca de R$ 70 milhões durante o ano de 2012 visando aumentar a capacidade de abate de bovinos. Neste planejamento está inclusa a aquisição de dois frigoríficos, o que dobraria a capacidade de abate da empresa, chegando a 6 mil cabeças por dia.
A empresa, um dos maiores fornecedores do pequeno e médio varejo, possui frigoríficos no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás e uma unidade de food-service em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Com os aportes pretendidos para 2012, a empresa prevê a elevação do faturamento bruto da empresa para R$ 1,3 bilhões.
A estratégia da empresa em direcionar seus maiores esforços para os segmentos em que atua parece correta dada a concorrência ferrenha entre as três gigantes do setor no grande varejo: JBS, Marfrig e Minerva. A maior consolidação da Rodopa Alimentos nos segmentos supracitados e a busca pelo mercado externo, no médio prazo, podem figurar como importantes estímulos para que novos investimentos se materializem no longo prazo.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
As cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal se uniram para implementação de um frigorífico dedicado a suínos em Campos Gerais, no estado do Paraná. O investimento para o projeto está estimado em R$ 100 milhões. Na primeira fase, a capacidade da planta deverá ser de 2,3 mil abates por dia e, posteriormente, esse número deverá dobrar. A expectativa é que a inauguração ocorra no segundo semestre de 2013.
Alguns detalhes ainda estão sendo acertados pelas empresas, dentre eles estão se trabalharão com marca própria ou se prestarão serviços para terceiros. As três cooperativas já atuam na área mas por não possuírem frigorífico próprio, trabalham com o fornecimento do animal vivo. Além disso, elas já haviam formado parcerias anteriormente mas esse é o maior projeto em que já se envolveram. A intenção é dedicar a produção para o mercado externo e interno.
A intenção da parceria é trabalhar com a industrialização de produtos visando o crescimento e a melhor remuneração ao produtor. Ao trabalhar somente com o produto bruto, os associados ficam a mercê da volatilidade das cotações do mercado, além de sofrer mais com o aumento dos insumos básicos para a alimentação do animais. Além disso, a parceria pode estar ainda visando as recentes oportunidades que estão se abrindo para o mercado de suínos, com a abertura das exportações para China e Estados Unidos, além do aumento do consumo no mercado interno.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Marfrig decidiu integrar em uma única divisão (Seara Foods) as operações de aves, suínos e processados de três empresas do grupo (Seara, Moy Park e Keystone Foods) na busca por ganhos de sinergia que podem atingir o montante aproximado de R$ 330 milhões anuais no prazo de cinco anos.
O agrupamento destas três empresas não eliminará as mesmas do mercado; pelo contrário, cada empresa continuará existindo e operando com suas próprias identidades - excluindo a possibilidade de haver uma fusão. A intenção é que a condução da empresa se dê através de comitês colaborativos que busquem consolidar a sinergia esperada desta junção.
O movimento da Marfrig pode ser encarado como mais um passo da empresa em busca da reestruturação dos seus negócios, iniciada em 2011. Essa busca por sinergia visa, principalmente, reduzir custos e gerar caixa e foi bem recebida no mercado financeiro uma vez que as ações da empresa fecharam o pregão de 27 de fevereiro com alta de 7,2%, dia que o Índice Bovespa encerrou em queda de 1,1%.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Brasil Foods (BRF) concretizou uma joint venture com a empresa chinesa Dah Chong Hong (DCH), com o intuito de estabelecer sua marca Sadia na China, ter acesso à distribuição no mercado chinês e processamento local, além de ter acesso aos canais de varejo e food service. As operações englobam os mercado da China Continental, Hong Kong e Macau. O ínicio das negociações para a formação da parceria foi anunciado em maio de 2011.
Na nova empresa, a participação de ambas será de 50%. A companhia brasileira ficará responsável pela produção, suporte técnico e marketing dos produtos. Já a DCH se concentrará na cadeia de suprimentos, distribuição, processamento e embalagem. A BRF espera que a joint venture movimente um volume acima de 140 mil toneladas representando um montante de US$ 450 milhões no primeiro ano. A companhia prevê ainda que as operações possam começar entre 2012 e 2013.
A parceria criada entre as duas companhias fortalece a relação comercial entre os dois países e visa o enorme potencial consumidor da China para o mercado de carnes. O anúncio vem em um momento que a expectativa para o aumento de importações de carne brasileira pela China é imenso. Essa inserção de produtos brasileiros no mercado chinês tende a acelerar a relação de confiança entre os países, impactando mais ainda nas expectativas para o aumento dos embarques.
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Ano2012
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A BRFoods informou a compra do laticínio Heloísa Indústria e Comércio de Produtos Lácteos, localizado em Terenos, no Mato Grosso do Sul. O negócio foi fechado pelo montante de R$ 122,5 milhões, que abrange a aquisição de 100% do controle e a dívida da companhia. O Laticínio é direcionado para a produção de queijos, e tem capacidade de produzir 600 mil litros de leite por dia. A companhia pertencia ao grupo Vencedor, fundado pelo empresário Rodolfo Nagai, que possui outros cinco laticínios.
As outras linhas de produtos lácteos, além do queijo, que serão produzidos no local, ainda não estão funcionando. A unidade começou a ser construída em julho de 2010 e deverá ser inaugurada até o final deste ano.
Desde a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão pelo Cade - que deu origem a Brasil Foods - que a companhia tem se mostrado interessada em crescer ainda mais, inclusive no setor de lácteos, onde a empresa pretende agregar valor, já que no setor de carnes a mesma já esta consolidada.
O setor de laticínios vem enfrentando uma crise com importações demasiadas, o que desestimula a produção nacional. A demonstração de interesse por grandes companhias no setor impulsiona a tendência já existente da concentração em grandes grupos.
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Ano2011
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Frigorífico Minerva anunciou a compra da totalidade de ações do Frigorífico Pul, do Uruguai, por US$ 65 milhões, transação que marca a sua entrada no mercado uruguaio. Nesse montante, estão inclusos investimentos em modernização e expansão do frigorífico adquirido, o qual passará a ter capacidade de abate em torno de 1.400 cabeças após a expansão prevista. Para efeito comparativo, os outros frigoríficos brasileiros que atuam no país, a JBS e a Marfriq, possuem capacidade para abate de, respectivamente, 1.100 e 3.900 bovinos ao dia; juntos, tais frigoríficos respondem por cerca de 36% dos abates uruguaios.
O início das atividades do Minerva no Uruguai se configura como um passo crucial do processo de internacionalização da companhia, que atua mais fortemente no mercado internacional através das exportações, e ocorre na esteira da sua estratégia de diversificação geográfica e de participação em novos mercados.
Segundo a imprensa, cerca de 85% das vendas do frigorífico uruguaio são destinadas ao mercado externo. Aém disso, produz carne bovina orgânica, produto exportado ao mercado europeu e americano. Diante disso, embora sejam considerados os ganhos potenciais no mercado uruguaio, fato determinante para a performance do frigorífico será o desempenho dos mercados de exportação. Assim, com a aquisição, o Frigorífico Minerva terá acesso aos mercados mencionados e poderá ampliar sua participação nas exportações de produtos com maior valor agregado.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Diante disso, após diversas sinalizações de melhoria das condições de acesso da carne brasileira à Rússia, em linha com o seu interesse de integrar a OMC e de obter vantagens no fornecimento de trigo e fertilizantes ao Brasil, contraditoriamente, o governo russo anunciou redução das cotas de importação de carne suína brasileira para 2011, cedendo a pressões por parte dos seus produtores, menos competitivos que os brasileiros.
Essa decisão russa certamente prejudicará as receitas de exportações do segmento, uma vez que as exportações efetuadas acima da cota são sobretaxas. No entanto, esse efeito poderá ser amenizado pela dinâmica do mercado interno, que demonstra perspectivas favoráveis quanto ao consumo de carne suína, beneficiado pelos elevados preços da carne bovina e pelos bons indicadores internos de renda.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Martini Meat, empresa especializada em armazenagem e movimentação de cargas frigorificadas, anunciou o início da construção de um novo armazém frigorífico no distrito industrial do Rio Grande (RS) destinando, inicialmente, R$ 40 milhões para a obra. A unidade terá capacidade para estocar 13 mil toneladas de carne bovina, suína, de frango e pescado do próprio Estado e de Santa Catarina a partir do segundo semestre de 2011.
O frigorífico já possui instalações no Paraná e em Santa Catarina; no entanto, a construção de uma nova unidade no Rio Grande do Sul permitirá que as indústrias gaúchas armazenem sua produção próximo ao porto reduzindo os custos de transporte tanto da indústria à exportação quanto do produtor à indústria, uma vez que a região abriga 13,6% do rebanho bovino nacional, 48,5% do suíno e 46,3% dos frangos alojados no país.
O investimento ocorre na esteira de boas perspectivas quanto à demanda interna por carnes; a alta dos preços da carne bovina, em função de restrições na oferta de animais para abate, tende a sustentar os preços dos demais tipos de carne. Por outro lado, esse aumento de preços, mesmo que seja repassado para a demanda, poderá não exercer efeito fortemente restritivo sobre o consumo, uma vez que sob melhores condições de renda, o consumo de carne tende a ser mantido em patamares elevados.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Foi anunciada a formação de uma joint venture entre a maior processadora de carne bovina do mundo e a líder do mercado americano de beef jerky (snack de carne bovina defumada). Segundo a imprensa, a joint venture, formada pela brasileira JBS Friboi e pela americana Jack Link's, deverá operar duas unidades produtoras de beef jerky, ambas localizadas no Estado de São Paulo. Segundo a imprensa, a JBS fornecerá a matéria-prima a preços de mercado para a produção de beef jerky e operará, conjuntamente com a Jack Link's, as duas unidades.
Um ponto importante do acordo é que, além de ser fornecedora da joint venture, a JBS venderá produtos semi-processados para a Jack Link's reprocessar, embalar e distribuir nos Estados Unidos e outros mercados de destino. A joint venture deverá operar até o fim de 2010, com participação de 50% de cada sócio. Simultaneamente à formação da joint venture, a JBS anunciou que vendeu para a Jack Link's uma unidade de produção de beef jerky situada em Minnesota (EUA); o valor da transação não foi divulgado.
A negociação permitirá a JBS expandir a sua presença no mercado de beef jerky, especialmente o mercado americano, através da marca forte e da experiência da Jack Link's nesse nicho de mercado, que cresce consideravelmente em função da demanda por produtos mais saudáveis à base de proteína.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Marfrig, companhia especializada em processamento e distribuição de produtos de carne bovina, suína, ovina e avícola in natura, anunciou em 26/03/2010 a aquisição de uma unidade frigorífica de pequeno porte situada na cidade de Veríssimo (MG). A unidade é voltada ao abate de frango caipira da marca Nhô Bento, pertencente ao Grupo Globoaves. A negociação envolveu montante de R$ 9,2 milhões.
A aquisição permitirá a ampliação do portfólio da empresa, com conseqüente dispersão do risco das suas atividades. Apesar da recuperação alcançada em 2009, com aumento de 47,6% do volume de vendas e de 6,8% da Receita Líquida, ambos em comparação com os resultados de 2008, a Marfrig tem priorizado investimentos na ampliação da sua capacidade produtiva.
De modo geral, o setor se encontra em processo de concentração, simultaneamente à internacionalização dos principais players, embora atualmente sua dinâmica se encontre no mercado interno. Em coerência com esse fato, a Marfrig, que comprou a Seara no ano passado, pretende focar esforços no aumento da sua participação nos mercados em que atua (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, EUA e Europa) e nas exportações para os países em que ainda não atua, assim como ampliar sua atuação em produtos de maior valor agregado.
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AutorLafis
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio de seu Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), anunciou a proibição da produção e comercialização de carcaças e cortes de aves temperados por injeção, bem como dos marinados, destinados ao mercado interno. De acordo com o Ofício Circular Nº 006/2010, o varejo possui 60 dias para escoamento dos estoques, a partir de então, as sanções pertinentes começarão a ser aplicadas.
A medida visa evitar fraudes e adulterações através da adição de água além dos limites permitidos por lei (20% para o frango e 25% para o peru), uma vez que, somente no período de 2007 a 2009, dos 28 Regimes Especiais de Fiscalização instaurados pelo ministério, 14 apresentaram irregularidades em produtos temperados.
Apesar de concordar quanto à importância da suspensão para o fim da concorrência desleal, o setor produtivo está apreensivo em relação ao impacto da medida nos preços do frango "in natura". A carne temperada estocada deverá ser vendida a preços baixos justamente no mês em que as cotações do frango começam a esboçar recuperação (em janeiro e fevereiro apresentam quedas sazonais) em função do período de quaresma, em que muitos consumidores optam pelo consumo de carne branca em detrimento da vermelha. Apesar do receio, a Associação Brasileira de Avicultura alerta que a indústria não trabalha com grandes estoques de carne temperada dada a sua alta pericibilidade, desta forma, os efeitos deverão ser minimizados. Ao mesmo tempo, as perdas ocorridas devido ao excesso de calor neste início de ano deverão se constituir como força propulsora para escalada preços, reduzindo ainda mais o impacto da proibição.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
A Cooperativa Aurora anunciou a retomada de um investimento no valor de R$ 400 milhões, voltado para a construção de uma unidade de abates de frango em Carazinho (RS). O projeto, anunciado em 2007, havia sido cancelado em 2008 ao eclodir a crise. Contudo, com a recuperação do comércio exterior e o comprometimento do governo gaúcho na concessão de incentivos ao setor avícola no Rio Grande do Sul, a empresa optou pelo retomada do projeto, buscando consolidar sua posição no mercado de frango. Na esteira da conjuntura mais favorável, a Diplomata, empresa avícola com gestão integrada de todos os processos de suprimentos em sua cadeia produtiva, localizada em Cascavel (PR), confirmou que continuará suas obras em Trindade de Sul (RS), através de um aporte de R$ 150 milhões.
Os investimentos sinalizam a recuperação da atividade avícola no Rio Grande do Sul, que perdeu recentemente a segunda colocação no abate de aves para Santa Catarina. A governadora do Estado, Yeda Crusius, confirmou o apoio ao setor por meio de um projeto que prevê a implantação de uma linha de transmissão de 43 kms entre Salto do Jacuí e Carazinho, sem a qual o investimento não teria sido consolidado, e que exigirá dos cofres públicos, cerca de R$ 16 milhões.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O Frigorífico Minerva assinou nesta segunda-feira, 04/01/10, uma promessa de compra e venda de uma unidade de abate de bovinos localizada em Campina Verde (MG). A transação envolverá um aporte de R$ 46 milhões, entre aquisição e planos de expansão.
A incorporação do ativo permitirá um acréscimo de 10% na capacidade total instalada da organização, fortalecendo ainda mais sua presença no segmento de carne bovina, tanto externamente quanto internamente, uma vez que a planta possui aprovações para os dois mercados. Ao mesmo tempo, permitirá que o frigorífico expanda sua atuação em território nacional, uma vez que ainda não possuía operações em Minas Gerais, estado com um dos maiores rebanhos bovinos do país. A estratégia de atuação no mercado interno privilegiará os pequenos e médios varejistas, incluindo o segmento de Food Service, que em 2008 foram responsáveis por cerca de 48% das vendas da organização.
De modo geral, a sólida posição financeira em que se encontrava o frigorífico no momento que a crise econômica atingiu o setor, permitiu a continuidade dos projetos de expansão da organização, que tomara mercado daqueles que haviam entrado com pedido de recuperação judicial ou que estavam com as atividades paralisadas.
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Ano2010
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Após adquirir três empresas gaúchas do setor alimentício, quais sejam, Mu-Mu, Wallerius e Neugebauer, a Vonpar, franqueada da Coca-Cola e distribuidora do portfólio Femsa no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, criou sua Divisão de Alimentos, marcando o início da diversificação dos segmentos de atuação da organização.
O novo braço da organização já nasce internacionalizado, pois tanto a Wallerius e a Neugebauer têm presença em mais de 30 países. As três unidades produtivas empregarão mais de 1.000 funcionários e totalizarão um faturamento de aproximadamente R$ 300 milhões.
Tal estratégia de diversificação mostrou-se bem sucedida no caso da PepsiCo., que ingressou no segmento de salgadinhos (Elma Chips e Lucky), achocolatados (Toddy e Toddynho), bebidas esportivas (Gatorade e Propel), pescados (Coqueiro) e água de coco (Trop Coco e Kero Coco). Por usufruírem redes de distribuição similares e por poderem compartilhar alguns insumos, é possível a ocorrência de ganhos de sinergia, com significativa redução de custos.
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Ano2008
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Foi anunciada nesta semana a compra de ativos do grupo americano OSI no Brasil e em países da Europa por um dos maiores processadores de carne do país – o frigorífico Marfrig. Principal fornecedor de carnes para o Mc Donald´s, o OSI vendeu para o Marfrig 15 unidades de processamento de aves e outros animais, por US$ 680 milhões.
Com esta operação, a mais importante feita pelo frigorífico, o grupo, que já fez várias aquisições nos últimos meses, dobra de tamanho, com um aumento estimado de US$ 2 bilhões em sua receita líquida anual, valor que representa quase a totalidade do faturamento registrado pelo grupo no ano passado. Além disto, a empresa expandirá seu potencial com alimentos industrializados, processamento de aves (de 16% para 38% do seu faturamento) e avança no mercado europeu.
As expectativas são para que as transações sejam concluídas no segundo semestre de 2008, após serem realizadas as devidas análises pelos órgãos regulatórios dos países envolvidos. .
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Ano2008
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
Os frigoríficos Margen e Quatro Marcos decidiram se fundir na semana passada, dando origem à Uni Alimentos, companhia que nasce com faturamento superior a R$ 2,5 bilhões e capacidade diária de abate de 18,5 mil cabeças de bovinos, a maior instalada no país. O Friboi, até então o maior frigorífico do Brasil, encerrou 2007 com capacidade de abate de 18,4 mil cabeças por dia no país. Considerando as operações na Argentina, a capacidade total do grupo é de 25,1 mil cabeças/dia. O Marfrig abate cerca de 13,3 mil cabeças/dia no Brasil e 21,1 mil cabeças diárias considerando as atividades no Mercosul.
A Uni Alimentos contará com 40 unidades industriais, sendo 26 de abate de bovinos, uma de desossa, três destinadas ao abate de suínos, seis à produção de charque e duas a curtumes, além de 12 centros de distribuição localizados em nove Estados.
A Margen informou que as empresas farão um anúncio mais detalhado a respeito da transação e da nova empresa ao mercado nesta semana, depois que todos os detalhes da fusão forem finalizados..
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Ano2008
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Analista ResponsávelHenrique Pavan
O reconhecimento conferido pela entidade internacional credencia o país a exportar para importantes mercados mundiais como o Chile e a União Européia, compradores de cortes mais caros da carne bovina, o que deverá impactar positivamente a receita de exportações brasileiras de carne no médio prazo. Convém lembrar, no entanto, que a oferta interna de carne bovina encontra-se restrita, devido a longo período de crise por que passou o setor no país nos últimos anos, o que limita as possibilidades de forte ampliação dos embarques.
A medida pode beneficiar, inclusive, segmentos correlatos, como o da carne suína, cujas exportações também vinham sendo afetadas pela ameaça da febre aftosa, apesar de a doença não atingir efetivamente o rebanho suíno. O mercado externo em ambos os segmentos absorve quase 20% da produção brasileira de carnes, tanto suína como bovina.
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